Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PARTE GERAL
• Como a lei já existe, poderá ser modificada no período de vacatio legis por outra lei.
• É possível que determinada lei no período de vacatio legis venha a ser modificada?
• Sim!
• O prazo para vigência da alteração começará a ser contado a partir da retificação.
• Por outro lado, se a modificação ocorrer quando a lei já estiver em vigor, a alteração será considerada lei nova.
Vigência da lei
• Alteração antes da vigência (revisão da lei no período anterior à vigência, mas
posterior à publicação, a fim de corrigir erros materiais ou falhas na redação): somente a
parte retificada submeter-se-á a um novo período de vacatio legis, voltando a fluir o
prazo da obrigatoriedade apenas para a parte modificada.
Art. 1º, § 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto,
destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a
correr da nova publicação.
Art. 8º, § 1º, da Lei Complementar 95/1998: “A contagem do prazo para entrada em
vigor das leis que estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão da data
da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente à sua
consumação integral.”
(2) tácita, quando, apesar de seu silêncio, guardar incompatibilidade com outra
norma ou regular inteiramente a matéria dessa outra lei (art. 2º, § 1º, da LINDB).
• É comum haver novas normas que, sem anunciar a revogação expressa, reiteram o texto
de outra norma, caso em que, apesar de a disciplina da matéria ter se mantido, poder-se-á
falar em revogação implícita da norma reproduzida se a matéria das normas for a mesma.
• Há ainda casos de normas que disciplinam o assunto de outra sem reiterar dispositivos,
caso em que também se poderá falar em revogação tácita.
Princípio da vigência sincrônica da lei
A lei entra em vigor simultaneamente em todo o território nacional, trata-se do
princípio da vigência sincrônica da lei, que adota sistema da vigência única, sincrônica ou
simultânea da lei (critério do prazo único).
Art. 2ª, § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora
perdido a vigência.
Repristinação
É a possibilidade de lei revogada ter os efeitos restaurados porque a lei que a revogou perdeu vigência.
EXEMPLO: lei “B” revoga a lei “A” e, posteriormente, a lei “B” (revogadora), perde vigência, porque foi
revogada expressamente pela lei “C”. A lei “A”, que havia sido revogada pela lei “B” volta a produzir efeitos?
Como regra, nossa legislação não admite a repristinação. De acordo com a LINDB, essa regra possui uma
exceção, que é quando a própria lei dispor que haverá repristinação. É preciso, portanto, uma norma
expressa que “ressuscita” a lei.
Vigência da lei
Obs. Efeito Repristinatório
• Imagine: a lei “A” é revogada pela lei “B”, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) declara a
inconstitucionalidade da lei “B”, que é a revogadora. Nesse caso, a lei “A”, que havia
sido revogada, volta a ter efeitos. Nesse caso, haveria um efeito repristinatório em razão
de uma declaração de inconstitucionalidade da lei revogadora, considerada nula. Logo, a
lei que teria sido revogada pela lei declarada inconstitucional nunca deixou de ter
vigência.
• O princípio da obrigatoriedade da lei, em suma, estabelece que há uma presunção de que todos
conhecem a lei.
• Essa presunção de ciência da lei é relativa, pois admite prova em contrário a depender do caso
concreto e de previsão legal. Por exemplo, o art. 139, inciso III, do Código Civil admite a anulação
do negócio jurídico por erro de direito, flexibilizando o princípio da obrigatoriedade da lei.
As formas de integração servem como suporte para a colmatação das normas jurídicas em
situações de lacunas, de omissão da lei.
• Fontes Informais:
• Doutrina
• Jurisprudência
• Equidade
Verificação de
aprendizagem