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pessoa jurídica

Disposições gerais
Inicialmente podemos definir a pessoa jurídica como uma entidade que
adade
lei atribui personali-
jurídica, ficando sujeita a direitos e deveres (obrigações) de forma
similar
natural,ànesse
pessoa
sentido o Código Civil disciplina em seu artigo 52 que
“Aplica-se
jurídicas, noàsque
pessoas
couber, a proteção dos direitos e personalidade”.
Ainda no aspecto doutrinário, considera-se como pressuposto de
existência da humana
ca a vontade pessoa jurídi-
criadora (affectio societatis), a licitude de seus
objetivos
vância aoseerequisitos
obser- legais. Além disso, podemos citar como
elementos
mia, essências
a pessoa jurídicaa éautoni-
autônoma em relação aos seus sócios/donos;
patrimônio
o patrimôniopróprio,
da PJ é independente do patrimônio dos sócios.

Classificação
Art. 40 As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo,
e de direito privado.
Direito Público
Podemos dividi-las da seguinte forma:
Administração Direta
I- a União;
II- os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
III- os Municípios;
Administração Indireta
IV- as autarquias, inclusive as associações públicas;
V- as demais entidades de caráter público criadas por lei. Ex:
Duas Fundações
informações Públicas
importantes sobre as pessoas jurídicas de direito
públicoSeinterno.
estiverem estrutura de direito privado serão regidas pelas
regras
privado, do Direiro
conforme parágrafo único do artigo.
Sua responsabilidade é objetiva, ou seja, são civilmente
responsáveis
seus agentes por qualidade
que nessa atos dos causem danos a terceiros, ressalvado
direito regressivo
contra os causadores do dano, se houver, por partes destes, culpa ou
dolo,
artigoconforme
43. o
Já as pessoas jurídicas de direito público externo poderão ser
encontradas no artigojurídicas
Art. 42 São pessoas 42. de direito público externo os Estados
estrangeiros e todasregidas
pessoas que forem as pelo direito internacional público.

Direito Privado
As pessoas jurídicas de direito privado estão elencadas no artigo 44.
I- as associações;
II- as sociedades;
III- as fundações;
IV- as organizações religiosas;
V- os partidos políticos;

Começo da existência legal das pessoas jurídicas de direito


privado as pessoas jurídicas de direito público “surge” com lei, as
Enquanto
pessoas jurídicas
to privado têm suadeexistência
direi- pela elaboração dos atos constitutivos
com posterior
Art 45 Começaregistro.
a existência legal das pessoas jurídicas de direito
privado com a inscrição
ato constitutivo do registro, precedida, quando necessário,
no respectivo
de autorização
aprovação ou Executivo, averbando-se no registro todas as
do Poder
alterações por que pas
sar o ato constitutivo.
Atente-se que se houver algum problema na constituição da pessoa
jurídica de direito
do, é possível priva-
anular a constituir em até 3 anos.
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição
das pessoas
de direito jurídicas
privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da
publicação de sua ins-
crição no registro.
Registro
Art. 46 O registro declarará:
I- a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo
II-social,
o nomequando houver;
e a individualização dos fundadores ou instituidores, e
III-dos direitos;
o modo por que se administra e representa, ativa e
passivamente, judicial e extraju-
dicialmente;
IV- se o ato constitutivo é reformável no tocante à
V-administração,
se os membrose respondem,
de que modo;
ou não, subsidiariamente, pelas
VI-obrigações sociais; de extinção da pessoa jurídica e o destino do
as condições
caso. seu patrimônio, nesse

Responsabilidade e administração
Com o nascimento e autonomia da pessoa jurídica, essa deverá ser
administrada,
sentido poderáeocasionar
nesse as seguintes responsabilidades para a pessoa
jurídica
Privado:de Direito
Por ato próprio: responsabilidade direta (ex: os administradores
estão apenas
presentando re-jurídica) e subjetiva, conforme o artigo 47.
a pessoa
Por ato de terceiro: responsabilidade indireta (ex: por seus
funcionários
III) e objetiva -Art.932,
(independe de culpa).
Já as pessoas jurídicas de direito público respondem, em regra, de
forma
Art. 37,objetiva (CF,Art. 43)
§6° e CC,

Art. 47. Obrigam as pessoas jurídicas os atos dos administradores,


exercidos nosdefinidos
seus poderes limites deno ato constitutivo.
Ainda, caso a administração seja coletiva, as decisões serão tomadas
pela maioria
presentes, doscontrato
salvo votos social/estatuto dispuser de forma diversa.
entretanto caso as
decisões forem contrárias à lei ou ao estatuto, há a possibilidade de
anular as decisões em
até 3 anos.
Art. 48 Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se
tomarão
maioria depela
votos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de
modo diverso.
Parágrafo único: Decai em três anos o direito de anilar as decisões a
que
tigo,sequando
refere violarem
este ar- a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo,
simulação ou fraude.
Fim da existência da pessoa jurídica
A dissolução da sociedade (em sentido amplo) é o procedimento para
extinguir a personalida-
de jurídica, porém ela só será cancelada de fato após a liquidação.
Art. 51 Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassa da a
autorização para
cionamento, seu fun- para os fins de liquidação, até que está se
ela subsistirá
conclua.
§1° Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a
averbação
ção. de sua dissolu-
Entende-se por liquidação a conversão dos bens em dinheiro para
posteriormente liquidar
passivos e partilhar os
o remanescente, se possível.
§3° Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição
da pessoa jurídica.
Desconsideração da personalidade jurídica
Sabemos que o patrimônio da pessoa jurídica não se confunde com os
seus sóciospor
A), porém (Art. 49- os sócios utilizam da pessoa jurídica para
vezes
benefícios
nesses casos próprio
cabe aoe indevido,
Juiz (se provocado) desconsiderar (ignorar) esta
distinção
e “atacar”patrimonial
os bens da pessoa física.
Assim, podemos dizer que a desconsideração ocorre no abuso da
personalidade jurídica ou sócio agem com desvio de finalidade
quando o administrador
(utilização
jurídica com dolosa da pessoa
o propósito de lesar credores e para a prática de atos
ilícitos) ou de forma
causar confusão a
patrimonial (ausência de separação de fato entre os
patrimônios).
Art. 50 Em caso de abuso de personalidade jurídica caracterizado pelo
desvio
ou pelade finalidade
confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou
do mp quando
couber intervir lhe
no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de
certas e determinadas
relações de obrigações sejam entendidos aos bens particulares de
administradores
sócios da pessoaou de beneficiados direta ou indiretamente pelo
jurídica
abuso.
§1° Para fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a
utilização
rídica comdolosa da pessoa
o propósito ju- credores e para a prática de atos ilícitos
de lesar
de qualquer natu-
reza.
§2° Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de
fato entrecaracterizada
mônios, os patri- por:
I- cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou
do administrador ou
vice-versa;
II- transferência de ativos ou de passivos sem efetivas
valor contraprestações,
proporcionalmente exceto o de
insignificante; e
III- outros atos de descumprimentos da autonomia patrimonial.

Desconsideração reversa
Ainda é possível o instituto de Desconsideração Reversa da
Personalidade
quando a pessoa Jurídica, ou seja, seu patrimônio pessoal no patrimônio
física esconde
da pessoa
para jurídica
se livrar de obrigações pessoas, dessa forma o patrimônio da
pessoa
atingidojurídica será
ao invés da pessoa natural.
§3° O dispositivo no caput e nos §1° e §2° também se aplica à extensão
das obrigações
sócios de
ou de administradoras à pessoa jurídica.

Restrições no código
Atenção as duas “restrições” elencadas pelo Código.
§4° A mera existência de grupo econômico sem a presença dos
requisitos de que trata
caput não autoriza o
a desconsideração da personalidade jurídica.
§5° Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração
da finalidadeeconômica
da atividade original específica da pessoa jurídica.
Desconsideração x Despersonificação
Desconsideração: ignorar a distinção patrimonial, porém a pessoa
jurídica
existir. ainda continua a
Despersonificação: dissolução, cancelamento da pessoa jurídica.
potência
No exemplo 72=49 temos que: 7 é a base, 2 é o expoente e 49 é a
potência.
A potência é uma multiplicação de fatores iguais: 72 = 7x7 =49
Todo o número inteiro elevado a 1 é igual a ele mesmo:
Ex: (-4)1=-4 (+2)1=2
Todo o número inteiro elevado a zero é igual a 1.
Ex: (-8)0=1 (+5)0=1

regra de sinais
Expoente par com parênteses: a potência é sempre positiva.
Exemplos: (-2)4=16, porque (-2)x(-2)x(-2)x(-2)=+16
(+2)5=+32, porque (+2)x(+2)x(+2)x(+2)x(+2)=+32
Expoente ímpar com parênteses: a potência terá o mesmo sinal
de base.
Exemplos: (-2)3=-8, porque (-2)x(-2)x(-2)=-8
(+2)5=+32, porque (+2)x(+2)x(+2)x(+2)x(+2)=+32
Quando não tiver parênteses, conservamos o sinal da base
ente. independente do expo-
Exemplos: -22=-4 +32=9
-23=-8 +53=+125

exercícios
a) 32 =
b) -32=
c) (-3)2=
d) (-5)0=
e) -50=
f) (+5)3=
g) -82=
propriedades da potenciação
Produto de potência de mesma base: Conserva-se a base e
somam-se os expoentes
Exemplos:
a) a3xa4xa2= a3+4+2=a9
b) (-5)2x(-5)=(-5)2+1=(-5)3=-125
c) 3-2x3x35=3-2+1+5=34=81
Divisão de potências de mesma base: Conserva-se a base e
entes subtraem-se os expo-
Exemplos:
a) b5/b2=b5-2=b3
b) (-2)6/(-2)4=(-2)6-4=(-2)2=+4
c) (-19)15/(-19)5=(-19)15-5=(-19)10
Potência de potência: Conserva-se a base e multiplicam-se os
expoentes
Exemplos:
a) (a2)3=a2x3=a6
b) [(-2)5]2=(-2)5x2=(-2)10=1024
Potência de um produto ou de um quociente: Multiplica-se o
expoentedadeoperação
dos elementos cada umda multiplicação ou divisão pela potência
indicada.
Exemplos:
a) [(-5)2x(+3)4]3=(-5)2x3x(+3)4x3=(-5)6x(+3)12
b) [(-2)/(-3)4]2=(-2)1x2/(-3)4x2=(-2)2/(-3)8
Radicais
Já sabemos que 62=36. O estudo agora é a operação que nos permite
determinar
o número quequal
elevado ao quadrado equivale a 36.
2
36=36, pois 6 elevado ao quadrado é 36. Essa operação é a inversa
da potenciação
nomina-se e de-
radiciação.

principais regras
Regra do sol e da sombra

Exemplo
8=23=23/2
3
81=334=34/3 e no caminho inverso também funciona já que 71/4=471
=47
propriedades de radicais
Produto de radicais de mesmo índice: conserva-se uma raiz
cam-senesse índice e multipli-
os redicandos.
a) 7x5=7x5=35
b) 34x36=34x6=324
Divisão de radicais de mesmo índice: conserva-se uma raiz
índice e dividem-se os
radicandos.
expressões numéricas
Para resolver expressões numéricas é preciso obedecer à seguinte
ordem:
1º resolvemos as potenciações e radiciações na ordem em que
aparecem;
2º resolvemos as multiplicações e divisões na ordem em que aparecem;
3º resolvemos as adições e subtrações na ordem em que aparecem.

Caso contenha sinais de associação:


1º resolvemos os parênteses ( )
2º resolvemos os colchetes [ ]
3º resolvemos as chaves { }

Exercícios:
1) 62/32+102/50

2) 20+23x10-42/2

3) 3+416-15+49
frações
Definição
Fração é um modo de expressar uma quantidade partir de uma razão de
dois números
ros. A palavraintei-
vem do latim fractus e significa “partido”, dividindo ou
“quebrado” (do verbo
frangere: “quebrar”).
Também é considerada parte de um inteiro, que dividido em partes
exatamente iguais. As
frações são escritas na forma de números e na forma de desenhos.
2 numerador
5 denominador

Observe alguns exemplos:

1 O inteiro foi divido em 3 partes,


3 onde 1 delas está pintada

Exemplo:
Dudan comprou uma barra de chocolate e comeu 3/5 dela.
Sendo assim, ele dividiu a barra em 5 pedaços e comeu 3 delas.
Observe que também devemos nos tentar à quantidade que restou, o
chamado
to. complemen-
O complemento de 3/5 é 2/5 porque Dudan comeu 3 das 5 partes,
sobrando 2 outros
pedaços dessa divisão.

Relação entre frações decimais e os números decimais


Para transformar uma fração decimal em número decimal,
dor da escrevemos o numera-com uma vírgula, deixando tantas casas
fração e o separamos
decimais quanto
rem os zeros fo-
do denominador.
Exemplo:
a) 48 = 4,8 b) 365 =3,65 c) 98 =0,098 d) 678=67,8
10 100 1000 10

Para transformar um número decimal em uma fração decimal,


colocamos
minador no deno-
tantos zeros quantos forem os números depois da vírgula do
número decimal
Exemplo:
a) 43,7=437 b) 96,45=9.465 c) 0,04= 4 d)4,876=4.876
10 100 100 1000

simplificação de fração
Simplificar uma fração, como o próprio termo diz, é torna-lo
mais
do o uso dassimples facilitan-
operações básicas.
Para simplificar uma fração, divide-se o numerador e o
denominador
um mesmo número. da fração por
Exemplo:
32/6 dividindo ambos por 2, teremos 16/3
27/12 dividindo ambos por 3, teremos 9/4
35/15 dividindo ambos por 5, teremos 7/3
Quando o numerador é divisível pelo denominador, efetua-se a
divisão
um número e se obtém
inteiro.
Exemplo:
100 = -4
-25
299=13
23

comparação entre frações


Para comprarmos duas frações, há opções:
1. Se duas frações possuem denominadores iguais, a maior fração é
maior anumerador.
que possuiPor exemplo:
3< 4
5 5
Para estabelecer comparação entre frações, é preciso que elas tenham o
mesmo denomi-
nador. Isso é obtido por meio do menor múltiplo comum.
Nesse caso como ambas já estão escritas com o mesmo denominador
fica
que afácil perceber
fração 4/5 é maior que 3/5 pois foram divididas em 5 partes o que
torna
ração asimples.
compa-
Se as duas frações possuem mesmo numerador, mas denominadores
diferentes,
tender bastaenvolvida
a lógica en- na fração.
Exemplo:
2/5 < 2/3 pois 2/5 significa dividir a pizza em 5 fatias e comer 2; já 2/3
representa
divisão ema3 fatias das quais comemos 2 também, mas como no
segundo
em menoscaso, a divisão
partes, foisão maiores.
as fatias
Se as frações não tem nem o numerador nem o denominador igual, é
preciso
no mesmo reescreve-las
denominador. Isso é obtido por meio do menor múltiplo
comum.
Exemplo:
2?3
5 7
Usaremos frações equivalentes (proporcionais) escritas no mesmo
denominador
compará-los. para, assim,
O MMC entre 5 e 7 é 35 logo:
2 =2x7=14 e 3=3x5=15
5 5x7 35 7 7x5 35
Logo pela comparação dos numeradores, temo que:
2<3
5 7
adição
Sendo os denominadores iguais, basta somar ou subtrair os
numeradores
minador. e manter o deno-

Para efetuar as operações de soma ou subtração com frações temos


duas1. opções:
Podemos usar o clássico M.M.C e transformar as frações dadas
em suas
equivalentes frações
(proporcionais) que sejam escritas no mesmo
édenominador
15, logo: comum entre 3 e 5
2-4
3 5
Assim divide-se o M.M.C pelo denominador original de cada fração e
multiplica-se o resultado
pelo numerador, obtendo assim, uma fração equivalente.
2=10 e 4=12
3 15 5 15
E com isso:
10-15=-2
15 15 15

multiplicação
Para multiplicar frações, basta multiplicar os numeradores entre si e
fazer o mesmo entreindependentemente de serem iguais ou não.
os denominadores,

divisão
Para dividir as frações, basta multiplicar a primeira fração pelo inverso
da segunda fração.
Exemplo:

Potenciação e radiação de frações


Para elevarmos uma fração a determinada potência, basta aplicarmos a
potência no nume-
rador e também no denominador, respeitando as regras dos sinais da
potencialização.
Exemplo:

Radiação
Caso seja necessário aplicar um radical numa fração, basta entender
que: “a raizdas
é a fração daraízes.”
fração
Exemplos:

Expoente negativo
Todo o número diferente de zero elevado a um expoente negativo é
igual ao inverso
mo número com do mes- positivo.
expoente
Exemplo:
M.M.C e M.D.C
M.M.C

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