Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O que podemos dizer, em termos genéricos, é que, numa República, o Estado, longe de ser o senhor
dos cidadãos, é o protetor supremo de seus interesses materiais e morais. Sua existência não representa
um risco para as pessoas, mas um verdadeiro penhor de suas liberdades.
CARACTERÍSTICAS
Por esta teoria, presume-se que a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio dos
órgãos, que são partes integrantes da própria estrutura da pessoa jurídica, de tal modo que, quando os
agentes que atuam nestes órgãos manifestam suas vontades, considera-se que estas foram manifestadas
pelo próprio Estado.
A atuação da pessoa jurídica deve ser imputada ao Estado, não ao agente.
Essa teoria justifica a validade dos atos do funcionário de fato, pois considera que o ato por
ele praticado é ato do órgão, imputável à Administração. Funcionário de fato é aquele cuja investidura foi
irregular, mas cuja situação tem aparência de legalidade. Em nome do princípio da aparência, boa-fé, da
segurança jurídica e da presunção de legalidade dos atos, reputam-se válidos os atos por ele praticados,
desde que não eivados de outros vícios.
Não é qualquer ato que será imputado ao Estado. É necessário que o ato revista-se, ao
menos, de aparência de ato jurídico legítimo e seja praticado por alguém que se deva presumir ser um
agente público. O cidadão comum de boa-fé não tem como verificar se o agente público está atuando ou
não dentro de sua esfera de competência.
PUBLICIDADE pressupostos
EFICIÊNCIA
LEGALIDADE
Na administração pública, essa LEGALIDADE (ou a Liberdade) é mais
engessada. Só pode fazer o que a lei manda, todas as condutas devem estar previstas
em lei. O gestor pratica atos administrativos. Os atos do gestor devem estar previstos
em lei. Ex:elaboração de lei orçamentária (gastos em cada érea pública) em planilha
para o ano inteiro e para aquisições públicas, esta lei deve ser observada. A leii conforma
todos os atos. O administrador dá eficácia à lei. Nem sempre olegislador consegue
prever toda a conduta do gestor, em determinado momento o gestor pode observar o
que é mais conveniente para aquele momento – NÃO CONFUNDIR COM LIBERDADE.
IMPESSOALIDADE
MORALIDADE
Seu conteúdo é mais amplo que o da legalidade. O ato pode se tornar imoral na
sociedade que está inserido. O gestor deve agir com legalidade e moralidade. Tal idéia
deu origem à súmula 13 do nepotismo. O gestor nomeava parentes para fazer o Estado
de cabide de empregos, até sem ter idéia da técnica para o cargo. Essa proibição não
está na lei, mas é imoral. No entanto alguns cargos políticos pode ser nomeado graus
de parentesco para ocupar tais cargos.
PUBLICIDADE
Qualquer ato de gestão ou administração deve ser público isso para que
qualquer pessoa possa administrar esse ato. Se o ato não for público, ele é nulo. Há
vários mecanismos tais como a lei da transparência.
A doutrina entende que a idéia não está ligada à publicação, mas não
necessariamente eles necessitam ser publicadas para ter validade, há exceções de
publicações de atos. Há casos que os atos são em segredo e é respaldado
constitucional, isso é para assegurar a sociedade ou Estado não há publicação ou
publicidade; art. 5º CF/88. Existem outras formas para publicidade que não é a
publicação, ex: a carta convite em licitação, que não necessitase publicada. Escolhe as
empresas que prestam o serviço e manda convite para no mínimo 3 empresas
convidando, elabora um edital estendendo para todas empresas que seja do ramo, só
que ele não é publicado e sim fixado no local de licitação. Essa forma é entendida como
publicidade.
EFICIÊNCIA
O princípio da eficiência foi introduzido na norma constitucional através de E.C. nº19 de 1998. Dentro
deste contexto, não se constava originariamente na CF o referido princípio. Este postulado orienta que o
administrador público deverá executar suas atividades atentando para a idéia do custo benefício. Sendo
assim, na gestão do interesse público o gestor deve prestar o melhor serviço de forma qualitativa, com vistas
ao atendimento universal, atentando-se, por outro lado, na reserva do possível. Os gastos / investimentos
na gestão pública devem estar devidamente ordenados a atender com modicidade o melhor interesse
público. Como consequência deste princípio podemos vislumbrar a edição de leis cujo objetivo é conformar
uma gestão eficiente. As leis de licitações e a lei de responsabilidade fiscal são exemplos cristalinos da
aplicação concreta do mencionado princípio.
8) Conceitue autarquias
Seu regime jurídico goza dos privilégios estatais, como os processuais, prazos
em dobro, sujeito regime de precatório para pagamento de dívidas, bens impenhoráveis,
pela indisponibilidade do interesse público, possui o reexame necessário. Dispensada
do depósito de 5% do valor da causa para caução desta ação, além de isenção de custas
processuais adiantadas, possuem privilégios fiscais, (no material) imunidade recíproca
art. 150 CF concede o gozo da imunidade tributária recíproca, realiza contratos
administrativos que devem reprisar a lei 8666/93 e pode constar causas exorbitantes que
trazem privilégio pro Estado
3 - Bens dominicais/dominiais
OAB
Ocorre que, o STF – Supremo Tribunal Federal -, na ADIN - Ação Direta
de Inconstitucionalidade - nº 3.026/DF, decidiu que a OAB é uma
exceção, configurando como entidade "ímpar", "sui generis", sendo um
serviço público independente, sem enquadramento nas categorias
existentes em nosso ordenamento, muito menos integrante da
Administração Indireta ou Descentralizada.
Verifica-se, portanto, que a OAB, sob a visão do STF é uma entidade
independente, cuja função é institucional de natureza constitucional. Em
virtude de tal classificação, a OAB não se compara às demais autarquias
profissionais, possuindo suas próprias regras, quais sejam, não se
submetem à regra de realização de concurso público, sendo seu pessoal
regido pela CLT, as contribuições pagas pelos inscritos não tem
natureza tributária, se submetendo ao processo de execução comum –
não mais fiscal - e não se sujeita ao controle contábil, financeiro,
orçamentário e patrimonial desempenhado pelo Tribunal de Contas.
Agência Executiva
Já agência executiva se refere a uma qualificação recebida por autarquia ou fundação pública
que celebram contrato de gestão com a entidade a qual estão vinculadas, visando ampliar sua
autonomia, nos termos do art. 37 § 8º da CF/88.
No contrato de gestão são estipuladas metas e criados critérios objetivos para julgamento de seu
cumprimento por parte da autarquia ou fundação pública, e, em contrapartida a entidade ampliará
a autonomia gerencial, orçamentária e financeira da agência executiva.
É importante ressalvar que o contrato de gestão também pode ser celebrado com órgãos da
administração pública direta ou indireta, ou com entidades privadas, mas somente as autarquias
e fundações públicas recebem a denominação de agência executiva, conforme previsto no art.
51 da Lei 9.649/98.
Agências Reguladoras
As agências reguladoras são espécies do gênero autarquias em regime especial, pois possuem
várias características próprias, sendo a principal delas sua relativa autonomia e independência
na sua área de atuação.
As agências reguladoras no Brasil foram criadas na década de 90 segundo o modelo norte
americano, com o objetivo principal de regular e fiscalizar as atividades exercidas por
concessionários e permissionários.
Surgiram da necessidade criada pelas privatizações, uma vez que os serviços públicos
anteriormente prestados exclusivamente pelo Estado passaram a ser executados por
particulares. São exemplos de agências reguladoras: ANATEL (agência nacional de
telecomunicações), ANAC (agencia nacional de aviacao civil), ANP (agência nacional do
petróleo).
Uma característica essencial das agências reguladoras é a estabilidade de seus dirigentes, que
possuem mandato por prazo fixo, não podendo ser destituídos "ad nutum", cabendo a lei de
criação de cada agência estabelecer o prazo do mandato.
Finalmente é importante mencionar que a indicação dos dirigentes é política, feita pelo
Presidente da República com aprovação do Senado no caso das agências federais.
Autarquias culturais
As autarquias culturais ou de ensino, em que se incluem as Universidade
São pessoas jurídicas de direito público criadas a partir da celebração de um consórcio público por
entidades federativas.
Ex: Entidade criada a partir de um consórcio público entre União, Estado de São Paulo e município
de Guarulhos para a criação de um museu.
Quando as entidades federativas celebram um consórcio público, elas podem decidir se essa nova
pessoa criada será de direito público ou de direito privado. Se for de direito público, será caracterizada como
Associação Pública. Se for de direito privado, não há um nome específico.
As associações NÃO são criadas após celebração de convênio, e sim a partir da celebração de um
CONSÓRCIO.
Tem responsabilidade civil objetiva pelos danos causados, conforme art. 37§6º
quando fundações autárquicas, gozam dos mesmos privilégios das autarquias, quando
de direito privado, nem sempre
Estatal é uma empresa criada por meio de lei, que pertence ao governo e é controlada total ou
parcialmente por algum nível governamental — municipal, estadual ou federal. Geralmente, empresas
estatais são criadas para administrar recursos estratégicos do país e garantir que a população tenha acesso
a eles.
No Brasil, esse tipo de empresa é regulamentado pela Lei das Estatais (N°13.303, de 2016). Em
seu capítulo terceiro a Lei determina que toda Estatal deve respeitar uma função social
Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado criadas por autorização legislativa
específica, com capital exclusivamente público, para realizar atividades econômicas ou serviços públicos de
interesse da Administração instituidora nos moldes da iniciativa particular, podendo revestir de qualquer
forma admitida em direito.
Elas dividem-se em: Empresas públicas unipessoais – são as que o capital pertence a uma só
pessoa pública; e Empresas públicas pluripessoais – são as que o capital pertence a várias pessoas
públicas.
1.3.1 Características
Este ente da Administração Pública Indireta possui as seguintes características: personalidade
jurídica de direito privado; capital exclusivamente público; realização, em regra, de atividades econômicas;
revestimento de qualquer forma admitido no Direito; derrogações (alterações parciais) do regime de direito
privado; por normas de direito público; e criação por autorização legislativa específica.
Ademais, as empresas públicas não realizam atividades típicas do poder público, mas sim atividades
econômicas em que o Poder Público tenha interesse próprio ou considere convenientes à coletividade.
Apesar de serem pessoas jurídicas de direito privado, não se aplica o Direito Privado integralmente
às Empresas Públicas, pois são entidades da Administração Pública algumas normas públicas são aplicadas
a estes entes, com destaque a obrigatoriedade de realizarem licitações e concursos públicos, e a vedação
de seus servidores acumularem cargos públicos de forma remunerada.
São semelhantes à empresa pública, tendo como diferenças básicas o fato do capital ser diverso,
podendo somente ter a forma de sociedade anônima.
1.4.1 Características
Note-se que, diverso da empresa pública, na sociedade de economia mista é possível que haja
capital privado. Contudo devemos destacar que o controle será público, tendo o Estado a maioria absoluta
das ações com direito a voto. Como às empresas públicas, não se aplica o regime de direito privado na
íntegra.