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ANOTAÇÃO DE AULA
SUMÁRIO
1. Regime Jurídico
O objetivo perseguido pela administração e pelos particulares são diferentes, e por isso há uma regulamentação
diferente.
A Administração deve zelar pelo interesse da coletividade (interesse público primário) e por isso, toda vez que a
administração atuar e NÃO FOR para zelar pelo interesse público ela realiza DESVIO DE FINALIDADE, e isso é ilegal,
devendo ser levado ao judiciário.
O judiciário somente realiza o CONTROLE DA LEGALIDADE DA ADMINISTRAÇÃO, haja vista que deve respeitar a
separação entre os poderes.
2. Fundamento
A administração só pode atuar em prol do interesse coletivo graças a previsão constitucional do art. 1º da Carta
Magna.
b) Democracia = “Demos Cracia” = Governo para o povo, então o titular do poder é o povo.
No Brasil, nós temos dois tipos de democracia, a Direta e a Indireta ou Representativa, em ambas o titular do
poder é o povo.
A Democracia Direta, possibilita que o povo atua diretamente sem nenhum intermediário. Tais instrumentos
estão previstos no Artigo 14 da Constituição Federal (sufrágio, voto, plebiscito, referendo e iniciativa popular de
leis), elas viabilizam a democracia direta.
O papel do administrador é de temporariamente gerenciar os interesses do titular do poder (povo), e faz isso
enquanto o mandato dele estiver vigorando.
3. Reflexos
Por conta deste objetivo único que a administração tem que buscar, o ordenamento jurídico atribuí à ela Direitos
(prerrogativas) e Deveres.
Ou seja, quando a administração edita alguns atos, esses atos são dotados de atributos que os atos dos
particulares não têm.
Ex.: presunção de legitimidade, auto executoriedade, etc.
Desta mesma forma, ao editar esses atos, a administração precisará respeitar requisitos de validade. Ex.:
competência, forma, finalidade, motivação, diferente do particular, que não precisa preenchê-los.
Os bens públicos não podem ser dados em garantias, não sofrem usucapião,
É o conjunto de regras que incidem sobre a administração envolvendo Direitos de um lado e deveres do outro,
para a preservação dos interesses da coletividade (interesse público primário).
Essas regras incidem sobre a administração direta (subprefeitura, órgãos) e administração indireta (autarquias,
fundações, empresas públicas, sociedade de economia mista e nas quatro esferas de governo)
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cobrado recentemente pela Procuradoria do Estado de São Paulo
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