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Émile Durkheim
Nasceu em Épinal, França, em 15 de abril de 1858.
De Família judia, que conservava suas tradições culturais.
Estudou na École Normale Supérieure de Paris, que tinha como
característica formar uma elite política para assumir quadros do
governo.
1883/1884 – ganha uma bolsa em Leipsig, Alemanha.
Volta para Bordeaux – trabalho na formação de professores lecionando
Sociologia.
Perdeu seu único filho em 1916 na Primeira Guerra Mundial.
Faleceu em Paris em 15 de novembro de 1917.
Principais obras
Para Aron (2002, p. 526) “[...] devemos chamar de coisa toda realidade
observável do exterior e cuja natureza não conhecemos imediatamente”.
Sua metodologia se baseia em observar o fato social
como coisa e reconhecê-lo pela coerção que ele exerce
sobre os indivíduos. Reconhece desse modo, um
determinado fenômeno social na medida em que ele se
impõe ao indivíduo, como por exemplo, a moda. Esta é
um fenômeno social que tem a sua origem na
sociedade. Para Durkheim, ela não tem a sua origem
num indivíduo, mas é a sociedade que se manifesta por
meio de obrigações implícitas (coercitivas) e difusas.
Outra questão importante para Durkheim é a distinção
de normal ou patológico. Ao se procurar as causas e
identificar o fenômeno que produz os fenômenos,
procura-se estabelecer a função que esse exerce, ou
seja, a sua utilidade. Se sua função é normal, não há a
necessidade de intervir nesse fenômeno. Mas, se ele
apresenta alguma anormalidade (patologia), busca-se
um argumento científico para justificar projetos de
“reforma”.
A pesquisa, para ele, deve ser
fundamentalmente a observação sistemática
de um fenômeno qualquer. Deve-se, ainda,
buscar um tipologização e descrever os
fenômenos segundo a sua classificação, seu
gênero etc. A finalidade da pesquisa é
justificar o “dado” encontrado.