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Prof Paes
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Constituição Federal
As normas desse documento são hierarquicamente superiores às
demais, logo, todo o restante das normas deve segui-las. Em sua maior
parte, a Constituição Federal traz os pontos de partida e os princípios
do Direito Administrativo.
Leis
Em sentido específico ou estrito, a lei é um documento jurídico
imediatamente abaixo da Constituição Federal e elaborado pelo Poder
Legislativo.
Decretos
Já os decretos são criados, em regra, pelo Poder Executivo e têm a
função de acrescentar informações essenciais para executar a lei.
Atos normativos infralegais
O Direito Administrativo também é composto por uma série de normas
mais específicas, geralmente voltadas para dar andamento ao dia a dia
ou decidir questões administrativas. Entre esses atos, chamados de
atos normativos infralegais, temos, por exemplo, as portarias, as
instruções e as autorizações.
Jurisprudência
As decisões de casos já julgados também são fontes relevantes, pois
esclarecem dúvidas, suprem lacunas e excluem normas incompatíveis
com a Constituição Federal.
Costumes
Embora seja pouco comum, em alguns casos, práticas sociais
reiteradas e vistas pelos participantes como obrigatórias, chamadas de
costumes, podem ser utilizadas como fonte do Direito.
Ver RE nº 153.531-8 – Decisão de 1997: Farra do Boi é crime;
Ver também artigos 215, CF/88 e 225, VII e § 7º
Princípios
As diferentes fontes dizem, direta ou indiretamente, como as coisas
devem ser: proibidas, permitidas ou obrigatórias.
Legalidade
Nas relações privadas, vale a norma “tudo o que não é proibido é
permitido”. Já para os agentes e gestores públicos, aplica-se o inverso:
tudo o que não é autorizado é proibido.
Impessoalidade
Outra característica do Direito Administrativo é a exigência de que os
agentes públicos não privilegiem ou prejudiquem nenhum cidadão em
especial. Todos devem ter as mesmas condições de acesso aos
benefícios e decisões que não respeitem isso são consideradas
desvios.
Obs.: Também conhecido na doutrina como princípio da FINALIDADE!
Moralidade
Outra exigência é que os padrões de conduta ética sejam respeitados
por quem atua com o setor público. Embora seja um elemento de difícil
fiscalização, faz parte dos princípios do Direito Administrativo combater
a desonestidade.
Publicidade
Com exceção das questões de segurança ou relativas à privacidade de
pessoas, os atos praticados devem ser de conhecimento geral. O
exemplo mais claro disso é o fato que as decisões públicas são
obrigatoriamente publicadas na Imprensa Oficial.
Eficiência
Os recursos públicos devem ser empregados com o melhor
aproveitamento possível e a entrega de serviços públicos deve se dar
em tempo e condições adequados. Embora não seja concretizado em
muitos casos, esse princípio é utilizado para fundamentar propostas de
melhoria, como concessões, parcerias público-privadas e redução de
burocracia.
Federalismo
No Brasil, também existe a divisão de poderes em nível regional e local.
Cada um dos chamados entes federativos tem relativa autonomia para
administrar os assuntos de seus interesses. Assim, há normas de
Direito Administrativo municipais, estaduais e federais.
Processo Administrativo
Por sua vez, a Lei n. 9.784/1999 fixa o passo a passo para levar os
requerimentos dos particulares à apreciação dos administradores
públicos. Se uma pessoa teve sua autorização de funcionamento
cancelada, por exemplo, pode recorrer por meio de processo
administrativo antes de ingressar com ação no Poder Judiciário.
Lei de licitações
Os procedimentos para contratação de empresas privadas que
forneçam produtos e serviços ao Estado também estão previstos e a Lei
n 8.666/1993 é a norma que visa garantir a imparcialidade e a
concorrência nesses processos.