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Principais ideias referentes à filosofia do

direito na Idade Moderna

Victor Alexandre Costa de Holanda Ramos


 
 
É possível generalizar o pensamento filosófico da
Idade Moderna em três grandes polos: as relações
de poder, as relações da natureza humana e do
direito natural e as relações da razão. Essa filosofia
tripartida constitui o alicerce do pensamento
relativo ao direito na filosofia moderna.

INTRODUÇÃO
O presente artigo pretende resumir o
pensamento filosófico relacionado ao direito e a
justiça na idade moderna. Começando no
renascimento, a idade moderna apresenta diversas
linhas de pensamento, destacando-se alguns como
Maquiavel, Bodin, Hobbes, Locke, Montesquieu,
Rousseau, Kant, esses os mais renascentistas e Del
Vechio, Tobias Barreto e Radbruch, os mais
modernos. Além dos pensamentos tradicionais
sobre o direito, pretendo fazer alusão ao direito com
o pensamento de Nietzsche, embora ainda seja uma
relação não muito estudada.

Vale dizer que está presente neste artigo


apenas um recorte de toda a filosofia da Idade
Moderna. A idade moderna foi bastante rica na
filosofia e, portanto, seria deveras difícil generalizar
completamente tal pensamento em poucas páginas.
Eis, portanto, uma breve classificação dos
pensadores que mais influenciaram o direito em tal
período.
O artigo se divide em quatro capítulos: no
primeiro, intitulado “O pensamento renascentista”,
trato dos pensamentos clássicos da renascença:
Maquiavel, Bodin, Hobbes, Locke, Montesquieu e
Rousseau; no segundo, “O pensamento de Kant”,
comento o pensamento de Kant com mais detalhes;
no terceiro, “O pensamento moderno
complementar”, trato dos pensadores mais recentes
da modernidade e suas ideias que complementam a
linha de pensamento geral do período; e, por
último, no quarto capítulo, “Nietzsche e o direito”,
faço as comparações entre o pensamento de
Nietzsche e a filosofia do direito.

O PENSAMENTO RENASCENTISTA
A filosofia do direito na época do renascimento
é bastante influenciada pelos pensamentos antigos,
acrescida de um fortalecimento do espírito crítico. O
período do renascimento pode ser comparado a
“uma esplêndida flor brotada de improviso no meio
do deserto”. (CHABOD, F. apud BARROS – 2012 –
p. 16.) O renascimento foi “uma revivificação das
capacidades do homem, um novo despertar da
consciência de si próprio e do universo [...]”.
(SICHEL, E. apud BARROS – 2012 – p. 17.)

Nesse período do pensamento renascentista,


destaca-se o pensamento de Maquiavel como o
primeiro “a refletir sobre os problemas da ciência
política com o espírito da modernidade”. (LEITE,
2008 – p. 99.) Maquiavel revoluciona o pensamento
político, o qual tratava anteriormente das questões
relativas à polis sob uma perspectiva normativa. O
pensamento de Maquiavel rompe com o ideal moral,
com fortes influências do cristianismo, presente na
Idade Média.

“[Maquiavel] propõe a análise do fenômeno do


poder a partir da política concreta, da política pura,
distanciando-se do normativismo ético. Isto é, ao
invés de uma postura contemplativa face às
questões do mando, [Maquiavel] [...] constrói suas
ponderações alicerçando-se na realidade dos fatos
políticos de forma empírica e objetiva. Não se
detém na idealização de governos justos, voltando
toda sua atenção para a perscrutação fria da
política, observando-a, antes de tudo, como o
estudo da luta pelo poder.” (BARROS – 2012 –
p.60)
Jean Bodin aparece na França durante a
época da consolidação da monarquia absolutista.
Bodin escreveu a teoria do Estado Moderno,
definindo a nova república. A principal atenção de
Bodin está relacionada à soberania, classificada
como característica essencial do poder da república.

“Mucho difiere la ley del derecho, pues el


derecho es bueno porque mira a la equidad sin
necesidad de mandamiento expreso, mientras la ley
corresponde a la soberanía del gobernante. En
efecto, la ley no es otra cosa que un mandamiento
del poder soberano.” (BODIN apud CRETELLA
JÚNIOR – 2004 – p. 102.)
No pensamento de Bodin, “a doutrina da
soberania limita-se à lei humana, pois a lei de Deus
e a lei natural são independentes das vontades
terrenas”. (LEITE – 2008 – p. 102)
 O pensamento de Hobbes está relacionado
com alguns problemas vivenciados pelo homem:

“em 1640, publicou um tratado sob o título The


elements of law, abrangendo escritos sobre a
natureza humana (human nature) e sobre o corpo
político (de corpore politico). Em 1642, publica o De
Cive, mas, sua obra-prima, que o tornou famoso, foi
escrita em 1650, intitulando-se Leviatã, nome
retirado do monstro bíblico (Livro de Jó), que tudo
devora e que, em sentido figurado, designa algo de
formidável, colossal, monstruoso, como o Estado,
em sua concepção ” (CRETELLA JÚNIOR – 2004 – p.
130.)
Na teoria do conhecimento, Hobbes afirmava
que a experiência era a mãe das ciências,
estudando o problema do conhecimento humano a
partir de sensações, movimento pelo qual os entes
sensíveis afetam o corpo humano. Para Hobbes, o
Estado deve ser forte, no mais alto grau, e assumir
a forma de um poder absoluto, cuja missão é a de
manter a ordem e a paz interna.

O pensamento de Locke, no campo da filosofia


e psicologia, é de grande importância. Locke, em
sua principal obra, intitulada “Ensaio sobre o
entendimento humano”, propõe-se a descobrir a
origem, certeza e extensão do conhecimento
humano, sustentando a ideia de que a experiência é
a fonte única das nossas ideias. Para Locke,
“ninguém ao nascer, sadio, criança, louco,
selvagem, idiota, traz ideias já formuladas, porque,
se assim fosse, não seria necessário adquiri-las. ”
(Idem – p. 135.)
A principal ideia adquirida do pensamento de
Locke é o inatismo: anima est tabula rasa in qua
nihil scriptum est. A experiência vai modificando a
tábua rasa e firmando as impressões oriundas dos
sentidos.

Montesquieu, autor de Espírito das


Leis, propõe uma definição para as leis. “Leis são
relações necessárias que derivam da natureza das
coisas”. A natureza das coisas para Montesquieu é
tomada em acepção totalmente empírica, resultante
do passado histórico, integrado por fatos físicos, por
tendências e costumes. Montesquieu contribuiu
bastante para o mundo jurídico ao apresentar a
teoria da divisão tríplice dos poderes, em executivo,
legislativo e judiciário, que o autor hauriu do direito
inglês, desenvolveu, exemplificou e exaltou.
Afastando-se de Aristóteles, Montesquieu distingue
três formas de governo: a República, a Monarquia e
o Despotismo. (Ibidem – p. 136.)

Rousseau possui a natureza, reino da


liberdade, da espontaneidade e da felicidade do
homem, como ideal moral. “Rousseau sustentou
que as ciências, as letras e as artes são os piores
inimigos da moral, criando necessidades, que são
fontes de escravidão”. (CRETELLA JÚNIOR – 2004 –
p. 138.) O principal problema fomentado
pelo Contrato Social é “encontrar uma forma de
associação com toda a força comum, e pela qual
cada um, unindo-se a todos, só obedece contudo a
si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto
antes”.(RUSSEAU apud CRETELLA JÚNIOR – 2004 –
p. 113.) Rousseau acredita poder resolver a questão
de como legitimar a situação do homem que, tendo
perdido sua liberdade natural, acha-se submetido ao
poder político.

O PENSAMENTO DE KANT
Imanuel Kant é conhecido como o filósofo
das três críticas: Crítica da razão pura, Crítica da
razão prática e Crítica do juízo. Vale salientar que,
para poder entender o pensamento de Kant, é
necessária uma maior atenção com a utilização
semântica dos vocábulos. Algumas palavras, em
Kant, não apresentam o significado usual. Por
exemplo: (1) crítica, em vez de significar censura
ou reprovação, significa estudo, investigação e
pesquisa; (2) puro não tem o sentido de livre de
impurezas, mas sim de independente da
experiência; portanto, Crítica da razão pura não
possui o significado usual das palavras, mas indica
uma investigação da razão funcionando
independente da experiência. (CRETELLA JÚNIOR –
2004 – p. 141.)

Kant viveu em um momento importante do


pensamento moderno, situado na junção de três
grandes correntes de ideias: o racionalismo de
Descartes e Leibniz, o empirismo de Bekerley e
Hume, e a ciência positiva físico-matemática que
Newton acabara de estabelecer. O pensamento de
Kant pode ser classificado em três grandes épocas:
(1) de 1755 a 1770, em que as ideias pessoais de
Kant ainda não haviam tomado forma, partilhando
das ideias filosóficas predominantes na Alemanha;
(2) de 1770 a 1790, em que podemos traçar um
esboço da filosofia kantiana, a qual estabelece a
distinção entre o mundo dos fenômenos e o mundo
dos númenos, como resultado de uma concepção
inteiramente original do espaço e do tempo; e (3),
de 1790 a 1800, em que se mantém de pé as
premissas da filosofia kantiana, confirmando a
postura contra a metafísica, estabelecendo uma
doutrina de filosofia especulativa e moral. (Idem –
p. 141.)

Como podemos perceber, a filosofia de Kant é


um misto de vários pensamentos da época.
Podemos citar como exemplo das influências do
pensamento kantiano o racionalismo dogmático[1] e
o empirismo cético[2]. O problema principal da
filosofia de Kant é o conhecimento. Kant afirma que
o conhecimento implica uma correlação entre um
sujeito e um objeto. Nessa relação, os dados
objetivos não são captados por nossa mente tais
quais são, mas configurados pelo modo com que a
sensibilidade e o entendimento os apreendem.
Portanto, para Kant, a coisa em si, o númeno, é
incognoscível. Só conhecemos o ser das coisas na
medida em que nos aparecem, isto é, enquanto
fenômeno. Para Kant, tudo o que existe, inclusive o
conhecimento, integra-se por dois ingredientes:
matéria e forma. O que depende do próprio objeto
constitui a matéria e o que depende do sujeito
constitui a forma. A matéria é a posteriori e a forma
é a priori. (LEITE – 2008 – p. 120.)

“A razão estabelece a conduta do homem, mas


ele só age moralmente porque é livre. A liberdade é
o que há de essencial para a fundação de sua
moralidade, para o desenvolvimento de sua
racionalidade. Para Kant, é a liberdade que
harmoniza o homem, pois apesar de todas as
determinações impostas do meio exterior, ainda é
capaz de recusá-las em prol da moralidade. A razão
o faz senhor de si.” (PEREIRA et PEREIRA – 2012)
Para Kant, a ideia do direito é o que conduz à
filosofia crítica, teórica e prática. O direito se ocupa
da legislação prática externa de uma pessoa em
relação à outra. Ele realiza a liberdade do agir
externo na convivência com os demais, visto que no
direito o que é fundamental é que a ação se
exteriorize. O direito é a forma universal da
coexistência das liberdades individuais. O direito é o
instrumento necessário ao estabelecimento de uma
ordem em que seja possível o exercício da liberdade
universal igual. Tanto mais justa é uma lei quanto
mais ela se aproxima da racionalidade e realiza com
isso a liberdade. Kant faz a distinção entre a
legislação moral e a legislação jurídica, entre ação
moral e ação jurídica. Para ele, a legislação moral
implica em obedecer às leis do dever independente
de qualquer inclinação. Isso faz com que uma ação
seja moral, coerente com o dever, portanto,
cumprida por dever. Em contrapartida, a legislação
jurídica aceita que uma ação possa ser cumprida em
conformidade ao dever, sem se interessar pelas
inclinações ou interesses que a determinam,
cuidando simplesmente de sua legalidade. Assim,
quando o homem age de determinada forma –
porque é seu dever, está fazendo cumprir a lei
moral. (Idem.)

Kant diferencia moral de direito. A moralidade


acontece no âmbito interno (liberdade interna), que
faz do homem seu próprio legislador. O direito
acontece no âmbito da liberdade externa, entendida
como liberdade jurídica que “é a faculdade de agir
no mundo externo não sendo impedidos pela
liberdade igual dos demais seres humanos livres
como eu, interna e externamente”. (BOBBIO – 1997
– p. 58)

“Ao considerar o homem como seu próprio


legislador, Kant reconhece nele a autonomia da
vontade, responsável por sua dignidade e diretora
da consciência do que deve ou não fazer. O homem
deixa de ser “marionete” na mão do outro para ser
seu próprio “EU”, para “realmente” se fazer homem,
determinar por si suas próprias ações. ” (PEREIRA
et PEREIRA – 2012)

O PENSAMENTO MODERNO COMPLEMENTAR


Da parte mais moderna do pensamento
filosófico, falaremos de alguns autores
importantes. Giorgio Del Vechio, nascido em
Bolonha, em 1878, investiga o campo do direito,
apontando os fatos e as normas jurídicas como
manifestações de uma duplicidade necessária: os
atos dos homens são atos naturais, imantados para
uma subjetividade universal, mas esta, por sua vez,
é orientada no sentido dos atos naturais, que
encerram o ciclo. Na Alemanha, Gustavo
Radbruch, é o representante da filosofia dos
valores. Pretendeu ensinar o “como” a filosofia do
direito, a fim de estimular o pensamento filosófico-
jurídico nos estudiosos. (CRETELLA JÚNIOR – 2004
– p. 160.)

No Brasil, podemos falar de Tobias Barreto, o


qual afirmou que “o Brasil não tem cabeça
filosófica”. Incrédulo no pensamento filosófico
brasileiro, Tobias Barreto afirma ainda que “não há
domínio algum da atividade intelectual em que o
espírito brasileiro se mostre tão acanhado, tão
frívolo e infecundo como no domínio filosófico”.
Diferentemente da opinião de Tobias Barreto,
acredita-se que a filosofia brasileira do direito não
apresenta um déficit de “cabeças filosóficas” e, dia
após dia, vem adquirindo prestígio de caráter
internacional, ainda que esteja no começo de tal
trajetória.

NIETZSCHE E O DIREITO
A relação entre Nietzsche e o direito ainda é
pouco estudada. Contudo, é possível fazer uma
alusão entre Nietzsche e os conceitos de moral e
justiça. As palavras principais da filosofia
nietzschiana são bem e mal. De acordo com
Nietzsche, as concepções de bem e mal, certo e
errado, são criações humanas e, por isso, têm uma
história e, ao contar essa história, Nietzsche coloca
o ser humano como o centro das decisões e
criações. A justiça, de acordo com o conceito de
Nietzsche, é pensada relacionada ao conceito de
bom. O que é bom?

“A filosofia tradicionalmente respondeu


afirmativamente a essa pergunta, criando definições
metafísicas e absolutas para estabelecer o que é
bom como algo verdadeiro. Com a força da verdade
um valor se tornava inquestionável, e a justiça,
entendida como cumprimento de tal valor, tornava-
se legitimada de forma absoluta.” (CAMARGO –
2011.)
Nietzsche, porém, em sua genealogia da
moral, afirma que:

“[...] o juízo de ‘bom’ não provém daqueles aos


quais se fez o ‘bem’! Foram os ‘bons’ mesmo, isto é,
os nobres, poderosos, superiores em posição e
pensamento, que sentiram e estabeleceram a si e a
seus atos como bons, ou seja, de primeira ordem,
em oposição a tudo o que era baixo, e vulgar e
plebeu. Desse pathos da distância é que eles
tomaram para si o direito de criar valores, cunhar
nomes para os valores: que lhes importava a
utilidade! ” (NIETZSCHE – 1999.)
Nietzsche quer dizer que os valores foram
criados pelos nobres a partir de sua própria
vontade.

Através dessa breve reflexão, podemos


perceber uma forte característica filosófica no
pensamento de Nietzsche sobre a justiça: para ele,
o bom (justo) é uma criação dos nobres. Não existe,
portanto, uma equidade de conceitos enquanto
houver disparidade de poder, ou seja, o que é bom
(justo) sempre será determinado pelo maior poder.
Um exemplo: o sistema vindicativo era considerado
como justo, pois os nobres, os quais possuíam
maior poder, determinaram a valoração das
vendetas. Hoje, o sistema vindicativo não é
considerado como justo, pois o Estado é detentor de
um poder maior e caracteriza o sistema vindicativo
como injusto. A justiça estará sempre relacionada
com o poder e o poder com a justiça.
Sistematizando, pois, temos uma relação entre o
bem (justo) para os detentores do poder e o mal
(injusto) para os quais não apresentam poderio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme foi afirmado anteriormente, não é
fácil generalizar o pensamento filosófico sobre o
direito na Idade Moderna. Contudo, para um fim
teorético, podemos afirmar que a Idade Moderna
foi, para o direito, o berço do pensamento
ontológico. As relações entre o ser foram
excessivamente estudadas pelos pensadores
modernos, com o propósito de determinar o ser
enquanto membro da sociedade, assim como o
nascimento e a aplicação do direito natural. A partir
do renascimento, os pensamentos do direito estão
voltados para essa função social, ainda que sob
diferentes óticas.

Eis, pois, o motivo da seleção de tais


pensadores para compor o resumo do pensamento
moderno: a relação dos mesmos com a função
social estudada na Idade Moderna. Maquiavel e
Bodin focalizaram seus estudos no ser enquanto
instrumento de poder; Hobbes, Locke, Montesquieu
e Russeau tomaram como objetivo a natureza
humana e o direito natural; Nietzsche e Kant, por
fim, trabalharam a razão. Faz-se tal afirmação sem
dúvidas sobre o fato do pensamento de todos esses
filósofos se estender a grandes outras áreas,
contudo, para a filosofia do direito, estas são as
mais importantes. É através do poder, da natureza
humana e da razão que é possível traçar as
características de um pensamento filosófico
moderno voltado para o direito.
Portanto, é possível generalizar o pensamento
filosófico da idade moderna em três grandes polos:
as relações de poder, as relações da natureza
humana e do direito natural e as relações da razão.
Essa filosofia tripartida constitui, então, o alicerce
do pensamento relativo ao direito na filosofia
moderna.

REFERÊNCIAS:
BARROS, Vinicius Soares de Campos – 10 lições
sobre Maquiavel – 3ª ed. – Petrópolis, RJ: Vozes,
2012.

BOBBIO, Norberto – Direito e Estado no


pensamento de Emanuel Kant (Tradução de Alfredo
Fait) – 4ª ed. – Brasília: UnB, 1997.

CRETELLA JÚNIOR, José – Curso de filosofia do


direito – Rio de Janeiro: Forense, 2004.

LEITE, Flamarion Tavares de – Manual de filosofia


geral e jurídica: das origens a Kant – Rio de
Janeiro: Forense, 2008.

MASCARO, Alysson Leandro – Introdução à Filosofia


do Direito: Dos Modernos aos Contemporâneos –
São Paulo: Atlas, 2002.

NIETZSCHE, F – Genealogia da moral (tradução de


Paulo César de Souza) – São Paulo: Companhia das
letras, 1999.

PEREIRA, Regina Coeli Barbosa et PEREIRA,


Rosilene de Oliveira – Kant e os fundamentos do
direito moderno – Rio de Janeiro: Cadernos da
EMARF, Fenomenologia e Direito, 2012.

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