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OPERACIONAIS PARA A
EDUCAÇÃO NO CAMPO
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
C837p
ISBN 978-85-7141-328-3
ISBN DIGITAL 978-85-7141-329-0
1. Educação no campo. - Brasil. II. Centro Universitário Leonardo
Da Vinci.
CDD 370
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
Educação E Educação No Campo – Políticas E Diretrizes
Da Estrutura E Funcionamento...................................................7
CAPÍTULO 2
Políticas Públicas De Educação No Campo – Caminhos
Históricos E Trajetória De Desenvolvimento.........................45
CAPÍTULO 3
Gestão Pedagógica Na Educação Escolar E A Aplicabilidade
Das Tecnologias Digitais Na Educação Do Campo...................81
APRESENTAÇÃO
Caro acadêmico! Seja bem-vindo ao nosso Livro de Estudos da Disciplina
Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo.
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Semeando sonhos.... Cultivando direitos…
2 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO
CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES
DE ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
Cultura (UNESCO), pois ilustra bem a ideia de que o aprendizado é um só, mas
comporta algumas faces que dialogam entre si e integram um corpo maior na
composição da aprendizagem. Então, vejam-na:
FONTE: A autora
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
Pensando nisso, o cordelista Gustavo Dourado nos oferece uma aula que
retrata os valores declarados e os princípios norteadores para as ações nesse
campo em sintonia com a Declaração dos Direitos Humanos de 1948, promulgada
pela ONU. O seu Cordel recebe o título de Cordel dos Direitos Humanos.
Assevera-se que a educação é um direito humano fundamental. Disponibilizamos,
na sequência, o teor dessa produção.
Direitos do cidadão
Direitos fundamentais
Cultura e alimento
Respeito aos hominais
Direitos humanos unidos
Aos direitos sociais....
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
Direito à comunicação
Acesso ao conhecimento
Democratização da mídia
Liberdade ao pensamento
Formação/informação
Em crescente movimento...
FONTE: <http://www.gustavodourado.com.br/cordel/Cordel%20
dos%20Direitos%20Humanos.htm>. Acesso em: 22 out. 2018.
FONTE: A autora
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
O aprender a ser Existem vários significados para educação. Mas, há uma distorção
está no campo do de seu sentido em relação à pedagogia, segundo Fulatt (1994, p.19).
desenvolvimento Para melhor compreensão, o autor esclarece que o primeiro segue a
da personalidade, linha da existência e “é uma prática, uma atividade social, uma ação”.
já o aprender a Já a pedagogia localiza-se mais no eixo do sistema e “é uma reflexão,
conhecer reporta-se
uma teorização, um conhecimento ou uma tomada de consciência”
à noção de que é
preciso aproveitar (FULATT, 1994, p. 19). A Figura 3 elucida a origem etimológica da
as oportunidades palavra pedagogia:
ofertadas pela
educação ao longo
de toda a vida. O FIGURA 3 — GÊNESE GREGA DA ETIMOLOGIA DA PALAVRA PEDAGOGIA
aprender a viver
juntos nos impõe
como desafio a
necessidade de
entendimento não
só de nós, mas
do outro também.
O aprender a
fazer explicita
a importância
de desenvolver
competências
necessárias para
a realização
das atividades
entendidas como
importantes em
cada situação, bem
FONTE: A autora
como o aprendizado
de trabalhar em
equipe de modo
Fulatt (1994) acrescenta que etimologicamente o termo educação
a canalizar os
esforços e conseguir vem do latim e deriva do educere, que quer dizer conduzir para fora.
realizar o que se Sugere a visão educativa da “Escola Nova”, com a concepção de que
propõe. a tarefa educativa necessita da participação do educando. Sob outra
visão, ressalta que existem os que derivam do latim educare, termo que
sinaliza as ações de formar, instruir, guiar, e que embasa a teoria da
A pedagogia
“Escola Tradicional”, ainda destaca os conceitos cunhados por alguns
localiza-se mais no
eixo do sistema e importantes filósofos, como Aristóteles, que a entendia como “saber
“é uma reflexão, agir” na vida, e Platão, que via “educar-se como fazer-se”, numa tarefa
uma teorização, que abrange a existência do homem em todas as dimensões.
um conhecimento
ou uma tomada de Já para Freire (1994), o sentido de educação tem como
consciência” (FULATT,
consequência a incompletude dos seres humanos. Dessa forma, a
1994, p. 19).
ação de transformar-se é uma necessidade de natureza humana, no
caminho da busca de completude como pessoas, para concretizar sua
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
vocação de atualização constante. Porém, esta condição humana não Ressalta que
exclui outra possibilidade, contrária, ou seja, a não ser. “A humanização existem os que
derivam do latim
enquanto vocação tem, na desumanização, sua distorção” (FREIRE,
educare, termo
1994, p. 184). Nesse sentido, inferimos que o fazer educativo pode que sinaliza as
seguir uma determinada forma de um fazer incoerente. ações de formar,
instruir, guiar, e que
embasa a teoria da
“Escola Tradicional”,
ainda destaca
Indica-se a título de leitura complementar os conceitos
cunhados por
referente à vida e obras de Paulo Freire, consultar
alguns importantes
o material contido no seguinte endereço filósofos, como
eletrônico: <http://www.paulofreire.org/>. Aristóteles, que
a entendia como
“saber agir” na vida,
e Platão, que via
“educar-se como
Observa-se que os estudos freireanos não defendem apenas uma fazer-se”, numa
educação, mas educações e aprenderes, isto quer dizer, “[...] formas tarefa que abrange
a existência do
diferentes de os seres humanos partirem do que são para o que querem
homem em todas as
ser” (ROMÃO, 2008, p. 150). dimensões.
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
de homem, cultura e sociedade. Então, todo ato de educar é direcionado por uma
concepção educativa.
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
Os romances brasileiros
São também fundamentais.
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
FONTE: A autora
Discutir e buscar ser fiel aos objetivos originários da educação do campo hoje,
nos convida a buscar formas diferenciadas de vê-la, por exemplo, por meio do uso
da lente de totalidade, em perspectiva, com uma preocupação metodológica, de
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
Outro ponto que não pode deixar de estar na pauta dessa Educação é o foco
na preservação das singularidades culturais, religiosas, artísticas e econômicas
dos sujeitos do campo. Além de assegurar o direito à educação para todos. Para
tanto, a escola do campo precisa elaborar uma proposta pedagógica e política
que dê conta de promover a contextualização da realidade, sem causar danos
aos saberes constituídos ao longo da história desses povos.
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
FONTE: A autora
Podemos afirmar
que essa educação Nesse sentido, podemos afirmar que essa educação é resultante
é resultante da da articulação entre instituições como universidades, secretarias
articulação entre do Ministério da Educação, secretarias municipais, Movimento dos
instituições como
universidades,
secretarias
do Ministério
da Educação,
secretarias
municipais,
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
Trabalhadores Rurais Sem Terra, Central Única dos Trabalhadores, Movimento dos
Sociedade Civil Organizada, dentre outras. Todo esse envolvimento Trabalhadores
deve-se ao fato de que a educação é fundamental para a manutenção Rurais Sem Terra,
do homem no campo, assim como se estabelece como ponto chave para Central Única dos
as lutas por políticas públicas específicas que requerem uma educação Trabalhadores,
Sociedade Civil
que atenda às suas necessidades.
Organizada
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
Na cidade ou no campo
O saber nunca é demais
Divergências sempre tem
Nas questões educacionais
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
FONTE: A autora
Um currículo escolar
Adequado a realidade
Pra formar alunos críticos
Prontos pra sociedade
Planejar é importante
Para ter bons resultados
Alcançar os objetivos
Depois de avaliados
Resolução nº 2,
Passemos ao esclarecimento do que trata a Resolução nº 2, de 28 de 28 de abril de
de abril de 2008, publicada no DOU de 29/4/2008, Seção 1, p. 81, cujo 2008, o objetivo é
objetivo é estabelecer diretrizes complementares, normas e princípios estabelecer diretrizes
para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da complementares,
Educação Básica do Campo. Conforme disposto em seus seis principais normas e
princípios para o
artigos:
desenvolvimento de
políticas públicas
Art. 1º. A Educação do Campo compreende a
Educação Básica em suas etapas de Educação
de atendimento da
Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Básica do
Educação Profissional Técnica de nível médio Campo.
integrada com o Ensino Médio e destina-se ao
atendimento às populações rurais em suas mais variadas
formas de produção da vida – agricultores familiares,
extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados
e acampados da Reforma Agrária, quilombolas, caiçaras,
indígenas e outros.
Art. 2º. Os sistemas de ensino adotarão medidas que
assegurem o cumprimento do artigo 6º da Resolução CNE/
CEB nº 1/2002, quanto aos deveres dos Poderes Públicos na
oferta de Educação Básica às comunidades rurais.
Art. 6º. O Poder Público, no cumprimento das suas
responsabilidades com o atendimento escolar e à luz da diretriz
legal do regime de colaboração entre a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, proporcionará Educação
Infantil e Ensino Fundamental nas comunidades rurais, inclusive
para aqueles que não o concluíram na idade prevista, cabendo
em especial aos Estados garantir as condições necessárias
para o acesso ao Ensino Médio e à Educação Profissional de
Nível Técnico.
Art. 9º. A oferta de Educação do Campo com padrões mínimos
de qualidade estará sempre subordinada ao cumprimento
da legislação educacional e das Diretrizes Operacionais
enumeradas na Resolução CNE/CEB nº 1/2002.
Art. 10. O planejamento da Educação do Campo, oferecida
em escolas da comunidade, multisseriadas ou não, e
quando a nucleação rural for considerada, para os anos do
Ensino Fundamental ou para o Ensino Médio ou Educação
Profissional Técnica de nível médio integrada com o Ensino
Médio, considerará sempre as distâncias de deslocamento, as
condições de estradas e vias, o estado de conservação dos
veículos utilizados e sua idade de uso, a melhor localização
e as melhores possibilidades de trabalho pedagógico com
padrão de qualidade.
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
FONTE: <http://mundocordel.blogspot.com/2011/05/cordel-
para-onu.html>. Acesso em: 22 out. 2018.
Pontua-se que o cordelista Marcos Mairton usou de sua licença poética para
expressar a função do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem por mandato
promover o desenvolvimento e erradicar a pobreza no mundo.
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
3 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO:
EDUCAÇÃO DO CAMPO NO PLANO
NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE)
“[...] não basta ater-se à letra da lei; é preciso captar seu
espírito. Não é suficiente analisar o texto; é preciso examinar seu a LDB é uma lei
contexto. Não basta ler nas linhas; é necessário ler nas entrelinhas” que estabelece as
diretrizes e base
(SAVIANI, 2000, p. 146).
para os sistemas
educacionais do
Caro acadêmico, nesta terceira e última seção do Capítulo 1, você Brasil de forma a
estudará conteúdos que tratam sobre a Educação do Campo no Plano definir a organização
Nacional de Educação (PNE). e regulamentação
da estrutura e do
funcionamento das
Em concordância com Saviani (2000), convidamos você a
redes públicas e
desenvolver um raciocínio que vá para além da análise do texto, até privadas. O PNE é
chegar à compreensão mais aprofundada do contexto, o qual passamos uma lei publicada
a expressá-lo. pelo Congresso
Nacional, tem
Para melhor esclarecer a diferença entre a LDB e o PNE, cabe como propósito
manifestar as metas
destacar que a LDB é uma lei que estabelece as diretrizes e base para
e estratégias a
os sistemas educacionais do Brasil de forma a definir a organização e serem assumidas
regulamentação da estrutura e do funcionamento das redes públicas e para a educação em
privadas. todas as etapas e
sistemas de ensino,
O PNE, que também é uma lei publicada pelo Congresso Nacional, considerando o
período de uma
tem como propósito manifestar as metas e estratégias a serem
década.
assumidas para a educação em todas as etapas e sistemas de ensino,
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
Estratégias e Meta:
1.10 Fomentar o atendimento das populações do campo e das comunidades
indígenas e quilombolas na educação infantil nas respectivas comunidades,
por meio do redimensionamento da distribuição territorial da oferta, limitando
a nucleação de escolas e o deslocamento de crianças, de forma a atender às
especificidades dessas comunidades, garantido consulta prévia e informada.
2.10 Estimular a oferta do ensino fundamental, em especial dos anos iniciais, para
as populações do campo, indígenas e quilombolas, nas próprias comunidades.
adultos, com qualificação social e profissional para aqueles que estejam fora da
escola e com defasagem no fluxo escolar.
7.13 Garantir transporte gratuito para todos (as) os (as) estudantes da educação
do campo na faixa etária da educação escolar obrigatória, mediante renovação
e padronização integral da frota de veículos, de acordo com especificações
definidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro,
e financiamento compartilhado, com participação da União proporcional às
necessidades dos entes federados, visando a reduzir a evasão escolar e o tempo
médio de deslocamento a partir de cada situação local.
META:
Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove)
anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano
de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor
escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar
a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
Estratégias:
10.3 Fomentar a integração da educação de jovens e adultos com a educação
profissional, em cursos planejados, de acordo com as características do público da
educação de jovens e adultos e considerando as especificidades das populações
itinerantes e do campo e das comunidades indígenas e quilombolas, inclusive na
modalidade de educação a distância.
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
Brasil Alfabetizado
Elevação da escolaridade/
Meta 8 EJA
Diversidade
PRONACAMPO
Alfabetização de jovens e Brasil Alfabetizado
Meta 9
adultos EJA
Mulheres Mil
Meta 10 EJA Integrada Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Em-
prego – PRONATEC EJA
Mulheres Mil
Meta 11 Educação Profissional Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Em-
prego – PRONATEC
Bolsa Permanência
Meta 12
Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior
– FIES
Incluir
Mais Médicos
Educação Superior Programa de Educação Tutorial – PET
Programa de Extensão Universitária – PROEXT
Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES
Programa Universidade para Todos – PROUNI
Rede Federal de Educação Superior
Sistema de Seleção Unificada – SISU
Ciência sem Fronteiras
Qualidade da Educação
Meta 13 Portal de Periódicos
Superior
Pós-Graduação
Ciência sem Fronteiras
Meta 14 Pós-Graduação Portal de Periódicos
Pós-Graduação
Formação Inicial e Continuada de Professores e de Profis-
sionais da Educação Básica
Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior
– FIES
Plano Nacional de Formação de Professores da Educação
Meta 15 Profissionais da Educação
Básica – PARFOR
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –
PIBID
Programa Universidade para Todos – PROUNI
Universidade Aberta do Brasil – UAB
Formação Inicial e Continuada de Professores e de Profis-
sionais da Educação Básica
Meta 16 Formação
Pós-Graduação
Universidade Aberta do Brasil – UAB
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
4 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Caro acadêmico, chegamos ao final do Capítulo 1 intitulado Educação e
Educação no Campo - Políticas e Diretrizes da Estrutura e Funcionamento da
nossa disciplina Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo,
na modalidade a distância. O convite é para que você atente para algumas
discussões e propostas que vamos compendiá-las.
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
REFERÊNCIAS
BRASIL. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do
campo. RESOLUÇÃO CNE/CEB 1, DE 3 DE ABRIL DE 2002. Brasília, MEC/
SECAD, 2002. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/
me4533.pdf. Acesso em: 2 de out. 2018.
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
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Capítulo 1 EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO NO CAMPO – POLÍTICAS E DIRETRIZES DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
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C APÍTULO 2
POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO
NO CAMPO – CAMINHOS HISTÓRICOS E
TRAJETÓRIA DE DESENVOLVIMENTO
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Capítulo 2 POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO NO CAMPO – CAMINHOS HISTÓRICOS
E TRAJETÓRIA DE DESENVOLVIMENTO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A educação do campo tem demandado uma atenção especial em razão da
necessidade de se constituir políticas públicas voltadas para o atendimento deste
público. Nesse tocante, iluminamos de modo especial os seguintes programas:
Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA); Escola
Ativa; Projovem Campo; Procampo; Construção de Escolas do Campo. Esses
programas expressam a relevância e se consolida como uma ação importante no
cenário educacional em que se exige um ensino que consiga dar conta de uma
formação mais qualificada e em conexão com as distintas realidades do campo
brasileiro.
2 CAMINHOS HISTÓRICOS –
EDUCAÇÃO NO/DO CAMPO
O debate acerca de uma política educacional em consonância com a
realidade camponesa se constitui como um processo lento e, talvez, árduo, que
envolve pressão por parte de movimentos sociais, bem como a realização de
conferências. Esse processo ainda se encontra em construção, mas já conseguiu
conquistas significativas e relevantes.
47
Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
Outro trabalho aqui indicado para leitura trata dos sentidos e dos
significados do conceito de cidadania sob a lente das transformações
políticas ocorridas na história das sociedades. Recomenda-se esta
leitura que aborda a cidadania como algo a ser aprendido e também
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Capítulo 2 POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO NO CAMPO – CAMINHOS HISTÓRICOS
E TRAJETÓRIA DE DESENVOLVIMENTO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
Por tudo isso, merece uma priorização das políticas públicas, sobretudo
em função da reestruturação dos contingentes habitacionais e das implicações
dessas transformações, tanto no campo quanto na cidade, e de suas relações
contemporâneas mediadas pelas tecnologias digitais.
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Capítulo 2 POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO NO CAMPO – CAMINHOS HISTÓRICOS
E TRAJETÓRIA DE DESENVOLVIMENTO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
RURAL
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Capítulo 2 POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO NO CAMPO – CAMINHOS HISTÓRICOS
E TRAJETÓRIA DE DESENVOLVIMENTO
FIGURA 2 — REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS COM DISTRIBUIÇÃO
DO ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO (%) * DA POPULAÇÃO RURAL
– MICRORREGIÕES BRASILEIRAS (1º - 1991 E 2º - 2010)
* Razão entre a população com 65 anos ou mais e a população com 17 anos ou menos
FONTE: Maia e Buainain (2015, p. 10-11)
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
Urbano Rural
Escolaridade 1991 2000 2010 1991 2000 2010
H M H M H M H M H M H M
Sem
13,1 16,0 9,8 11,1 7,4 7,8 42,5 41,8 32,4 29,9 27,0 23,3
Escolaridade
E.Fundamental 59,4 55,9 54,1 50,5 43,2 40,0 53,3 52,8 59,6 59,6 56,1 54,5
E. Médio 17,8 19,1 25,1 26,9 32,3 32,4 3,6 4,7 7,0 9,3 14,7 18,0
E. Superior 9,7 9,0 11,1 11,5 17,1 19,8 0,7 0,8 1,0 1,3 2,2 4,2
Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
FONTE: Maia e Buainain (2015, p. 14)
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Capítulo 2 POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO NO CAMPO – CAMINHOS HISTÓRICOS
E TRAJETÓRIA DE DESENVOLVIMENTO
FIGURA 3 — REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS DE DENSIDADE PARA
TAXA DE ATENDIMENTO ESCOLAR (%) E NÚMERO DE PESSOAS ENTRE 7 E
17 ANOS MATRICULADAS NO ENSINO FUNDAMENTAL OU MÉDIO (PONTOS)
– MICRORREGIÕES RURAIS BRASILEIRAS (1º - 1991 E 2º - 2010)
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
Acrescenta-se, ainda, que o uso de dados até 2010 se deu em razão de que
o censo oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) acontece
a cada 10 anos. Sendo assim, temos a previsão do próximo Censo oficial para o
ano de 2020.
3 POLÍTICAS PÚBLICAS EM
ANDAMENTO NA VIGÊNCIA DO
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
(2014 A 2024)
Nesta seção trataremos acerca das políticas públicas em curso no mundo
rural brasileiro, tendo como norte temporal a vigência do atual Plano Nacional de
Educação concernente ao decênio 2014 a 2024. Essas políticas estão organizadas
por intermédio de programas específicos destinados à educação do campo.
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
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Capítulo 2 POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO NO CAMPO – CAMINHOS HISTÓRICOS
E TRAJETÓRIA DE DESENVOLVIMENTO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
Desse modo, a luta por dignidade, cidadania e democracia não pode passar
distante da promoção de condições para o acesso e a qualidade da educação do
campo. E, no caso desse público, o desafio é ainda maior, dado que se trata de
romper uma orientação política secular de exclusão social no campo.
Assinala-se que os desafios precisam ser enfrentados para que essa política
consiga surtir os efeitos que se espera dela. A título de desafios pontua-se, dentre
outros assinalados pelas autoras, o fato de que professores não contavam com
transporte e tinham que ir para a escola a pé, ou de bicicleta, tendo que percorrer
longas distâncias. E isso só deixa patente a importância da luta pelo direito à
educação, considerando o acesso e a permanência.
Costa (2017) assevera que esses programas não são contraditórios à lógica
do capital e são resultantes das forças antagônicas presentes na sociedade,
na relação capital e trabalho. E, não necessariamente, a realização desses
programas exercem papel de emancipação humana com vistas a superação da
exploração capitalista. São de interesse do capital por se tratarem de atividades
esporádicas, focais e pontuais, cujas indicações de realização provém dos
organismos internacionais com expressiva orientação da ideologia neoliberal.
Além disso, a dinâmica do PRONER denuncia a ausência de uma política de
Estado e a dependência dos envolvidos. A esse respeito Costa (2017, p. 199-200)
afirma que:
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Capítulo 2 POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO NO CAMPO – CAMINHOS HISTÓRICOS
E TRAJETÓRIA DE DESENVOLVIMENTO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
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E TRAJETÓRIA DE DESENVOLVIMENTO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
Programa 3: Procampo
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Ao longo deste capítulo deixamos claro para você que a educação do campo
envolve diversos níveis e modalidades de ensino, destinando-se ao oferecimento
da Educação Básica, ou seja, a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o
Ensino Médio e a Educação Profissional Técnica de nível médio integrada com o
Ensino Médio e a Educação de Jovens e Adultos. Possui legislação própria e está
vinculada a um projeto de desenvolvimento sustentável, articulado com outras
instituições ligadas ao meio rural.
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Capítulo 2 POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO NO CAMPO – CAMINHOS HISTÓRICOS
E TRAJETÓRIA DE DESENVOLVIMENTO
Por fim, assinala-se que um dos pontos altos deste capítulo foi a abordagem
do papel da ditadura militar brasileira e as suas consequências para o desenho
atual das políticas educacionais para o campo, assim como os programas
principais concernentes a essa pauta e o debate acerca dos avanços na legislação
em termos de construção de óbices/barreiras para o fechamento de escolas
rurais, indígenas e quilombolas.
REFERÊNCIAS
ANSANI, Carolina Vanetti. Educação do Campo no Vale do Jequitinhonha:
um olhar sobre o Procampo. Dissertação (Mestrado Profissional) Programa de
Pós-Graduação em Ciências Humanas da Universidade Federal dos Vales do
Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2016. Disponível em: http://acervo.ufvjm.
edu.br/jspui/bitstream/1/1336/1/carolina_vanetti_ansani.pdf. Acesso em: 8 nov.
2018
77
Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
BRASIL. Escola Ativa - Saiba Mais: Objetivos da Escola Ativa. 2018. Disponível
em: http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=260:escola-ativa-saiba-
mais. Acesso em: 23 jan. 2019.
78
Capítulo 2 POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO NO CAMPO – CAMINHOS HISTÓRICOS
E TRAJETÓRIA DE DESENVOLVIMENTO
VALLE, Maria Ribeiro do. (Org.). 1964-2014: Golpe militar, história, memória e
direitos humanos. São Paulo-SP: Cultura Acadêmica, 2014 (Série Temas em
Sociologia).
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
80
C APÍTULO 3
GESTÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO
ESCOLAR E A APLICABILIDADE DAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO
DO CAMPO
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Capítulo 3 GESTÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR E A APLICABILIDADE DAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Faz-se necessário discutir acerca da gestão pedagógica do campo para que
tenhamos a ética e o cuidado profissional de não argumentar que a educação
do campo é qualquer coisa imaginada para os sujeitos do campo.
Outro aspecto dessa discussão é como a elite historicamente criou Para darmos
um estereótipo do camponês, pobre, atrasado, sem perspectiva de continuidade ao
desenvolvimento
emancipação social e que está fadado ao desaparecimento.
deste capítulo
com vistas ao
esclarecimento
2 GESTÃO PEDAGÓGICA DA e a reflexão da
nossa proposta de
EDUCAÇÃO DO CAMPO estudo, trilharemos
caminhos
encobertos por
O agravamento das condições de pobreza, sobretudo, no campo, ilustrações cuja
implica não escamotear a realidade e se batalhar pela construção de riqueza nas
novos patamares de políticas públicas promovidas pelo Estado para que construções de
se viabilize a inclusão dos coletivos excluídos, bem como dar atenção suas informações
se destacam pelo
especial para as populações do campo.
recurso didático de
mapas, previamente
Para darmos continuidade ao desenvolvimento deste capítulo analisados e
com vistas ao esclarecimento e a reflexão da nossa proposta de selecionados,
estudo, trilharemos caminhos encobertos por ilustrações cuja riqueza de acordo com
nas construções de suas informações se destacam pelo recurso o objetivo de
ensino esperado.
didático de mapas, previamente analisados e selecionados, de acordo
Esses mapas
com o objetivo de ensino esperado. Esses mapas acompanhados de acompanhados
relevantes e necessários comentários encontram-se entremeados ao de relevantes
longo do texto. e necessários
comentários
A Figura 1 descreve graficamente a desigualdade na distribuição de encontram-se
entremeados ao
backhaul de fibra óptica. E, isso representa uma das faces que devem
longo do texto.
ser superadas para se conquistar a justiça social.
83
Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
FONTE: <www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/banda-
larga/pnbl/backhaul.aspx>. Acesso em: 19 dez. 2018.
FONTE: <http://www.anatel.gov.br/setorregulado/mapeamento-
de-redes>. Acesso em: 2 maio 2019.
84
Capítulo 3 GESTÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR E A APLICABILIDADE DAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO
85
Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
Por outro lado, a gestão demanda pensar a formalidade das condutas e dos
atos no plano administrativo, de modo a considerar as estruturas, o funcionamento
e a cultura da organização para que se viabilize um caminho mais favorável ou as
melhores escolhas em sintonia com os desafios que a complexidade da realidade
impõe.
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
FONTE: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/
liv100643.pdf> Acesso em: 2 maio 2019.
88
Capítulo 3 GESTÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR E A APLICABILIDADE DAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO
FONTE: <https://journals.openedition.org/espacoeconomia/docannexe/
image/804/img-1-small480.jpg>. Acesso em: 2 maio 2019.
89
Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
FONTE: <https://journals.openedition.org/espacoeconomia/docannexe/
image/804/img-3-small480.png>. Acesso em: 2 maio 2019.
90
Capítulo 3 GESTÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR E A APLICABILIDADE DAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO
FONTE: <https://journals.openedition.org/espacoeconomia/docannexe/
image/804/img-4-small480.png>. Acesso em: 2 maio 2019.
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
FONTE: <https://journals.openedition.org/espacoeconomia/docannexe/
image/804/img-5-small480.png>. Acesso em: 2 maio 2019.
92
Capítulo 3 GESTÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR E A APLICABILIDADE DAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO
FONTE: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/images/agenciadenoticias/
estatisticas_sociais/2018_07/Estadic_info.jpg>. Acesso em: 2 maio 2019.
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
FONTE: <http://farm8.staticflickr.com/7460/28052940832_09bbe7f953_b.
jpg>. Acesso em: 2 maio 2019.
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Capítulo 3 GESTÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR E A APLICABILIDADE DAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO
De acordo com Pino (2000), esses aspectos nos permitem entender que o
comportamento humano é oriundo da cultura, uma vez que “[...] suas raízes se
constituem na infância e não antes” e seus elementos definidores são mediados
“[...] pela técnica e pelo simbolismo” (p. 42-43). Sendo assim, a teoria de Leontiev
(1978) acerca da apropriação da cultura pelo sujeito como indivíduo ativo abarca
a todo momento novas necessidades individuais e exigências sociais.
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Capítulo 3 GESTÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR E A APLICABILIDADE DAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO
FONTE: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/
handle/10438/20738/Sumario-Executivo-Mapa-da-Inclusao-Digital.
pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 2 maio 2019.
FONTE: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/
handle/10438/20738/Sumario-Executivo-Mapa-da-Inclusao-Digital.
pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 2 maio 2019.
FONTE: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/
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pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 2 maio 2019.
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Capítulo 3 GESTÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR E A APLICABILIDADE DAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO
Nesse caso, a tecnologia que emancipa pode ser entendida como a aquisição
e a aplicação de um conjunto de conhecimentos e de pressupostos que, ao serem
articulados técnica e eticamente, possibilitam ao sujeito pensar, refletir e agir,
tornando-o presente em seu processo existencial, numa perspectiva de exercício
de “consciência crítica” (FREIRE, 1983, p. 40) e de cidadania, tendo como
condição a possibilidade de experienciar a liberdade, a autonomia, a integridade e
a estética, na busca de qualidade de vida e autorrealização.
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
No entanto, esta é a era em que o saber não está centrado apenas no sujeito,
mas agrega também as instituições, em especial, ressaltamos os movimentos
sociais e sindicais que tradicionalmente atuam no campo brasileiro. Assim,
o desenvolvimento e as escolhas que envolvem as tecnologias e seus usos
carregam intencionalidades e desejos.
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TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO
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Capítulo 3 GESTÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR E A APLICABILIDADE DAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO
Nos dias de hoje, além do uso de softwares nunca antes imaginados, nos
deparamos com o uso da internet. Do uso da correspondência (carta) até as
comunidades virtuais colaborativas e com construção de conhecimentos, como
os Massive Open Online Courses – (MOOCs), navegamos em descobertas,
desafios, frustrações, mas, sobretudo, na convicção de que as possibilidades
trazidas pelas tecnologias continuam se apresentando como um universo a ser
explorado (MATTAR, 2011).
Por muito tempo não se dava a justa valorização ao uso de tecnologia mais
moderna em sala de aula. Aqueles que conseguiam levar a TV e o DVD para o
espaço educacional foram os precursores no processo de ensino-aprendizagem
com o uso dessas tecnologias além do livro impresso, do quadro de giz e do giz.
Em geral, o papel do professor era limitado a transmitir o conhecimento, mantendo
sua atuação como detentor do conhecimento e restando ao estudante a posição
de um aprendiz passivo (KENSKI, 2013).
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
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TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO
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TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
demais saberes do professor, que o direcionam a decidir por esta ou aquela ação
em cada caso específico de sala de aula.
Esta ação poderá ser uma prática pedagógica intencional que desenvolva
atividades com o apoio de tecnologias possibilitando, assim, a mediação no
“processo de ensino-aprendizagem” ou obuchenie, termo utilizado em russo por
Vygotsky, a fim de abarcar “aquele que aprende, aquele que ensina e a relação
entre esses sujeitos, pois a ideia de aprendizado inclui a interdependência dos
sujeitos envolvidos no processo sócio histórico” (OLIVEIRA, 1997, p. 59).
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
3 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
A relação entre ensino e aprendizagem não se efetiva somente pela
observância de aspectos administrativos e burocráticos, mas, necessariamente,
na consistência das iniciativas pedagógicas situadas em um campo de propostas
plurais e integradoras, as quais se constituem como parte fundamental para o
desenvolvimento da gestão da educação do campo.
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Capítulo 3 GESTÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR E A APLICABILIDADE DAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO
REFERÊNCIAS
ASSMANN, H. A metamorfose do aprender na sociedade do conhecimento. In:
ASSMANN, H. Redes digitais e metamorfose do aprender. Petrópolis: Vozes,
2005.
FREIRE, P. Educação e mudança. 31. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1983.
114
Capítulo 3 GESTÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR E A APLICABILIDADE DAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO
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Políticas e Diretrizes Operacionais para a Educação no Campo
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