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Clovis Feitosa
DIREITO ADMINISTRATIVO
Parte 1
Prof. Clovis Feitosa
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1 – REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO
O Direito Administrativo consiste no “conjunto harmônico de princípios jurídicos
que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta,
direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado”.
Observe o esquema:
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2. PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS
Segundo Gustavo Barchet, princípios administrativos são os valores, as
diretrizes, os mandamentos mais gerais que orientam a elaboração das leis
administrativas, direcionam a atuação da Administração Pública e condicionam a
validade de todos os atos por ela praticados.
LEGALIDADE
Direito Público - Direito
Direito Privado
Administrativo
- Aos particulares tudo é possível, desde que não - Administração Pública só pode
contrarie a Lei; fazer o que a Lei determina ou
- Incidência da Autonomia das Vontades, autoriza;
garantindo ampla liberdade ao particular na gestão - Administrar é uma atividade
de seus interesses. infralegal, consistente na
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expedição de comandos
complementares à Lei. Assim, a
vontade da Administração é a
que decorre da Lei, havendo
ausência ou redução de
liberdade. Por isso, alguns
autores chamam o principio da
legalidade de restritividade.
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1 LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de
entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
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- Propagandas estatais:
Por fim, outro ponto relativo a publicidade é o atinente à propaganda das obras e
serviços administrativos realizados pelas Entidades Administrativas. Conforme já
sabemos, de acordo com o princípio da impessoalidade, esse anúncio só será admitido
se tiver objetivo educativo, informativo ou de orientação social, proibindo-se a
promoção pessoal de autoridades ou de servidores públicos por meio de divulgação de
nomes, símbolos e imagens (art. 37 §1º da CF).
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Embora parte da doutrina faça distinção entre esses dois princípios, outros
preferem sinonimizá-los. Assim, esses princípios obrigam a permanente
Princípio da adequação entre os meios e os fins, banindo-se medidas abusivas ou de
Razoabilidade/Proporcionalidade qualquer modo com intensidade superior ao estritamente necessário. O
administrador público está obrigado a sacrificar o mínimo para preservar o
máximo de direitos.
Trata-se de exigência constitucional, prevista no art. 5º, inciso LV: "aos litigantes,
em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados
o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes". O
Princípio da ampla defesa e do
Contraditório é a garantia que cada parte tem de se manifestar sobre todas as
contraditório
provas e alegações produzidas pela parte contrária. Já a Ampla defesa é a
garantia que a parte tem de usar todos os meios legais para provar a sua
inocência ou para defender as suas alegações.
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5 – ESTADO
Entretanto, atualmente, essa rigidez não é absoluta. A grande maioria dos países
ocidentais, inclusive o Brasil, consagra a possibilidade dos outros Poderes
desempenharem funções que não as próprias, nascendo aí as funções atípicas. Esse
sistema de interferências recíprocas é sintetizado na expressão “checks and balances”.
2 Em que pese a estruturação moderna dada por Montesquieu, existem antecedentes históricos da teoria clássica da separação
das funções estatais. Merece destaque Aristóteles, na Antiguidade Clássica, com a sua obra “A Política” e em tempos mais
recentes John Locke na obra “Two Treatises of Government” de 1690. Pra Locke, em suma, só havia dois poderes: o Legislativo
e o Executivo, sendo que esse último açambarcava a função executiva, função federativa e a prerrogativa.
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7 – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Existem acepções para conceituar Administração Pública. Repare:
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