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PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Os princípios administrativos estruturam, orientam e direcionam a
edição de leis administrativas e a atuação da Administração Pública, pois
não existe um sistema jurídico formado exclusivamente de leis.

1. PRINCÍPIOS EXPRESSOS E IMPLÍCITOS

Princípios expressos são aqueles taxativamente previstos em uma


norma jurídica de caráter geral, obrigatória para todas as entidades
políticas (União, Estados, Municípios, Distrito Federal e seus respectivos
órgãos públicos), bem como para as entidades administrativas
(autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de
economia mista).

É possível encontrarmos princípios expressos previstos em nível


constitucional, como constatamos no caput do artigo 37 da Constituição
Federal. Esse dispositivo estabelece a obrigatoriedade de a Administração
respeitar os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.

Da mesma forma, existem princípios que estão expressos somente na


legislação infraconstitucional. É o que se constata na leitura do artigo 3º
da Lei de Licitações, que determina a obrigatoriedade de respeito aos
princípios da legalidade, moralidade, publicidade, vinculação ao
instrumento convocatório, julgamento objetivo, dentre outros.

Esses princípios são considerados expressos porque é possível


identificar, claramente, o “nome” de cada um deles no texto legal ou
constitucional.

Por outro lado, princípios implícitos são aqueles que não estão
previstos expressamente em uma norma jurídica de caráter geral, pois são
consequência dos estudos doutrinários e jurisprudenciais.

São princípios cujos nomes não irão constar claramente no texto


constitucional ou legal, mas que, de qualquer forma, vinculam as condutas
e atos praticados pela Administração Pública.
Os princípios previstos no Art. 37 da Constituição Federal não é
taxativo, pois, outros princípios existem, previstos em leis esparsas, ou,
mesmo, não expressamente contemplados no direito objetivo, aos quais se
sujeita a Administração Pública.

2. COLISÃO ENTRE PRINCÍPIOS

Não há hierarquia entre os princípios administrativos, apesar de vários


autores afirmarem que o princípio da supremacia do interesse público
sobre o interesse privado é o princípio fundamental do Direito
Administrativo.

Diante de uma aparente colisão entre princípios, o intérprete


(administrador ou o juiz) deverá considerar o peso relativo de cada um
deles e verificar, no caso concreto em análise, qual deverá prevalecer. A
solução da colisão dar-se-á através da ponderação entre os diversos
valores jurídicos envolvidos, pois os princípios possuem um alcance (peso)
diferente em cada caso concreto e aquele que possuir maior abrangência
deverá prevalecer.

Não é correto afirmar que o princípio “x” sempre deverá prevalecer


em face do princípio “y”, ou vice-versa. Somente ao analisar o caso em
concreto é que o intérprete terá condições de afirmar qual princípio deve
prevalecer. Para a ponderação de princípios, o intérprete poderá valer-se
de outros princípios, principalmente o da proporcionalidade.

No caso em concreto, o juiz irá analisar se a aplicação de ambos os


princípios é adequada e necessária e, se realmente for, não irá excluir
totalmente a incidência de um em detrimento do outro. Deverá, sim, reduzir
o alcance de um princípio ou, em alguns casos, de ambos, a fim de se
chegar a uma decisão que atenda às expectativas de ambas as partes e
mantenha os efeitos jurídicos de ambos.

3.PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPRESSOS

a. PRINCIPIO DA LEGALIDADE

É a base do Estado Democrático de direito.


Atualmente, o princípio da legalidade pode ser estudado sob dois
enfoques distintos: em relação aos particulares e em relação à
Administração Pública.
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Em relação aos particulares, o princípio da legalidade está
consagrado no inciso II, Art. 5º, da Constituição Federal de 1988,
segundo o qual "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
coisa senão em virtude da lei".

Isso significa que, em regra, somente uma LEI (ato emanado do


Poder Legislativo) pode impor obrigações aos particulares.

Segundo o saudoso professor Hely Lopes Meirelles, “enquanto os


indivíduos, no campo privado, podem fazer tudo o que a lei não veda, o
administrador público só pode atuar onde a lei autoriza”.

ATENÇÃO: O princípio da legalidade, em relação aos particulares,


também é conhecido como princípio da autonomia da vontade, pois é
assegurada a liberdade para os indivíduos agirem da maneira que
entenderem mais conveniente, salvo na existência de proibição legal.

EM RELAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO, o princípio da legalidade


assume um enfoque diferente. Nesse caso, está previsto expressamente
no caput, do Art. 37, da Constituição Federal de 1988, significando que a
Administração Pública SOMENTE PODE AGIR SE EXISTIR UMA NORMA
LEGAL AUTORIZANDO.

Na verdade, o princípio da legalidade é uma exigência que decorre do


próprio ESTADO DE DIREITO, que impõe a necessidade de submissão ao
império da lei. A Administração Pública somente poderá atuar quando
autorizada ou permitida por lei. A vontade da Administração é a que
decorre da lei e, portanto, os agentes públicos SOMENTE PODERÃO
FAZER O QUE A LEI PERMITIR OU AUTORIZAR.

b. PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

O princípio da impessoalidade pode ser analisado sob vários aspectos


distintos, a saber:
1º) dever de TRATAMENTO ISONÔMICO a todos os administrados;
2º) imputação dos atos praticados pelos agentes públicos diretamente
às pessoas jurídicas em que atuam;
3º) dever de sempre agir com o intuito de SATISFAZER o INTERESSE
PÚBLICO.

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Sob o PRIMEIRO ASPECTO, o princípio da impessoalidade impõe à
Administração Pública a obrigação de conceder tratamento isonômico a
todos os administrados que se encontrarem em idêntica situação jurídica.

Assim, fica vedado o TRATAMENTO PRIVILEGIADO a um ou alguns


indivíduos em função de amizade, parentesco ou troca de favores. Da
mesma forma, o princípio também veda aos administradores que pratiquem
atos prejudiciais ao particular em razão de inimizade ou perseguição
política, por exemplo.

Nesse caso, tem-se o princípio da impessoalidade como uma faceta


do PRINCÍPIO DA ISONOMIA, e a obrigatoriedade de realização de
concurso público para ingresso em cargo ou emprego público (artigo 37, II),
bem como a obrigatoriedade de realização de licitação pela Administração
(artigo 37, XXI), são exemplos clássicos de tal princípio, já que
proporcionam igualdade de condições para todos os interessados.

Em relação ao SEGUNDO ASPECTO, o princípio da impessoalidade


determina que os atos praticados pela Administração Pública não podem
ser utilizados para a promoção pessoal do agente público, mandamento
expresso na segunda parte, do § 1º, artigo 37, da Constituição Federal de
1988:
§ 1º. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos deverão ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens QUE
CARACTERIZEM PROMOÇÃO PESSOAL de autoridades
ou servidores públicos.

Os atos praticados pelos agentes púbicos DEVEM SER IMPUTADOS


à entidade política ou administrativa às quais se encontram vinculados,
portanto, NÃO PODERÃO SER UTILIZADOS PARA A PROMOÇÃO
PESSOAL DE QUEM QUER QUE SEJA.

É possível que um Governador de Estado apareça nas


propagandas institucionais veiculadas na televisão e pagas com
recursos públicos, noticiando que “ele” foi o responsável pela
construção da escola “y”, do asfaltamento da estrada “z”, pela
reforma do hospital “X”, etc.?

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TAMBÉM NÃO, POIS, NESSE CASO, ELE ESTARIA SE
AUTOPROMOVENDO ATRAVÉS DE PROPAGANDA CUSTEADA COM
RECURSOS PÚBLICOS. ADEMAIS, OS ATOS PRATICADOS DURANTE
A SUA GESTÃO DEVEM SER IMPUTADOS AO ESTADO E NÃO À
FIGURA DO GOVERNADOR.

Sob um TERCEIRO ASPECTO, o princípio da impessoalidade pode


ser estudado como uma aplicação do PRINCÍPIO DA FINALIDADE, pois o
objetivo maior da Administração deve ser sempre a satisfação do interesse
público.

A FINALIDADE deve ser observada tanto em SENTIDO AMPLO


quanto em SENTIDO ESTRITO. Em SENTIDO AMPLO, a finalidade dos
atos editados pela Administração Pública sempre será a satisfação
imediata do interesse público.

Em SENTIDO ESTRITO, é necessário que se observe também a


finalidade específica de todo ato praticado pela Administração, que estará
prevista em lei.

PERGUNTA: Qual é a finalidade em SENTIDO AMPLO, por exemplo,


de um ato administrativo de remoção de servidor?

SATISFAZER O INTERESSE PÚBLICO, assim como todo e qualquer


ato editado pela Administração.

PERGUNTA: E qual seria a finalidade, em SENTIDO ESTRITO, do


mesmo ato de remoção de servidor?

Suprir a CARÊNCIA DE SERVIDORES em outra localidade.

Assim, é possível concluir que QUANDO UM ATO ADMINISTRATIVO


DE REMOÇÃO FOR EDITADO COM O OBJETIVO DE “PUNIR” UM
SERVIDOR FALTOSO, ESTARÁ SENDO VIOLADO o PRINCÍPIO DA
IMPESSOALIDADE, já que a remoção não é uma das hipóteses de
penalidade que podem ser aplicadas ao servidor público.

Lembre-se sempre de que o princípio da impessoalidade pode


aparecer como “sinônimo” DE PRINCÍPIO DA FINALIDADE OU
PRINCÍPIO DA ISONOMIA.

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c. PRINCÍPIO DA MORALIDADE

O PRINCÍPIO DA MORALIDADE, também previsto expressamente


no artigo 37, caput, da Constituição Federal de 1988, DETERMINA QUE
OS ATOS E ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO DEVEM OBEDECER
NÃO SÓ À LEI, MAS TAMBÉM À PRÓPRIA MORAL, POIS NEM TUDO
QUE É LEGAL É HONESTO.

Como consequência do princípio da moralidade, os agentes públicos


devem agir com honestidade, boa-fé e lealdade, respeitando a isonomia
e demais preceitos éticos.

É válido destacar que a MORAL ADMINISTRATIVA é DIFERENTE da


MORAL COMUM, pois, conforme Hauriou, a moral comum é imposta ao
homem para a sua CONDUTA EXTERNA, enquanto a moral administrativa
é imposta ao agente público para sua CONDUTA INTERNA, segundo as
exigências da instituição a que serve e a finalidade de sua ação, que é a
satisfação do interesse público.

A DOUTRINA MAJORITÁRIA entende que a “PROBIDADE


ADMINISTRATIVA” SERIA UMA ESPÉCIE DO GÊNERO “MORALIDADE
ADMINISTRATIVA”, já que estaria relacionada mais propriamente com a
má qualidade de uma administração, não se referindo, necessariamente, à
ausência de boa-fé, de lealdade e de justeza do administrador público.

Em virtude de o conceito de moral administrativa ser um pouco vago,


impreciso, cuidou-se o legislador de criar a Lei 8.429/92, estabelecendo
hipóteses que caracterizam IMPROBIDADES ADMINISTRATIVAS, bem
como estabelecendo as sanções aplicáveis a agentes públicos e a
terceiros, quando responsáveis pela prática de atos coibidos pelo texto
normativo.

Entre os atos de improbidade administrativa coibidos pela lei 8.429/92,


estão aqueles que IMPORTAM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO, os que
CAUSAM PREJUÍZOS AO ERÁRIO e os que ATENTAM CONTRA OS
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

O parágrafo 4º, artigo 37, da CF/1988, não se descuidou de assegurar


o respeito à moralidade administrativa, asseverando que:

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→§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública,
a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário,
na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação
penal cabível~.

Ainda com o objetivo de resguardar a moralidade administrativa, a


Constituição Federal também contemplou, em seu inciso LXXIII, artigo 5º, a
AÇÃO POPULAR, regulada pela Lei 4.717/65.

Por meio dessa ação constitucional QUALQUER CIDADÃO pode


deduzir a pretensão de anular atos praticados pelo poder público e que
estejam contaminados de imoralidade administrativa. Além de provocação
a própria administração que editou o ato, ou através de controle judicial.

d. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

O princípio da publicidade impõe à Administração Pública a


obrigatoriedade de conceder aos seus atos a MAIS AMPLA DIVULGAÇÃO
POSSÍVEL entre os administrados, pois só assim estes poderão fiscalizar e
controlar a legitimidade das condutas praticadas pelos agentes públicos.

Ademais, a publicidade de atos, programas, obras e serviços dos


órgãos públicos DEVERÃO TER CARÁTER EDUCATIVO, INFORMATIVO
OU DE ORIENTAÇÃO SOCIAL.

O PRINCIPIO DA PUBLICIDADE PODERÁ SOFRER RESTRIÇÕES,


pois nem toda informação de interesse particular ou de interesse coletivo
ou geral serão disponibilizadas aos interessados, POIS FORAM
RESSALVADAS AQUELAS QUE COLOQUEM EM RISCO A
SEGURANÇA DA SOCIEDADE E DO ESTADO.

No mesmo sentido, o inciso ix, artigo 93, da cf/1988, estabelece


que TODOS OS JULGAMENTOS dos órgãos do Poder Judiciário serão
públicos, entretanto, podendo a lei limitar a presença, em determinados
atos, às próprias partes e aos seus advogados, ou somente a estes, EM
CASOS NOS QUAIS A PRESERVAÇÃO DO DIREITO À INTIMIDADE DO
INTERESSADO NO SIGILO NÃO PREJUDIQUE O INTERESSE
PÚBLICO À INFORMAÇÃO.
Em decorrência do inciso IX, artigo 93, da CF/1988, as AÇÕES
QUE VERSEM SOBRE DIREITO DE FAMÍLIA (DIVÓRCIO, SEPARAÇÃO
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JUDICIAL, ALIMENTOS, INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE, ENTRE
OUTRAS) TRAMITARÃO NO PODER JUDICIÁRIO PROTEGIDAS PELO
SIGILO, ou seja, as informações serão restritas somente às partes.

ALGUNS atos administrativos, a exemplo dos atos internos, podem


ser divulgados nos boletins internos existentes no interior de vários
órgãos e entidades administrativas.

A DIVULGAÇÃO OFICIAL dos atos praticados pela Administração


ocorre, em regra, MEDIANTE PUBLICAÇÃO no DIÁRIO OFICIAL, isso
em relação à União, aos Estados e ao Distrito Federal. Em relação aos
Municípios, pode ser que algum não possua órgão oficial de publicação de
seus atos (Diário Oficial). Nesse caso, a divulgação poderá ocorrer
mediante afixação do ato na sede do órgão ou entidade que os tenha
produzido.

IMPORTANTE: O QUE PODE SER FEITO QUANDO UM INDIVÍDUO


SOLICITA INFORMAÇÕES PERANTE ÓRGÃOS OU ENTIDADES
PÚBLICAS E ESSAS INFORMAÇÕES SÃO NEGADAS OU SEQUER O
PEDIDO É RESPONDIDO?

SE AS INFORMAÇÕES REQUERIDAS SÃO REFERENTES À


PESSOA DO REQUERENTE (INFORMAÇÕES PARTICULARES), poderá
IMPETRAR um HABEAS DATA.

SE AS INFORMAÇÕES REQUERIDAS SÃO DE INTERESSE


PESSOAL DO REQUERENTE, MAS RELATIVAS A TERCEIROS (UM
AMIGO, por exemplo), será possível IMPETRAR um MANDADO DE
SEGURANÇA perante o Poder Judiciário.

IMPORTANTE: Para as QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS,


é IMPORTANTE DESTACAR ainda que a PUBLICAÇÃO DO ATO
ADMINISTRATIVO EM ÓRGÃO OFICIAL DE IMPRENSA NÃO É
CONDIÇÃO DE SUA VALIDADE, MAS sim CONDIÇÃO DE EFICÁCIA E
MORALIDADE.

A VALIDADE de uma LEI está relacionada ao ATENDIMENTO aos


ASPECTOS FORMAIS E MATERIAIS exigidos na CF/88.

A VIGÊNCIA de uma lei está RELACIONADA à SUA PUBLICIDADE,


significando, EM SÍNTESE, que a LEI É VÁLIDA E QUE JÁ FOI
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FORMALMENTE PUBLICADA NO MEIO OFICIAL ADEQUADO, DANDO-
SE PUBLICIDADE AO SEU TEXTO JUNTO À POPULAÇÃO e,
especialmente aos seus destinatários específicos. A vigência está
diretamente relacionada à eficácia jurídica da norma.

EM REGRA, A VIGÊNCIA E A EFICÁCIA DE UMA LEI SE DÃO AO


MESMO TEMPO.

e. PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

IMPÕE à ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA a


OBRIGAÇÃO de REALIZAR suas ATRIBUIÇÕES COM RAPIDEZ,
PERFEIÇÃO E RENDIMENTO.

A RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO que deve presidir TODAS AS


AÇÕES PÚBLICAS.

Nesse sentido, o PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA está RELACIONADO


diretamente com o PRINCÍPIO DA ECONOMICIDADE, que IMPÕE À
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA a OBRIGATORIEDADE de PRATICAR AS
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS COM OBSERVÂNCIA DA RELAÇÃO
CUSTO-BENEFÍCIO, DE MODO QUE OS RECURSOS PÚBLICOS
SEJAM UTILIZADOS DE FORMA MAIS VANTAJOSA E EFICIENTE
PARA O PODER PÚBLICO.

IMPORTANTE: PARTE DA DOUTRINA ENTENDE QUE


ECONOMICIDADE SERIA UM GÊNERO, DO QUAL A EFICIÊNCIA, A
EFICÁCIA E A EFETIVIDADE SERIAM SUAS ESPÉCIES.

Quando a questão referir-se à relação custo/benefício ou


resultado/qualidade com menor investimento, primeiramente, tente
encontrar entre as alternativas o princípio da economicidade. Caso não
o encontre, busque estão o princípio da eficiência como resposta.

Em relação ao primeiro aspecto (atuação do agente público com


rapidez, perfeição e rendimento), é importante que você entenda que a
introdução do princípio da eficiência no texto constitucional repercutiu
diretamente nas relações entre servidores e Administração Pública. Pois,
introduziu-se no artigo 41 da CF/88 mais uma hipótese que pode ensejar a
perda do cargo pelo servidor público: procedimento de avaliação

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periódica de desempenho, na forma de lei complementar, desde que
assegurada a ampla defesa.

Em relação ao MODO DE ORGANIZAR, ESTRUTURAR E


DISCIPLINAR A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, o PRINCÍPIO DA
EFICIÊNCIA consolidou O FIM DA ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA E
INTRODUZIU ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL, consequência do
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA, RELACIONA-SE com os conceitos de BOA
ADMINISTRAÇÃO, FLEXIBILIZAÇÃO, CONTROLE FINALÍSTICO,
CONTRATO DE GESTÃO, QUALIDADE E CIDADÃO-CLIENTE, voltando-
se para as necessidades da sociedade, enfatizando mais os resultados
que os próprios meios para alcançá-los.

4. PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS

a. PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O


INTERESSE PRIVADO.

Apesar de NÃO estar previsto de forma EXPRESSA no TEXTO


CONSTITUCIONAL, o princípio da supremacia do interesse público
perante o interesse privado pode ser encontrado no Art. 2º da Lei
9.784/99. Assim como, a citada lei é federal, esse princípio SOMENTE
pode ser considerado EXPRESSO para a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
FEDERAL.

Respaldada pelo PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE


PÚBLICO, a ADMINISTRAÇÃO ATUARÁ COM SUPERIORIDADE EM
RELAÇÃO AOS DEMAIS INTERESSES EXISTENTES NA SOCIEDADE.
Isso SIGNIFICA que será estabelecida uma RELAÇÃO JURÍDICA
“VERTICAL” ENTRE O PARTICULAR E A ADMINISTRAÇÃO, já que está
se encontra em situação de superioridade.

IMPORTANTE: Apesar de tal supremacia, O INTERESSE PÚBLICO


NÃO SE SOBREPÕE DE FORMA ABSOLUTA AO INTERESSE
PRIVADO, pois o PRÓPRIO TEXTO CONSTITUCIONAL ASSEGURA A
NECESSIDADE DE OBEDIÊNCIA AO DIREITO ADQUIRIDO, AO ATO
JURÍDICO PERFEITO E À COISA JULGADA (artigo 5º, XXXVI).
IMPORTANTE: a DOUTRINA MAJORITÁRIA considera esse
princípio como o basilar do denominado “regime jurídico-
administrativo”. Mas o que é isso? Conjunto de normas que concede à
Administração Pública uma série de PRERROGATIVAS, ou seja,
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BENEFÍCIOS que NÃO EXISTIRIAM EM UMA RELAÇÃO JURÍDICA
ENTRE PARTICULARES.

EXEMPLO: a existência das denominadas cláusulas exorbitantes


nos contratos administrativos, que possibilitam à Administração, por
exemplo, modificar ou rescindir unilateralmente o contrato, como
também o Exercício do poder de polícia.

Sendo assim, é possível concluir que o princípio da supremacia do


interesse público sobre o interesse privado consiste, basicamente, no
exercício de prerrogativas públicas (PRIVILÉGIOS) que AFASTAM ou
PREVALECEM SOBRE os INTERESSES PARTICULARES, EM REGRA.

√PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO

O princípio da indisponibilidade do interesse público pode ser estudado sob


vários aspectos, mas todos eles estabelecendo restrições e limitações à
disponibilidade do interesse público. São as denominadas sujeições
administrativas.

Como os bens e interesses públicos não pertencem à Administração


nem aos seus agentes, mas sim à coletividade, criam-se instrumentos
(sujeições) que tenham por fim resguardá-los, permitindo-se que tais
bens e interesses sejam apenas gerenciados e conservados pelo
Poder Público.

Como consequência da indisponibilidade do interesse público, veda-


se ainda que a Administração renuncie ao recebimento de multas, tributos,
receitas, entre outros, exceto se houver previsão legal.

b. PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE

O PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE está DIRETAMENTE


RELACIONADO ao SENSO COMUM DO HOMEM MÉDIO, do aceitável,
do justo, do mediano. Em respeito a tal princípio, as CONDUTAS
ADMINISTRATIVAS DEVEM PAUTAR-SE NO BOM SENSO, na sensatez
que guia a atuação do homem mediano, pois, CASO CONTRÁRIO,
SERÃO INVALIDADAS.

IMPORTANTE: O PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE, assim como o


da PROPORCIONALIDADE, é considerado IMPLÍCITO, já que NÃO ESTÁ
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PREVISTO EM UMA NORMA JURÍDICA DE CARÁTER GERAL.
Entretanto, é válido destacar que ambos os princípios estão previstos no
Art. 2º da Lei 9.784/99, SENDO CONSIDERADOS EXPRESSOS PARA A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL.

O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE também pode ser


ENTENDIDO como PRINCÍPIO DA “PROIBIÇÃO DE EXCESSO”, já que o
FIM a que se destina é justamente LIMITAR AS AÇÕES
ADMINISTRATIVAS QUE ULTRAPASSEM OS LIMITES ADEQUADOS.
Em outras palavras, significa dizer que tal PRINCÍPIO IMPÕE À
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO
ENTRE MEIOS E FINS, sendo VEDADA a IMPOSIÇÃO DE
OBRIGAÇÕES, RESTRIÇÕES E SANÇÕES EM MEDIDA SUPERIOR
ÀQUELAS ESTRITAMENTE NECESSÁRIAS AO ATENDIMENTO DO
INTERESSE PÚBLICO (inciso VI, Art. 2º, da Lei 9.784/99).

IMPORTANTE: Para fins de concurso público, é importante que


você saiba as características tanto da razoabilidade quanto da
proporcionalidade, pois algumas bancas examinadoras elaboram
questões como se ambos fossem sinônimos.

c. PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA

Esse dever da Administração está expresso no artigo 53 da Lei


9.784/99:

‘Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando


EIVADOS DE VÍCIO DE LEGALIDADE, E PODE REVOGÁ-LOS
POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE,
RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS.’

d. PRINCÍPIO DA TUTELA

O princípio da tutela, TAMBÉM CONHECIDO COMO “PRINCÍPIO DO


CONTROLE”, PERMITE à ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA (União,
Estados, Municípios e Distrito Federal) CONTROLAR A LEGALIDADE
DOS ATOS PRATICADOS PELAS ENTIDADES INTEGRANTES da
Administração Pública Indireta (autarquias, fundações públicas,
sociedades de economia mista e empresas públicas).

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Trata-se de CONTROLE DE LEGALIDADE DA ATUAÇÃO
ADMINISTRATIVA, ATRAVÉS DA VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO
DOS PROGRAMAS DEFINIDOS PELO GOVERNO E DETERMINADOS
EM LEI, NÃO POSSUINDO FUNDAMENTO HIERÁRQUICO, porque NÃO
HÁ SUBORDINAÇÃO ENTRE A ENTIDADE CONTROLADORA E A
CONTROLADA.

e. PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA

É muito comum, na esfera administrativa, haver mudança de


interpretação de determinadas normas legais, com a consequente
mudança de orientação, em caráter normativo, afetando situações já
reconhecidas e consolidadas na vigência de orientação anterior.

Essa possibilidade de mudança de orientação é INEVITÁVEL,


porém, gera uma grande insegurança jurídica, pois os interessados
nunca sabem quando a sua situação será passível de contestação pela
própria Administração Pública.

A REGRA que PROÍBE a APLICAÇÃO RETROATIVA de nova


interpretação, prevista no artigo 2º, XIII, da Lei 9.784/99.

Desse modo, a NOVA INTERPRETAÇÃO SOMENTE poderá ser


aplicada a CASOS FUTUROS, não prejudicando situações que já estavam
consolidadas com base na interpretação anterior.

IMPORTANTE: A Constituição Federal de 1988 vai ainda mais


longe, pois declara em seu Art. 5º, XXXVI, que nem mesmo a lei poderá
prejudicar ato jurídico perfeito, direito adquirido e a coisa julgada.

f. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

O princípio em estudo declara que o serviço público deve ser prestado de


maneira contínua, o que significa dizer que, em regra, não é passível de
interrupção, em virtude de sua alta relevância para toda a coletividade.
Podemos citar como exemplo de serviços públicos que não podem ser
interrompidos a segurança pública, os serviços de saúde, transporte,
abastecimento de água, entre outros.
Para que o serviço seja prestado de forma contínua, não é necessário
que seja prestado todos os dias, mas sim com regularidade. O exemplo

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cotidiano de serviço prestado com regularidade, mas não todos os dias, é o
de coleta de lixo.

Todos aqueles que prestam serviços públicos estão submetidos a


certas restrições necessárias à manutenção de sua continuidade, entre
elas é possível citar:

1ª) Restrição ao direito de greve;

2º) Impossibilidade de alegação da exceção do contrato não cumprido


em face da Administração Pública.

g. PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO

O princípio da motivação impõe à Administração Pública a obrigação de


apresentar as razões de fato (o acontecimento, a circunstância real) e as
razões de direito (o dispositivo legal) que a levaram a praticar
determinado ato.

A Lei 9.784/99, inciso VII, artigo 2º, declara expressamente que nos
processos administrativos federais serão indicados os pressupostos de
fato e de direito que determinarem a decisão.

A imposição de que a motivação seja explícita, clara e congruente


deriva, dentre outros, dos princípios do devido processo legal, do
contraditório e da ampla defesa.

Sendo assim, no momento de motivar o ato, o administrador não pode


limitar-se a indicar o dispositivo legal que serviu de base para a sua
edição.
É essencial ainda que o administrador apresente, detalhadamente, todo o
caminho que percorreu para chegar a tal conclusão, bem como o objetivo
que deseja alcançar com a prática do ato.

Será que todos os atos administrativos devem ser motivados?

No momento de nomear um cidadão para ocupar cargo público em


comissão (aquele em que não é necessário ser aprovado em concurso
público e que possui atribuições de direção, chefia e assessoramento,
como o cargo de Secretário Municipal, por exemplo), a autoridade

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competente não está obrigada a apresentar os motivos, por escrito, que a
levaram a optar pelo cidadão “a”, em vez do cidadão “b”.
Da mesma forma, acontece na exoneração. A autoridade competente não
está obrigada a apresentar, por escrito, os motivos que a levaram a
“dispensar” o ocupante do cargo em comissão, independentemente de
quais sejam.
h. PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA SUBJETIVA DAS AÇÕES:
O princípio da intranscendência subjetiva das sanções, consagrado pelo
STF, inibe a aplicação de severas sanções às administrações por ato de
gestão anterior à assunção dos deveres públicos. AC 2614/PE, rel. Min.
Luiz Fux, 23.6.2015. (AC-2614).
➱ Por exemplo: o prefeito antecessor não prestou contas de recursos
recebidos da União. Por isso, a União suspendeu os repasses de
recursos ao referido município. Após a troca dos prefeitos, a nova
gestão ficou prejudicada, pois não estava recebendo recursos, fato que
estava dificultando a sua gestão e penalizando a população. Perceba,
assim, que a falha de uma pessoa (o antigo prefeito) estava gerando
penalizações para outras pessoas (o novo prefeito e a população do
município). Por isso, a penalidade de suspensão somente poderia alcançar
a gestão do prefeito inadimplente e não a do sucessor.

→Súmula 615-STJ: Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do


município em cadastros restritivos fundada em irregularidades na gestão
anterior quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências
cabíveis à reparação dos danos eventualmente cometidos. Princípio da
intranscedência subjetiva das sanções.

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EXERCÍCIOS

1. Adebaldo, após ser eleito prefeito de um pequeno município brasileiro,


decide construir um parque público no centro da cidade e, após terminada
a obra, nomeia-o como Parque Adebaldo, visando assegurar que sua
imagem fique eternizada na história do local. Considerando os princípios
que regem a administração pública, fica evidente que a conduta de
Adebaldo violou o Princípio da
A Publicidade.
B Impessoalidade.
C Eficiência.
D Segurança Jurídica.
E Sindicabilidade.

2. O secretário de Saúde do Estado do Tocantins, verificando ilegalidade


no procedimento licitatório que culminou com a contratação de empresa
para o fornecimento de material hospitalar, decidiu, após oportunizado o
contraditório à contratada, anular o contrato e o respectivo procedimento
licitatório. O controle que a Administração Pública tem sobre seus próprios
atos, podendo anular os ilegais e revogar os inoportunos, decorre do
princípio da
A segurança jurídica;
B motivação;
C autotutela;
D eficiência;
E boa-fé.

3. Para que a administração pública atue em conformidade com o princípio


da autotutela, é correto afirmar que ela pode
A assegurar a estabilidade de relações jurídicas já consolidadas,
garantindo a interpretação retroativa de novas interpretações.
B anular seus próprios atos por razões de oportunidade, ressalvando a
possibilidade de apreciação judicial.
C revogar atos de entidades administrativas em caso de ilegalidade
explícita.
D dispensar a motivação a atos de fundações públicas que neguem direitos
a administrados.
E revogar seus próprios atos por motivo de conveniência, respeitando os
direitos adquiridos.

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4. Os princípios administrativos representam diretrizes que balizam tanto a
atuação do administrador público quanto a elaboração de normas para o
regimento da administração pública. Destaca-se, entretanto, que, embora
alguns princípios estejam previstos expressamente no texto constitucional,
outros são decorrentes de interpretações doutrinárias, tendo, como
exemplo, o
A Princípio da eficiência.
B Princípio da proporcionalidade.
C Princípio da publicidade.
D Princípio da descontinuidade.
E Princípio da pessoalidade.

5. O atendimento à população por órgãos públicos deve pautar-se em um


conjunto de princípios morais elevados, como o descrito a seguir.A atuação
da Administração Pública deve ocorrer sem prejuízo ou benefício de parte
do público atendido, mantendo um tratamento isonômico, para realizar o
interesse coletivo.O princípio descrito é o de
A legalidade.
B publicidade.
C moralidade.
D impessoalidade.
E eficiência.

6. O presidente da Câmara Municipal de Aracaju deve anular seus próprios


atos quando eivados de vícios de legalidade, bem como pode revogá-los
por motivos de oportunidade ou conveniência, respeitados os direitos
adquiridos, em razão do princípio da administração pública da:
A legalidade, não podendo o controle ser feito de ofício;
B autotutela, podendo o controle ser feito, inclusive, de ofício;
C eficiência, não podendo o controle ser feito de ofício;
D impessoalidade, devendo o controle ser feito por provocação da parte
interessada;
E razoabilidade, podendo o controle ser feito, inclusive, de ofício, no prazo
decadencial de noventa dias.

7. João é servidor público ocupante do cargo efetivo de assistente


administrativo da Câmara Municipal de Aracaju e está lotado no setor de
protocolo da Casa Legislativa, onde deve proceder ao recebimento e
encaminhamento de documentos. Antônio compareceu ao citado setor para
protocolizar um requerimento, mas João se recusou a receber o documento

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e expulsou o cidadão do recinto, em razão do fato de ser Antônio seu
vizinho e antigo desafeto.
Na hipótese narrada, João violou diretamente o princípio constitucional
expresso da administração pública da:

A continuidade, eis que as atividades administrativas não podem sofrer


qualquer tipo de interrupção;
B impessoalidade, pois não pode discriminar usuários do serviço público,
seja para benefício, seja para prejuízo;
C competitividade, haja vista que todos os cidadãos devem ter as mesmas
oportunidades de buscar a Câmara Municipal;
D proporcionalidade, uma vez que a negativa de recebimento de
documentos deve decorrer de decisão criminal;
E autotutela, pois a expulsão de qualquer cidadão de órgão público deve
ser precedida de processo administrativo.

8. O tratamento igualitário e a prestação de contas à população são


considerados fundamentais nos atos da administração pública, derivando,
respectivamente, dos princípios
A da legalidade e da constitucionalidade.
B da impessoalidade e da publicidade.
C da moralidade e da eficiência.
D da veracidade e da relevância.
E da transparência e da regularidade.

9. O Supremo Tribunal Federal inibe a aplicação de severas sanções a


entidades federativas por ato de gestão anterior à assunção dos deveres
públicos do novo gestor, a fim de não dificultar sua governabilidade, caso
esteja tomando as providências necessárias para sanar o prejuízo causado
pela gestão anterior.
De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, trata-se da aplicação
do princípio da administração pública da:
A impessoalidade diferida das sanções;
B continuidade mitigada do gestor;
C responsabilidade subsidiária do gestor;
D intranscendência subjetiva das sanções;
E segurança jurídica objetiva.

10. O Município de Salvador elaborou plano estratégico para melhorar as


atividades de fiscalização pelos agentes de trânsito e transporte e as

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condições de segurança, higiene e conforto dos veículos do sistema de
transporte público.
Neste contexto, a busca de melhores resultados práticos, menos
desperdícios e maior produtividade decorre do seguinte princípio da
Administração Pública:
A Moralidade.
B Impessoalidade.
C Isonomia.
D Segurança Jurídica.
E Eficiência.

Resposta:01.b 02.c 03.e 04.b 05.d 06.b 07.b 08.b 09.d 10.e

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