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E o que são princípios? São diretrizes, elementos norteadores, que embasam toda a
construção das normas jurídicas deste ramo do Direito. Assim, o todas as normas do
Direito Administrativo devem ser interpretadas por esses prismas.
1. Princípio da legalidade
De forma sucinta, quer dizer que a Administração Pública, por meio de seus agentes,
deve seguir a lei. Mas há alguns desdobramentos dessa ideia que são importantes.
O primeiro é que os agentes públicos não podem agir contra a lei, sob pena de
responsabilização, que pode ser administrativa, civil ou penal, a depender do ato.
Veremos melhor esse tema em outro módulo.
O segundo é que a lei deve prever todas as ações da Administração Pública. Explico
melhor: vocês já ouviram aquela máxima “tudo que não é proibido, é permitido”? Ela
costuma ser utilizada para se referir ao Direito Penal, ao supor que se um crime não
está previsto na lei, ele não existe, então não é crime. (O que é uma suposição correta,
inclusive. Um dos princípios do Direito Penal é o nulla poena sine lege, um brocardo
em latim que quer dizer que não é possível aplicar uma pena a um crime que não
existe em lei anterior ao ato em discussão).
Esta é a pirâmide normativa e por ela podemos observar como funciona a hierarquia
das leis. As leis ordinárias, por exemplo, devem estar de acordo com as leis
complementares e com a Constituição Federal, mas elas são referência para as leis
abaixo delas.
Acredito que o grande impacto desta questão no nosso dia-a-dia na UFES é que os
departamentos, colegiados ou centros de ensino não podem criar determinações
contrárias às normas dos conselhos superiores ou acima deles, sob pena de ferirem o
princípio da legalidade.
2. Princípio da impessoalidade
3. Princípio da moralidade
4. Princípio da publicidade
O princípio parte do pressuposto que todos podem ter conhecimento das atividades
da Administração Pública, uma vez que ela está a serviço do povo. Por isso, questões
mais sensíveis que envolvem certames e despesas devem preferencialmente constar
nos sites institucionais, como muitas resoluções da UFES já estabelecem.
5. Eficiência
7. Razoabilidade
8. Motivação
BÛLOS, Uadi Lammêgo. Curso de Direito Constitucional. 13. ed. São Paulo: Saraiva,
2020.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 34. ed. São
Paulo: Atlas, 2020.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 34. ed. São Paulo:
Malheiros, 2019.