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Sejam AS MELHORES
JORNADAS DA VIDA
Bem-vindos SÃO AQUELAS QUE
Alunos! NOS ENRIQUECEM
POR DENTRO.
AUTOR DESCONHECIDO.
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Referência Bibliográficas
Passos para acessar biblioteca virtual:
1. Entrar no site: https://biblioteca-virtual.com/uk;
2. Efetuar o login;
3. Acessar o ícone: minha biblioteca e acessar o
portal;
4. Clicar no ícone pesquisar;
5. Digitar: DIREITO CIVIL – PARTE GERAL.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AULA 01
LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO
DIREITO BRASILEIRO – LINDB.
LEI Nº 12.376/2010.
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(IMPORTANTE)
VOCÊ SABE O QUE É ARTIGO,
Antes de iniciar o INCISOS, PARÁGRAFOS, ALÍNEAS
E ITENS DE UMA LEI?
estudo da LINDB:
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O QUE É ARTIGO, INCISOS, PARÁGRAFOS, ALÍNEAS E
ITENS?
As expressões artigos, alíneas, incisos, parágrafos, entre outras, são
muito comuns quando estamos estudando ou mesmo ouvindo falar
de uma determinada lei, resolução, portaria, etc.
1. ARTIGO: É a unidade básica da lei. Toda lei tem, no mínimo, um
artigo, e eles constituem a forma mais prática de se localizar alguma
informação dentro da lei, por maior que ela seja. Os artigos são
representados pela abreviatura art. seguidos de numerais ordinais até
o 9º; após, segue com números cardinais, exemplo: art. 9º, art. 10. Ao
enunciado do artigo dá-se o nome de caput.
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Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois
de oficialmente publicada.
§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três
meses depois de oficialmente publicada.
§ 2o (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009).
o
§ 3 Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção,
o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.
§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou
revogue.
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela
incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga
nem modifica a lei anterior.
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a
vigência.
19
Exemplo:
1º dia de
vacância
05 06 07 08 09 10 11
4º dia de 5º dia de 6º dia de 7º dia de 8º dia de 9º dia de 10º dia de
vacância vacância vacância vacância vacância vacância vacância
12 13 14 15 16 17 18
11º dia de 12º dia de 13º dia de 14º dia de 15º dia de Entrada em
vacância vacância vacância vacância vacância vigor da LEI
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30
28
•Revogação PARCIAL;
•Atinge apenas uma parte, permanecendo plenamente vigentes as
disposições não derrogadas;
DERROGAÇÃO •A lei não fenece, não sai de circulação jurídica, mas é amputada
nas partes ou dispositivos atingidos, apenas estes perdem a
obrigatoriedade.
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DÚVIDAS?
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FIXAÇÃO DO QUESTÕES DE
CONTEÚDO CONCURSOS:
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QUESTÃO 01
(FGV/PGE-RO/TÉCNICO DA PROCURADORIA/2015) Em relação à
vigência de leis no Brasil, é correto afirmar que a lei, depois de
oficialmente publicada, começa a vigorar em todo o país, salvo
disposição contrária, em:
a) 30 dias;
b) 45 dias;
c) 60 dias;
d) 120 dias;
e) 180 dias.
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RESPOSTA 01
LETRA B.
A questão tem como fundamento o art. 1º da LINDB, que
trata do prazo de vacatio legis e do princípio da vigência
sincrônica.
Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em
todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente
publicada.
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QUESTÃO 02
(FCC/SEFAZ-PE/JULGADOR TRIBUTÁRIO/2015) A contagem do prazo de
vacância para entrada em vigor das leis far-se-á com a
a) exclusão da data da publicação e inclusão do último dia do prazo,
entrando em vigor no dia subsequente à sua consumação integral.
b) exclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em
vigor no dia subsequente à sua consumação integral.
c) inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em
vigor no dia subsequente à sua consumação integral.
d) exclusão da data da publicação e inclusão do último dia do prazo, neste
entrando em vigor.
e) inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em
vigor no dia anterior.
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RESPOSTA 02
LETRA C.
Conforme salientado no decorrer da explanação teórica, a
contagem do prazo de vacatio legis deve ser feita de
acordo com o art. 8º, § 1º, da LC n. 95/1998. Art. 8º, § 1º A
contagem do prazo para entrada em vigor das leis que
estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão
da data da publicação e do último dia do prazo, entrando
em vigor no dia subsequente à sua consumação integral.
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QUESTÃO 03
FCC/TRE-PB/AJAA/2015) Considere:
I. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
II. Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia
seis meses depois de oficialmente publicada.
III. Em regra, a lei revogada se restaura quando a lei revogadora perde a vigência.
De acordo com a Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, está correto o que se afirma
APENAS em:
a) II e III.
b) I e II.
c) I.
d) I e III.
e) III.
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RESPOSTA 03
LETRA C.
I – Correta. Em conformidade com o art. 1º, § 4º, da LINDB. Art. 1º, §
4º As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
II – Errada. Segundo o art. 1º, § 1º, da LINDB, o prazo nos Estados
estrangeiros é de 3 meses. Art. 1º, § 1º Nos Estados, estrangeiros, a
obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses
depois de oficialmente publicada.
III – Errada. Como regra, segundo o art. 2º, § 3º da LINDB, a
repristinação não deve ocorrer. Ou seja, a lei revogada não se restaura
quando a lei revogadora perde a vigência. Art. 2º, § 3º Salvo disposição
em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora
perdido a vigência.
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QUESTÃO 04
(FGV/PGE-RO/TÉCNICO DA PROCURADORIA/2015) De acordo com o que é
apontado na Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro, é correto
afirmar que:
a) as correções de texto de lei em vigor não se consideram lei nova;
b) reputa-se direito adquirido o direito consumado segundo a lei vigente
ao tempo em que se efetuou;
c) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia,
os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito;
d) ninguém se escusa de cumprir a lei, salvo alegando que não a conhece;
e) salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a
lei revogadora perdido a vigência.
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RESPOSTA 04
LETRA E.
Em consonância com o art. 2º, § 3º, da LINDB, a repristinação, em regra, não deve ocorrer. Ou
seja, a lei revogada não se restaura quando a lei revogadora perde a vigência. Art. 2º, § 3º Salvo
disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a
vigência.
a) Errada. A assertiva está em desacordo com o art. 1º, § 4º, da LINDB. Art. 1º, § 4º As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
b) Errada. A assertiva apresenta a definição de ato jurídico perfeito e não de direito adquirido. Vejamos os §§ 1º e 2º, do art. 6º, da LINDB. Art. 6º, § 1º
Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos
que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição preestabelecida
inalterável, a arbítrio de outrem.
c) Errada. Apesar da doutrina considerar a equidade como um mecanismo de integração do ordenamento jurídico, perceba que o enunciado da questão
faz expressa referência à Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro. Sendo assim, devemos considerar a previsão do art. 4º da LINDB e lembrar
que a equidade é citada no Novo Código de Processo Civil. Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os
costumes e os princípios gerais de direito.
d) Errada. A assertiva está em desacordo com o princípio da obrigatoriedade, previsto no art. 3º da LINDB. Art. 3º Ninguém se escusa de cumprir a lei,
alegando que não a conhece.
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QUESTÃO 05
(FCC/TJ-PI/JUIZ SUBSTITUTO/2015) Lei nova que
estabelecer disposição geral a par de lei já existente,
a) apenas modifica a lei anterior.
b) não revoga, nem modifica a lei anterior.
c) derroga a lei anterior.
d) ab-roga a lei anterior.
e) revoga tacitamente a lei anterior.
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RESPOSTA 05
LETRA B.
A questão trata do princípio da conciliação, previsto no art.
2º, § 2º, da LINDB. Art. 2º, § 2º A lei nova, que estabeleça
disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não
revoga nem modifica a lei anterior.
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QUESTÃO 06
Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e
cinco dias depois de oficialmente publicada. Se, antes de entrar a lei em
vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, este prazo
a) começará a correr da nova publicação.
b) não será interrompido, continuando a correr normalmente, tendo me
vista que a nova publicação ocorreu apenas para correção.
c) será contando em dobro, independente da data da nova publicação.
d) será contado em dobro apenas se a nova publicação ocorrer nos quinze
primeiros dias da primeira publicação.
e) será contado em dobro apenas se a nova publicação ocorrer nos quinze
últimos dias da primeira publicação.
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RESPOSTA 06
LETRA A.
O enunciado da questão aborda a hipótese de correção a
texto de lei durante o prazo de vacatio legis. Sendo assim,
devemos recorrer ao art. 1º, § 3º, da LINDB. Art. 1º, § 3º
Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação
de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e
dos parágrafos anteriores começará a correr da nova
publicação.
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QUESTÃO 07
(CESPE/TRE-PI/AJAJ/2016) O aplicador do direito, ao estender o
preceito legal aos casos não compreendidos em seu dispositivo,
vale-se da
a) interpretação teleológica.
b) socialidade da lei.
c) interpretação extensiva.
d) analogia.
e) interpretação sistemática.
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RESPOSTA 07
LETRA D.
A analogia é a fonte formal mediata do direito, utilizada
com a finalidade de integração da lei, ou seja, a aplicação
de dispositivos legais relativos a casos análogos, ante a
ausência de normas que regulem o caso concretamente
apresentado à apreciação jurisdicional.