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Ao verificar seu extrato, não teve mais acesso ao acúmulo de pontos sem
qualquer justificativa, o impedindo de realizar a planeja viagem.
Nas palavras da Relatora Isabelle da Silva Scisinio Dias, ao decidir sobre o tema,
caracteriza o programa de milhagens:
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A fragilidade na segurança das transações por meio eletrônico não pode ser
transferida ao consumidor, visto que os riscos da atividade devem recair
exclusivamente sobre a fornecedora, independentemente de culpa. Nesse
sentido é o entendimento majoritário sobre o tema:
[Inserir jurisprudência]
[inserir jurisprudência]
Art. 3º. Fornecedor é roda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional
ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem
atividades de produção, montagem, construção, criação, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.
§1º. Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
§2º. Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e
securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
Trata-se da materialização exata do Princípio da Isonomia, segundo o qual,
todos devem ser tratados de forma igual perante a lei, observados os limites de
sua desigualdade, sendo devido a inversão do ônus da prova.
Por esta razão que o art. 14, §3º, I e II, do CDC, estabelece a inversão do ônus
da prova, atribuindo ao fornecedor o ônus da prova, atribuindo ao
fornecedor o ônus de demonstrar satisfatoriamente a inexistência do
defeito ou a culpa exclusiva do consumidor. Assim, o fornecedor só se exime
da dever de reparação se provar que o dano foi causado por culpa exclusiva do
consumidor.
Por tudo isso, o fornecedor de serviços deve assegurar que o consumidor que
os utiliza que não possa ser vítima de dano. A atividade da Ré é de risco e cabe
a ela, que é a única que com ela lucra adotar todas as medidas necessárias para
prevenir quaisquer danos ao consumidor.
DO DANO MORAL
“O dano moral alcança prevalentemente valores ideais, não goza apenas a dor
física que geralmente o acompanha, nem se descaracteriza quando
simultaneamente ocorrem danos patrimoniais, que podem até consistir numa
decorrência de sorte que as duas modalidades se acumulam e tem incidências
autônomas.”
[inserir jurisprudência]
E nesse sentido, a indenização por dano moral deve representar para a vítima
uma satisfação capaz de amenizar de alguma forma o abalo sofrido e de infligir
ao causador sanção e alerta para que não volte a repetir o ato, uma vez que fica
evidenciado completo descaso aos transtornos causados.
[inserir jurisprudência]
A liquidação do dano imaterial deverá ser concebida com esteio no
delineamento.
“Na fixação do valor da condenação por dano moral, deve o julgador atender a
certos critérios, tais como nível cultural do causador do dano; condição
socioeconômica do ofensor e do ofendido; intensidade do dolo ou grau de
culpa (se for o caso) do autor da ofensa; efeitos do dano no psiquismo do
ofendido e as repercussões do fato na comunidade em que vive a vítima.
Ademais, a reparação deve ter fim também pedagógico, de modo a
desestimular a prática de outros ilícitos similares, sem que sirva, entretanto, a
condenação de contributo a enriquecimentos injustificáveis” (LEX 292/185).
Assim, deve a Ré ser condenada a pagar indenização por danos morais ao Autor
no importe de R$.
Termos em que,
Pede deferimento.