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Referência do Texto:
LIBÂNEO, José Carlos, OLIVEIRA, João Ferreira, TOSCHI, Mirza Seabra. As políticas
educacionais, as reformas de ensino e os planos e diretrizes: a construção da escola pública. In: _ _ _
Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. rev. e ampl.-São Paulo: Cortez,
2012.p.143-172.
Palavras-chaves:
Citações Página
“(...) a análise compreensiva das políticas educacionais em seus aspectos sociopolíticos e 143
históricos. Trata ainda das reformas educacionais e dos planos de educação e apresenta o
arcabouço da política educacional brasileira dos anos 90 do século XX ao primeiro
decênio do século XXL. (...). No final do capítulo, são analisados aspectos da avaliação
em escala da educação básica implementada pelo Ministério da Educação e das
mudanças na formação profissional dos docentes, incluindo as ações de educação a
distância.
Citações Página
Comentário pessoal
Durante toda a história da república brasileira a educação sempre foi motivo de discussão, são
diversas políticas educacionais feitas durante os anos, uma briga constante a quem ela deveria
pertencer, quem poderia acessá-la, quem pagaria por ela. Desde então o futuro da educação tem
ficado na mão de pessoas que só pensam em lucrar encima desse sistema.
Citações Página
“Apresenta- se uma questão crucial para o entendimento do papel social da escola: é sua 149
função formar especificamente para o trabalho ou ela constitui espaço de formação do
cidadão partícipe da vida social?”
“Os neoliberais criticam o fato de a escola pública manter o monopólio do ensino 150
gratuito. Sugerem que o Estado dê aos pais vales-escolas ou cheques com o valor
necessário para manter o estudo dos filhos, cabendo ao mercado de escolas públicas e
particulares disputar esses subsídios.”
“Os defensores de posições neoconservadoras alegam que países mais pobres, como o 150
Brasil, devem dar primazia à educação básica (leia-se ensino fundamental), o que
significa menor aporte de recursos para a educação infantil e para o ensino médio e
superior. Também, no caso do ensino superior, o Estado financiaria o aluno que não
pudesse pagar seus estudos, e este devolveria os valores do empréstimo depois de
formado”
Comentário pessoal
A briga sobre o poder da educação é algo que se faz presenta no Brasil a anos, a discussão
em torno de deixa-la privada ou pública, qual das duas opções seria melhor para
qualificação do estudante, porque esse é o verdadeiro interesse deles, governo e
empresários.
Se o governo seguisse essa ideia neoliberal de dar vales para os pais a educação pública
seria sucateada, as instituições privadas criariam formas de chamar clientes, que com o
auxilio do governo iriam todos para lá, seria o fim de uma educação libertadora e pelo
menos tenta educar as crianças para virarem cidadãos e não somente funcionários.
O FIES é um estudo financiado pelo governo que ajudou muitos pobres a se formarem, mas
também endividou milhares de jovens já no inicio de sua vida adulta, é um sistema a base
de juros que dá muito mais dinheiro para bancários do que esses jovens vão receber em
toda sua vida.
Citações Página
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Comentário pessoal
O ensino técnico em um país subdesenvolvido so cria funcionários baratos para países
desenvolvidos, ele foi tão sucateado que é muitas vezes a única opção do pobre, e obvio que para o
pobre tudo é da pior qualidade. As escolas públicas vivem momentos críticos onde a quantidade
significa qualidade, então o governo enfia alunos nas escolas, sem infraestrutura, materiais, e
professores, maquiam os números e dizem que tudo está incrível.
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“A Constituição de 1934 absorveu apenas parte dessas propostas, atribuindo papel 167
relevante ao Estado no controle e na promoção da educação pública.”
“A educação religiosa tornou-se obrigatória na escola pública, contrariando o princípio 167
liberal da laicidade, os estabelecimentos privados foram reconhecidos e legitimou-se o
papel educativo da família e a liberdade de os pais escolherem a melhor escola para seus
filhos, o que mais tarde foi usado como argumento a favor da destinação de recursos
financeiros públicos também para as escolas privadas.”
“A expansão da escola privada foi mais intensa após o golpe militar de 1964, que 169
instaurou a ditadura militar e beneficiou grandemente a iniciativa privada, especialmente
no ensino superior.”
“Durante o processo de elaboração da Constituição de 1988, verificou-se novamente o 169
confronto entre publicistas e privatistas. (...). Ideologicamente, atacavam o ensino
público, caracterizado como ineficiente e fracassado, contrastando-o com a suposta
excelência da iniciativa privada, mas ocultando os mecanismos de apoio governamental à
rede privada, tais como imunidade fiscal sobre bens, serviços e rendas, garantia de
pagamento das mensalidades escolares e bolsas de estudo. Esses mecanismos
mantiveram-se mesmo após a promulgação da Constituição Federal de 1988
“Por esses dados, fica clara a importância da educação pública no país e para a 170
democratização da sociedade, uma vez que ela desempenha papel significativo no
processo de inclusão social.”
Comentário pessoal
A partir do momento que os pobres entraram nas escolas públicas a necessidade de instituições
privadas se tornou imediata, e essas instituições queriam o auxilio do governo, isso tudo porque
para eles uma pessoa de baixa renda não pode ter a mesma qualidade de ensino que seus filhos. É
uma divisão clara, as escolas particulares tentam atingir cada vez um ensino melhor, para chamar a
atenção dos pais, até dos pais pobres que se querem um ensino “melhor” para seus filhos deve se
matar de trabalhar para pagar uma escola particular.
Enquanto isso, a educação pública é jogada de mão em mão, tem suas verbas cortadas, e seu
ensino propositalmente limitado e prejudicado. Mas mesmo assim, muitas instituições de ensino
publico são mais bem sucedidas que as de ensino privado, não somente em qualificação, mas
principalmente em formar cidadãos conscientes da realidade social, um exemplo são as
universidade federais e estaduais, que são a opção da maioria dos alunos, ricos e pobres, e que
mesmo com cortes e políticas que dificultam seus funcionamentos, continuam se fazendo
instituições de ensino de qualidade em vários âmbitos.
A educação pública tinha que ser a prioridade dos governos, um estado justo tem que garantir uma
politica publica da mesma qualidade que a privada, esses jovens não podem continuar sendo
injustiçados propositalmente. Temos que lutar pela educação pública, a melhor que se pode ter.
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Observações: