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Aquilo que é ofertado, veiculado de modo geral nos meios publicitários, reveste-se de regulamentação

específica no âmbito do CDC, justamente porque é a partir dessa fase, que antecede a contratação em si
(ainda que seja para uma simples compra e venda de um produto, por exemplo), que o consumidor será
levado ou não a interessar-se pela aquisição de um determinado bem ou serviço.

A oferta no mercado de consumo trata-se de toda e qualquer informação ou conteúdo publicitário


preciso o bastante, veiculado em qualquer meio ou por qualquer forma de comunicação, com relação a
produtos ou serviços.

As situações que caracterizam a abusividade têm previsão, de forma exemplificativa, no art. 51 da Lei nº
8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), ou seja, outras hipóteses, além das estabelecidas em tal
dispositivo, dão ensejo à abusividade, já que a redação da lei assinala que "são nulas de pleno direito,
entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços [...]”

As cláusulas abusivas têm o intuito de estabelecer uma relação desigual de vantagens e desvantagens
entre as partes envolvidas na relação consumerista

É possível caracterizar como serviços duráveis a pintura de um imóvel, uma dedetização com prazo
estipulado, o serviço de assistência técnica, ou seja, o que se espera é a razoável duração do serviço.

BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional
S.A., 2019.

Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:

I – O direito de reclamar por vícios aparentes, que são aqueles de fácil constatação, decai em 05 (cinco)
dias para bens duráveis.

PORQUE

II – Como serviços não duráveis, observa-se a faxina, a lavagem de automóvel, cujos efeitos perduram
por um período mais curto.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

A fim de expandir ainda mais a proteção do consumidor, são abusivas, conforme art. 51, XV, do CDC
(BRASIL, 1990), as cláusulas que estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor, ou
seja, qualquer disposição cujo conteúdo seja divergente da legislação consumerista é considerada nula.

I, III e IV.

Um contrato bastante comum é o de arrendamento mercantil ou leasing, que é operação por meio da
qual o proprietário de um bem móvel ou imóvel, denominado arrendador, cede a terceiro, denominado
arrendatário, o uso desse bem por um prazo determinado, mediante recebimento de uma prestação em
dinheiro.

I e IV.

Os contratos de trabalho são regidos pela boa-fé, instituída como um princípio geral de direito, que por
sua vez traz o caráter sinalagmático do contrato de trabalho, ou seja, empregado e empregador são
dotados de direitos e deveres. O empregador deve cumprir com o pagamento do salário do empregado,
respeitar as condições dignas de trabalho e as leis e, por sua vez, o empregado deve agir atuar com
probidade, competência, cumprir com sua jornada de trabalho e as ordens recebidas.

A partir disto, se o empregado comete falta grave perante o empregador ele poderá ter seu contrato de
trabalho rescindido na modalidade de dispensa por justa causa, nos termos do artigo 482 da CLT.

Ato de indisciplina ou de insubordinação.

Em relação aos valores recebidos pelo serviço prestado ao empregador, entende-se que a remuneração
é gênero e salário é espécie. O salário é uma contraprestação em dinheiro ou em utilidade que o
empregador entrega ao empregado como contraprestação do trabalho desempenhado, à luz do contrato
de trabalho, e para que possa servir de fonte de sustento de suas necessidades vitais

A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.


É de suma importância lembrar que o art. 7º, XVII, da CRFB/88 prevê que é direito do trabalhador o gozo
de férias anuais remuneradas, com um acréscimo de um terço a mais do que o salário normal (é o
chamado terço constitucional).

BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional
S.A., 2019.

I e II.

Quanto aos sindicatos em si, é vedada a criação de mais de uma organização sindical, seja de categoria
econômica (dos empregadores), seja de categoria profissional (dos empregados), na mesma base
territorial, não podendo ser inferior à área de um Município, de acordo com o art. 8º, II, da Constituição.

: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

Uma vez encerrado o contrato de trabalho, o empregador deverá fazer as competentes anotações na
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), bem como efetuar a comunicação da dispensa aos
órgãos oficiais e proceder ao pagamento das verbas rescisórias dentro do prazo legal, contados a partir
do término do contrato.

As asserções I e II são proposições falsas.

É no campo da incidência tributária que ocorrerá a formação da relação jurídica, de modo que, com isso,
é preciso adentrar na seara de estudo da obrigação tributária e do crédito tributário. Isso se dá porque
com a prática do fato gerador, aciona-se a hipótese de incidência prevista abstratamente na lei, fazendo
com que nasça aí, posteriormente, a obrigação tributária.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

As causas de exclusão do crédito tributário impedem que o tributo seja efetivamente constituído. Logo,
atuam antes mesmo do lançamento. Há o fato gerador, há o nascimento da obrigação tributária, mas a
lei, naquele caso, impede a constituição do crédito. São duas as hipóteses de exclusão: a isenção e a
anistia (SCHOUERI, 2018).

BRAGA, Luiz Felipe Nobre. Legislação Empresarial Aplicada. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional
S.A., 2019.

A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.


Quando se pratica determinado fato gerador, a lei tributária incide nessa situação, tornando o sujeito-
ativo (Estado, ente tributante) autorizado a deflagrar os procedimentos administrativos de cobrança e,
de outro lado, o dever de o sujeito-passivo de pagar o tributo.

A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

Não se pode confundir a competência tributária para a instituição e majoração de tributos com a
chamada capacidade tributária ativa, que se refere meramente à fiscalização e à arrecadação.

II, III e IV.

Depois de originada a obrigação tributária a partir da prática do fato gerador, o tributo será cobrado pela
constituição do chamado “crédito tributário”, que nada mais é do que o direito subjetivo do Fisco, do
ente tributante, de cobrar o valor a partir da individualização respectiva, com a identificação do
montante, o tributo referido e o momento do pagamento.

Tributo não é sanção por ato ilícito, apenas o valor de eventual multa será acrescido ao dever de
pagamento do montante principal. Lembre-se que tributo não é sanção por ato ilícito, e o que estamos
dizendo é que apenas o valor de eventual multa será acrescido ao dever de pagamento do montante
principal. A multa poderá ser: moratória (demora no adimplemento do tributo), no máximo de 20%; ou
punitiva (prática de atos fraudulentos), no máximo de 100% do valor do tributo, segundo entendimento
majoritário do Supremo Tribunal Federal.

A responsabilidade pelo vício do produto ou do serviço, por sua vez, está relacionada a vícios de
qualidade ou quantidade, intrínsecos, ou seja, quando se verifica que o defeito torna a coisa imprópria
ou inadequada para a utilização a qual está destinada ou, ainda, que lhes diminua o valor, conforme
previsto no art. 18 do CDC.

A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.


O Código de Defesa do Consumidor demonstra que só existe a necessidade de comprovação da ação ou
da omissão, do resultado e do nexo de causalidade para atribuir a responsabilidade objetiva aos
fornecedores de produtos e prestadores de serviços. A única exceção reside no caso dos profissionais
liberais, conforme artigo segundo o qual: “A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será
apurada mediante a verificação de culpa”.

I e II.

Via de regra, alguns fatores são apurados a fim de verificar o grau de responsabilidade. Assim, devem ser
obedecidos alguns pressupostos primordiais: configuração de um dano, nexo causal e culpa.

II, III e IV.

A primeira informação a ser conhecida no campo do direito do consumidor é a sua fonte legislativa. Há
um conjunto de regras e princípios específicos para o campo consumerista, que estão sistematicamente
organizados no Código de Defesa do Consumidor (CDC), Lei nº 8.078/1990 (BRASIL, 1990)

A proteção e a defesa do consumo decorrem de expresso direito fundamental, previsto na Constituição


da República Federativa do Brasil de 1988.

A primeira informação a ser conhecida no campo do direito do consumidor é a sua fonte legislativa. Há
um conjunto de regras e princípios específicos para o campo consumerista, que estão sistematicamente
organizados no Código de Defesa do Consumidor (CDC), Lei nº 8.078/1990 (BRASIL, 1990).

A proteção e a defesa do consumo decorrem de expresso direito fundamental, previsto no art. 5º, XXXII
da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

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