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Sumário
NOSSA HISTÓRIA..........................................................................................................2
CONCEITO.......................................................................................................................4
FONTES............................................................................................................................6
PODERES.........................................................................................................................8
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA..................................................................................14
BENS PÚBLICOS...........................................................................................................22
ATOS E PROCESSOS....................................................................................................28
REFERÊNCIAS..............................................................................................................37
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NOSSA HISTÓRIA
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CONCEITO
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sob regime de direito público para consecução dos interesses coletivos
(sinônimo de função administrativa).
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FONTES E PRINCÍPIOS
Princípios
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(b) das possibilidades jurídicas existentes.
legalidade;
impessoalidade;
moralidade;
publicidade; e
eficiência, sendo que este último foi acrescentado
pela Emenda Constitucional nᵒ 19/98.
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Moralidade é o princípio que exige dos agentes públicos
comportamentos compatíveis com o interesse público que cumpre atingir, que
são voltados para os ideais e valores coletivos segundo a ética institucional.
PODERES
o discricionário;
os decorrentes da hierarquia;
o disciplinar;
o normativo; e
o de polícia.
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Da hierarquia, decorrem os seguintes poderes: ordenar atividades,
controlar ou fiscalizar as atividades dos subordinados, rever as decisões, com a
possibilidade de anular atos ilegais ou de revogar os inconvenientes e
inoportunos, com base na Súmula 473/STF, punir ou aplicar sanções
disciplinares, avocar ou chamar para si atribuições, delegar e editar atos
normativos internos.
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em razão da matéria: em que há a criação de órgãos para tratar de
assuntos determinados, como, no âmbito federal, os Ministérios da Justiça, da
Saúde, da Educação etc.
pelo critério territorial: que toma por base a divisão de atividades pela
localização da repartição, como nas administrações regionais das Prefeituras.
Ato administrativo
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autoexecutoriedade, podendo a Administração como regra executar
suas decisões, sem a necessidade de submetê-las previamente ao Poder
Judiciário.
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(2) o objeto deve ser lícito, possível, determinado ou determinável e de
acordo com a moralidade;
Processo administrativo
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que sejam recheados de oportunidade de defesa e de contraditório antes da
edição da decisão final, isto é, do ato administrativo final do procedimento.
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CONCEITO:
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CARACTERÍSTICAS:
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DIREITO ADMINISTRATIVO NA GESTÃO PÚBLICA
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Obs.: O próprio Poder Público regulamenta e fiscaliza a execução do
serviço público (art. 175, Constituição Federal: “Incumbe ao Poder Público, na
forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre
através de licitação, a prestação de serviços públicos”).
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Por esta razão, só devem ser prestados por órgãos ou entidades
públicas, sem delegação a particulares. Tais serviços, por sua essencialidade,
geralmente são gratuitos ou de baixa remuneração, para que fiquem ao alcance
de todos os membros da coletividade. Serviços impróprios do Estado são os que
não afetam substancialmente as necessidades da comunidade, mas satisfazem
interesses comuns de seus membros, e, por isso, a Administração os presta
remuneradamente, por seus órgãos ou entidades descentralizadas (autarquias,
empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações governamentais),
ou delega sua prestação a concessionários ou permissionários;
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A outorga, que implica na transferência de titularidade, possui contornos
de definitividade, posto emergir de lei; a delegação, ao contrário, sugere termo
final prefixado, visto decorrer de contrato.
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Estado, por exemplo, não goza de supremacia e nem prevalece diante do
interesse particular.
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BENS PÚBLICOS
Conceito:
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A desafetação depende de lei. Somente por exceção um bem de uso
especial, por exemplo, pode passar para a classe de dominical, sem
necessidade de lei. É o caso de um incêndio que destrua determinado prédio
público, restando apenas o terreno onde este fora construído.
Regime Jurídico dos Bens Públicos: os bens públicos são regidos por
regime jurídico de direito público, assegurando ao patrimônio público atributos
especiais e que exorbitam o direito privado.
d) não podem ser onerados, isto é, não podem ser dados em garantia
(penhor, hipoteca).
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podendo ocorrer excepcionalmente o uso extraordinário ou sujeito a condições
e restrições especiais (fechamento excepcional de uma rua, utilização de uma
praça pública para comícios, festas folclóricas, religiosas).
Assim, temos que o uso de bens públicos pode ser: comum ordinário ou
comum extraordinário.
• Uso gratuito ou oneroso: por fim, temos que o uso de bem público pode
ser gratuito ou remunerado (oneroso).
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vigente. A revogação do ato antes do término de seu prazo pode ensejar o direito
à indenização – exemplo: autorização pela SETEC para a colocação de mesas
de bar na calçada;
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e) cessão de uso: contrato que prevê a transferência da posse (não
transfere a propriedade e não gera direito real) de um bem de uma entidade para
outra entidade ou órgão público.
Requisitos:
c) será gratuita;
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ATOS E PROCESSOS
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Importante também distinguir ato administrativo (meio pelo qual a
Administração Pública exprime uma declaração de natureza constitutiva,
declaratória, modificativa ou extintiva) de fato administrativo (meio pelo qual a
Administração Pública executa materialmente um ato).
Características
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prerrogativa estatal. c) Exercida no uso das prerrogativas públicas, portanto, de
autoridade, sob regência do direito público. d) Consiste em providências jurídicas
complementares da lei ou excepcionalmente da própria Constituição Federal,
sendo aí estritamente vinculado. e) Sujeita-se a exame de legitimidade por órgão
jurisdicional - não possui definição perante o direito, uma vez que pode ser
invalidada por força de decisão emitida pelo Poder estatal que disponha de
competência jurisdicional.
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efeitos que lhe são típicos. 2. perfeito, inválido e eficaz - quando concluído o seu
ciclo de formação, e apesar de não se achar ajustado às exigências legais,
encontra-se produzindo os efeitos que lhe seriam inerente. 3. perfeito, válido e
ineficaz - quando, concluído seu ciclo de formação e estando adequado aos
requisitos de legitimidade, ainda não se encontra disponível para eclosão de
seus efeitos típicos, por depender de um termo inicial ou de uma condição
suspensiva por uma autoridade controladora. 4. perfeito, inválido e ineficaz -
quando, esgotado seu ciclo de formação, sobre encontrar-se em
desconformidade com a ordem jurídica, seus efeitos ainda não podem fluir por
se encontrarem na dependência de algum acontecimento previsto como
necessário para a produção dos efeitos (condição suspensiva ou termo inicial,
ou aprovação ou homologação dependentes de outro órgão).
Princípios
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a disciplinar vincula-se à sua origem, isto quer dizer que, se o agente público que
exercia funções no órgão Executivo passa ao Legislativo e comete ato ilícito,
será o Executivo o órgão competente para o julgamento do processo
administrativo disciplinar.
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lei. Porém, deve-se sempre respeitar os demais princípios, como o da ampla
defesa e do contraditório, não se confundindo, portanto, tal informalidade com
arbitrariedade.
Tipologia
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caso, é competente o administrador para tomar as medidas necessárias para a
solução da lide, desde que fundamentadas e motivadas.
Adjunto, tal processo deve ser instaurado por meio de uma portaria, que
deverá conter todos os ilícitos praticados pelos agentes para que estes possam
exercer seu direito a ampla defesa. Deve também a comissão avisar a autoridade
policial se houver infração penal, além da administrativa.
Processos sumários
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- Verdade sabida: acontece quando o superior hierárquico toma
conhecimento pessoal do cometimento da infração, admitindo-se, nestes casos,
a imposição de sanção, desde que haja a ampla defesa e contraditório. Porém,
tal dispositivo estatutário não é mais utilizado, pois incompatível com a
Constituição Federal, que determina a necessidade do processo legal.
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REFERÊNCIAS
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MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo:
Malheiros, 2009. p. 181.
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