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DOS FATOS:
DO DANO MORAL
O Requerente jamais fora informada acerca da cobrança, pois quando
contratou o cartão lhe repassaram que não lhe seria cobrado nada, a não ser quando fizesse
uso do mesmo.
É realmente um abuso, a Requerida firma um contrato com o Requerente e
após, começam a lhe imputar cobrança indevida, até porque a referida cobrança é tida como
ilegal em decorrência de resolução emanada pelo BACEN.
Na tentativa de ludibriar o Requerente, a Requerida lhe causaram e lhe causam
dano moral, pois, ao imputar-lhe algo que não fora contratado, restou caracterizado o
desrespeito na Relação de Consumo, levando a Demandante a ter sérios problemas de ordem
psicológica, já que apenas almejava a contratação do cartão e lhe fora imposto uma cobrança
indevida, levando-a crer que é uma prática comum das Rés no tratamento aos seus
consumidores, o que para tanto utilizamos o seguinte dizer:
“Os danos morais levam em conta o caráter da prática.
Bem como a persistência em recusar atendimento aos
reclamos legítimos do consumidor, conotação esta que
reiteremos é própria ao seu caráter punitivo, já que sua
finalidade não é exclusivamente ressarcitória. O
magistrado, em nenhuma hipótese deverá se mostrar
complacente com o ofensor contumaz que amiúde
reiterados ilícitos análogos, e a severidade despontará
na necessidade de desestimular a reiteração do ilícito”.
(VASCONCELLOS, Antônio Hermam e Benjamim,
Código Brasileiro de Defesa do Consumidor Comentado
pelos Autores do Anteprojeto, 6ª edição, p. 146) (grifo
nosso).
Diante do exposto, espera e confia a Requerente em uma Tutela Jurisdicional
no acolhimento de seu pedido de indenização por danos morais, com fulcro no art. 6º, VII do
CDC, c/c art. 5º, incisos V e X da CRFB/88, em 40 salários mínimos.
DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, requer o Autor:
a) A concessão do beneficio da gratuidade de justiça;
b) Citação da requerida para contestar a ação sob pena de revelia e confissão ficta, caso
não os façam;
c) A devolução da quantia, de R$41,90(quarenta e um reais e noventa centavos),
conforme preceitua o parágrafo único do art. 42 do CDC, bem como todos os valores
debitados após o ingresso da demanda;
d) A condenação por Danos Morais em 40 (quarenta) salários mínimos, nos moldes do
art. 6º, VII do CDC c/c art. 5º incisos V e X da CRFB/88, bem como o reconhecimento
da prática abusiva cometida pelas Demandadas, conforme menciona o art. 39, I, II, IV e
V do Código Consumeirista;
e) A inversão do ônus da prova, em conformidade com o artigo 6º, VIII do Código de
Defesa do Consumidor;
f) A condenação das rés em honorários advocatícios e sucumbenciais.