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AO JUÍZO CÍVEL DA COMARCA DE ________ .

________ , ________ , ________ , inscrito no CPF


sob nº ________ , ________ , residente e domiciliado
na ________ , ________ , ________ , ________ ,
________ , vem à presença de Vossa Excelência, propor

AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO COM PEDIDO DE


ANTECIPAÇÃO DA TUTELA

em face de ________ , pessoa jurídica de direito privado,


inscrita no CNPJ sob nº ________ , ________ , com
sede na ________ , ________ , ________ ,
________ , ________ , pelos motivos e fatos que passa
a expor.

DOS FATOS

O Autor firmou contrato de adesão com o banco requerido em


________ com a concessão de crédito de ________ , mediante emissão de
Cédula de Crédito em favor da Instituição Ré sob nº. ________ , para o
pagamento em ________ parcelas de R$ ________ .
Após o pagamento de ________ , o Autor não teve mais
condições de contornar o débito.

Contudo, após ________ meses de inadimplência se deparou


com uma dívida de ________ , ou seja, em patamares muito superiores ao
esperado.

Para tomar conhecimento da real situação e de como a dívida


chegou a este patamar, o Autor solicitou ao réu que lhe enviasse cópias dos
extratos de movimentação das contas para simples conferência.

Após uma rápida análise à documentação recebida o autor


descobriu que sua conta estava excessivamente onerada de juros extorsivos,
taxas abusivas e unilaterais sem previsão contratual, motivando a presente ação.

DOS JUROS ABUSIVOS

A Ré lançou unilateralmente mês a mês, juros extorsivos ao patamar


mensal de, aproximadamente, ________ % , resultando num débito total, após
________ meses, o valor de ________ .

Coagido, o Autor renegociou uma dívida indevida, que elevou


expressivamente o montante devido, contemplando taxas exorbitantes e pré-
fixadas, tornando-se impossível à continuidade do pactuado.

Conforme extratos mensais, tem-se evidente a prática de cobrança de


juros de forma composta e acima dos patamares legais que atingem ao absurdo
de ________ % ao mês, conforme se prova pelos extratos e cálculos em anexo
e sem previsão contratual.

DA APLICAÇÃO DO CDC E INVERSÃO DO ÔNUS DA


PROVA

A norma que rege a proteção dos direitos do consumidor, define,


de forma cristalina, que o consumidor de produtos e serviços deve ser abrigado
das condutas abusivas de todo e qualquer fornecedor, nos termos do art 3º do
referido Código.

No presente caso, tem-se de forma nítida a relação consumerista


caracterizada, conforme redação do Código de defesa do Consumidor:

Lei. 8.078/90 - Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou


jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem
atividades de produção, montagem, criação, construção,
transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços.

Lei. 8.078/90 - Art. 2º. Consumidor é toda pessoa física ou


jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.

Assim, uma vez reconhecido o Autor como destinatário final


dos serviços contratados, e demonstrada sua hipossuficiência técnica,
tem-se configurada uma relação de consumo, conforme entendimento
doutrinário sobre o tema:
"Sustentamos, todavia, que o conceito de consumidor
deve ser interpretado a partir de dois elementos: a) a
aplicação do princípio da vulnerabilidade e b) a
destinação econômica não profissional do
produto ou do serviço. Ou seja, em linha de princípio e
tendo em vista a teleologia da legislação protetiva deve-
se identificar o consumidor como o destinatário final
fático e econômico do produto ou serviço." (MIRAGEM,
Bruno. Curso de Direito do Consumidor. 6 ed. Editora RT,
2016. Versão ebook. pg. 16)

Trata-se de redação clara da Súmula 297 do Superior


Tribunal de Justiça, que assim dispõe:

O Código de Defesa do consumidor é aplicável às


instituições financeiras.

Assim, diante da inequívoca e presumida hipossuficiência,


inquestionável a necessária concessão do direito à inversão do ônus da prova,
que desde já requer.

JUROS ABUSIVOS - COMPOSTOS MENSAIS

Conforme documentos que junta em anexo e planilhas


explicativas, estão sendo exigidos pela instituição financeira, juros sobre juros
(anatocismo), que chegam a ultrapassar ________ % ao ano, o que fere os
direitos básicos do consumidor.

Ocorre que referidos JUROS COMPOSTOS, têm sua cobrança


vedada pelo ordenamento jurídico pátrio, nos estritos termos do art. 4º, do
decreto n.º 22.626/93, que assim dispõe:

"Art. 4º. É proibido contar juros dos juros; esta


proibição não compreende a acumulação de juros vencidos
aos saldos líquidos em conta-corrente de ano a ano."

Este posicionamento é cristalino na redação da Súmula 121 do


Supremo Tribunal Federal com a seguinte redação:

"Súmula 121 do STF: É vedada a capitalização de


juros, ainda que expressamente convencionada."

Desta forma, fica claro que durante todo o período do contrato


foram cobrados juros sobre um saldo acumulado imediatamente precedente,
sobre o qual já foram incorporados juros de períodos anteriores, caracterizando
o vedado juros sobre juros, conforme precedentes sobre o tema:

APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS


BANCÁRIOS. REVISIONAL BANCÁRIA. JUROS
REMUNERATÓRIOS. Demonstrada a abusividade,
os juros devem ser limitados à taxa média do
mercado cobrada em operações da mesma
espécie. REPETIÇÃO DO INDÉBITO OU
COMPENSAÇÃO. A repetição do indébito ou a
compensação deve ser admitida quando houver o
reconhecimento de abusividade. APELAÇÃO
PARCIALMENTE PROVIDA. (Apelação Cível Nº
70076098573, Décima Nona Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Marco Antonio Angelo, Julgado em
29/03/2018).

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL. CÉDULA DE


CRÉDITO BANCÁRIO. Na esteira do entendimento
do Superior Tribunal de Justiça, os juros
remuneratórios somente são considerados
abusivos quando comprovado que discrepantes
em relação à taxa de mercado. Caso em que restou
caracterizada a abusividade. Limitação à taxa média de
mercado, observados os limites do pedido formulado em
razões de apelação. APELO PROVIDO. (Apelação Cível Nº
70072346497, Décima Sexta Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Ana Maria Nedel Scalzilli, Julgado
em 28/09/2017).

APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO DO


CONSUMIDOR - AÇÃO REVISIONAL - PREVENÇÃO -
CONTRATO DE FINANCIAMENTO PARA AQUISIÇÃO
DE VEÍCULO - PRÁTICA DE ANATOCISMO - VEDAÇÃO
- APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 121 DO STF - A Perícia
contábil apurou a prática de anatocismo, o que
permanece vedado pelo ordenamento jurídico
pátrio. Aplicação da Súmula nº 121 do Supremo
Tribunal Federal. Impossibilidade de restituição, em
dobro, dos valores pagos indevidamente ante a existência
de saldo devedor a ser pago pelo autor ao réu. Manutenção
da sentença de parcial procedência que se impõe. Negado
provimento ao recurso. (TJ-RJ - APL:
00148444320098190063 RIO DE JANEIRO TRES RIOS 1
VARA, Relator: EDSON AGUIAR DE VASCONCELOS,
Data de Julgamento: 26/07/2017, DÉCIMA SÉTIMA
CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 28/07/2017)
APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
NULIDADE DE CLÁUSULA CONTRATUAL C/C DANOS
MORAIS. CONTRATO DE MÚTUO. COMPETÊNCIA
DESTA CÂMARA NÃO ESPECIALIZADA EM RAZÃO DE
PREVENÇÃO ANTE O JULGAMENTO DE RECURSO
ANTERIOR. COBRANÇA INDEVIDA DE JUROS
REMUNERATÓRIOS E PRÁTICA DE ANATOCISMO.
LAUDO PERICIAL CONCLUSIVO. DANO MORAL NÃO
CONFIGURADO. SÚMULA 75 DESTE TRIBUNAL. No
caso em tela, considerando as alegações veiculadas pelas
partes em suas respectivas peças, não há como se afastar a
responsabilidade do Réu pelas cobranças indevidas
perpetradas. Restou apurado, através da prova
pericial realizada, que houve a prática do
anatocismo, bem como a incidência de juros
remuneratórios acima do contratado e, ainda, da
média praticada pelo mercado financeiro,
restando apurada a cobrança a maior que deve ser
restituída ao consumidor. Reforma parcial da
sentença para condenar o réu em custas processuais e
honorários advocatícios que fixo em 10% (dez) por cento
sobre o valor da condenação, de acordo com o artigo 85, §
2 e incisos do CPC. NEGADO PROVIMENTO AO
RECURSO DO 2º APELANTE E PARCIAL PROVIMENTO
AO RECURSO DA 1ª APELANTE. (TJ-RJ - APL:
00248226920088190066 RIO DE JANEIRO VOLTA
REDONDA 6 VARA CIVEL, Relator: VALÉRIA DACHEUX
NASCIMENTO, Data de Julgamento: 28/03/2017,
DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:
30/03/2017)

Portanto, demonstrada a ilegalidade, demonstra-se a necessária


adequação dos valores cobrados, em vista da nulidade da cláusula que prevê tal
método de cobrança.
DO DIREITO À INFORMAÇÃO

O Art. 52 do Código de Defesa do Consumidor é muito claro ao


dispor:

Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que


envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento
ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros
requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:
I - preço do produto ou serviço em moeda corrente
nacional;
II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de
juros;
III - acréscimos legalmente previstos;
IV - número e periodicidade das prestações;
V - soma total a pagar, com e sem financiamento.
§ 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de
obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois
por cento do valor da prestação.(Redação dada pela Lei nº
9.298, de 1º.8.1996)

Assim, diante da inexistência de prévia e clara informação sobre os


juros incidentes, ilegal a sua aplicação.

Em consequência do exposto, constata-se que várias cláusulas são


abusivas, portanto nulas.

DA TUTELA DE URGÊNCIA

Nos termos do Art. 300 do CPC/15, "a tutela de urgência será


concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito
e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo."

No presente caso tais requisitos são perfeitamente caracterizados,


vejamos:

A PROBABILIDADE DO DIREITO resta caracterizada diante


perfeitamente demonstrada diante da comprovação do abuso sofrido pelo
Autor, como consumidor, diante de um constrangimento ilegal.

Assim, conforme destaca a doutrina, não há razão lógica para


aguardar o desfecho do processo, quando diante de direito inequívoco:

"Se o fato constitutivo é incontroverso não há


racionalidade em obrigar o autor a esperar o tempo
necessário à produção da provas dos fatos impeditivos,
modificativos ou extintivos, uma vez que o autor já se
desincumbiu do ônus da prova e a demora inerente à
prova dos fatos, cuja prova incumbe ao réu certamente o
beneficia." (MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela de
Urgência e Tutela da Evidência. Editora RT, 2017. p.284)

Já o RISCO DA DEMORA fica demonstrado diante da


continuidade da inscrição do nome do Autor no cadastro de inadimplentes.

Razão pela qual se requer a imediata retirada da inscrição do


Autor do cadastro de inadimplentes, sob pena de multa diária, conforme
precedentes sobre o tema:
AGRAVO DE INSTRUMENTO - INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS E MATERIAIS - LIMINAR -
CADASTRO DE INADIMPLENTES - PRAZO EXÍGUO. Se
foi instaurada discussão sobre o débito é porque o devedor
não reconhece a dívida ou a sua integralidade, razão pela
qual a inscrição de seu nome em cadastros de
maus pagadores no curso do litígio, é abusiva. A
multa diária fixada para o caso de descumprimento da
ordem judicial tem o objetivo de forçar a parte a cumprir a
obrigação estipulada na decisão. Considera-se suficiente o
prazo de 3 dias para retirada do nome do consumidor, do
SPC. (TJ-MG - AI: 10000170546097001 MG, Relator:
Evangelina Castilho Duarte, Data de Julgamento:
07/11/0017, Câmaras Cíveis / 14ª CÂMARA CÍVEL, Data
de Publicação: 09/11/2017)

DEPÓSITO EM JUÍZO - Para fins da concessão da tutela de


urgência, requer CONSIGNAR EM JUÍZO O VALOR INCONTROVERSO, no
total de R$ ________ , para que não seja considerada inadimplente e/ou em
mora no lapso do decurso processual.

Requer-se, assim, que o Poder Judiciário, tenha o bom senso de


determinar a cessação imediata dos descontos indevidos da conta
corrente do Autor, bem como a determinação de imediata exclusão
do cadastro de inadimplentes.

DA JUSTIÇA GRATUITA

O Requerente atualmente trabalha como ________ , tendo sob


sua responsabilidade a manutenção de sua família, razão pela qual não poderia
arcar com as despesas processuais.
Para tal benefício o Requerente junta declaração de hipossuficiência e
comprovante de renda, os quais demonstram a inviabilidade de pagamento das
custas judicias sem comprometer sua subsistência, conforme clara redação do
Código de Processo Civil de 2015:

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser


formulado na petição inicial, na contestação, na petição
para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.

§ 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na


instância, o pedido poderá ser formulado por petição
simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá
seu curso.

§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver


nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade,
devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a
comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos.

§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de


insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa
natural.

Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz
jus o Requerente ao benefício da gratuidade de justiça:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA.
INDEFERIMENTO DA GRATUIDADE PROCESSUAL.
AUSÊNCIA DE FUNDADAS RAZÕES PARA AFASTAR A
BENESSE. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. CABIMENTO.
Presunção relativa que milita em prol da autora que alega
pobreza. Benefício que não pode ser recusado de
plano sem fundadas razões. Ausência de indícios
ou provas de que pode a parte arcar com as custas
e despesas sem prejuízo do próprio sustento e o de
sua família. Recurso provido. (TJ-SP
22234254820178260000 SP 2223425-
48.2017.8.26.0000, Relator: Gilberto Leme, Data de
Julgamento: 17/01/2018, 35ª Câmara de Direito Privado,
Data de Publicação: 17/01/2018)

AGRAVO DE INSTRUMENTO.
GRATUIDADE DA JUSTIÇA. CONCESSÃO. Presunção
de veracidade da alegação de insuficiência de
recursos, deduzida por pessoa natural, ante a
inexistência de elementos que evidenciem a falta
dos pressupostos legais para a concessão da
gratuidade da justiça. Recurso provido. (TJ-SP
22259076620178260000 SP 2225907-66.2017.8.26.0000,
Relator: Roberto Mac Cracken, 22ª Câmara de Direito
Privado, Data de Publicação: 07/12/2017)

A assistência de advogado particular não pode ser parâmetro ao


indeferimento do pedido:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE


GRATUIDADE DE JUSTIÇA. CONCESSÃO DO
BENEFÍCIO. HIPOSSUFICIÊNCIA. COMPROVAÇÃO DA
INCAPACIDADE FINANCEIRA. REQUISITOS
PRESENTES. 1. Incumbe ao Magistrado aferir os
elementos do caso concreto para conceder o benefício da
gratuidade de justiça aos cidadãos que dele efetivamente
necessitem para acessar o Poder Judiciário, observada a
presunção relativa da declaração de hipossuficiência. 2.
Segundo o § 4º do art. 99 do CPC, não há
impedimento para a concessão do benefício de
gratuidade de Justiça o fato de as partes estarem
sob a assistência de advogado particular. 3. O
pagamento inicial de valor relevante, relativo ao contrato
de compra e venda objeto da demanda, não é, por si só,
suficiente para comprovar que a parte possua
remuneração elevada ou situação financeira abastada. 4.
No caso dos autos, extrai-se que há dados capazes de
demonstrar que o Agravante, não dispõe, no momento, de
condições de arcar com as despesas do processo sem
desfalcar a sua própria subsistência. 4. Recurso conhecido
e provido. (TJ-DF 07139888520178070000 DF 0713988-
85.2017.8.07.0000, Relator: GISLENE PINHEIRO, 7ª
Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE :
29/01/2018)

Assim, considerando a demonstração inequívoca da necessidade


do Requerente, tem-se por comprovada sua miserabilidade, fazendo jus ao
benefício.

Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição


Federal e pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a gratuidade de justiça ao
requerente.
DO PEDIDO

Ante o exposto, requer:

1. A concessão da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos do art. 98 do


Código de Processo Civil;

2. A citação do réu, na pessoa de seu representante legal, para, querendo


responder a presente demanda;

3. A concessão do pedido liminar para determinar que o Réu cesse


imediatamente os descontos na Conta Corrente do Autor das parcelas
não reconhecidas, restabeleça o crédito total para utilização no cartão e
retire imediatamente o nome do Autor nos órgão de proteção ao crédito;

4. Seja dada total procedência à ação:


4.1 Declarando a nulidade das cláusulas abusivas, com a inexistência dos
débitos exorbitantes imputados ao Autor;
4.2 Condenando o requerido a pagar ao requerente o valor
correspondente à repetição de indébito no total de R$ , acrescidos de
juros e correções;
4.3 Seja renegociada a dívida restante, sem os juros abusivos em parcelas
não superiores às parcelas que vinha adimplindo;

5. A condenação do requerido em custas judiciais e honorários advocatícios,

6. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito


admitidas e cabíveis à espécie, especialmente a prova pericial nos cálculos
realizados pela Instituição Financeira;

7. Dá-se à presente o valor de R$ ________ .


Termos em que, pede deferimento.

________ , ________ .

________ , ________

ANEXOS:

1. Prova do pedido administrativo e resposta

2. Extratos demonstrando os juros aplicados

3. Comprovante de renda

4. Declaração de hipossuficiência

5. Documentos de identidade do Autor

6. Comprovante de Residência

7. Procuração

8. Provas da ocorrência
9. Provas da tentativa de solução

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