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Direito administrativo
Discente:
Augusto Chassora Fernando Maringa
Graciela Daconja Mahumane Tivane
Serafina Chissica Luís Bede Como
Docente:
Justino
Introdução ......................................................................................................................... 1
Adequação ......................................................................................................... 6
Necessidade ....................................................................................................... 7
Conclusão………………………………………………………………………. 8
Bibliografia………………………………………………………………………. 9
Introdução
Neste presente trabalho abordaremos a cerca de alguns princípios da administração
pública. Concretamente falaremos dos princípios de prossecução do interesse púbico,
principio da proporcionalidade, e o principio do respeito pelas posições jurídicas
subjetivas dos particulares. Onde trouxemos aspetos relevantes sobre cada principio
voltado para a área administrativa, o que os princípios norteiam a cerca da
administração publica.
Trazendo também pensamentos de alguns autores, mestres e professores, que debruçam
acerca estes princípios, sendo assim temos diferentes pontos de vista, sobre os mesmos,
ao rol do trabalho, tem cada pensamento, sobre a matéria dos autores.
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Principio da prossecução do interesse público
O principio da prossecução do interesse publico é como que o norte da administração
publica, ou seja, ele é o principio mais importantes, na medida em que, mais do que um
principio é uma legalidade, ou seja, a administração existe com esse objetivo, a
prossecução do interesse publico.
Este principio constitui-se como tao essencial e intrínseco à administração publica que
nem cabe a esta decidir quais interesses públicos prosseguir, na medida em que estes se
encontrem expressos na lei. Bem, aqui estão implícitos limites da margem de decisão
da administração publica, mais concretamente a administração publica não pode
prosseguir interesse privados, porém tal não significa que a prossecução de um interesse
que é publico, não tenha vantagens em especial para um particular, falando-se nesse
caso em interesses privados, no entanto a finalidade do interesse é que poderá
manifestar-se privada sob pena de invalidade. Em caso da administração publica
prossiga interesses alheios ao interesse publico, essa atuação traduzir-se-á em ilegal na
medida em que, ira contra o principio da legalidade e a administração publica só poderá
exercer atos que estejam expressos na lei, caso contrario o ato é invalido.
Com isso não quer dizer que o interesse publico seja um concreto indeterminável, uma
vez que não o é, pois embora o principio esteja definido por lei, a forma como ele se
prossegue cabe à própria administração, dai embora limitada, a administração tenha um
a margem de decisão. Nestes termos o tribunal pode declarar um ato nulo da
administração publica que não prossiga um interesse publico, porém já não poderá
anular um ato se a administração publica o não prosseguiu da melhor forma uma vez
que, aqui estará implícito o principio da boa administração que se encontra na esfera de
mérito da administração publica.
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ilícitos culposos, não há maneira dos tribunais controlem o mérito da ação
administrativa.
Pensamos que a razão de ser do princípio em epígrafe provém da fraca capacidade que o
princípio da legalidade revelou para garantir com totalidade a sua função-génese.
Desta forma, desde o séc. XX, outros mecanismos jurídicos foram paulatinamente
configurados, com o fim de conceder proteção autónoma aos direitos subjetivos e aos
interesses legalmente protegidos, para além dos casos em que a violação da legalidade
ofende simultaneamente esses direitos e interesses.
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Observamos, assim, que não é, de certa forma, possível o entendimento de um princípio
da administração pública sem o confronto com outros. Demonstra-se necessário o
cruzamento entre o anterior e, nomeadamente, os princípios da imparcialidade e
proporcionalidade, uma vez que a dimensão positiva do primeiro requer que as posições
jurídicas subjetivas dos particulares sejam objeto de reflexão face aos interesses
públicos em questão; e o último exige que, como resultado de tal, se adotem os meios
de prossecução do interesse público que não lesem de forma inadequada, desnecessária
e irrazoável o particular.
O interesse indiretamente protegido, que será aquele que merece proteção imediata da
ordem jurídica, porém em posição subalterna em relação a outro interesse (público ou
privado) e, esse sim, pode justificar a atribuição de um direito subjetivo.
O Professor Diogo Freitas do Amaral pensa ser necessário ir para além desta mera
distinção e segue Viera de Andrade, que nos mostra a existência de posições jurídicas
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subjetivas que se devem qualificar como direitos, e não como interesses legalmente ou
indiretamente protegidos, apesar de não terem uma tutela plena em face da
administração ou de não serem imediatamente acionáveis pelo seu conteúdo depender
de densificação ou concretização administrativa.
Os direitos são interesses individualizados protegidos diretamente por uma norma cujo
conteúdo, para se tornar preciso, carece de concretização ou densificação
administrativa. Tal como sucede na figura dos interesses legalmente protegidos,
divisam-se hoje, e cada vez mais, exemplos de direitos subjetivos cujos titulares não
beneficiam de uma tutela plena em face da administração, e direitos subjetivos cujo
conteúdo não está, à priori e com precisão, determinado. Há variedade existente entre as
figuras é hoje uma variedade de grau, por oposição à categorial, a definir em cada
hipótese por interpretação nas normas aplicáveis em apelo ao caso concreto, como já
referenciado.
Na opinião dos Professores Marcelo Rebelo de Sousa e André Salgado Matos esta, onde
subjazem também os interesses indireta e reflexamente protegidos, não pode ser levada
demasiadamente longe; isto porque a diferença entre os anteriores é de carácter
quantitativo e não qualitativo.
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Se a administração ocupar, sem qualquer titulo, um prédio de um particular, este pode
obter a tutela jurisdicional plena da sua posição jurídica, designadamente através da
devolução do bem que lhe foi esbulhado. Estaremos, aqui, perante um direito subjetivo;
Sendo assim, retira-se que uma situação jurídica aparentemente idêntica do ponto de
vista qualitativo pode ser tratada como direito subjetivo ou interesse legalmente
protegido. Não podendo perder-se a ideia de que a tutela jurídica de posições subjetivas
dos particulares pode ter intensidades diferentes.
Esta realidade explica que alguma doutrina, entre a qual Vieira de Andrade, construa
um conceito amplo de direito subjetivo, que abrange os interesses legalmente
protegidos. O professor Diogo Freitas do Amaral declara tratar-se de uma situação
válida. No entanto, diz que a matéria carece de aprofundamento dogmática.
Principio da proporcionalidade
É um principio que muitas vezes é tratado como o principio da razoabilidade, que tem
como finalidade precípua equilibrar os direitos individuais com anseios da sociedade.
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atingir os seus objetivos. Este principio fere aquilo que é o bom senso da
administração pública, ou seja, a administração publica utilizar meios ou
tomar decisões não certas ao ponto de não alcançar os fins para que foram
destinados.
• Necessidade- versa sobre a escolha de mediada restritiva de direitos
indispensáveis à preservação do próprio direito por ela restringido ou outro
em igual ou superior patamar de importância.
• Sentido estrito- trás um real sistema de valoração, na medida em que, ao se
garantir um direito, muitas vezes é preciso restringir-se outro, ou seja, impõe-
se que a medida adotada traga mais vantagens do que desvantagens.
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Conclusão
Em gesto de conclusão o grupo conclui que estes princípios são relevantes no âmbito da
administração, principio da prossecução do interesse publico, é o principio pilar da
administração publica, visto que ela versa o principal objetivo da administração, que é a
satisfação dos interesses públicos, desde os permanentes, básicos e futuros.
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Bibliografia
AMARAL, Diogo Freitas do, curso de direito administrativo, volume 2, 2ª edição,
2012.
CUNHA JUNIOR, Dirley da, curso de direito administrativo, 7ª edição, 2009 p. 50.