como Primeira República, estendeu-se de 1889 a 1930. Foi à primeira fase da República no Brasil e, como tal, foi um período cheio de tensões, seja na economia, seja na política e também na sociedade como um todo. A desigualdade social, os aumentos nos impostos, as necessidades não atendidas, o racismo, o medo, a insatisfação política etc., tudo isso foi raiz para revoltas na Primeira República. Ao longo dos mais de quarenta anos dessa primeira fase, aconteceram diferentes revoltas no campo, na cidade e até mesmo no meio militar As quatro principais revoltas do período, isto é, as mais estudadas são: Canudos, Contestado, Revolta da Vacina e Revolta da Chibata.
1 - A Guerra de Canudos aconteceu entre
1896-1897 e foi motivada pela insatisfação das elites baianas com a formação do arraial, que possuía um líder religioso desvinculado da Igreja e uma experiência social com ares de igualitarismo. 2 - A Guerra do Contestado aconteceu em uma região disputada por Paraná e Santa Catarina e envolvia a insatisfação dos sertanejos com a pobreza e o fervor religioso.
3 - A Revolta da Vacina foi motivada pela
insatisfação da população com a violência do processo de modernização do Rio de Janeiro, aliada ao medo da campanha de vacinação forçada.
4 - A Revolta da Chibata teve como estopim a
insatisfação dos marinheiros negros e mestiços com os castigos físicos que sofriam na Marinha.
(https://taubate.sp.gov.br/wp-content/uploads/ 2020/08/3%C2%BA-ano-M-HIST%C3%93RIA -ativ.-07-1%C2%AA-Rep%C3%BAblica.pdf) GUERRA DOS CANUDOS
A Guerra de Canudos foi um confronto entre
os moradores da cidade de Canudos e o Exército Brasileiro, no qual mais de 25 mil pessoas foram mortas. A cidade era um vilarejo na Bahia, liderado por Antônio Conselheiro, um líder religioso, e ali moravam seus seguidores. A cidade de Canudos foi fundada em 1893 por Antônio Conselheiro junto com seus seguidores. O local era uma fazenda abandonada que pertencia a um homem chamado Barão de Canabrava. Em meados de 1893, Conselheiro já tinha mais de 10 mil seguidores, que se instalaram de vez em Canudos. A cidade de Canudos era, como retrata o historiador e escritor Eduardo Bueno uma “Utopia Evangélica”, sendo uma cidade autossustentável, com roças e rebanhos coletivos. Das plantações e dos rebanhos de cabra, Canudos sobreviva de forma independente, vendendo inclusive couro de cabra para os Estados Unidos.
Tenente João Cabanas revolucionário, herói e mito: o bravo, intrépido e audacioso comandante da Coluna da Morte na Revolução dos Tenentes no Paraná (1924-1925)
Guerra de Canudos resistência tem e resume bem o conteúdo do documento, destacando que a Guerra de Canudos foi um movimento de resistência contra a opressão dos grandes proprietários rurais no Brasil