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Ou seja, não estamos aqui a tratar apenas se a assinatura era dele ou não.
Isto é incontroverso. Ele assinou um contrato pensando ser uma coisa e era outra e
quando percebeu, devolveu o dinheiro e pensou ter resolvido o problema.
Nada mais equivocado que entender pela inépcia da inicial, eis que foi
expressamente relatado os valores do empréstimo consignado, os extratos dos
descontos no benefício do INSS, bem como o comprovante da devolução dos valores
no CNPJ da Requerida.
Prevê o art. 6º, inciso VI, do Código de Defesa do Consumidor, que “são
direitos básicos do consumidor a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais
e morais, individuais, coletivos e difusos”. Diante da situação apresentada, e dos
documentos que acompanham a inicial, não resta dúvida quanto ao dever de
indenizar.
Aquele que por ação ou omissão viola direito ou causa dano a outrem, comete ato
ilícito, ainda que tal dano seja tão somente moral, de acordo com o Código Civil, em
seus arts. 186 e 187. Consequentemente, o causador do dano fica obrigado a repará-lo,
nos moldes do art. 927 do Código Civil.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Termos em que,
Pede deferimento.
OAB/MG 108.638