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Exmo. Sr. Dr.

Promotor de Justiça, da Secretaria-Executiva do Programa Estadual de


Proteção de Defesa do Consumidor do Estado da Paraíba.

IMPUGNAÇÃO AO AUTO DE INFRAÇÃO


Auto de Infração nº 2318/2023

SP PB GELATERIA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ


sob o n.º 35.740.927/0001-31, com sede à Rua Manoel Arruda Cavalcanti, nº 805,
Pavimento Primeiro, Loja S0127, Bairro Manaira, João Pessoa/PB, CEP: 58.038-680, vem,
respeitosamente, perante este Ínclito Órgão de Defesa ao Consumidor, apresentar
IMPUGNAÇÃO AO AUTO DE INFRAÇÃO DE Nº 2318/2023, lavrado pela AUTARQUIA DE
PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR DO ESTADO DA PARAÍBA (PROCON-PB), pelas
razões de fato e de direito a seguir expostas.

I. Tempestividade

1. A SP PB recepcionou auto de infração em 24/01/2023, de modo que o prazo


de 10 dias corridos para apresentar recurso administrativo finda em 03/02/2023, sendo
o presente recurso indiscutivelmente tempestivo.

II. Síntese Fática e Decisão Recorrida.

2. Trata-se de Auto de Infração lavrado em fiscalização realizada pelo PROCON-


PB, em razão de supostas infrações à legislação vigente, cometidas pela SP PB, em razão
da não exposição das formas de pagamentos aceitas e não aceitas em local visível,
mesmo após notificação prévia, infringindo, assim, a Lei Estadual nº 9.280/2010; bem
como o art. 37, §2º da Lei Estadual nº 10.463/2015; o art. 33, §2º do Decreto Federal nº
2.181/1997; e o art. 55, §4º da Lei Federal nº 8.078/1990.

3. Todavia, ante a regulamentação realizada pela empresa autuada, não há o


que se falar em aplicação de qualquer sanção administrativa, conforme restará
demonstrado a seguir.
III. Razões de reforma

a) Da ausência de descumprimento da legislação consumerista nacional e


estadual.

4. Excelência, o auto de infração ora impugnado foi lavrado ante a inexistência


de exposição em local visível das formas de pagamento aceitas e não aceitas no
estabelecimento comercial.

5. Acontece que tais informações são expostas de forma destacada na loja da


autuada, mediante disponibilização de cartazes visíveis e explicativos, veja:

6. Ora, a Lei Estadual de nº 9.280/20101 é clara ao determinar que as


informações deverão ser expostas em local visível e de fácil acesso, o que foi
devidamente cumprido pela empresa. Veja que o local acima indicado fica no caixa de
pagamento, de forma destacada.

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Art. 1° Os estabelecimentos comerciais deverão afixar em local visível e de fácil acesso, avisos sobre as
formas de pagamento dos produtos oferecidos ao consumidor.

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7. Logo, não há o que se falar em qualquer descumprimento da legislação
estatual, que foi integralmente observada pela empresa autuada, inexistindo razões
para sanções administrativas em seu desfavor.

8. Ante todo o exposto, impossível não entender que a empresa agiu dentro
do Exercício Regular de Direito, como se pode observar no Código Civil Brasileiro, veja:

Art.188. Não constituem atos ilícitos:

I – os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um


direito reconhecido.

9. Nessa toada, é preciso, incialmente, desconstruir a ideia de que houve


qualquer afronta ao CDC ou às legislações estaduais consumeristas, uma vez que a
empresa não agiu arbitrariamente, tampouco à margem da lei.

10. Nesse sentido, em momento algum, restou demonstrado qualquer dano,


potencial ou efetivo, a qualquer consumidor, não havendo, portanto, que se falar em
nexo de causalidade entre a conduta da empresa e o dano ao consumidor e, por
consequência, em responsabilidade objetiva.

11. O Código Civil prevê, em seu art. 927, a possibilidade de reparação do dano
em virtude da prática de ato ilícito, positivando de tal modo: “Aquele que, por ato ilícito
(arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.

12. Complementando, segue a norma legal: Parágrafo único. Haverá obrigação


de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos, especificados em lei, ou
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua
natureza, risco para os direitos de outrem.

13. O referido parágrafo único harmoniza com o Código de Defesa do


Consumidor, diploma este caracterizado pela presença marcante da Responsabilidade
Objetiva, em que não é relevante se o agente causador do dano tenha agido culposa ou
dolosamente, pois, para que surja o dever de indenizar, basta que exista relação de
causalidade entre o dano sofrido pela vítima e o ato do agente.

14. A responsabilidade objetiva, por sua vez, é baseada na Teoria do Risco,


também chamada de Teoria Objetiva da Responsabilidade Civil, a qual traduz a

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responsabilidade daquele que tira proveito ou vantagem de atividade econômica pelos
eventuais danos decorrentes, independente de perquirição do elemento subjetivo
(culpa ou dolo), baseando apenas nos critérios objetivos (conduta, nexo de causalidade
e dano), daí o nome responsabilidade civil objetiva.

15. Assim, a Responsabilidade Objetiva pressupõe uma ação e um dano ligados


pelo nexo de causalidade. Portanto, para haver a responsabilidade objetiva,
obrigatoriamente, há que haver um dano causado e esse dano deve ser comprovado,
sob pena de afronta ao princípio da segurança jurídica.

16. Destaque-se que a obrigação do fornecedor em ressarcir os danos sofridos


pelo consumidor aparece como consequência do nexo causal entre o proceder do
agente e o dano resultante. Quando não há dano, não há nexo causal e,
consequentemente, não há responsabilização do fornecedor. Portanto, não há que se
falar em dano coletivo, sequer em responsabilidade objetiva.

IV. Da impossibilidade de Aplicação da Penalidade de Advertência. Princípios da


Razoabilidade e da Proporcionalidade.

17. Com efeito, após a demonstração de perfeito atendimento à legislação


consumerista, bem como da ausência de má-fé, explicitando cabalmente a realidade dos
fatos ocorridos, não merece guarida a imposição de qualquer penalidade à empresa.

18. Contudo, no caso de imposição de alguma sanção, o que se cogita por mero
apego ao debate, não se pode permitir que esta beire à desproporcionalidade, cabendo
tecer algumas considerações acerca de alguns princípios que devem nortear toda
atividade da Administração Pública, sobretudo, quando da aplicação de penalidades em
virtude de cometimento de ato ilícito, quais sejam da razoabilidade e da
proporcionalidade.

19. No que se refere à razoabilidade, esta tem que ser observada pela
Administração à medida que sua conduta se apresente dentro dos padrões normais de
aceitabilidade. Se atuar fora deles, algum vício estará, sem dúvida, contaminando o
comportamento estatal, o que implica dizer, por fim, que não pode existir violação ao
referido princípio.

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20. A proporcionalidade, por sua vez, possui como grande fundamento o
excesso de poder, e o fim a que se destina é exatamente o de conter atos, decisões e
condutas de agentes públicos que ultrapassem os limites adequados, com vistas ao
objetivo colimado pela Administração. Assim, o Poder Público quando intervém nas
atividades sob seu controle, deve atuar porque a situação reclama realmente a
intervenção, e esta deve processar-se com equilíbrio, sem excessos e
proporcionalmente ao fim a ser atingido.

21. A aplicabilidade dos princípios acima referidos à situação que ora se examina
leva ao entendimento de que não deve a SP PB ser condenada à qualquer sanção, muito
menos à penalidade de pagar multa. Isto porque restou comprovado que a empresa agiu
com boa fé, buscando a rápida solução para a questão.

22. Assim, em atenção ao princípio da eventualidade, caso este órgão entenda


pela necessidade de aplicação de sanção prevista na legislação indicada no auto de
infração, certo é que deverá ser em consonância com os princípios constitucionais acima
indicados, de forma que seja garantida a aplicação daquela de acordo com os atos
praticados e seus atenuantes, limitando-se à pena de advertência à empresa.

23. Ora, não seria razoável e muito menos proporcional a aplicação de


penalidade mais grave neste caso, tendo em vista a ausência de má-fé na conduta, a
primariedade da SP PB, bem como a rápida solução dos problemas apontados pelo
Agente Fiscal.

V. Dos Pedidos

24. Face aos esclarecimentos expostos, por restar evidente que a presente
autuação não se sustenta, pois carece de qualquer amparo fático ou legal, requer-se o
acolhimento da presente impugnação para que se proceda à imediata desconsideração
e consequente arquivamento do presente AUTO DE INFRAÇÃO, sobretudo por não
persistirem quaisquer práticas lesivas às normas de proteção e defesa do consumidor.

25. Alternativamente, em atenção ao princípio da eventualidade, caso se


entenda pela aplicação de sanção à SP PB, requer-se que a penalidade seja aplicada com
observâncias aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, restringindo-se à
advertência pelos motivos já delineados.

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Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Fortaleza/CE, 01 de fevereiro de 2023.

VITOR BARRETO Assinado de forma digital


LUNA por VITOR BARRETO LUNA
GOMES:03591227366
GOMES:03591227 Dados: 2023.02.02 15:00:38
-03'00'
366

RAUL AMARAL EDÉSIO PITOMBEIRA VITOR BARRETO IZABEL PEREIRA


OAB/CE 13.371-A OAB/CE 19.319 OAB/CE 45.730 OAB/PB 23.249

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SP PB GELATERIA LTDA. - 2ª ALTERAÇÃO AO CONTRATO SOCIAL 1/12

SP PB GELATERIA LTDA.
CNPJ 35.740.929/0001-31
NIRE 25200884621

2o ALTERAÇÃO AO CONTRATO SOCIAL

Pelo presente instrumento:

A. RR PARTICIPAÇÕES S/A, sociedade anônima, registrada na Junta Comercial do Estado do Ceará


(“JUCEC”) sob o NIRE nº 23300042247, inscrita no CNPJ sob o nº 12.141.465/0001-41, com
sede social estabelecida na Avenida Desembargador Moreira, nº 550, Bairro Meireles,
Fortaleza/CE, CEP 60170-000, neste ato devidamente representada pelo seu sócio
administrador, o Sr. Renan Melo de Aguiar, brasileiro, casado sob o regime de comunhão
universal de bens, nascido em 25/11/1988, empresário, portador da Cédula de Identidade nº
2002009046086 SSPDS/CE, inscrito no CPF sob o nº 007.791.853-31, residente e domiciliado
na Rua Silva Paulet, nº 789, apto. 702, Bairro Aldeota, Fortaleza/CE, CEP 60.120-021; e

B. WELLINGTON SILVA THE, brasileiro, casado sob o regime de comunhão parcial de bens,
nascido em 19/09/1955, empresário, portador da Cédula de Identidade nº 2001002138513
SSPDS/CE, inscrito no Cadastro da Pessoa Física (“CPF”) sob o nº 164.103.433-53, residente e
domiciliado na Rua Silva Paulet, nº 565, apto. 1703, Bairro Meireles, Fortaleza/CE, CEP 60.110-
000;

Na condição de sócios da “SP PB GELATERIA LTDA.”, sociedade empresária limitada, inscrita no CNPJ
sob o no 35.740.929/0001-31, com seu contrato social registrado na Junta Comercial do Estado da
Paraíba (“JUCEP”), sob o NIRE nº 25200884621, nome fantasia “SAN PAOLO GELATERIA”, com sede
social no município de João Pessoa, estado da Paraíba, na rua Manoel Arruda Cavalcanti, nº 805,
Primeiro Pavimento, Loja S0127, Bairro Manaíra, CEP 58.038-680, resolvem de comum e pleno acordo
alterar o Contrato Social supracitado de acordo com as cláusulas a seguir:

1. DA ALTERAÇÃO AO QUADRO SOCIETÁRIO

1.1. Por meio deste instrumento particular e na melhor forma de direito, o sócio WELLINGTON
SILVA THE retira-se do quadro societário, transferindo, a título oneroso, as 20.000 (vinte mil) quotas
de sua titularidade para a sócia remanescente, RR PARTICIPAÇÕES S.A, conforme ajustado em
Contrato Particular de Compra e Venda de Quotas de Sociedade Limitada, assinado pelas Partes em
15 de dezembro de 2021.

1.2. Dessa forma, a RR PARTICIPAÇÕES S.A. passa a ser a única sócia da SP PB GELATERIA LTDA.,
detendo a totalidade das 200.000 (duzentas mil) quotas componentes do capital social, de modo que
passa a Sociedade a se configurar como uma sociedade empresária limitada unipessoal, em
conformidade com o artigo 1.052, §1º, do Código Civil Brasileiro, bem como com base na Instrução
Normativa do DREI n.º 63/2019.
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1.3. Em virtude da alteração no quadro de sócios da Sociedade, conforme deliberado nesta


cláusula, altera-se a redação do caput da cláusula 5ª do contrato social da Sociedade, referente ao
capital social, que passará a viger com a seguinte nova redação:

“Cláusula 5ª. O capital social é de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), dividido em 200.000 (duzentas
mil) quotas no valor unitário de R$ 1,00 (um real) cada, totalmente integralizadas pela única sócia, RR
PARTICIPAÇÕES S.A.”

2. DA ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE

2.1. Por conseguinte, conforme termo de renúncia protocolado na sede da Sociedade, o Sr.
WELLINGTON SILVA THE, renuncia expressamente, em caráter irrevogável e irretratável, ao seu cargo
de administrador da Sociedade, outorgando para a Sociedade e desta recebendo, a mais ampla, plena,
geral e irrevogável quitação, para nada mais reclamar e/ou pretender haver, em juízo ou fora dele, a
qualquer tempo e/ou a qualquer título, com relação a todo o período em que o signatário ocupou o
cargo na administração da Sociedade.

2.2. Dessa forma, para que se conste que a administração da Sociedade passará a ser exercida
exclusivamente pelo Sr. RENAN MELO DE AGUIAR, acima qualificado, altera-se a redação da cláusula
7ª do contrato social da Sociedade, que passará a viger com a seguinte redação:

“Cláusula 7ª. A administração da Sociedade será exercida pelo Sr. RENAN MELO DE AGUIAR, por
tempo indeterminado, os qual poderá utilizar a denominação social, exclusivamente, para a
consecução dos fins sociais, assinando para a prática dos seguintes atos:

a) Administrar, orientar e dirigir, internamente, os negócios sociais em geral;


b) Zelar pelo cumprimento das disposições legais aplicáveis e deste Contrato Social, bem como
assegurar a devida observância das resoluções adotadas pelos quotistas;
c) Representar a Sociedade perante quaisquer órgãos, repartições e empresas públicas federais,
estaduais ou municipais, da administração direta ou indireta;
d) Providenciar todas as licenças, alvarás e autorizações dos órgãos públicos competentes,
necessários à Sociedade para a exploração do seu objeto social;
e) Cumprir as determinações, exigências e requisições do Poder Público, emanadas de lei;
f) Abrir e encerrar contas bancárias em nome da Sociedade, firmando as respectivas propostas,
contratos e formulários próprios;
g) Autorizar o pagamento de tributos nos quais a Sociedade seja o sujeito passivo, e de faturas de
concessionárias de serviços devidas pela Sociedade;
h) Receber valores, firmar recibos e dar quitação em nome da Sociedade;
i) Emitir e aceitar duplicatas;
j) Emitir, aceitar, endossar e transferir cheques, notas promissórias, letras de câmbio ou outros
títulos de crédito cujo valor não exceda o equivalente, em moeda nacional, a R$ 30.000,00
(trinta mil reais);
k) Contratar e demitir empregados; e
l) Assinar instrumentos contratuais em geral com terceiros pertinentes à execução ordinária dos
negócios.
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m) Estabelecer novas instalações ou outras filiais;


n) Votar, onerar, transferir ou dispor de ações ou quotas possuídas pela Sociedade em outras
Sociedades, relacionadas ou não;
o) Contrair empréstimos ou financiamento de qualquer natureza, com ou sem garantia de direito
pessoal e/ou real;
p) Garantir empréstimos ou outras obrigações de qualquer pessoa, física ou jurídica;
q) Constituir, dissolver ou liquidar Sociedades subsidiárias;
r) Adquirir, alienar, hipotecar ou de outro modo alienar ou onerar qualquer ativo ou grupo de
ativos que exceda o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais);
s) Assinar quaisquer contratos, acordos ou títulos cujo valor exceda o equivalente, em moeda
nacional, a R$ 30.000,00 (trinta mil reais);
t) Assinar contratos ou acordos de leasing ou aluguel, cujo valor da parcela mensal exceda o
equivalente, em moeda nacional, a R$ 15.000,00 (quinze mil reais) e/ou possuam prazo
superior a cinco anos;
u) Licenciar, ou de qualquer outra forma divulgar tecnologia, patenteada ou não, dados técnicos
ou outra informação confidencial, que possa ser conhecida pela Sociedade; e
v) Contratar funcionários cujo salário supere o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês e
/ou R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) por ano.

§ 2º. As procurações outorgadas pela Sociedade deverão mencionar expressamente os poderes


conferidos e, com exceção daquelas para fins judiciais, conter um período de validade limitado a 5
(cinco) anos, observadas as regras dos arts. 1.172 e seguintes da Lei nº 10.406/2002.

§ 3º. O sócio poderá constituir representante, por meio da outorga de procuração, para atuar em seu
nome, com poderes amplos e irrestritos, na prática dos atos de administração da Sociedade que lhe
competirem, respeitada a necessidade de atuação conjunta do procurador com o outro sócio, conforme
disposto no caput.

§ 4º. A Sociedade poderá nomear administradores não sócios para exercer a administração da
Sociedade desde que o mesmo seja nomeado por deliberação de sócios em Reunião que representem,
no mínimo, 3/4 (três quartos) do capital social integralizado.

§ 5º. O administrador declara, para os devidos fins legais, não estar impedido de exercer a
administração da Sociedade, por lei especial, nem terem sido condenados a pena que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou
suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, sistema financeiro nacional, normas de
defesa da concorrência, relações de consumo, fé pública ou propriedade, enquanto perdurarem os
efeitos da condenação.”

3. DAS DEMAIS CLÁUSULAS

3.1. Em face das alterações acima, consolida-se o contrato social, nos termos da Lei n°
10.406/2002, mediante as condições e cláusulas seguintes.
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CONSOLIDAÇÃO DO
CONTRATO SOCIAL DA
“SP PB GELATERIA LTDA.”
CNPJ 35.740.929/0001-31
NIRE 25200884621

___________________________________________________________________________

Pelo presente instrumento particular:

A. RR PARTICIPAÇÕES S.A., sociedade anônima fechada, registrada na Junta Comercial do Estado


do Ceará em 29/06/2010, sob o NIRE nº 23.201.325.097, inscrita no CNPJ sob o nº
12.141.465/0001-41, com sede social estabelecida na Avenida Desembargador Moreira, nº
550, Bairro Meireles, Fortaleza/CE, CEP 60170-000, neste ato devidamente representada pelo
seu sócio e diretor, o Sr. Renan Melo de Aguiar, brasileiro, casado sob o regime de comunhão
universal de bens, nascido em 25/11/1988, empresário, portador da Cédula de Identidade nº
2002009046086 SSPDS/CE, inscrito no CPF sob o nº 007.791.853-31, residente e domiciliado
na Rua Silva Paulet, nº 789, apto. 702, Bairro Aldeota, Fortaleza/CE, CEP 60.120-021

Na condição de única sócia da “SP PB GELATERIA LTDA.”, sociedade empresária limitada, inscrita no
CNPJ sob o nº 35.740.929/0001-31, com seu contrato social registrado na Junta Comercial do Estado
da Paraíba (“JUCEP”), sob o NIRE nº 25200884621, nome fantasia “SAN PAOLO GELATERIA”, com sede
social no município de João Pessoa, estado da Paraíba, na rua Manoel Arruda Cavalcanti, n.º 805,
Primeiro Pavimento, Loja S0127, bairro Manaíra, CEP 58.038-680;

RESOLVE consolidar o contrato social supracitado de acordo com as cláusulas a seguir:

I – DENOMINAÇÃO SOCIAL

Cláusula 1a. A Sociedade de natureza limitada girará sob a denominação social “SP PB GELATERIA
LTDA.”, e nome fantasia “SAN PAOLO GELATERIA”, regendo-se pelas cláusulas do presente Contrato
social, pelas disposições da Lei Federal nº 10.406/2002 e, supletivamente, pela Lei Federal nº 6.404/76.

II – SEDE SOCIAL

Cláusula 2a. A Sociedade tem sede e domicílio na Rua Manoel Arruda Cavalcanti, nº 805, Primeiro
Pavimento, Loja S0127, Bairro Manaíra, João Pessoa/PB, CEP 58.038-680, podendo, a qualquer tempo,
abrir ou fechar filiais ou outras dependências, mediante alteração contratual assinada por todos os
sócios.

Parágrafo único. A Sociedade possui as seguintes filiais:


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a) 01 (uma) filial localizada no município de João Pessoa, estado da Paraíba, na avenida João
Maurício, n.° 1235, bairro Manaíra, CEP 58.038-000, cujas atividades desenvolvidas refletem o
objeto social da matriz.

III – OBJETO SOCIAL

Cláusula 3a. O objeto social da Sociedade consiste em:

i) Serviço de alimentação para consumo no local, com venda ou não de bebidas, em


estabelecimentos que não oferecem serviço completo, tais como: sorveterias, com
consumo no local, de fabricação própria ou não;

ii) Comércio varejista de gelatos, sorvetes, sobremesas geladas e doces diversos.

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS (CNAE)


5611-2/03 - restaurantes e similares;
4729-6/99 - comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou especializado em
produtos alimentícios não especificados anteriormente.

IV – PRAZO DE DURAÇÃO

Cláusula 4a. A Sociedade iniciou suas atividades em 09/12/2019 e seu prazo de duração será por tempo
indeterminado.

V – CAPITAL SOCIAL

Cláusula 5a. O capital social é de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), dividido em 200.000 (duzentas
mil) quotas no valor unitário de R$ 1,00 (um real) cada, totalmente integralizadas pela única sócia, RR
PARTICIPAÇÕES S.A.

§ 1º. A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem
solidariamente pela integralização do capital social, nos termos do art. 1.052 da Lei nº 10.406/2002.

§ 2º. O acervo patrimonial da empresa deverá ser utilizado na formação do capital da Sociedade.

Cláusula 6ª. As quotas são indivisíveis e, uma vez integralizadas, o capital social poderá ser aumentado,
desde que observadas as disposições legais aplicáveis.

§ 1º. Os sócios terão direito de preferência para subscrição do aumento, na proporção do número de
quotas de que sejam titulares, a ser exercido no prazo de 30 (trinta) dias, contados da correspondente
deliberação.

§ 2º. O capital social poderá ser reduzido somente na configuração de uma das hipóteses elencadas
pelo art. 1.082 da Lei nº 10.406/2002.
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VI – ADMINISTRAÇÃO

Cláusula 7ª. A administração da Sociedade será exercida pelo Sr. RENAN MELO DE AGUIAR, por tempo
indeterminado, os qual poderá utilizar a denominação social, exclusivamente, para a consecução dos
fins sociais, assinando para a prática dos seguintes atos:

a) Administrar, orientar e dirigir, internamente, os negócios sociais em geral;


b) Zelar pelo cumprimento das disposições legais aplicáveis e deste Contrato Social, bem como
assegurar a devida observância das resoluções adotadas pelos quotistas;
c) Representar a Sociedade perante quaisquer órgãos, repartições e empresas públicas federais,
estaduais ou municipais, da administração direta ou indireta;
d) Providenciar todas as licenças, alvarás e autorizações dos órgãos públicos competentes,
necessários à Sociedade para a exploração do seu objeto social;
e) Cumprir as determinações, exigências e requisições do Poder Público, emanadas de lei;
f) Abrir e encerrar contas bancárias em nome da Sociedade, firmando as respectivas propostas,
contratos e formulários próprios;
g) Autorizar o pagamento de tributos nos quais a Sociedade seja o sujeito passivo, e de faturas
de concessionárias de serviços devidas pela Sociedade;
h) Receber valores, firmar recibos e dar quitação em nome da Sociedade;
i) Emitir e aceitar duplicatas;
j) Emitir, aceitar, endossar e transferir cheques, notas promissórias, letras de câmbio ou outros
títulos de crédito cujo valor não exceda o equivalente, em moeda nacional, a R$ 30.000,00
(trinta mil reais);
k) Contratar e demitir empregados; e
l) Assinar instrumentos contratuais em geral com terceiros pertinentes à execução ordinária dos
negócios.
m) Estabelecer novas instalações ou outras filiais;
n) Votar, onerar, transferir ou dispor de ações ou quotas possuídas pela Sociedade em outras
Sociedades, relacionadas ou não;
o) Contrair empréstimos ou financiamento de qualquer natureza, com ou sem garantia de direito
pessoal e/ou real;
p) Garantir empréstimos ou outras obrigações de qualquer pessoa, física ou jurídica;
q) Constituir, dissolver ou liquidar Sociedades subsidiárias;
r) Adquirir, alienar, hipotecar ou de outro modo alienar ou onerar qualquer ativo ou grupo de
ativos que exceda o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais);
s) Assinar quaisquer contratos, acordos ou títulos cujo valor exceda o equivalente, em moeda
nacional, a R$ 30.000,00 (trinta mil reais);
t) Assinar contratos ou acordos de leasing ou aluguel, cujo valor da parcela mensal exceda o
equivalente, em moeda nacional, a R$ 15.000,00 (quinze mil reais) e/ou possuam prazo
superior a cinco anos;
u) Licenciar, ou de qualquer outra forma divulgar tecnologia, patenteada ou não, dados técnicos
ou outra informação confidencial, que possa ser conhecida pela Sociedade; e
v) Contratar funcionários cujo salário supere o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês e
/ou R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) por ano.
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§ 2º. As procurações outorgadas pela Sociedade deverão mencionar expressamente os poderes


conferidos e, com exceção daquelas para fins judiciais, conter um período de validade limitado a 5
(cinco) anos, observadas as regras dos arts. 1.172 e seguintes da Lei nº 10.406/2002.

§ 3º. O sócio poderá constituir representante, por meio da outorga de procuração, para atuar em seu
nome, com poderes amplos e irrestritos, na prática dos atos de administração da Sociedade que lhe
competirem, respeitada a necessidade de atuação conjunta do procurador com o outro sócio,
conforme disposto no caput.

§ 4º. A Sociedade poderá nomear administradores não sócios para exercer a administração da
Sociedade desde que o mesmo seja nomeado por deliberação de sócios em Reunião que representem,
no mínimo, 3/4 (três quartos) do capital social integralizado.

§ 5º. O administrador declara, para os devidos fins legais, não estar impedido de exercer a
administração da Sociedade, por lei especial, nem terem sido condenados a pena que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou
suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, sistema financeiro nacional, normas de
defesa da concorrência, relações de consumo, fé pública ou propriedade, enquanto perdurarem os
efeitos da condenação.

Cláusula 8ª. O exercício do cargo de administrador cessará com a renúncia do titular ou pela sua
destituição por aprovação dos detentores de, no mínimo, 3/4 (três quartos) do capital social,
produzindo efeitos em relação a terceiros somente após averbação e publicação no registro
competente.

Parágrafo único. O administrador, sócio ou não, que pretender renunciar ao cargo deverá comunicar
os sócios por escrito, com antecedência mínima de trinta dias.

Cláusula 9ª. São expressamente vedados à Sociedade, os atos de qualquer dos sócios, administradores,
procuradores ou prepostos que a envolverem em obrigações relativas a negócios ou operações
estranhas aos objetivos sociais, sendo nulos e inoperantes os praticados em violação ao Contrato
Social, não obrigando a Sociedade e sujeitando os infratores às penalidades legais, inclusive a
responder por perdas e danos.

VII – DELIBERAÇÕES DOS SÓCIOS

Cláusula 10ª. As deliberações dos sócios serão tomadas em Reuniões, observadas as disposições legais,
tornando-se as mesmas dispensáveis quando todos os sócios decidirem, expressamente, sobre seu
objeto.

Cláusula 11ª. As Reuniões realizar-se-ão, ordinariamente, aos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao
término do exercício social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais a exigirem.

§ 1º. As Reuniões Ordinárias realizar-se-ão para:


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a) Tomar as contas dos administradores;


b) Examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras;
c) Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício;
d) Decidir sobre a eleição de administradores; e
e) Tratar de qualquer outro assunto constante na ordem do dia.

§ 2º. As Reuniões Extraordinárias realizar-se-ão para deliberar sobre qualquer assunto do interesse da
Sociedade.

Cláusula 12ª. As Reuniões serão convocadas pelos administradores ou por qualquer sócio, a qualquer
tempo, com antecedência mínima de 8 (oito) dias, em primeira convocação, e de 5 (cinco) dias, em
segunda convocação, mediante carta registrada com aviso de recebimento, correio eletrônico (e-mail),
pessoalmente contra recibo, contendo a indicação das matérias objeto da ordem do dia, data, horário
e local de sua realização.

§ 1º. As Reuniões se instalarão em primeira convocação com a presença de titulares representando no


mínimo 3/4 (três quartos) do capital social e, em segunda convocação, com a presença de titulares
representando qualquer número.

§ 2º. Dispensam-se as formalidades de convocação previstas acima quando todos os sócios


comparecerem à Reunião ou expressamente se declararem cientes da ordem do dia, data, horário e
local da mesma.

Cláusula 13ª. Todas as deliberações sociais serão tomadas pelos sócios que representem 3/4 (três
quartos) do capital social, sempre que maior quórum não estiver estabelecido em Lei ou neste
Contrato, atribuindo-se a cada quota o direito a um voto.

Parágrafo único. As deliberações tomadas de conformidade com a lei e o contrato vinculam todos os
sócios, ainda que ausentes ou dissidentes.

Cláusula 14ª. Os trabalhos das reuniões serão dirigidos por um Presidente escolhido pelos sócios, ao
qual é facultado cumular também as funções de Secretário, ou indicar, dentre os presentes, alguém
para fazê-lo.

§ 1º. Dos trabalhos e deliberações conduzidos nas reuniões, lavrar-se-á atas, as quais serão assinadas
pelo Presidente, Secretário e demais sócios presentes.

§ 2º. As atas das Reuniões em que se delibere a eleição de administradores, alterações ao Contrato
Social, modificação do capital social e demais matérias destinadas a produzir efeitos perante terceiros,
deverão ser levadas à registro perante a Junta Comercial competente nos 30 (trinta) dias subsequentes
à Reunião, exceto nos casos relativos à eleição de administradores em ato separado e sua destituição,
quando deverá se observar o prazo de 10 (dez) dias.

VIII – CESSÃO E ONERAÇÃO DE QUOTAS


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Cláusula 15ª. A cessão, gratuita ou onerosa, de quotas por qualquer dos sócios deverá ser precedida
de oferta escrita à Sociedade e aos demais sócios, da qual conste a quantidade de quotas pretendidas
à cessão, o preço e as condições de pagamento, tendo estes o direito de preferência para adquiri-las
nas mesmas condições oferecidas pelo terceiro interessado, dentro do prazo de 30 (trinta) dias após o
recebimento protocolado da oferta.

Cláusula 16ª. Decorrido o prazo estabelecido na cláusula anterior, sem que os sócios tenham, no todo
ou em parte, exercido o seu direito de preferência, a entrada de terceiros será deliberada em Reunião,
sendo necessária a autorização de sócio(s) que represente(m) 3/4 (três quartos) do capital social.

§ 1º. Se sócio(s) representante(s) de 3/4 (três quartos) do capital social vier(em) a rejeitar a pretendida
alienação de quotas, o sócio ofertante, caso assim deseje, poderá exercer o direito de se retirar da
Sociedade, sem exposição de motivos, notificando os demais sócios de sua intenção, recebendo da
Sociedade a importância correspondente ao valor patrimonial líquido de suas quotas, apurado em
Balanço Patrimonial especialmente levantado em data anterior não superior a 90 (noventa) dias da
data da oferta das quotas, efetuando-se o pagamento em até 18 (dezoito) parcelas mensais, iguais e
consecutivas, sendo a primeira com vencimento no primeiro dia útil do mês subsequente.

§ 2º. Na hipótese de aprovação, o ofertante poderá ceder as quotas oferecidas a terceiros, desde que
nas mesmas condições de preço e forma de pagamento anteriormente ofertada aos demais sócios.

Cláusula 17ª. Os sócios não poderão caucionar, gravar, nomear à penhora ou empregar em qualquer
transação as suas quotas, no todo ou em parte, sem prévia deliberação mediante votos
correspondentes a 3/4 (três quartos) do capital social.

Cláusula 18ª. As quotas de capital social são indivisíveis em relação à Sociedade e são gravadas com
cláusula de “incomunicabilidade” e “impenhorabilidade”.

§ 1º. Na eventual ocorrência de dissolução de Sociedade conjugal em que um sócio seja parte na
respectiva ação, deverá o mesmo assegurar a manutenção da incomunicabilidade do direito de
participação e de gestão, na Sociedade, como determina o caput desta cláusula, devendo o sócio
determinar-se a continuar mantendo consigo, na integralidade, a titularidade das quotas do capital
social, detidas na Sociedade, vedado o ingressos do ex-cônjuge de sócio na Sociedade, exceto se os
sócios representando 3/4 (três quartos) do capital social deliberarem unanimemente, mediante suas
assinaturas no instrumento de aditivo ao Contrato Social.

§ 2º. Na impossibilidade legal de dar cumprimento ao que se acha no caput e no parágrafo primeiro
desta cláusula, a Sociedade poderá, em substituição ao sócio que for parte em ação judicial própria,
adquirir do ex-cônjuge do mesmo sócio, as quotas que lhe tenham cabido na partilha dos bens.
§ 3º. O pagamento das quotas de que trata o parágrafo anterior dar-se-á nos termos da Cláusula 24ª
deste Contrato Social.

IX – EXERCÍCIO SOCIAL E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


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Cláusula 19ª. O calendário social terá início em 1º de janeiro e terminará em 31 de dezembro de cada
ano. Ao final de cada exercício, os administradores prestarão contas justificadas da sua administração,
procedendo à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico,
além das demais demonstrações financeiras previstas em lei.

Parágrafo único. Dentro dos 4 (quatro) meses seguintes ao término de cada exercício social, os sócios
realizarão a Reunião Ordinária, conforme previsto na Cláusula 11ª, § 1, deste Contrato Social.

X – DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS OU PERDAS

Cláusula 20ª. Os lucros ou perdas anualmente apuradas caberão aos sócios, na proporção de suas
quotas, podendo, por deliberação dos sócios em reunião, ser efetivada a distribuição desproporcional
dos lucros e das perdas, desde que não haja exclusão de nenhum sócio. A Sociedade poderá levantar
balanços mensais, trimestrais, semestrais ou anuais, distribuindo os lucros ou perdas então existentes.

XI – RECEBIMENTO DE PRÓ-LABORE

Cláusula 21ª. Os administradores procederão a uma retirada mensal, a título de pró-labore, cujo valor
será definido em Reunião de Sócios, mediante deliberação e observadas as disposições
regulamentares pertinentes.

XII – RETIRADA E EXCLUSÃO DE SÓCIO

Cláusula 22ª. É permitida a retirada voluntária de sócios, bastando ao sócio interessado em se retirar
que notifique os demais por escrito, com uma antecedência mínima de 60 (sessenta) dias.

Cláusula 23ª. É admitida a exclusão de sócios mediante deliberação dos sócios representando a
maioria do capital, por estarem os primeiros, comprovadamente, pondo em risco a continuidade da
empresa em decorrência da prática de atos de inegável gravidade, com fundamento no art. 1.085 da
Lei nº 10.406/02, nas seguintes hipóteses:

a) Violação de cláusula contratual e/ou falta de cumprimento dos deveres sociais;


b) Comprometimento, por atos e omissões, da sobrevivência normal da Sociedade ou do
desenvolvimento e expansão dos negócios sociais;
c) Uso indevido da firma ou denominação social;
d) Desarmonia ou divergência com sócios que representem ¾ (três quartos) do capital social, com
efeitos negativos para a Sociedade;
e) Prática de atos que impeçam ou dificultem a condução normal dos negócios sociais;
f) Declaração de falência do sócio;
g) Ocorrência de qualquer outro motivo que justifique a exclusão;
h) Realização de atividades externas concorrentes ao objeto social da Sociedade, salvo se houver
expressa autorização por escrito dos demais sócios.

Parágrafo único. A exclusão de que trata esta cláusula será determinada em Reunião de Sócios
convocada para essa finalidade, devendo o acusado ser notificado por escrito, com antecedência
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mínima de 15 (quinze) dias, para que o mesmo possa comparecer à Reunião e exercer o seu direito de
defesa.

XIII – RESOLUÇÃO DA SOCIEDADE EM RELAÇÃO A UM SÓCIO

Cláusula 24ª. A retirada, extinção, morte, exclusão, falência ou insolvência de qualquer dos sócios não
dissolverá a Sociedade, que continuará existindo entre os sócios remanescentes.

§ 1º. Os haveres do sócio retirante, extinto, falecido, excluído ou falido serão calculados com base no
valor econômico da Sociedade apurado mediante avaliação procedida por auditores independentes,
dentro de um prazo de 90 (noventa) dias subsequentes à data que tomou ciência do fato.

§ 2º. Para os fins previstos nesta cláusula, o valor econômico deverá abranger todos os bens corpóreos
e incorpóreos da Sociedade, na data da retirada, extinção, exclusão ou falência do sócio.

§ 3º. Finda a avaliação, a Sociedade deverá pagar os haveres do sócio retirante, extinto, excluído ou
falido, em até 18 (dezoito) parcelas mensais, iguais e consecutivas, sendo a primeira com vencimento
no primeiro dia útil do mês subsequente.

§ 4º. Do valor devido pela Sociedade ao sócio retirante, extinto, falecido, excluído ou falido, ou a quem
o tenha sucedido legalmente, deduzir-se-á 50% (cinquenta por cento) da remuneração paga aos
auditores independentes.

§ 5º. A Sociedade e o sócio retirante, extinto, falecido, excluído ou falido, ou quem o tenha sucedido
legalmente, poderão, de comum acordo, dispensar a contratação de auditores independentes e
estipular prazos diferentes para o pagamento dos haveres.

XIV – DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DA SOCIEDADE

Cláusula 25ª. Em caso de dissolução e/ou liquidação da Sociedade, o liquidante será indicado pelos
sócios representantes de 3/4 (três quartos) do capital social.

Cláusula 26ª. Os haveres da Sociedade serão empregados na liquidação das obrigações sociais e o
remanescente, se houver, será rateado entre os sócios em proporção ao número de quotas que cada
um possuir, observando-se o procedimento disposto no art. 1.102 e seguintes da Lei nº 10.406/2002.

XV – DO CONSELHO FISCAL

Cláusula 27ª. A Sociedade não possui Conselho Fiscal, consoante faculta a legislação. Todavia, poderá
vir a ser instituído a qualquer tempo, mediante voto dos sócios representando, no mínimo, 75 %
(setenta e cinco por cento) do valor do capital social, caso em que a ata de reunião que assim o fizer
será arquivada no Registro Público de Empresas Mercantis, e o seu funcionamento, que não tem
caráter executivo, dar-se-á na forma e nos limites previstos na legislação de regência (artigos 1.066 a
1.070 do Código Civil Brasileiro).
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XVI – ALTERAÇÕES DO CONTRATO SOCIAL

Cláusula 28ª. O presente Contrato Social poderá ser livremente alterado a qualquer tempo, por
deliberação dos sócios representando 3/4 (três quartos) do capital social.

XVII – PREPONDERÂNCIA DE ACORDO DE QUOTISTAS

Cláusula 29ª. Prevalecerá sobre as disposições deste Contrato Social, em caso de divergência, o que
estiver previsto em Acordo de Quotistas da Sociedade.

XVIII – RESOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS

Cláusula 30ª. Para todas as questões oriundas deste Contrato, fica desde já eleito o foro da Comarca
de Fortaleza, Ceará, com exclusão de qualquer outro por mais privilegiado que seja.

Finalmente, por estarem assim justos e contratados, assinam o presente instrumento em 01 (uma) via
de igual teor.

João Pessoa/PB, 15 de dezembro de 2021.

________________________________________
WELLINGTON SILVA THE
CPF/MF nº 164.103.433-53
(“Sócio retirante”)

________________________________________
RR PARTICIPAÇÕES S/A
R/p: Renan Melo de Aguiar
CPF/MF nº 007.791.853-31
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
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Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital
Secretaria de Governo Digital
Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração

ASSINATURA ELETRÔNICA

Certificamos que o ato da empresa SP PB GELATERIA LTDA consta assinado digitalmente por:

IDENTIFICAÇÃO DO(S) ASSINANTE(S)


CPF/CNPJ Nome
00779185331 RENAN MELO DE AGUIAR
16410343353 WELLINGTON SILVA THE

CERTIFICO O REGISTRO EM 22/02/2022 12:45 SOB Nº 20220071942.


PROTOCOLO: 220071942 DE 10/02/2022.
CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: 12202345153. CNPJ DA SEDE: 35740929000131.
NIRE: 25200884621. COM EFEITOS DO REGISTRO EM: 22/02/2022.
SP PB GELATERIA LTDA

MARIA DE FATIMA VENTURA VENANCIO


SECRETÁRIA-GERAL
www.redesim.pb.gov.br
A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.
PROCURAÇÃO

OUTORGANTE: SP PB GELATERIA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º
35.740.929/0001-31, com sede à Rua Manoel Arruda Cavalcanti, nº 805, Pavimento
Primeiro, Loja S0127, Bairro Manaira, João Pessoa/PB, CEP: 58.038-680, neste ato
representada por seu representante legal subscrito, devidamente instituído através
do contrato social.

OUTORGADO: R. AMARAL, HULAND, CASTRO ALVES, LINHARES & BARROS LEAL ADVOGADOS,
CNPJ: 07.508.172/0001-10, OAB/CE 420, com sede social estabelecida na Av. Santos
Dumont, n.º 2.456, 16.º e 17.º Andar, Aldeota, Fortaleza, Ceará, 60.150-162., que
atuará através de seus sócios: ADRIANO SILVA HULAND, brasileiro, casado, advogado,
OAB/CE n.º 17.038; DRAUZIO BARROS LEAL NETO, brasileiro, casado, advogado,
OAB/CE n.º 18.138; FRANCISCO ALEXANDRE DOS SANTOS LINHARES, brasileiro,
casado, advogado, OAB/CE n.º 15.361; GUSTAVO BEVILAQUA VASCONCELOS,
brasileiro, casado, advogado, OAB/CE n.º 22.128; ILO IGO DE LIMA MARQUES,
brasileiro, casado, advogado, OAB/CE n.º 26.752; LAERTE MEYER DE CASTRO ALVES,
brasileiro, casado, advogado, OAB/CE n.º 16.119; RAUL AMARAL, brasileiro, casado,
advogado, OAB/CE n.º 13.371-A; TED LUIZ ROCHA PONTES, brasileiro, casado,
advogado, OAB/CE n.º 26.581.

PODERES: Através do presente instrumento particular de mandato, a OUTORGANTE nomeia e


constitui como seus procuradores os OUTORGADOS, para representar, de forma
individual ou coletiva, em todos os seus interesses, perante todos e quaisquer juízos,
instâncias ou tribunais, podendo praticar todos os atos inerentes à cláusula ad judicia
et extra, inclusive junto à Receita Federal do Brasil –RFB, Secretaria do Patrimônio da
União, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional –PGFN, Procuradorias Estaduais,
incluindo a Procuradoria Geral do Estado do Ceará, Procuradorias Municipais,
Secretarias de Fazendas Estaduais, Secretarias de Finanças dos Municípios, Juntas
Comerciais Estaduais e demais órgãos administrativos, para defender seus interesses
ativa ou passivamente, notadamente para notificar, substabelecer, promover,
ratificar, impugnar, contestar, recorrer, executar, embargar, transigir, habilitar
crédito, efetuar compensações, solicitar vistas, requerer cópias, preencher
formulários, receber documentos, relatórios e certidões, inclusive os resguardados por
sigilo fiscal, bem como tudo o mais o que se fizer necessário para o bom e fiel
cumprimento do presente instrumento.

Fortaleza/CE, 01 de fevereiro de 2023.

________________________________________________________________
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SUBSTABELECIMENTO COM RESERVAS

R. AMARAL, HULAND, CASTRO ALVES, LINHARES & BARROS LEAL ADVOGADOS, CNPJ: 07.508.172/0001-
10, OAB/CE 420, com sede social estabelecida na Av. Santos Dumont, nº 2.456, 16º e 17º Andar, Aldeota,
Fortaleza, Ceará, 60.150-162, através de seus sócios: ADRIANO SILVA HULAND, brasileiro, inscrito na
OAB/CE nº 17.038; DRAUZIO BARROS LEAL NETO, brasileiro, inscrito na OAB/CE nº 18.138; FRANCISCO
ALEXANDRE DOS SANTOS LINHARES, brasileiro, inscrito na OAB/CE nº 15.361; GUSTAVO BEVILAQUA
VASCONCELOS, brasileiro, inscrito na OAB/CE nº 22.128, ILO IGO DE LIMA MARQUES, brasileiro, inscrito
na OAB/CE nº 26.752; LAERTE MEYER DE CASTRO ALVES, brasileiro, inscrito na OAB/CE nº 16.119; RAUL
AMARAL JÚNIOR, brasileiro, inscrito na OAB/CE nº 13.371-A; TED LUIZ ROCHA PONTES, brasileiro,
inscrito na OAB/CE nº. 26.581 e SILVIO GARCIA FERNANDES DE ALMEIDA, brasileiro, casado, advogado,
OAB/CE nº. 22.136, substabelecem, COM RESERVA DE IGUAIS, os poderes conferidos por SP PB
GELATERIA LTDA aos advogados FERNANDO VERAS BEZERRA, brasileiro, inscrito na OAB/CE sob nº
14.925; EDÉSIO DO NASCIMENTO PITOMBEIRA FILHO, brasileiro, inscrito na OAB/CE sob o nº 19.319;
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LOPES, brasileira, inscrita na OAB/CE sob o nº 35.356; LUANA MARIA DOS SANTOS MENDES, brasileira,
inscrita na OAB/CE sob o nº 37.306; PAULO RENATO BARRETO PALHANO, brasileiro, inscrito na OAB/SP
sob o n° 408.759; VITOR BARRETO LUNA GOMES, brasileiro, inscrito na OAB/CE sob nº 45.730; AMANDA
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45.050; YAN WELLERSON DE AGUIAR ALVES, brasileiro, inscrito na OAB/CE sob nº 45.338, ELIAS COSTA
DO NASCIMENTO, brasileiro, inscrito na OAB/CE sob o n° 48.717; ANA FLÁVIA ABREU DOS SANTOS
BRANDÃO, brasileira, inscrita na OAB/CE sob nº 45.390-B e FERNANDO AUGUSTO BARBOSA DE MELO
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CASTRO ALVES, LINHARES & BARROS LEAL ADVOGADOS, com escritório profissional na Av. Santos
Dumont, nº 2.456, 16º e 17º Andar, Aldeota, Fortaleza, Ceará, 60.150-162.

Fortaleza/CE, 1 de fevereiro de 2023.

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