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ASSUNTO “B”
PRINCÍPIOS LEGAIS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM
/EIXO TRANSVERSAL
Compreender os princípios constitucionais e
infraconstitucionais da administração pública.
(CONCEITUAL)
Apontar, no exercício da função, os princípios
constitucionais e infraconstitucionais da administração
pública. (FACTUAL)
Comandar e Chefiar conforme os Princípios da
Administração Pública. (ATITUDINAL)
Operar como instrutor no corpo de tropa e
estabelecimentos de ensino militar. (PROCEDIMENTAL)
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Classificação dos princípios do Dir Adm
b. Princípios constitucionais da administração
pública.
c. Princípios infraconstitucionais da administração
pública.
3. CONCLUSÃO
PRINCÍPIO
“É o mandamento nuclear de um sistema,
verdadeiro alicerce dele, disposição
fundamental que se irradia sobre diferentes
normas.” (CELSO ANTONIO BANDEIRA DE
MELLO)
Princípios do Dir Adm
Definem as diretrizes, as prerrogativas e
os limites ao administrador, uma vez que
as próprias leis que serão seguidas tanto
pela Administração quanto pelos
administrados deverão ser elaboradas
com base neles.
Princípios do Dir Adm
- Orientador;
- Define valores a serem observados nas
condutas;
- Dá sentido lógico e harmonioso às demais
normas (sentido geral); e
- Não há antinomia entre princípios, o que
ocorre e a utilização de um em detrimento de
outro.
DUPLA FUNCIONALIDADE DOS PRINCÍPIOS
a) Função Hermenêutica – por meio dela, o Agente da
Adm que tiver dúvida sobre qual o verdadeiro significado
de determinada norma, pode utilizar o princípio como
ferramenta de esclarecimento sobre o conteúdo do
dispositivo analisado.
b) Função Integrativa – o princípio atende também à
finalidade de suprir lacunas, funcionando como
instrumento para preenchimento de vazios normativos
nos caso onde ocorra ausência de expresso regramento
sobre determinada matéria.
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCÍPIOS DO D. ADM
DESVIO DE FINALIDADE
O ato deve ser revestido de finalidade pública.
Quando o administrador foge ao interesse público
comete desvio de finalidade; e a sanção ao ato
administrativo praticado com desvio de finalidade é
a sua invalidade (nulidade) - Lei 4.717/65, art. 2º, §
único, “e”.
IMPESSOALIDADE
Teoria da imputação volitiva
- A vontade do agente público se confunde com a da
própria pessoa jurídica estatal;
- Não se admite a responsabilização do agente público
pelos danos causados à terceiros; e
- É vedada a promoção pessoal de autoridades
públicas pelo ato que tenha gerado benefícios à
terceiros (Art. 37, § 1º, CRFB/88).
Nepotismo e Nepotismo Cruzado
Súmula Vinculante nº 13 – STF
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau,
inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da
mesma pessoa jurídica, [...] em qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios,
compreendido o ajuste mediante designações recíprocas,
viola a Constituição Federal.
Obs: Não há nepotismo ou Nepotismo Cruzado quando
tratamos de cargos políticos.
IMPESSOALIDADE
MORALIDADE
CONCEITO
− O princípio constitui-se na proibição da atuação administrativa se
distanciar da moral, dos princípios éticos da boa-fé e da lealdade.
− Honestidade
− O princípio da moralidade administrativa está positivado no art. 2º
da Lei nº 9.784/99: “segundo padrões éticos de probidade, decoro e
boa-fé”.
−A moralidade administrativa constitui, hoje em dia,
pressuposto de validade de todo ato da Administração Pública
(art. 37, caput, CF).
MORALIDADE
OUTRAS LEGISLAÇÕES QUE LEVAM EM CONTA A PROBIDADE:
1. Razoabilidade
2. Proporcionalidade
3. Ampla defesa
4. Segurança jurídica
5. Motivação
6. Supremacia do interesse público
7. Autotutela
8. Contraditório
RAZOABILIDADE
• A discricionariedade do administrador não pode
servir para tornar imunes atos absurdos,
praticados ao arrepio da lei e da finalidade pública;
• O princípio da razoabilidade tem por finalidade
limitar seu campo de atuação;
• Uma conduta razoável é aquela que se situa
dentro de limites aceitáveis, ainda que os juízos de
valor que provocaram a conduta possam dispor-se
de forma um pouco diversa.
RAZOABILIDADE
Ex: um fiscal de vigilância sanitária possui competência
para a prática de atos que vão desde a multa aplicada a
um estabelecimento comercial até a sua interdição.
Entretanto, o fiscal deve atuar observando alguns
parâmetros quanto à sanção que ele pode impor junto ao
particular, como por exemplo, não seria razoável a
interdição de um restaurante em função da existência de
um pacote de macarrão com prazo de validade vencido.
Daí a constatação de que o princípio da razoabilidade se
refere ao poder discricionário.
PROPORCIONALIDADE