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advogado infraassinado,
REQUERER A REMESSA DE OFÍCIO AO MINISTÉ RIO PÚ BLICO DA
COMARCA DE NERÓ POLIS ou DELEGACIA DE POLÍCIA RESPONSÁ VEL, para que tal
ó rgã o possa analisar as possíveis prá ticas de atos ilícitos.
Observaçõ es importantes:
A autora já registrou ocorrência policial para apurar o
caso conforme informa a sentença: f. 20 – (m. 5, a. 2).
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou
mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de
réis. (Vide Lei nº 7.209, de 1984)
Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:
https://jus.com.br/artigos/68761/enriquecimento-ilicito-
e-pagamento-indevido
I – O ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a
restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários. A
restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique
o enriquecimento, mas também se esta deixou de existir.
Para Limongi França (Enriquecimento sem Causa. Enciclopédia Saraiva de Direito. São
Paulo: Saraiva, 1987):
"Enriquecimento sem causa, enriquecimento ilícito ou locupletamento ilícito é o
acréscimo de bens que se verifica no patrimônio de um sujeito, em detrimento de
outrem, sem que para isso tenha um fundamento jurídico".
A ideia deste texto é esclarecer para você a relação de consumo, quais os tipos
existentes e quais os elementos que a compõe. Além disso, entender no que consiste a
vulnerabilidade do consumidor e, por fim, como funciona esse mecanismo de proteção
na Lei n. 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor).
Como você já deve ter notado, a relação de consumo é composta por três elementos
fundamentais. Abaixo, vou explicar melhor cada um deles:
1. Consumidor
Art. 2º, caput, do CDC: “consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou
utiliza produto ou serviço como destinatário final”.
Art. 2º, parágrafo único, CDC, traz o conceito de consumidor por equiparação: “a
coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações
de consumo”.
Outro conceito por equiparação está no art. 17, do CDC, ou seja, todas as vítimas do
dano causado pelo fato do produto e do serviço; e
Por fim, o último conceito por equiparação está no art. 29 do CDC: todas as pessoas
determináveis ou não, expostas às práticas de comércio e, obviamente, fazem jus à
proteção do contrato.
Um detalhe importante para você ficar atento: o art. 2º, caput, do CDC, traz um
conceito de consumidor strict sensu (literal). Uma definição em que o consumidor não
recoloque o produto ou serviço adquirido no mercado de consumo.
Ainda que a lei traga essa previsão, há uma discussão acirrada entre a doutrina e a
jurisprudência quanto aos limites para se aplicar a legislação consumerista quando o
adquirente é pessoa jurídica.
Uma das discussões, por exemplo, é se o taxista, ao comprar um carro para o exercício
da atividade profissional, pode ser considerado consumidor ou não. Ou então se o
estabelecimento empresarial que adquire computadores e impressoras pode estar na
qualidade de consumidora.
2. Fornecedor
3. Produto ou serviço
O Ministro do STJ Humberto Martins traz uma valiosa dica para que os advogados
compartilhem com seus clientes: que as atividades do artigo 3º do CDC não são
taxativas.
Isso quer dizer que podem abarcar situações de gratuidade na oferta de bens, como
nas amostras grátis ou na prestação do serviço. Por exemplo, o transporte de passageiros
portadores de milhagens advindas do programa de fidelização.
Assim, o “mediante remuneração”, que consta no referido Código, não deve ser
interpretado à risca. Isso porque existem situações em que não há, necessariamente,
remuneração por parte do adquirente. E ainda assim, terão a proteção/aplicação do
CDC, conforme bem ressaltou o Ministro H. Martins.