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COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-


sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-
cendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação
contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos
e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra-
vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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Sumário

COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS ........... Erro! Indicador não definido.

NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2

COMPRAS SUSTENTÁVEIS..............................................................................4

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL..................................................................................8

COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS..........................................................15

SUSTENTABILIDADE.......................................................................................20

REFERÊNCIAS.................................................................................................32

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COMPRAS SUSTENTÁVEIS

Compras públicas sustentáveis

A Constituição Federal, Art. 37, inciso XXI, prevê, para a Administração


Pública, a obrigatoriedade de licitar. Esse artigo foi regulamentado pela chamada
Lei Geral das Licitações (Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993), que estabeleceu
normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras,
serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

A licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administra-


ção Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio (edital
ou convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para o ofere-
cimento de bens e serviços.

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A licitação objetiva garantir a observância do princípio constitucional da
isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, de ma-
neira a assegurar oportunidade igual a todos os interessados e possibilitar o
comparecimento ao certame do maior número possível de concorrentes, fato que
favorece o próprio interesse público.

Há algumas diferentes modalidades de licitação, porém todas se dão


com a apresentação das propostas de cada participante, sendo vencedor aquele
que, tendo em seus produtos as especificações requeridas, apresente o produto
ou serviço cujo preço, por fim, seja o menor dentre as propostas.

Além da Lei Geral das Licitações outras legislações vêm estabelecendo


novos regulamentos e formas de abordagem das licitações no setor público,
como a Lei nº 11.079/2004 (Lei das PPPs) e o chamado Regime Diferenciado
de Contratação, instituído pela Lei nº 12.462/2011 (Lei do RDC).

O que são compras públicas sustentáveis?

O Governo brasileiro, para a implantação das Compras Públicas Susten-


táveis, baseia-se principalmente, no art. 3º da Lei 8666 no qual a licitação des-
tina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a sele-
ção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desen-
volvimento nacional sustentável, na Instrução Normativa nº 1/2010, que dispõe
sobre os critérios de sustentabilidade na aquisição de bens e contratação de
serviços ou obras no âmbito da administração pública federal, e por meio do
Decreto no 7.746/2012, que estabelece critérios, práticas e diretrizes gerais para
as contratações sustentáveis realizadas pela administração pública federal di-
reta, autárquica e fundacional, e pelas empresas estatais dependentes.

Nesse sentido, pode-se dizer que as compras públicas sustentáveis são


o procedimento administrativo formal que contribui para a promoção do desen-
volvimento nacional sustentável, mediante a inserção de critérios sociais, ambi-
entais e econômicos nas aquisições de bens, contratações de serviços e execu-
ção de obras.

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De uma maneira geral, trata-se da utilização do poder de compra do se-
tor público para gerar benefícios econômicos e socioambientais.

Por que realizar compras públicas sustentáveis?

As compras e licitações sustentáveis possuem um papel estratégico


para os órgãos públicos e, quando adequadamente realizadas, promovem a sus-
tentabilidade nas atividades públicas. Para tanto, é fundamental que os compra-
dores públicos saibam delimitar corretamente as necessidades da sua instituição
e conheçam a legislação aplicável e características dos bens e serviços que po-
derão ser adquiridos.

O governo brasileiro despende, anualmente, mais de 600 bilhões de re-


ais com a aquisição de bens e contratações de serviços (cerca de 15% do PIB).
Nesse sentido, direcionar o poder de compra do setor público para a aquisição
de produtos e serviços com critérios de sustentabilidade implica na geração de
benefícios socioambientais e na redução de impactos ambientais, ao mesmo
tempo que induz e promove o mercado de bens e serviços sustentáveis.

A decisão de se realizar uma compra sustentável não implica, necessa-


riamente, em maiores gastos de recursos financeiros. Isso porque nem sempre
a proposta vantajosa é a de menor preço e também porque deve-se considerar,
no processo de aquisição de bens e contratações de serviços, dentre outros as-
pectos, os seguintes:

a) Custos ao longo de todo o ciclo de vida: É essencial ter em conta os


custos de um produto ou serviço ao longo de toda a sua vida útil – preço de
compra, custos de utilização e manutenção, custos de eliminação;

b) Eficiência: as compras e licitações sustentáveis permitem satisfazer


as necessidades da administração pública mediante a utilização mais eficiente
dos recursos e com menor impacto socioambiental;

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c) Compras compartilhadas: por meio da criação de centrais de compras
é possível utilizar-se produtos inovadores e ambientalmente adequados sem au-
mentar-se os gastos públicos;

d) Redução de impactos ambientais e problemas de saúde: grande parte


dos problemas ambientais e de saúde a nível local é influenciada pela qualidade
dos produtos consumidos e dos serviços que são prestados;

e) Desenvolvimento e Inovação: o consumo de produtos mais sustentá-


veis pelo poder público pode estimular os mercados e fornecedores a desenvol-
verem abordagens inovadoras e a aumentarem a competitividade da indústria
nacional e local.

• Confira a página de Contratações Públicas Sustentáveis do Ministério


do Planejamento, Orçamento e Gestão.

• Confira o Guia de Compra Sustentável da Fundação Getúlio Vargas.

• Confira o Guia Prático de Licitações Sustentáveis da AGU.

• Confira o Guia de Sustentabilidade nas Contratações da Justiça do


Trabalho.

Contrato de desempenho no setor público

Nos Contratos de Desempenho (também conhecidos como Contratos de


Performance), os investimentos em equipamentos e serviços de engenharia são
captados por uma ESCO (Empresa de Serviços de Conservação de Energia) ou
uma empresa de engenharia, que será remunerada mediante os benefícios fi-
nanceiros obtidos com a redução nas despesas de energia e água por parte do
consumidor com a redução nas despesas de energia e água por parte do con-
sumidor.

Essa ferramenta não demanda grandes investimentos por parte da administra-


ção pública para implementação de retrofits, ao mesmo tempo que possibilita ao

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setor privado apresentar as melhores oportunidades tecnológicas com melhor
custo-benefício para o agente público. Contudo, a Lei Nº 8.666/1993, que dispõe
sobre o regime de licitações e contratos no setor público, impõe algumas dificul-
dades ao modelo de implementação de projetos pautado no desempenho e eco-
nomias futuras.

Nos últimos anos, houve no país a disseminação de novos modelos de


contratação pública alternativos à Lei nº 8.666/1993 que englobam o desempe-
nho como elemento relacionado ao pagamento dos investimentos realizados,
tendo sido tal mecanismo de remuneração contemplado na Lei nº 11.079/2004
(Lei das PPPs) e no Regime Diferenciado de Contratação, instituído pela Lei nº
12.462/2011 (Lei do RDC).

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Legislação aplicável às compras e Licitações Sustentáveis no Brasil

Normas Gerais

Lei N° 8.666, de 1993, alterada pela Lei N° 12.349, de 2010, que modi-
ficou o art. 3°, caput, da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, com vistas à
promoção do desenvolvimento nacional sustentável.

Decreto N° 7.746, de 2012, que regulamentou o art. 3° da Lei N° 8.666


de 21 de junho de 1993, para estabelecer critérios, práticas e diretrizes gerais
para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável por meio das contra-
tações realizadas pela administração pública federal direta, autárquica e funda-
cional e pelas empresas estatais dependentes, e institui a Comissão Interminis-
terial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP.

Decreto N° 5.450, de 2005, que regulamentou o pregão, na forma ele-


trônica, para aquisição de bens e serviços comuns.

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Decreto N° 7.983, de 2013, que estabelece regras e critérios para ela-
boração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, contra-
tados e executados com recursos dos orçamentos da União, e dá outras provi-
dências.

Instrução Normativa N° 1, de 2010, que estabeleceu critérios de susten-


tabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras na
Administração Pública Federal.

Instrução Normativa N° 10, de 2012, que estabelece regras para elabo-


ração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável de que trata o art. 16, do
Decreto nº 7.746, de 5 de junho de 2012, e dá outras providências.

Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC

Lei N° 12.462, de 2011 – instituiu Regime Diferenciado de Contratações


Públicas – RDC para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, Copa das
Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação Fifa 2013 e
Copa do Mundo de futebol de 2014.

Decreto 7.581, de 2011– Regulamenta o Regime Diferenciado de Con-


tratações Públicas – RDC, de que trata a Lei nº 12.462.

Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte

Lei Complementar N° 123, de 2006, que instituiu o Estatuto Nacional da


Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e estabeleceu normas gerais
relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microem-
presas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Es-
tados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Decreto N° 6.204, de 2007, que regulamentou o tratamento favorecido,


diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno
porte nas contratações públicas de bens, serviços e obras, no âmbito da admi-
nistração pública federal.

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Resíduos Sólidos

Lei N° 12.305, de 2010, que estabelece como objetivos a prioridade, nas


aquisições e contratações governamentais, para produtos reciclados e reciclá-
veis e para bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com
padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis.

Decreto 7.404, de 2010, que estabeleceu normas para execução da Po-


lítica Nacional de Resíduos Sólidos e instituiu o Comitê Interministerial da Polí-
tica Nacional de Resíduos Sólidos.

Decreto Nº 5.940, de 2006, que instituiu a separação dos resíduos reci-


cláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal
direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e coope-
rativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências.

Energia Elétrica

Lei N° 12.187, de 2009, que prevê critérios de preferência nas licitações


públicas para propostas que propiciem maior economia de energia, água e ou-
tros recursos naturais.

Lei N° 10.295, de 2001, que trata da Política Nacional de Conservação


e Uso Racional de Energia e visa à alocação eficiente de recursos energéticos e
a preservação do meio ambiente.

Decreto Nº 4.059, de 2001, que regulamentou a Lei nº 10.295 de 17 de


outubro de 2001 e dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Ra-
cional de Energia.

Instrução Normativa N° 2, de 2014, que dispõe sobre regras para a aqui-


sição ou locação de máquinas e aparelhos consumidores de energia pela Admi-

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nistração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, e uso da Etiqueta Na-
cional de Conservação de Energia (ENCE) nos projetos e respectivas edifica-
ções públicas federais novas ou que recebam retrofit.

Alimentação

Lei N° 11.947, de 2009, que dispõe sobre a alimentação escolar e prevê


que 30% dos recursos repassados pela União para os Estados e Municípios,
devem ser aplicados na compra de produtos provenientes da agricultura fami-
liar.

Lei N° 10.831, de 2003, que dispõe sobre a agricultura orgânica.

Lei N° 10.696, de 2003, art. 19, que criou o Programa de Aquisição de


Alimentos.

Decreto N°7.794, de 2012, que instituiu a Política Nacional de Agroeco-


logia e Produção orgânica.

Resolução/CD/FNDE N° 38, de 2009, que dispõe sobre o atendimento


da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional
de Alimentação Escolar – PNAE.

Produtos ou equipamentos que não contenham substâncias degradado-


ras da camada de ozônio

Decreto N° 2.783, de 1998 – proíbe as entidades do governo federal de


comprar produtos ou equipamentos contendo substâncias degradadoras da ca-
mada de ozônio.

Computadores Sustentáveis – TI Verde

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Portaria n° 2, de 2010, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Infor-
mação do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão que dispõe sobre as
especificações padrão de bens de Tecnologia da Informação no âmbito da Ad-
ministração Pública Federal direta, autárquica e fundacional.

PAC Equipamentos

MP 573/12 que visa a estimular a indústria nacional por meio da compra


de equipamentos por nove órgãos federais: Educação, Justiça, Saúde, Trans-
portes, Planejamento, Desenvolvimento Agrário, Defesa, Integração Nacional e
Cidades.

Aplicação de Margem de Preferência

§ 5° da Lei N°12.349, de 2010, para aplicação da margem de preferência


de até 25% para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam a
normas técnicas brasileiras e incorporem inovação.

Decreto N° 7.546, de 2011, que regulamentou o disposto nos §§ 5o a 12


do art. 3o da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e institui a Comissão Inter-
ministerial de Compras Públicas.

Decreto N° 7.601, de 2011, que estabeleceu a aplicação de margem de


preferência nas licitações realizadas no âmbito da administração pública federal
para aquisição de produtos de confecções, calçados e artefatos.

Portaria MDIC N° 279, de 2011, que instituiu regime de Origem para


efeitos de aplicação da margem de preferência.

Iniciativas legislativas estaduais de Licitação Sustentável

Estado de Minas Gerais

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Decreto N° 44.903, de 2008, que dispõe sobre a contratação de obras e
serviços pela administração pública estadual, que envolvam a aquisição.

Estado de São Paulo

Decreto nº 49.674, de 2005, que determina respeito às normas ambien-


tais e de fiscalização na utilização de madeira nativa na contratação de serviços
de engenharia pelo Estado de São Paulo.

Decreto nº 41.629, de 1997, que proíbe a aquisição por entidades do


governo de produtos ou equipamentos com substâncias degradadoras da ca-
mada de ozônio controladas pelo Protocolo de Montreal;

Decreto nº 42.836, de 1998, alterado pelo Decreto nº 48.092, de 2003,


que impõe para a frota do grupo especial da administração direta e indireta a
aquisição de veículos movidos à álcool, em caráter excepcional, devidamente
justificado, a aquisição de veículos na versão biocombustível, ou movidos à ga-
solina, quando não houver modelos na mesma classificação, movidos à álcool;

Decreto nº 45.643, de 2001, que dispõe sobre a aquisição pela Adminis-


tração Pública de lâmpadas de maior eficiência e menor teor de mercúrio;

Decreto nº 45.765, de 2001, que instituiu o Programa Estadual de Redu-


ção e Racionalização do Uso de Energia, aplicando a redução de 20% nas ins-
talações do governo, referindo-se à aquisição de produtos e serviços com melhor
desempenho energético possível;

Decreto nº 48.138, de 2003: institui medidas de redução de consumo e


racionalização de água no âmbito da administração pública direta e indireta;

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Decreto nº 49.674, de 2005, que dispõe sobre o controle ambiental de
madeira nativa de procedência legal em obras e serviços de engenharia; deter-
mina respeito às normas ambientais e de fiscalização na utilização de madeira
nativa na contratação de serviços de engenharia.

Decreto nº 50.170, de 2005, que instituiu o Selo Socioambiental no âm-


bito da Administração Pública Estadual.

Estado de Mato Grosso do Sul

Lei Complementar nº 27, de 1999, que dispõe sobre a instalação de dis-


positivos hidráulicos visando o controle e redução de consumo de prédios públi-
cos e comercias.

Distrito Federal

Lei Nº 2.616, de 2000, que dispõe sobre a utilização de equipamentos


economizadores de água nas instalações hidráulicas e sanitárias dos edifícios
públicos e privados destinados ao uso não residencial.

Estado do Rio de Janeiro

Lei Nº 3.908, de 2002, que proíbe o uso de alimentos geneticamente


modificados nas merendas escolares.

Estado de Espírito Santo

Decreto 2087-R, de 1° de Julho de 2008, que dispõe sobre diretrizes


para compras e consumo sustentáveis no âmbito do Poder Executivo Estadual.

Decreto 2830-R, de 19 de agosto de 2011, que dispõe sobre os critérios


e especificações para aquisição de bens e serviços com vista ao consumo sus-
tentável pela Administração Pública Estadual direta e indireta, autárquica e fun-
dacional e dá outras providências.

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Decreto 3272-R, de 1° de abril de 2013, que dispõe sobre a criação do
Programa Estadual de Eficiência Energética e de Incentivo ao uso de Energias
Renováveis – PROENERGIA, visando maior Sustentabilidade, Competitividade,
Inovação e Inclusão Social.

COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS

A Constituição Federal, ARt. 37, inciso XXI, prevê, para a Administração


Pública, a obrigatoriedade de licitar. Esse artigo foi regulamentado pela Lei nº
8.666, de 21 de junho de 1993, que estabeleceu normas gerais sobre licitações
e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publici-
dade, compras, alienação e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Es-
tados do Distrito Federal e dos Municípios.

Por que realizar compras públicas sustentáveis?

As compras e licitações sustentáveis possuem um papel estratégico


para os orgãos públicos e, quando adequadamente realizadas promovem a sus-
tentabilidade nas atividades públicas.

Para tanto, é fundamental que os compradores públicos saibam delimitar


corretamente as necessidades da sua instituição e conheçam a legislação apli-
cável e características dos bens e serviços que poderão ser adquiridos.

A decisão de se realizar uma compra sustentável não implica, necessa-


riamente, em maiores gastos de recursos financeiros. Isso porque nem sempre
a proposta vantajosa é a de menor preço e também porque deve-se considerar,
no processo de aquisição de bens e contratações de serviços, dentre outros as-
pectos, os seguintes:

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a)Custos ao longo de todo o ciclo de vida. É essencial ter em conta os
custos de um produto ou serviço ao longo de toda a sua vida útil - preço de
compra, custos de utilização e manutenção, custos de eliminação;

b) Eficiência: as compras e licitações sustentáveis permitem satisfazer


as necessidades da administração pública mediante a utilização mais eficiente
dos recursos e com menor impacto socioambiental;

c) Compras compartilhadas: por meio da criação de centrais de compras


é possível utilizar-se produtos inovadores e ambientalmente adequados sem au-
mentar-se os gastos públicos;

d) Redução de impactos ambientais e problemas de saúde: grande parte


dos problemas ambientais e de saúde a nível local é influenciada pela qualidade
dos produtos consumidos e dos serviços que são prestados;

e) Desenvolvimento e Inovação: o consumo de produtos mais sustentá-


veis pelo poder público pode estimular os mercados e fornecedores a desenvol-
verem abordgens inovadoreas e a aumentarem a competitividade da indústria
nacional e local.

Todos os anos o Governo Federal, os Estados e os Municípios gastam


cerca de 190 bilhões de reais em compras de materiais que serão utilizados em
obras e nos órgãos públicos. Este montante, que representa algo em torno de
10% do PIB brasileiro, se aplicado da forma correta tem o poder de fomentar o
desenvolvimento de um mercado voltado para produtos sustentáveis.

É o que vem constatando governos do mundo todo através de uma ati-


tude que por aqui recebeu o nome de “Compras Públicas Sustentáveis” (CPS).

Também chamadas de “licitação sustentável”, “ecoaquisição”, “compras


verdes”, “licitação positiva” ou “compra ambientalmente amigável”, as CPS têm

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como objetivo utilizar o poder de compra dos governos para influenciar uma pos-
tura sustentável das empresas que terão de se adequar às exigências caso quei-
ram vender para o setor público.

Países como França, Japão, Inglaterra e Espanha, por exemplo, já ado-


taram a idéia. Na Suíça, onde o Banco da União adotou critérios de compra de
eletroeletrônicos baseados no uso eficiente de energia. A iniciativa resultou no
desenvolvimento, pela Samsung Eletronics, de monitores mais eficientes que
consomem menos energia.

Na Alemanha, o trabalho conjunto de diversas prefeituras resultou na


aquisição conjunta, a baixo custo, de equipamentos de aquecimento de piscinas
públicas ao ar livre baseados na energia solar, que ainda por cima, reduziram
custos para o setor público. No Reino Unido, em Leicester, foi proibida a compra
de produtos que contenham substâncias prejudiciais à camada de ozônio.

A licitação sustentável baseia-se em uma nova interpretação da pre-


missa de que o comprador público deve utilizar a licitação como ferramenta para
realizar a “compra do melhor produto/serviço pelo menor preço”.

E trata de colocar em prática o que já era lei desde a Constituição Fede-


ral de 1988 que traz entre seus princípios a obrigação do poder público de ga-
rantir um meio ambiente equilibrado (Art. 225), além de incluir, desde 2003, a
“defesa do meio ambiente” como um dos princípios gerais da atividade econô-
mica (Art. 170).

O fato é que a inversão de valores, da compra pelo simples critério de


menor preço para a compra baseada em princípios mais amplos de sustentabi-
lidade ambiental e social, vem de encontro com o que já é sabido há muito
tempo: de que não dá mais para manter o modelo de desenvolvimento e con-
sumo vigentes até então, sem levar em consideração aspectos de sustentabili-
dade.

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Até porque, a idéia de que produtos “não sustentáveis” ambiental e so-
cialmente custam mais barato por exigir menos investimentos é inválida. Ainda
mais para o poder público que é quem acaba arcando com os custos indiretos
gerados pela poluição, por exemplo, como os gastos com a saúde pública no
tratamento de doenças pulmonares, muito comuns em grandes e poluídos cen-
tros.

Ao analisar os custos de tais aquisições os governos devem levar em


consideração não só o preço imediato dos produtos adquiridos, mas todos aque-
les envolvidos em seu ciclo de vida (fabricação, consumo, destinação final) e as
economias indiretas relacionadas ao incentivo às práticas sustentáveis.

Produtos não-tóxicos, por exemplo, além de não agredir o meio ambi-


ente ainda exigem menos cuidado no manuseio, armazenagem e destinação fi-
nal oferecendo menos riscos aos usuários e até mesmo, em alguns casos, dis-
pensando o uso de equipamentos de proteção individual o que gera economia.
Lâmpadas fluorescentes, que a princípio custam mais que as incandescentes,
duram até 10 vezes mais e consomem 75% menos energia. (Guia de Compras
Públicas Sustentáveis).

O problema, no caso de alguns produtos sustentáveis, é que alguns de-


les ainda não atingiram a economia de escala e por isso tem seus preços menos
competitivos que seus similares não-sustentáveis.

Mas uma forma de se minimizar ou até mesmo eliminar essa diferença


é a realização de compras centralizadas nos órgãos públicos evitando-se que as
mesmas sejam realizadas aos poucos uma vez que a maior quantidade de ma-
terial adquirido contribui para a redução do preço dos produtos.

Com o mesmo princípio, a realização de licitações compartilhadas, re-


gulamentada pela Lei N.º 11.107/05 e pelo Decreto N.º 6.017/07, visa garantir a
viabilidade na adoção de critérios sustentáveis nas compras públicas. Exemplos
de sucesso neste sentido podem ser encontrados na Europa onde doze cidades
de países diferentes criaram o Projeto Zeus pelo qual conseguiram o fechamento

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de contratos com empresas automobilísticas para o fornecimento de veículos
com baixa ou nenhuma emissão e baseados em fontes renováveis de energia.

Mais uma alternativa que pode tornar os produtos sustentáveis mais


competitivos é a realização de licitações através da internet ou a realização de
pregões eletrônicos que possibilitam a participação de empresas de qualquer
região geográfica, de forma mais ágil, além de evitar custos potenciais (desloca-
mento dos vendedores, diárias, tempo de trabalho, etc.).

Outro benefício dessa forma de licitação é a não emissão de gases de


efeito estufa que seriam gerados pelo deslocamento dos participantes da licita-
ção.

Para se evitar que a adoção de critérios de sustentabilidade nas compras


públicas faça com que haja uma supervalorização dos preços dos produtos po-
dem ser definidos preços máximos para grupos específicos de produtos ou ser-
viços.

Também devem ser evitadas compras desnecessárias e desperdícios


de materiais. Duas atitudes que vão contra a idéia de sustentabilidade das CPS
e, de quebra, podem reduzir custos para os órgãos públicos.

Na mesma linha das compras públicas sustentáveis o Governo de Minas


Gerais através do Sistema Estadual de Meio Ambiente lançou um “Manual de
Obras Públicas Sustentáveis” que traz princípios a serem adotados pelos órgãos
públicos estaduais na realização de obras. (http://www.meioambi-
ente.mg.gov.br/obras-sustentaveis). Minas Gerais criou também o “Catálogo de
Materiais Sustentáveis” com mais de mil itens que podem ser adquiridos pelos
órgãos públicos.

Outro catálogo, que pode ser acessado pela internet, foi desenvolvido
pela Eaesp/FGV (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fun-
dação Getúlio Vargas) . O “Catálogo de Compras Sustentáveis” (http://www.ca-
talogosustentavel.com.br/) traz informações sobre produtos e serviços que foram

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avaliados por uma equipe de especialistas do Centro de Estudos em Sustenta-
bilidade da FGV de acordo com critérios sócio-ambientais e metodologia própria.

Em São Paulo a iniciativa das CPS também vem gerando frutos. Em


2007 foi publicado o Decreto N.º 48.114 que cria um grupo de trabalho com a
responsabilidade de instituir uma política municipal para a realização de CPS.

O município também está testando a adoção de ônibus movidos por um


sistema híbrido de células combustíveis (que usam como combustível o hidro-
gênio) e energia elétrica, que não emite poluição sonora e tem como único resí-
duo gerado o vapor de água. No Estado de São Paulo já é lei desde 1998 (De-
creto N.º 42.836/98) a obrigatoriedade da aquisição de veículos a álcool para a
frota especial do Estado e desde 1997 é proibida a aquisição pela administração
direta e indireta de produtos que contenham substâncias nocivas a camada de
ozônio, listadas no Protocolo de Montreal (Decreto N.º 41.629/97).

SUSTENTABILIDADE

Sustentabilidade é a capacidade de sustentação ou conservação de um


processo ou sistema.

A palavra sustentável deriva do latim sustentare e significa sustentar,


apoiar, conservar e cuidar.

O conceito de sustentabilidade aborda a maneira como se deve agir em


relação à natureza. Além disso, ele pode ser aplicado desde uma comunidade
até todo o planeta.

A sustentabilidade é alcançada através do Desenvolvimento Sustentá-


vel, definido como:

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"o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem com-
prometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias ne-
cessidades".

O desenvolvimento sustentável tem como objetivo a preservação do pla-


neta e atendimento das necessidades humanas. Isso quer dizer que um recurso
natural explorado de modo sustentável durará para sempre e com condições de
também ser explorado por gerações futuras.

Tripé da Sustentabilidade

O chamado tripé da sustentabilidade é baseado em três princípios: o so-


cial, o ambiental e o econômico. Esses três fatores precisam ser integrados para
que a sustentabilidade de fato aconteça. Sem eles, a sustentabilidade não se
sustenta.

Social: Engloba as pessoas e suas condições de vida, como educação,


saúde, violência, lazer, dentre outros aspectos.

Ambiental: Refere-se aos recursos naturais do planeta e a forma como


são utilizados pela sociedade, comunidades ou empresas.

Econômico: Relacionado com a produção, distribuição e consumo de


bens e serviços. A economia deve considerar a questão social e ambiental.

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O tripé da sustentabilidade: aspectos sociais, ambientais e econômicos
precisam trabalhar em conjunto

Saiba mais sobre Desenvolvimento Sustentável.

Tipos de Sustentabilidade

Sustentabilidade Ambiental

A Sustentabilidade ambiental abrange a conservação e a manutenção


do meio ambiente.

Importante notar que, para que a sustentabilidade ambiental seja efeti-


vada, as pessoas devem estar em harmonia com o meio ambiente, para obterem
melhoria na qualidade de vida.

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O objetivo da sustentabilidade ambiental é que os interesses das gera-
ções futuras não estejam comprometidos pela satisfação das necessidades da
geração atual.

Leia também sobre Impactos Ambientais.

Sustentabilidade Social

A sustentabilidade social sugere a igualdade dos indivíduos, baseado no


bem estar da população.

Para isso, é necessária a participação da população, com intuito de for-


talecer as propostas de desenvolvimento social, acesso à educação, cultura e
saúde.

Sustentabilidade Empresarial

Atualmente, muitas estratégias de responsabilidade social de empresas


estão pautadas na sustentabilidade.

Produtos e ações sustentáveis na área empresarial ganham destaque e


o gosto dos consumidores. As pessoas estão cada vez mais conscientes do peso
ecológico e social de suas escolhas.

Nesse caso, a empresa possui uma postura de responsabilidade com os


valores ambientais e sociais. Além de fundamentada na preservação do meio
ambiente e melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Leia sobre Passivo Ambiental.

Sustentabilidade Econômica

A sustentabilidade econômica é fundamentada num modelo de gestão


sustentável. Isso implica na gestão de adequada dos recursos naturais, que ob-
jetivam o crescimento econômico, o desenvolvimento social e melhoria da distri-
buição de renda.

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Em resumo, corresponde à capacidade de produção, de distribuição e
de utilização das riquezas produzidas pelo homem, buscando uma justa distri-
buição de renda.

Conheça também a Economia Verde.

Exemplos de Sustentabilidade

As ações sustentáveis podem ser adotadas desde indivíduos até o nível


global. Veja alguns exemplos:

Ações Individuais

Economia de água;

Evitar o uso de sacolas plásticas;

Reduzir o consumo de carne bovina;

Preferência por consumir produtos biodegradáveis;

Separar o lixo para coleta seletiva;

Reciclagem;

Realizar trajetos curtos através de caminhadas ou bicicletas. Adotar


transportes coletivos ou caronas.

Ação Comunitária

Na comunidade do Vale Encantado, no estado do Rio de Janeiro, os


moradores buscaram investimentos com colaboradores para melhoria do local
onde vivem.

Eles implantaram um sistema de esgoto, painéis solares, biodigestores,


horta comunitária e oportunidades econômicas relacionadas com o turismo eco-
lógico. Tais condições favoreceram a melhoria da qualidade de vida de todos.

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A comunidade ficou reconhecida internacionalmente como um modelo
de desenvolvimento sustentável.

Ações Globais

Limitação do crescimento populacional;

Garantia de alimentação em longo prazo;

Preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;

Diminuição do consumo de energia;

Desenvolvimento de tecnologias que possibilitem o uso de fontes ener-


géticas renováveis;

Aumento da produção industrial nos países não industrializados à base


de tecnologias ecologicamente viáveis;

Criação de Unidades de Conservação. No Brasil, existem diversas áreas


protegidas;

Controle da urbanização e integração entre campo e cidades menores.

Conheça mais sobre a Energia Renovável.

Educação Ambiental

A Educação Ambiental corresponde à conscientização ambiental para


questões que envolvem a valorização do meio ambiente e o comprometimento
de atitudes voltadas à sua preservação.

A importância da educação ambiental reside na formação de cidadãos


conscientes. Ela visa o aumento de práticas sustentáveis, bem como a redução
de danos ambientais.

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Cidade Sustentável é um conceito que prevê uma série de diretrizes
para melhorar a gestão de uma zona urbana e prepará-la para as gerações fu-
turas.

Para ser sustentável, a administração da cidade deve considerar três


pilares: responsabilidade ambiental, economia sustentável e vitalidade cultural.

Objetivos da Cidade Sustentável

O principal objetivo da cidade sustentável é evitar o esgotamento do


meio ambiente e garantir sua permanência para gerações futuras. Por isso, as
políticas públicas devem pensar sempre no futuro.

Como a maior parte da população mundial vive em zonas urbanas, as


cidades se tornaram o epicentro de problemas como a poluição e o desperdício
de recursos naturais.

Por esta razão, são os centros urbanos que devem se reinventar a fim
de que o futuro das próximas gerações esteja garantido e seja melhor do que o
mundo em que vivemos hoje.

Veja também: Agenda 2030

Características da Cidade Sustentável

Uma cidade para ser considerada sustentável deve:

Destinar corretamente e reaproveitar resíduos sólidos;

Oferecer água de qualidade sem esgotar mananciais;

Reaproveitar a água da chuva;

Criar e utilizar de fontes de energia renováveis;

Ofertar transporte alternativo e de qualidade para a população;

Garantir opções de cultura e lazer.

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Hoje, segundo pesquisadores, economistas e gestores, não há nenhuma
cidade no mundo que seja totalmente sustentável. No entanto, vejamos como as
cidades podem tornar estas ideias em realidade.

Coleta de Lixo

As cores nos ajudam a memorizar o lugar certo para cada tipo de lixo

Para acabar com um dos maiores problemas das cidades, o lixo, a me-
lhor solução é a reciclagem.

Contudo, para isso é preciso que a população aprenda a separar corre-


tamente os resíduos em locais destinados a este fim. Assim, fica mais fácil rea-
proveitar o material que já não se usa mais.

Por sua parte, os governos devem criar leis que incentivem a coleta se-
letiva e acabar com os aterros sanitários.

Leia também:

Coleta Seletiva

Aterro Sanitário

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Água

Uma cidade sustentável aproveita ao máximo as águas pluviais e a des-


tina para a limpeza urbana e a indústria.

Para captar a água da chuva, as edificações podem instalar calhas que


viabilizem a recolha da água e a instituição de “telhados verdes”. Estes são jar-
dins planejados que são cultivados nos tetos dos edifícios e casas que ajudam
a absorver o líquido.

Assim, o telhado verde é um jardim que refresca a zona urbana, absorve


os gases poluentes e ainda embeleza o ambiente tornado-o menos hostil.

Leia também:

Desperdício de água

Dicas para economizar água

Transporte Público

A mobilidade urbana prevê a oferta de transporte coletivo eficiente e que


também seja movido por energia não poluente.

Da mesma forma, uma cidade sustentável cria meios que permitam a


movimentação de veículos de propulsão humana como bicicletas e patinetes.

Aos cidadãos cabe trocar o automóvel pela bicicleta e criar o sistema de


carona. De igual maneira, os governos precisam construir ciclovias, conscienti-
zar os motoristas sobre a importância dos ciclistas e ainda substituir os carros
movidos a combustível fósseis por elétricos.

Veja também: Mobilidade Urbana no Brasil

Educação e Lazer

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Uma cidade sustentável preza pela qualidade de vida dos seus habitan-
tes. Para isso, é essencial que estes sejam escolarizados e que a oferta de lazer
tenha qualidade e variedade.

Por isso, é importante aumentar a área verde da cidade através da cons-


trução de parques e praças, promover políticas de incentivos culturais e valorizar
os artistas locais.

Exemplos de Cidades Sustentáveis

A cidade-Estado de Cingapura conseguiu unir a preservação ambiental com a


modernidade

Segundo um estudo realizado pela consultora holandesa Arcadis, em


2017, estas são as dez cidades do mundo que mais cumprem quesitos para
serem consideradas cidades sustentáveis:

Zurique, Suíça

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Cingapura

Estocolmo, Suécia

Viena, Áustria

Londres, Inglaterra

Frankfurt, Alemanha

Seul, Coreia do Sul

Hamburgo, Alemanha

Praga, República Checa

Munique, Alemanha

Cidades Sustentáveis no Brasil

No Brasil, o município de Curitiba, capital do Paraná é o exemplo que


mais se aproxima do conceito de cidade sustentável. O plano diretor de Curitiba,
que faz dela hoje uma cidade sustentável, começou ser aplicado em 1970.

Focado no transporte, gestão de resíduos e qualidade de vida, a cidade


transformou seu design urbano para torná-lo adequado ao crescimento popula-
cional.

Veja a lista de cidades sustentáveis no Brasil:

Curitiba/PR

Londrina/PR

João Pessoa/PB

Paragominas/MG

Santana do Parnaíba/SP

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Extrema/MG

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REFERÊNCIAS

Braun-Blanquet, J. 1928, 1964. Fitosociologia; bases para el estudio de


las comunidades vegetales. Trad. da 3.ed.rev.aum., Blume, Madrid, 1979. 820
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Dale, M. B. & M. T. Clifford. 1976. On the effectiveness of higher taxono-


mic ranks for vegetation analysis. Australian Journal of Ecology 1: 37-62.

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Deutschen Landes - und Volkskunde. Stuttgart. Apud Du Rietz (1931).

Du Rietz, G. E. 1931. Life-forms of terrestrial flowering plants. Acta


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Grisebach, A. 1872. Die Vegetation der Erde nach ihrer klimatischen


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Humboldt, A. von. 1806. Ideen zu einer Physiognomik der Gewächse.


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a physiognomy of plants. In: Humboldt, A. von. Views of Nature. p. 210-352. H.
G. Bohn, London, 1850. 452 pp.

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