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AO JUÍZO DA ________ VARA ________ DA COMARCA DE ________ .

________ , ________ , ________ , inscrito no CPF sob nº


________ , ________ , residente e domiciliado na ________ ,
________ , ________ , na Cidade de ________ , ________ ,
________ , vem à presença de Vossa Excelência, por meio do
seu Advogado, infra assinado, ajuizar

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE DAR COM PEDIDO DE


TUTELA ANTECIPADA

BREVE RELATO DOS FATOS

Trata-se de contrato firmado com o Réu para fins de ________ . Deste


negócio jurídico o Réu deveria entregar ________ , o que não foi feito até o momento.

A conduta negligente do Réu, além de muitos aborrecimentos,


transtornos e constrangimentos, causou graves prejuízos ao Autor, tais como: ________

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O Autor buscou uma solução junto à empresa Ré, a qual se manteve inerte por
mais de ________ meses, razão pela qual intenta a presente ação.

DO ENQUADRAMENTO NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

A norma que rege a proteção dos direitos do consumidor, define, de


forma cristalina, que o consumidor de produtos e serviços deve ser abrigado das
condutas abusivas de todo e qualquer fornecedor, nos termos do art 3º do referido
Código.

No presente caso, tem-se de forma nítida a relação consumerista


caracterizada, conforme redação do Código de defesa do Consumidor:

Lei. 8.078/90 - Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou


jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como
os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de
produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de
produtos ou prestação de serviços.

Lei. 8.078/90 - Art. 2º. Consumidor é toda pessoa física ou


jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.

Assim, uma vez reconhecido o Autor como destinatário final dos


serviços contratados, e demonstrada sua hipossuficiência técnica, tem-se configurada
uma relação de consumo, conforme entendimento doutrinário sobre o tema:

"Sustentamos, todavia, que o conceito de consumidor deve ser


interpretado a partir de dois elementos: a) a aplicação do
princípio da vulnerabilidade e b) a destinação econômica não
profissional do produto ou do serviço. Ou seja, em linha de
princípio e tendo em vista a teleologia da legislação protetiva
deve-se identificar o consumidor como o destinatário final
fático e econômico do produto ou serviço." (MIRAGEM, Bruno.

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Curso de Direito do Consumidor. 6 ed. Editora RT, 2016.
Versão ebook. pg. 16)

Ademais, a sujeição das instituições financeiras às disposições do Código


de Defesa do Consumidor foi declarada constitucional pelo Plenário do Supremo
Tribunal Federal no julgamento da ação direta de inconstitucionalidade 2.591/DF DJU
de 13.4.2007, p. 83.

Trata-se de redação clara da Súmula 297 do Superior Tribunal de Justiça,


que assim dispõe:

O Código de Defesa do consumidor é aplicável às instituições


financeiras.

Com esse postulado, o Réu não pode eximir-se das responsabilidades


inerentes à sua atividade, dentre as quais prestar a devida assistência técnica, visto que
se trata de um fornecedor de produtos que, independentemente de culpa, causou danos
efetivos a um de seus consumidores.

DA OBRIGAÇÃO DE DAR

Trata-se de direito amparado pelo Código Civil em seu Art. 233 e


seguintes prevendo a responsabilidade do Réu a cumprir sua obrigação de dar coisa
certa ou incerta.

Conforme narrado, o Autor tentou obter o cumprimento da obrigação por


parte do Réu inúmeras vezes, e o mesmo não o fez, sendo necessária a intervenção
Estatal para que determine a entrega de ________ , sob pena de multa diária, conforme
precedentes sobre o tema:

RECURSO INOMINADO. EXECUÇÃO. OBRIGAÇÃO DE


ENTREGAR. PRODUTO COM DEFEITO. LAVADORA DE
ALTA PRESSÃO. NÃO COMPROVAÇÃO DO
CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO. EXIGIBILIDADE DA
MULTA. DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL

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DO DEVEDOR (...) 5. Isto posto, merece provimento o recurso,
reformando-se a sentença, a fim de determinar o retorno dos
autos à origem para prosseguimento do feito quanto à obrigação
de entregar, bem como para o fim de afastar a aplicabilidade da
Súmula 410 do STJ, de modo a reconhecer a exigibilidade da
multa fixada, desde a publicação da decisão que a fixou.
Recurso conhecido e provido. 1. Relatório em sessão. 2. Voto. O
recurso deve ser conhecido vez que presente os pressupostos
processuais de admissibilidade. O voto é, portanto, pelo
provimento do recurso, determinando-se o retorno dos autos à
origem para prosseguimento do feito quanto à obrigação de
entregar, bem como para afastar a aplicabilidade da Súmula
410 do STJ, de modo a reconhecer a exigibilidade da multa
fixada, desde a publicação da decisão que a fixou. Logrando
êxito em seu recurso, não há condenação ao ônus da
sucumbência. Ante o exposto, esta 1ª Turma Recursal resolve,
por unanimidade dos votos, em relação ao recurso de GILMAR
DE FREITAS RIBEIRO, julgar pelo (a) Com Resolução do
Mérito - Provimento nos exatos termos do vot (TJPR - 1ª Turma
Recursal - 0022024-90.2013.8.16.0019 - Ponta Grossa - Rel.:
Leo Henrique Furtado Araújo - J. 20.02.2017)
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Ademais, o simples descumprimento da obrigação imposta causou


prejuízos ao Autor, tais como ________ , sendo, portanto, indenizável, nos termos do
Art. 236 do Código Civil.

Dessa forma, se faz imperioso a intervenção Estatal para fins de que seja
efetivado o que foi contratado já que, passados mais de ________ meses, a entrega não
foi efetivada.

DAS PERDAS E DANOS

Conforme demonstrado pelos fatos narrados e prova testemunhal que que


será produzida no presente processo, o nexo causal entre o dano e a conduta da Ré fica

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perfeitamente caracterizado pelo ________ , gerando o dever de indenizar, conforme
preconiza o Código Civil:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,


negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito


que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos
pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons
costumes.

Nesse mesmo sentido, é a redação do art. 402 do Código Civil que


determina: "salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos
devidas ao credor abrangem, além do que efetivamente perdeu, o que razoavelmente
deixou de lucrar".

No presente caso, toda perda deve ser devidamente indenizada,


especialmente por que a negligência do Réu causou ________ , assim especificado:

________ - R$ ________

________ - R$ ________

A reparação é plenamente devida, em face da responsabilidade civil


inerente ao presente caso.

DA RESPONSABILIDADE CIVIL

Toda e qualquer reparação civil esta intimamente ligada à


responsabilidade do causador do dano em face do nexo causal presente no caso
concreto, o que ficou perfeitamente demonstrado nos fatos narrados. Sendo devido,
portanto, a recuperação do patrimônio lesado por meio da indenização, conforme
leciona a doutrina sobre o tema:

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"Reparação de dano. A prática do ato ilícito coloca o que
sofreu o dano em posição de recuperar, da forma mais completa
possível, a satisfação de seu direito, recompondo o patrimônio
perdido ou avariado do titular prejudicado. Para esse fim, o
devedor responde com seu patrimônio, sujeitando-se, nos limites
da lei, à penhora de seus bens." (NERY JUNIOR, Nelson.
NERY, Rosa Maria de Andrade. Código Civil Comentado. 12
ed. Editora RT, 2017. Versão ebook, Art. 1.196)

Trata-se do dever de reparação ao lesado, com o objetivo de viabilizar o


retorno ao status quo ante à lesão, como pacificamente doutrinado:

"A rigor, a reparação do dano deveria consistir na


reconstituição específica do bem jurídico lesado, ou seja, na
recomposição in integrum, para que a vítima venha a
encontrarse numa situação tal como se o fato danoso não
tivesse acontecido." (PEREIRA, Caio Mário da Silva.
Instituições de Direito Civil. Vol II - Contratos. 21ª ed. Editora
Forense, 2017. Versão ebook, cap. 283)

Motivos pelos quais devem conduzir à indenização ao danos materiais


sofridos, bem como aos lucros cessantes.

DO DANO MORAL

Conforme demonstrado pelos fatos narrados e prova testemunhal que que


será produzida no presente processo, o dano moral fica perfeitamente caracterizado pelo
dano sofrido pelo Autor ao ________ , expondo o Autor a um constrangimento
ilegítimo, gerando o dever de indenizar, conforme preconiza o Código Civil em seu Art.
186.

Trata-se de proteção constitucional, nos termos que dispõe a Carta


Magna de 1988 que, em seu artigo 5º:

Art. 5º - (...) X - são invioláveis a intimidade, (...) a honra,

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assegurado o direito a indenização pelo dano material ou
moral decorrente de sua violação;

No presente caso, a Ré deixou de cumprir com sua obrigação contratada


gerando graves transtornos à empresa afetando diretamente a sua reputação, afinal
________ .

A busca diária pela solução junto à empresa Ré, sem qualquer êxito,
causou sérios transtornos aos sócios e clientes, pois passaram meses amargando com
uma ________ prejudicando a imagem da empresa no cumprimento de seus prazos e no
perfeito atendimento.

Ademais, ________

Assim, é assegurada a indenização à Pessoa Jurídica que foi compelidos


a tolerar diariamente o descaso da empresa Ré, com danos à sua imagem, devendo ser
indenizado.

E nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça assegura o direito à


indenização nos casos de manifesto dano à reputação da Autora, decorrente do
descumprimento da empresa Ré:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO (ART. 544 DO CPC/73)-


AÇÃO CONDENATÓRIA - DECISÃO MONOCRÁTICA
NEGANDO PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA
DA PARTE RÉ. 1. A jurisprudência desta Corte reconhece a
possibilidade de a pessoa jurídica sofrer dano moral
(Súmula 227/STJ), desde que demonstrada ofensa à sua
honra objetiva (imagem e boa fama). Precedentes. Incidência
da Súmula 83/STJ. 2.(...)(STJ - AgInt no AREsp: 913343 RS
2016/0114648-5, Relator: Ministro MARCO BUZZI, Data de
Julgamento: 06/03/2018, T4 - QUARTA TURMA, Data de
Publicação: DJe 13/03/2018, #33472032)

E nesse sentido, a indenização por dano moral deve representar para

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a vítima uma satisfação capaz de amenizar de alguma forma o abalo sofrido e de
infligir ao causador sanção e alerta para que não volte a repetir o ato, uma vez que
fica evidenciado completo descaso aos transtornos causados.

Portanto, considerando que o Réu ultrapassou os limites razoáveis do


exercício de seu direito, afetando seriamente a dignidade do Autor o expondo ao
ridículo, devida indenização por danos morais.

A narrativa demonstra claramente o grave abalo moral sofrido pelo Autor


em manifesto constrangimento ilegítimo. A doutrina ao lecionar sobre a matéria
destaca:

"O interesse jurídico que a lei protege na espécie refere-se ao


bem imaterial da honra, entendida esta quer como o sentimento
da nossa dignidade própria (honra interna, honra subjetiva),
quer como o apreço e respeito de que somos objeto ou nos
tornamos mercadores perante os nossos concidadãos (honra
externa, honra objetiva, reputação, boa fama). Assim como o
homem tem direito à integridade de seu corpo e de seu
patrimônio econômico, tem-no igualmente à indenidade do seu
amor-próprio (consciência do próprio valor moral e social, ou
da própria dignidade ou decoro) e do seu patrimônio moral."
(CAHALI, Yussef Said. Dano Moral. 2ª ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 1998, p. 288).

Assim, diante da evidência dos danos morais em que o Autor fora


acometido, resta inequívoco o direito à indenização.

E nesse sentido, a indenização por dano moral deve representar para a


vítima uma satisfação capaz de amenizar de alguma forma o abalo sofrido e de infligir
ao causador sanção e alerta para que não volte a repetir o ato, uma vez que fica
evidenciado completo descaso aos transtornos causados.

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DA TUTELA DE URGÊNCIA

Nos termos do Art. 300 do CPC/15, "a tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo."

No presente caso tais requisitos são perfeitamente caracterizados,


vejamos:

A PROBABILIDADE DO DIREITO resta caracterizada diante da


demonstração inequívoca de que ________ .

Assim, conforme destaca a doutrina, não há razão lógica para aguardar o


desfecho do processo, quando diante de direito inequívoco:

"Se o fato constitutivo é incontroverso não há racionalidade em


obrigar o autor a esperar o tempo necessário à produção da
provas dos fatos impeditivos, modificativos ou extintivos, uma
vez que o autor já se desincumbiu do ônus da prova e a demora
inerente à prova dos fatos, cuja prova incumbe ao réu
certamente o beneficia." (MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela
de Urgência e Tutela da Evidência. Editora RT, 2017. p.284)

Já o RISCO DA DEMORA, fica caracterizado pela ________ , ou seja,


tal circunstância confere grave risco de perecimento do resultado útil do processo,
conforme leciona Humberto Theodoro Júnior:

"um risco que corre o processo principal de não ser útil ao


interesse demonstrado pela parte", em razão do "periculum in
mora", risco esse que deve ser objetivamente apurável, sendo
que e a plausibilidade do direito substancial consubstancia-se
no direito "invocado por quem pretenda segurança, ou seja, o
"fumus boni iuris" (in Curso de Direito Processual Civil, 2016. I.
p. 366).

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Por fim, cabe destacar que o presente pedido NÃO caracteriza conduta
irreversível, não conferindo nenhum dano ao réu .

Diante de tais circunstâncias, é inegável a existência de fundado receio


de dano irreparável, sendo imprescindível a ________ , nos termos do Art. 300 do CPC.

DA JUSTIÇA GRATUITA

O Requerente atualmente é ________ , tendo sob sua responsabilidade a


manutenção de sua família, razão pela qual não poderia arcar com as despesas
processuais.

Para tal benefício o autor junta declaração de hipossuficiência e


comprovante de renda, os quais demonstram a inviabilidade de pagamento das custas
judicias sem comprometer sua subsistência, conforme clara redação do Art. 99 Código
de Processo Civil de 2015.

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na


petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.

§ 1º Se superveniente à primeira manifestação da parte na


instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples,
nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso.

§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos


autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o
pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos
referidos pressupostos.

§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência


deduzida exclusivamente por pessoa natural.

Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz jus o

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Requerente ao benefício da gratuidade de justiça:

AGRAVO DE INSTRUMENTO - MANDADO DE


SEGURANÇA - JUSTIÇA GRATUITA - Assistência Judiciária
indeferida - Inexistência de elementos nos autos a indicar que
o impetrante tem condições de suportar o pagamento das
custas e despesas processuais sem comprometer o sustento
próprio e familiar, presumindo-se como verdadeira a
afirmação de hipossuficiência formulada nos autos
principais - Decisão reformada - Recurso provido. (TJSP;
Agravo de Instrumento 2083920-71.2019.8.26.0000; Relator (a):
Maria Laura Tavares; Órgão Julgador: 5ª Câmara de Direito
Público; Foro Central - Fazenda Pública/Acidentes - 6ª Vara de
Fazenda Pública; Data do Julgamento: 23/05/2019; Data de
Registro: 23/05/2019

Cabe destacar que o a lei não exige atestada miserabilidade do


requerente, sendo suficiente a "insuficiência de recursos para pagar as custas, despesas
processuais e honorários advocatícios"(Art. 98, CPC/15), conforme destaca a doutrina:

"Não se exige miserabilidade, nem estado de necessidade, nem


tampouco se fala em renda familiar ou faturamento máximos. É
possível que uma pessoa natural, mesmo com bom renda
mensal, seja merecedora do benefício, e que também o seja
aquela sujeito que é proprietário de bens imóveis, mas não
dispõe de liquidez. A gratuidade judiciária é um dos
mecanismos de viabilização do acesso à justiça; não se pode
exigir que, para ter acesso à justiça, o sujeito tenha que
comprometer significativamente sua renda, ou tenha que se
desfazer de seus bens, liquidando-os para angariar recursos e
custear o processo." (DIDIER JR. Fredie. OLIVEIRA, Rafael
Alexandria de. Benefício da Justiça Gratuita. 6ª ed. Editora
JusPodivm, 2016. p. 60)

"Requisitos da Gratuidade da Justiça. Não é necessário que a

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parte seja pobre ou necessitada para que possa beneficiar-se
da gratuidade da justiça. Basta que não tenha recursos
suficientes para pagar as custas, as despesas e os honorários do
processo. Mesmo que a pessoa tenha patrimônio suficiente, se
estes bens não têm liquidez para adimplir com essas despesas,
há direito à gratuidade." (MARINONI, Luiz Guilherme.
ARENHART, Sérgio Cruz. MITIDIERO, Daniel. Novo Código
de Processo Civil comentado. 3ª ed. Revista dos Tribunais,
2017. Vers. ebook. Art. 98)

Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal
e pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a gratuidade de justiça ao requerente.

DOS PEDIDOS

Ante o exposto requer:

a) O deferimento da gratuidade judiciária requerida, nos termos do Art. 98


do CPC;

b) A concessão do pedido liminar para fins de que seja determinando ao Réu


________ , sob pena de multa diária pelos descumprimento;

c) Que seja, no mesmo ato, citada a ré, para responder a presente demanda,
querendo;

d) A total procedência da presente ação, para confirmado os efeitos da


antecipação da tutela se deferida, e no mérito, seja determinado ao Réu para
que proceda a entrega de ________ ;

e) A condenação do Requerido, em custas e honorários de sucumbência, e


cominação de multa diária a ser arbitrada pelo MM. Juízo, caso não seja
cumprido espontaneamente o determinado em antecipação de tutela e final
sentença de mérito;

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f) A produção de todas as provas admitidas em direito;

g) Manifesta o interesse na realização de audiência conciliatória nos termos


do art. 319, VII, do CPC.

Dá-se à causa o valor de R$ ________ ou seja, equivalente ao preço do medicamento.

Pede Deferimento.

________

________

Anexos:

1. Comprovante de renda

2. Declaração de hipossuficiência

3. Documentos de identidade do Autor

4. Comprovante de residência

5. Procuração

6. Contrato ou prova do negócio jurídico

7. Prova da tentativa de solução junto ao réu e resposta

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