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AO JUÍZO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE

________

Ação declaratória de inexistência de débito


c/c pedido liminar

em face de ________ , pessoa jurídica de direito privado,


inscrita no CNPJ sob nº ________ , ________ , com
sede na ________ , ________ , ________ , na Cidade
de ________ , ________ , ________ , pelos motivos e
fatos que passa a expor.

DA TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA - IDOSO

Para fins do presente pedido, junta em anexo cópia do documento


de identidade comprovando que o Requerente é pessoa idosa, contando com
mais de 60 (sessenta) anos, razão pela tem direito à prioridade da tramitação da
presente demanda, nos termos da Lei nº 10.741/2013 (Estatuto do Idoso) e do
art. 1.048, inciso I, do CPC.

Assim, considerando que o Requerente já dispõe de ________


anos, não dispondo de muita saúde para aguardar o trâmite normal do processo,
requer prioridade na tramitação dos atos processuais seguintes.

DOS FATOS

O Autor é consumidor de energia elétrica fornecida pela


________ . Ocorre que, como faz todos os meses, ao analisar sua fatura do mês

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de ________ percebeu uma elevação abrupta e injustificável no valor de sua
conta.

Todavia, o autor é pessoa simples, não dispõe de eletrodomésticos


que poderiam justificar tal salto no uso de energia elétrica, sendo
completamente indevido o posicionamento da empresa Ré, motivando a
presente demanda.

Ao questionar a concessionária sobre referido valor teve a seguinte


resposta:

Resposta: ________

Protocolo nº ________

Ao solicitar uma visita técnica, ________ .

Motivos pelos quais, fundamentam o presente pedido.

DO ENQUADRAMENTO NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

A norma que rege a proteção dos direitos do consumidor, define,


de forma cristalina, que o consumidor de produtos e serviços deve ser abrigado
das condutas abusivas de todo e qualquer fornecedor, nos termos do art 3º do
referido Código.

No presente caso, tem-se de forma nítida a relação consumerista


caracterizada, conforme redação do Código de defesa do Consumidor:

Lei. 8.078/90 - Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou


jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem
atividades de produção, montagem, criação, construção,
transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços.

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Lei. 8.078/90 - Art. 2º. Consumidor é toda pessoa física ou
jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.

Com esse postulado, o Réu não pode eximir-se das


responsabilidades inerentes à sua atividade, dentre as quais prestar a devida
assistência técnica, visto que se trata de um fornecedor de produtos que,
independentemente de culpa, causou danos efetivos a um de seus
consumidores.

DA COBRANÇA ABUSIVA

Por tais razões requer a manutenção do serviço de fornecimento de


luz e, posteriormente, sejam anuladas as cobranças indevidamente realizadas e
devidamente indenizados os prejuízos causados.

DA COBRANÇA VEXATÓRIA

Conforme demonstrado pelos ________ que junta ao presente


processo, a empresa ré ao realizar cobranças abusivas, deixou de cumprir com
sua obrigação primária de zelo e cuidado no manejo de suas cobranças, expondo
o Autor a um constrangimento ilegítimo, gerando o dever de indenizar,
conforme preconiza o Código de Direito do Consumidor:

Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor


inadimplente não será exposto a ridículo, nem
será submetido a qualquer tipo de
constrangimento ou ameaça.

A doutrina ao lecionar sobre o tema, estabelece algumas diretrizes


que devem ser observadas pelo fornecedor

a) a relação entre fornecedor e consumidor é pessoal, logo,


não é lícito ao primeiro dar conhecimento da
dívida, ou tratar da questão com terceiras pessoas,

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como familiares, colegas de trabalho, amigos ou demais
pessoas das relações do devedor;

b) a exigência do crédito deve se dar de modo


discreto e formal, sem a exposição da situação a
terceiros, nem o constrangimento ou afetação da
credibilidade social do devedor;

c) são expressamente vedadas quaisquer ameaças físicas


ou a adoção de medidas que não estejam previstas na lei
ou no contrato, visando causar prejuízo ao devedor; e

d) não é reconhecido ao credor o direito de


perturbar o consumidor em suas atividades
cotidianas, como seus momentos de descanso ou
de desenvolvimento da atividade laboral, de modo de
causar perturbações tais que o levem a satisfazer a dívida
como modo de fazer cessar o infortúnio. (MIRAGEM,
Bruno Curso de Direito do Consumidor - Editora RT,
2016. versão e-book, 3.2.1. Limites do exercício do direito
de crédito pelo fornecedor)

Portanto, considerando-se tratar de uma atitude ilícita, que viola o


direito do Autor, tem-se o dever de indenizar, conforme clara disposição legal
clara nos Art. 186 e 187 do Código Civil:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão


voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um


direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente
os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

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No presente caso, o dano é inequívoco, uma vez que feta
diretamente a honra e a dignidade da pessoa. Trata-se de dano que independe
de provas, conforme entendimento jurisprudencial:

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO


DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA
VEXATÓRIA DE DÍVIDA EM LOCAL DE TRABALHO.
OFENSAS VERBAIS. DANO MORAL OCORRENTE.
VALOR DA INDENIZAÇÃO. MANUTENÇÃO. Os danos
à esfera existencial da pessoa humana,
prejudicando interesses inerentes aos direitos da
personalidade, que extrapolam meros
desconfortos e aborrecimentos, geram o dever de
indenizar, pelo abalo moral. Cobrança vexatória
feita pela funcionária da ré ao autor no local de
trabalho deste. Ofensas verbais proferidas, porquanto a
ré insultou o autor de caloteiro , sem vergonha , além de
afirmar que não tinha vergonha na cara . Dever de
indenizar caracterizado. Manutenção do quantum de R$
2.000,00 fixado a título de dano moral, em observância ao
princípio da proporcionalidade e da razoabilidade, bem
como aos parâmetros jurisprudenciais da Câmara.
Honorários advocatícios mantidos em 10%, nos termos do
art. 85, § 2º, do CPC. APELAÇÃO DESPROVIDA. (TJRS,
Apelação 70079149035, Relator(a): Catarina Rita Krieger
Martins, Décima Câmara Cível, Julgado em: 13/12/2018,
Publicado em: 21/01/2019)

* DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DO DÉBITO


C.C. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO - DANOS MORAIS -
Ocorrência da coisa julgada formal e material no tocante à
inexigibilidade da dívida - Ocorrência da cobrança
vexatória dos débitos - A cobrança deve ser feita
de forma regular, mas observados os limites da
razoabilidade e ponderação - Os documentos

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acostados aos autos demonstram que a instituição
financeira direcionou mensagens e ligações de cobrança
aos familiares e amigos da recorrida - Violação Ao disposto
no artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor - O
quantum indenizatório deve ser mantido, eis que
observados os limites da razoabilidade e ponderação -
Sentença mantida - Pré-questionamento - Recurso
improvido * (TJSP; Apelação Cível 1006957-
98.2017.8.26.0100; Relator (a): Carlos Alberto Lopes ;
Órgão Julgador: 18ª Câmara de Direito Privado; Foro
Central Cível - 44ª Vara Cível; Data do Julgamento:
05/02/2019; Data de Registro: 06/02/2019, #73457713)

E nesse sentido, a indenização por dano moral deve representar


para a vítima uma satisfação capaz de amenizar de alguma forma o abalo sofrido
e de infligir ao causador sanção e alerta para que não volte a repetir o ato, uma
vez que fica evidenciado completo descaso aos transtornos causados.

DO QUANTUM INDENIZATÓRIO

O quantum indenizatório deve ser fixado de modo a não só


garantir à parte que o postula a recomposição do dano em face da lesão
experimentada, mas igualmente deve servir de reprimenda àquele que efetuou a
conduta ilícita, como assevera a doutrina:

"Com efeito, a reparação de danos morais exerce função


diversa daquela dos danos materiais. Enquanto estes se
voltam para a recomposição do patrimônio ofendido, por
meio da aplicação da fórmula "danos emergentes e lucros
cessantes" (CC, art. 402), aqueles procuram oferecer
compensação ao lesado, para atenuação do sofrimento
havido. De outra parte, quanto ao lesante,
objetiva a reparação impingir-lhe sanção, a fim
de que não volte a praticar atos lesivos à
personalidade de outrem." (BITTAR, Carlos Alberto.

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Reparação Civil por Danos Morais. 4ª ed. Editora Saraiva,
2015. Versão Kindle, p. 5423)

Neste sentido é a lição da jurisprudência sobre o tema:

"Importa dizer que o juiz,ao valorar o dano


moral,deve arbitrar uma quantia que, de acordo com o
seu prudente arbítrio,seja compatível com a
reprovabilidade da conduta ilícita, a intensidade
e duração do sofrimento experimentado pela
vítima, a capacidade econômica do causador do
dano, as condições sociais do ofendido, e outras
circunstâncias mais que se fizerem presentes"
(Programa de responsabilidade civil. 6. ed., São Paulo:
Malheiros, 2005. p. 116). No mesmo sentido aponta a
lição de Humberto Theodoro Júnior: [...] "os parâmetros
para a estimativa da indenização devem levar em conta
os recursos do ofensor e a situação econômico-social do
ofendido, de modo a não minimizar a sanção a tal ponto
que nada represente para o agente, e não exagerá-la,
para que não se transforme em especulação e
enriquecimento injustificável para a vítima. O bom senso
é a regra máxima a observar por parte dos juízes" (Dano
moral. 6. ed., São Paulo: Editora Juarez de Oliveira,
2009. p. 61). Complementando tal entendimento, Carlos
Alberto Bittar, elucida que "a indenização por danos
morais deve traduzir-se em montante que
represente advertência ao lesante e à sociedade
de que se não se aceita o comportamento
assumido, ou o evento lesivo
advindo.Consubstancia-se, portanto, em importância
compatível com o vulto dos interesses em conflito,
refletindo-se, de modo expresso, no patrimônio do
lesante, a fim de que sinta, efetivamente, a resposta da
ordem jurídica aos efeitos do resultado lesivo produzido.

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Deve, pois, ser quantia economicamente significativa, em
razão das potencialidades do patrimônio do
lesante"(Reparação Civil por Danos Morais, RT, 1993, p.
220). Tutela-se, assim, o direito violado. (TJSC, Recurso
Inominado n. 0302581-94.2017.8.24.0091, da Capital -
Eduardo Luz, rel. Des. Cláudio Eduardo Regis de
Figueiredo e Silva, #43457713)

Ou seja, enquanto o papel jurisdicional não fixar condenações que


sirvam igualmente ao desestímulo e inibição de novas práticas lesivas,
situações como estas seguirão se repetindo e tumultuando o judiciário.

Portanto, cabível a indenização por danos morais. E nesse sentido,


a indenização por dano moral deve representar para a vítima uma satisfação
capaz de amenizar de alguma forma o abalo sofrido e de infligir ao causador
sanção e alerta para que não volte a repetir o ato, uma vez que fica evidenciado
completo descaso aos transtornos causados.

DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Demonstrada a relação de consumo, resta configurada a necessária


inversão do ônus da prova, conforme disposição expressa do Código de Defesa
do Consumidor:

Art. 6º. São direitos básicos do consumidor: (...) VIII - a


facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a
inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil,
quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou
quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências

A inversão do ônus da prova é consubstanciada na impossibilidade


ou grande dificuldade na obtenção de prova indispensável por parte do Autor,

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sendo amparada pelo princípio da distribuição dinâmica do ônus da prova
implementada pelo Novo Código de Processo Civil:

Art. 373. O ônus da prova incumbe:


I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor.
§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de
peculiaridades da causa relacionadas à
impossibilidade ou à excessiva dificuldade de
cumprir o encargo nos termos do caput ou à
maior facilidade de obtenção da prova do fato
contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova
de modo diverso, desde que o faça por decisão
fundamentada, caso em que deverá dar à parte a
oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi
atribuído.

No presente caso a HIPOSSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA fica


caracteriza diante da ________ .

Trata-se da efetiva aplicação do Princípio da Isonomia, segundo o


qual, todos devem ser tratados de forma igual perante a lei, observados os
limites de sua desigualdade. Nesse sentido, a jurisprudência orienta a inversão
do ônus da prova para viabilizar o acesso à justiça:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA DE


REVISÃO. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO.
CONFISSÃO DE DÍVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS A
PROVA. POSSIBILIDADE. HIPOSSUFICIÊNCIA.
PRESENTE O REQUISITO DO ART. 6º, INCISO VIII, DO
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL. RECURSO
DESPROVIDO. (a) O Código de Defesa do
Consumidor adotou a teoria da distribuição

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dinâmica do ônus da prova. Assim, a inversão do ônus
nesse microssistema não se aplica de forma automática a
todas as relações de consumo, mas depende da
demonstração dos requisitos da verossimilhança da
alegação ou da hipossuficiência do 16ª Câmara Cível -
TJPR 2 consumidor, consoante dispõe o art. 6º, inciso
VIII, do Código de Defesa do Consumidor. Os elementos
que constam dos autos são suficientes para
demonstrar que a autora encontrará dificuldade
técnica para comprovar suas alegações em juízo,
uma vez que pretendem a revisão de vários
contratos, os quais não estão em seu poder. (b)
Insta salientar que os requisitos da verossimilhança das
alegações e da hipossuficiência não são cumulativos,
portanto, a presença de um deles autoriza a inversão do
ônus da prova. (TJPR - 16ª C.Cível - 0020861-
59.2018.8.16.0000 - Paranaguá - Rel.: Lauro Laertes de
Oliveira - J. 08.08.2018, #23457713)

Assim, diante da inequívoca e presumida hipossuficiência, uma


vez que disputa a lide com uma empresa de grande porte, indisponível
concessão do direito à inversão do ônus da prova, que desde já requer.

DA TUTELA DE URGÊNCIA

Nos termos do Art. 300 do CPC/15, "a tutela de urgência será


concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo."

No presente caso tais requisitos são perfeitamente caracterizados,


vejamos:

DA PROBABILIDADE DO DIREITO: Como ficou


perfeitamente demonstrado, o direto do Autor é
caracterizado pela demonstração inequívoca de excesso e

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abuso da concessionária de energia elétrica.

DO RISCO AO RESULTADO ÚTIL DO PROCESSO:


Trata-se de serviço indispensável à sobrevivência do
Autor, uma vez que depende de luz elétrica para toda e
qualquer atividade do dia a dia. Ou seja, tal circunstância
confere grave risco de perecimento do resultado útil do
processo.

Trata-se de direito primário que deve ser respeitado, com a


manutenção do fornecimento de energia, conforme precedentes sobre o tema:

AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.


DECISÃO MONOCRÁTICA QUE INDEFERIU A
SUSPENSIVIDADE REQUESTADA. CORTE DE
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA.
CONSUMIDOR INADIMPLENTE PELA
CONCESSIONÁRIA DO SERVIÇO PÚBLICO DE
DISTRIBUIÇÃO DE TAL ESSENCIALIDADE.
IMPOSSIBILIDADE DE CORTE POR DÉBITOS
PRETÉRITOS CONSOLIDADOS PELO TEMPO.
SUSPENSÃO ILEGAL DO FORNECIMENTO. (...) O
Superior Tribunal de Justiça pacificou o
entendimento de que não é lícito à concessionária
interromper o fornecimento do serviço em razão
de débito pretérito; o corte de água ou energia
pressupõe o inadimplemento de dívida atual, relativa ao
mês do consumo, sendo inviável a suspensão do
abastecimento em razão de débitos antigos. 4. Assim,
mostra-se deveras indevido o eventual corte de
energia elétrica de consumidor adimplente, como
no presente caso. Portanto, andou bem o Magistrado
Singular com o referido decisum. 5. Recurso conhecido e
improvido. Decisão Interlocutória mantida. ACÓRDÃO
Acordam os Desembargadores integrantes da Segunda

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Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Ceará, por unanimidade, em conhecer do
recurso para negar-lhe provimento, tudo em conformidade
com o voto da e. Relatora. (TJ-CE - AGV:
06242311020178060000 CE 0624231-10.2017.8.06.0000,
Relator: MARIA DE FÁTIMA DE MELO LOUREIRO, 2ª
Câmara Direito Privado, Data de Publicação: 22/11/2017,
#23457713)

Diante de tais circunstâncias, é inegável a existência de fundado


receio de dano irreparável, sendo imprescindível a suspensão do corte de luz,
nos termos do Art. 300 do CPC.

DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, REQUER:

1. A concessão da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98 do Código de


Processo Civil;

2. O deferimento da medida liminar, para que seja reestabelecido o


fornecimento de energia elétrica imediatamente;

3. A citação do Réu para responder, querendo;

4. A total procedência da ação para declarar a nulidade da cobrança


realizada e imediata continuidade no fornecimento de luz;

5. Sucessivamente, requer a condenação do Réu à indenização por danos


morais, em valor não inferior a R$ ________ ;

6. A produção de todas as provas admitidas em direito, em especial a


pericial;

7. A condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios nos

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parâmetros previstos no art. 85, §2º do CPC;

8. Seja acolhida a manifestação do interesse na audiência conciliatória, nos


termos do Art. 319, inc. VII do CPC.

Dá-se à causa o valor de R$ ________

Nestes termos, pede deferimento

________ , ________ .

________

ANEXOS

1. Documentos de identidade do Autor

2. Comprovante de residência

3. Procuração

4. Provas da ocorrência - Faturas da conta de luz

5. Provas da tentativa de solução direto com o réu

6. Provas da negativa de solução

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