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Etapa Ensino Fundamental

Anos Finais História

Retomada: as revoltas
negras do Período
Regencial
8º ANO
Aula 13 – 3º Bimestre
Conteúdo Objetivos
• A Revolta de • Retomar a compreensão das
Carrancas; revoltas que ocorreram no Período
Regencial no Brasil e que
• A Cabanagem; envolveram a participação de
• A Balaiada; negros libertos e escravizados;
• A Revolta dos Malês. • Analisar como a escravidão no
Brasil, durante o século XIX,
mobilizou revoltas populares;
• Refletir sobre as causas que
mobilizaram a revolta das
populações nas regiões onde
ocorreram as revoltas.
Para começar

Estude, converse, pare e registre


Para começar, forme uma dupla! Hoje, vamos fazer uma retomada!
Vamos nos lembrar das revoltas que estudamos, as quais ocorreram
no Período Regencial e tiveram a participação de negros libertos
e escravizados.
Com base no que aprendemos nas aulas anteriores, estude e
converse com o seu colega sobre o que assimilou de mais significativo
em relação a essas revoltas.
Após a conversa, pare para refletir sobre os assuntos debatidos e
registre individualmente uma síntese do seu entendimento até o
momento.
Para começar

Estude, converse, pare e registre


Para elaborar seu texto, considere as seguintes questões disparadoras:
• Quais foram as revoltas ocorridas no Período Regencial que
tiveram a participação de negros libertos e escravizados?
• Como a escravidão no Brasil, em meados do século XIX,
mobilizou essas revoltas populares?
• Como a desigualdade social e as injustiças mobilizaram as
populações dessas regiões?
Foco no conteúdo
Antecedentes: a questão do tráfico
de escravizados Durante mais de três
séculos, cerca de 4,8
No início do século XIX, houve um aumento milhões de africanos
considerável no tráfico internacional de africanos foram trazidos para o
escravizados, principalmente para o Brasil, para o Brasil e escravizados
Caribe e para Cuba. A capital brasileira, o Rio de
Janeiro, foi responsável pela vinda de mais de um
milhão de escravizados nessa época, seguida pela
Bahia e por Pernambuco. Minas Gerais também
recebeu uma parcela significativa dos
escravizados que chegaram ao Brasil nesse período,
tornando-se uma província dependente dessa
mão de obra.
Gráfico com o número de
desembarques estimado de
africanos escravizados no
Brasil entre 1781 e 1855
Foco no conteúdo
Desde o início do século XIX, a Inglaterra pressionava as
nações pelo fim dos regimes escravistas. O Brasil, que
dependia da monocultura, do latifúndio e do trabalho
escravizado, resistiu em aderir ao trabalho livre.
Como já estudamos, a primeira metade do século XIX foi um
período em que surgiram diversas tentativas de insurreição,
colocadas em prática pelos escravizados em diferentes regiões, como
Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Essas revoltas causaram
grande temor nas autoridades locais e no governo Regencial,
tendo sido duramente reprimidas.
Vamos retomar essas revoltas na aula de hoje!
Foco no conteúdo
Carrancas
A Freguesia de Carrancas tinha uma grande
população escravizada de origem africana,
Localização do atual
devido à sua localização estratégica nas rotas município Cruzília, onde
de abastecimento entre Minas Gerais e o Rio ficava, na época, a
de Janeiro. A família Junqueira possuía Freguesia de Carrancas,
grandes propriedades na região, onde em Minas Gerais
mantinha uma grande quantidade de
escravizados. A fazenda Campo Alegre, de
Gabriel Francisco Junqueira, e a fazenda
Bella Cruz foram os palcos da revolta.
Foco no conteúdo
No dia 13 de maio de 1833 (mesma data em que 55 anos
depois foi abolida a escravidão no Brasil), a revolta teve
início na Fazenda Campo Alegre. Gabriel Francisco de
Andrade Junqueira, filho do deputado Gabriel Francisco
Junqueira e responsável pelos negócios da fazenda na Retrato do
ausência do pai, foi surpreendido e morto por um grupo deputado
de escravizados revoltosos liderados por Ventura Mina. Gabriel
Pelo fato de ter encontrado muitos capitães do mato, o grupo Francisco
então se dirigiu à Fazenda Bella Cruz, onde se juntou a Junqueira
outros escravizados que faziam parte daquela
propriedade. Os revoltosos invadiram a propriedade e
atacaram membros da família de José Francisco
Junqueira, assassinando-os.
Foco no conteúdo
Retrato de Ventura Mina, feito em 2019 por Dalton
Paula. Não há registros imagéticos da época do
principal líder da Revolta de Carrancas, que foi
morto durante o conflito

Após esses atos de violência e de brutalidade, a revolta foi


também violentamente reprimida pelas autoridades locais e
pelas tropas enviadas pelo governo regencial. Os líderes da
revolta foram perseguidos. Muitos deles foram capturados,
julgados e condenados à morte. Houve uma forte repressão
aos escravizados na região após a revolta, com diversas
execuções e punições severas.
Foco no conteúdo
Capa do livro
“Cabanagem”, de
Cabanagem Gian Danton, 2020

A Revolta dos Cabanos ou “Cabanagem” foi um movimento que


ocorreu na província do Grão-Pará, situada no norte do Brasil,
durante o Período Regencial, entre os anos de 1835 e 1840.
Esse episódio da história do Brasil deve-se a uma série de
problemas que afetavam a região, como a desigualdade social,
política e econômica, o descontentamento da população com
o governo imperial e a resistência em relação à presença de
portugueses, que detinham privilégios e eram vistos como
responsáveis pela pobreza da região.
Foco no conteúdo
Os cabanos, como eram chamados os
participantes da revolta, eram um grupo formado
por diversos grupos sociais marginalizados, como
indígenas destribalizados, chamados de tapuios;
indígenas aldeados;
, escravizados alforriados;
escravizados; e mestiços. Essa população era
utilizada como mão de obra em regimes Pintura “O
semelhantes à escravidão. Estavam submetidos a cabano
condições precárias de sobrevivência, vivendo paraense”,
em cabanas amontoadas à beira dos rios, nas de Alfredo
ilhas do estuário do rio Amazonas e em áreas Norfini,
rurais da província. 1940
Foco no conteúdo
A revolta ganhou força a partir de 1833,
quando o governo da Regência Trina
Permanente adotou medidas repressivas
A população marginalizada
na província. Os cabanos começaram a se do Grão-Pará morava em
organizar para lutar por melhores condições cabanas simples como as
de vida e pela expulsão dos portugueses. desta representação
Eles também desejavam fazer reformas
políticas que garantissem maior participação
popular no governo. Durante os cinco anos da
revolta, os cabanos lutaram contra as tropas
do governo central, resistindo no interior da
província por mais de três anos.
Foco no conteúdo
As tropas regenciais conseguiram controlar a
revolta em 1840, resultando em muitas mortes e
destruição na região. Dos quase 100 mil
habitantes do Grão-Pará, cerca de 30 mil, 30%
da população, morreram pelas mãos dos
mercenários e das tropas governamentais.
Mesmo não tendo conseguido estabelecer
continuidade e com um desfecho trágico, a Revolta
dos Cabanos é reconhecida como um dos mais
Uma das ilustrações
notáveis movimentos populares do Brasil, na do livro “Cabanagem”,
qual as camadas populares temporariamente de Gian Danton, 2020
tomaram o controle da província.
Todo mundo
Na prática escreve!

Considerando as revoltas que retomamos até o momento, escreva


uma resposta para o questionamento abaixo.

Quais eram as principais características da Cabanagem e da


Revolta de Carrancas? Como essas revoltas desafiaram a
ordem escravocrata então vigente e quais foram os
impactos desses movimentos na sociedade da época?
Na prática Correção
Quais eram as principais características da Cabanagem e da
Revolta de Carrancas? Como essas revoltas desafiaram a
ordem escravocrata então vigente e quais foram os
impactos desses movimentos na sociedade da época?
Resposta esperada:
A Cabanagem e a Revolta de Carrancas foram movimentos de luta
contra a desigualdade social. A Cabanagem aconteceu no Grão-Pará e
teve a participação de indígenas, negros libertos e escravizados,
enquanto a Revolta de Carrancas ocorreu em Minas Gerais e foi
mobilizada por escravizados rebeldes. Essas revoltas desafiaram a
escravidão e mostraram a vontade das pessoas negras de conquistar
sua liberdade e igualdade. Apesar de terem sido duramente
reprimidas, elas explicitaram a necessidade de mudanças sociais no
período.
Foco no conteúdo
Balaiada
A Balaiada ocorreu entre 1838 e 1841 e
abalou a província do Maranhão,
afetando também as províncias vizinhas
do Piauí e Ceará.
A população do Maranhão na época era
de aproximadamente 200 mil habitantes,
dos quais 90 mil eram escravizados,
além dos trabalhadores sertanejos que
viviam da lavoura e do pastoreio.

Mapa da província do Maranhão de 1838


Foco no conteúdo
Escultura de Raimundo Gomes,
um dos líderes da Balaiada

A Balaiada teve início a partir de conflitos entre os “bem-te-vis”


(nome retirado do jornal BEMTEVI), representantes das camadas
médias da população urbana que se opunham aos abusos dos
proprietários de terras e comerciantes portugueses, e os
governistas, que eram chamados pejorativamente de “cabanos”.
Havia uma grande insatisfação social no Maranhão. A Balaiada
tornou-se uma luta entre trabalhadores pobres e escravizados
contra seus patrões e senhores. Foi uma luta de caráter racial,
entre escravizados, libertos, mestiços contra brancos. Nesse
contexto, escravizados fugitivos formavam quilombos e
saqueavam propriedades agrárias em busca de sobrevivência.
Foco no conteúdo
Os revoltosos maranhenses reivindicavam,
principalmente, melhores condições de vida para
a população marginalizada, propondo também Cosme Bento de
o fim do monopólio político da elite oligárquica. Chagas, um dos líderes
A Balaiada marcou o início da chamada “política da Balaiada na HQ
da pacificação”, adotada por Caxias para “Balaiada – A Guerra
reprimir revoltas durante o Império. A ideia de do Maranhão”
“pacificação” é uma falsa noção. Ela explicita a
visão dos vencedores do conflito, a elite
Imperial e do Maranhão, servindo aos seus
interesses. “Pacificar” significava, nesse
contexto, eliminar os inimigos do Império,
combatê-los, prendê-los, matá-los.
Foco no conteúdo
Apesar de não ter alcançado todos os seus
objetivos e de seus líderes terem sido
mortos, a Balaiada marcou um período
de lutas e reivindicações por parte das
massas sertanejas, refletindo as “Negros carregadores”,
desigualdades e insatisfações presentes aquarela de François-René
na sociedade brasileira do século XIX. No Moreaux do século XIX
entanto, após o fim da Balaiada, o
monopólio político da elite oligárquica
continuou a ser praticado na região e a
miséria também continuou a ser uma
realidade.
Foco no conteúdo
Amuleto malê da
Malês época da revolta

A Revolta dos Malês ocorreu em 1835, na cidade de Salvador,


Bahia. Foi uma manifestação de escravizados africanos, a
maioria deles de origem islâmica, que buscavam liberdade
religiosa. Essa revolta teve como objetivo principal acabar com
a imposição do catolicismo, abolir (dar fim) a escravidão e
fundar uma república islâmica no nordeste do país.
Muitos dos malês eram estudiosos e sabiam ler e escrever em
árabe. Eles ficaram conhecidos por não aceitar a imposição de
um rompimento com sua cultura islâmica.
Foco no conteúdo
Os malês organizaram a revolta de forma
estratégica, distribuindo panfletos em árabe para
divulgar seus planos. O ápice da manifestação Um dos amuletos
ocorreu no final do Ramadã, um período sagrado encontrados com
para os muçulmanos. No dia 25 de janeiro de 1835, os malês
cerca de 600 negros, entre escravizados e libertos,
armaram-se com paus e lanças e deram início à
revolta. Os planos dos malês incluíam tomar a cidade
de Salvador e os engenhos de açúcar e fumo;
libertar todos os escravizados africanos; acabar
com o catolicismo e recolher as imagens das
igrejas, queimando-as em praça pública;
assassinar pessoas brancas por envenenamento,
confiscar seus bens e incendiar suas casas.
Foco no conteúdo
Imagem retirada do jogo “Sociedade Nagô
– O Resgate” sobre a Revolta dos Malês

Além disso, pretendiam estabelecer uma república islâmica na


Bahia e, posteriormente, expandir seus domínios para o
estado de Pernambuco.
A batalha entre os revoltosos e as forças governistas
resultou em muitas mortes. Os revoltosos acabaram sendo
massacrados pelas tropas da Guarda Nacional, pela polícia e
por civis armados que estavam com medo do sucesso da rebelião.
70 negros foram mortos, mais de 50 escravizados foram
levados aos tribunais e muitos outros foram punidos com
açoitamentos, deportação ou prisão.
Vamos organizar nossos
Aplicando conhecimentos!

Agora que relembramos as revoltas do Período Regencial que


tiveram a participação de negros libertos e escravizados, faça
um resumo do que entendeu preenchendo o quadro-síntese:
REVOLTAS NEGRAS DO PERÍODO REGENCIAL
Revoltas Carrancas Cabanagem Balaiada Malês
Província e data
Principais líderes
Razões do conflito

Luta e repressão
Consequências
posteriores
Aplicando Correção
REVOLTAS NEGRAS DO PERÍODO REGENCIAL
Revoltas Carrancas Cabanagem Balaiada Malês
Minas Gerais Grão-Pará Maranhão Bahia
Província e data
1833 1835 e 1840 1838 e 1841 1835
Ventura Trabalhadores Escravizados
Mina e Grupos sociais pobres e de origem
Principais líderes
outros marginalizados escravizados islâmica
escravizados
Abusos dos Imposição de
Violência e proprietários um
Desigualdade
brutalidade de terras e rompimento
Razões do conflito social, política e
com os comerciantes com a
econômica
escravizados portugueses religião
islâmica
Aplicando Correção
REVOLTAS NEGRAS DO PERÍODO REGENCIAL
Revoltas Carrancas Cabanagem Balaiada Malês
Os revoltosos
30% da 70 negros foram
foram
população Revoltosos mortos e os
violentamente
morreu pelas foram outros foram
Luta e reprimidos pelas
mãos dos combatidos, punidos com
repressão autoridades,
mercenários e presos ou açoitamentos,
pelos líderes
das tropas do mortos deportação ou
condenados à
governo prisão
morte
Reconhecido Início da Incentivou o
como um dos chamada debate sobre a
Consequências Forte repressão
mais notáveis “política da escravidão e a
posteriores aos escravizados
movimentos do pacificação”, condição dos
Brasil por Caxias africanos no país
O que aprendemos hoje?
• Retomamos a compreensão das revoltas que ocorreram
no Período Regencial no Brasil e que envolveram a
participação de negros libertos e escravizados;
• Analisamos como a escravidão no Brasil, durante o
século XIX, mobilizou revoltas populares;
• Refletimos sobre as causas que mobilizaram as
populações nessas regiões, destacando a desigualdade
social e as injustiças enfrentadas pelos grupos
marginalizados.
Tarefa SP
Localizador: 98431

1. Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com


seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br
2. Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”.
3. Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”.
4. Copie o localizador acima e cole no campo de busca.
5. Clique em “Procurar”.

Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
Referências
DANTON, G. Cabanagem. Porto Alegre: Avec, 2020.
IBGE. Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro, 2000.
LEMOV, D. Aula Nota 10 2.0: 62 técnicas para melhorar a gestão
da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2018.
REIS, J. J. Rebelião escrava no Brasil. 2. ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2003.
SCHWARCZ, L.; STARLING, H. Brasil: uma biografia. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015.
Referências
Slides 3 e 4 – https://tenor.com/pt-BR/view/mochi-peach-reading-
books-ac-gif-15223594;
https://tenor.com/pt-BR/view/stop-hault-do-not-go-stay-dont-leave-
gif-14335654 e
https://tenor.com/pt-BR/view/can-you-writing-it-down-gif-25202480
Slide 5 –
https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/15DC9/production/_102
854598_e69c5c9f-3d95-45a5-9ff2-b4fc54f4d914.jpg
Slide 6 – Gráfico elaborado a partir de dados do IBGE:
https://brasil500anos.ibge.gov.br/estatisticas-do-
povoamento/desembarques-no-brasil.html
Referências
Slide 8 –
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz%C3%ADlia#/media/Ficheiro:Minas
Gerais_Municip_Cruzilia.svg
Slide 9 –
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_de_Carrancas#/media/Ficheiro:
Gabriel_Francisco_Junqueira,_Bar%C3%A3o_de_Alfenas.jpg
Slide 10 – https://artvee.com/dl/ventura-mina/
Slide 11 – https://aveceditora.com.br/wp-
content/uploads/2020/11/capa-4.jpg
Referências
Slide 12 – https://www2.camara.leg.br/a-
camara/visiteacamara/cultura-na-camara/imagens/exposicoes-
historicas-e-artisticas-2015/norfini-alfredo-201co-cabano-
paraense201d-acervo-do-museu-de-arte-de-
belem/image_view_fullscreen
Slide 13 –
https://www.multirio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2-
cap5/2_Cabana_corrigido.jpg
Slide 14 – https://aveceditora.com.br/wp-
content/uploads/2020/11/preview4-1.jpg
Referências
Slide 17 –
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cap5/3_carta_maranhao_1838_corrigido.jpg
Slide 18 –
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cap5/Cara-preta-t.jpg
Slide 19 – https://oimparcial.com.br/app/uploads/2020/09/negro-
cosme.jpg
Slide 20 –
https://www.multirio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2-
cap5/2-negros-com-cestos-t.jpg
Referências
Slide 21 – https://www.islambr.com.br/wp-
content/uploads/2019/02/islamBR_males_00023-4-376x420.jpg
Slide 22 –
https://www.multirio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2-
cap5/4_amuleto_1_corrigido.jpg
Slide 23 – https://cearacriolo.com.br/revolta-dos-males-vira-
game/
Material
Digital

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