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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

JAYANA KELLY SANTANA REIS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO I
COMPRAS PÚBLICA - LICITAÇÃO E CONTRATOS

Jacaraci/BA
2019
JAYANA KELLY SANTANA REIS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO I
COMPRAS PÚBLICA - LICITAÇÃO E CONTRATOS

Relatório de estágio apresentado a disciplina Estágio


Supervisionado I, do curso de graduação em
Administração Pública, da Universidade do Estado da
Bahia, para a obtenção de créditos e aprovação.
SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO ....................................................................................................3

2. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4

3. EMBASAMENTO TEÓRICO ....................................................................................5

4. METODOLOGIA.......................................................................................................15

5. CARACTERIZAÇÃO DO SETOR ...........................................................................15

6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .........................................................................16

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................17

8. REFERÊNCIAS...........................................................................................................18

9. APÊNDICES................................................................................................................19

10. ANEXOS....................................................................................................................20
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PROJETO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Aluno (a): Jayana Kelly Santana Reis

1.2 Matricula / Polo: 11d170982/ Jacaraci

1.3 Professor Formador: Janúzia Souza Mendes

1.4 Tutor: Gilmar Gomes Ramos

1.5 Organização: Prefeitura Municipal de Jacaraci


CNPJ: 13.677.109/0001-00
Endereço: Rua Anísio Teixeira, nº02, Centro, Jacaraci- BA
Telefone: (77) 3466-2151
homepage: http://www.jacaraci.ba.gov.br/

1.6 Supervisor Local: Adelmo Gomes Pereira


Cargo: Secretário Municipal de Administração
Telefone: (77) 3466- 2151
e-mail: adelmogpereira@yahoo.com.br

1.7 Setor da organização onde se realizará o estágio: Setor Administrativo

1.8 Período do Estágio: 11 de novembro de 2019 a 06 de dezembro de 2019.

2. INTRODUÇÃO
A Administração Pública é dividida em Administração Direta e Indireta. A
administração direta é caracterizada por sua composição, que se dá através de organizações
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públicas ligadas de forma direta aos poderes executivo federal, estadual ou municipal. Tais
órgãos são responsáveis pelas atividades administrativas do Estado.
O governo municipal, no âmbito do Poder Executivo é realizado através da Prefeitura
que mediante a distribuição de funções, exerce o seu papel com independência em relação à
União e o Estado.
A Política de Compras de um governo é de muita utilidade no auxílio à condução de
sua Política Econômica. O tema de estudo escolhido para o desenvolvimento do Estágio
supervisionado I foi: Compras Pública - licitação e contratos, tendo em vista a sua relevância
para a Administração Pública. É essencial compreender as formas disponíveis para que a
gestão pública aplique de maneira consciente o orçamento disponível para manutenção de
bens e serviços.
A necessidade constante da aquisição de bens e serviços para a manutenção da
administração pública é um fato indiscutível, seja essas essenciais e de emergência como
também as de uso comum diário, dessa forma a licitação é um instrumento fundamental na
preservação e consolidação do princípio da igualdade de todos perante a lei. Diante disso faz-
se necessário entender seu processo e os meios de garantir a transparência do mesmo.
Levando-se em consideração todos os trâmites legais e suas fases, é preciso compreender
como desburocratizar o processo licitatório e atender as demandas de consumo de insumos e
serviços dentro de curto prazo. Para realização deste trabalho, foi escolhida, como Instituição
para estudo, a Prefeitura Municipal de Jacaraci.
O Munícipio de Jacaraci no Estado da Bahia, atualmente com 137 anos, possuía a
denominação de Boa Viagem, quando era ainda um Distrito do Município de Caetité. Seu
território foi então desmembrado em 1880, no dia 07 de junho, considerado o dia de sua
emancipação política, através da Lei provincial número 1.958, ocorrendo sua instalação em 25
de abril de 1885. E foi somente em agosto do ano de 1902, através da lei estadual número
464, que o município recebeu sua denominação atual: Jacaraci. No decorrer de sua história,
Jacaraci teve seu território desmembrado para formar os municípios de Mortugaba e Licínio
de Almeida. Atualmente, o Município de Jacaraci é composto pelos Distritos Sede e
Irundiara, Vila Paiol e os povoados de Itumirim e São José.
A administração atual é dirigida pelo Prefeito Antônio Carlos Freire de Abreu, eleito
no último pleito com gestão de 2017 a 2020. Como chefe do poder Executivo do Município,
tem as funções de comandar, supervisionar e coordenar os serviços de interesse da cidade,
com auxílio dos Secretários e Coordenadores Municipais.
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A Missão da prefeitura é planejar, executar e controlar políticas públicas que visem o


desenvolvimento social da população de Jacaraci, garantindo os direitos dos cidadãos por
meio de ações voltadas a assistência social, saúde, educação e infraestrutura. A Visão está em
tornar-se referência na prestação de serviços aos cidadãos e ser o elo entre políticas públicas e
sociais, de modo que o acesso seja facilitado, organizado e comprometido. Os Valores da
Prefeitura de Jacaraci estão pautados no respeito aos cidadãos, valorização dos recursos
humanos, transparência nas ações, ética, responsabilidade ambiental e social, solidariedade e
comprometimento com os serviços prestados.
A realização das atividades do Estágio Supervisionado I tem como objetivo principal
de adquirir conhecimentos práticos no setor de licitação e avaliar a importância dos Processos
Licitatórios como norteador do Planejamento na Administração Pública Municipal, bem como
aprimorar os conhecimentos teóricos, conhecendo na prática o processo licitatório e
compreender suas etapas desde a elaboração do edital até a realização final do processo e
ainda entender como funciona a execução e o cumprimento dos contratos firmados entre a
Prefeitura e as empresas contratadas através de licitação.

3. EMBASAMENTO TEÓRICO
Estabelecido por lei, as obras, compras, alienações, concessões, permissões, locações
e serviços (inclusive de publicidade) da Administração Pública devem ser precedidos de
licitação, ressalvadas as exceções legais. Salienta-se ainda que o procedimento não pode ser
sigiloso, sendo assim públicos e acessíveis todos os atos, salvo quanto ao conteúdo das
propostas, até a sua respectiva abertura.
A Lei 8.666/93 no caput do seu art. 3º, define a Licitação da seguinte forma: “A
licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção
da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional
sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que
lhes são correlatos”.
3.1 A POLÍTICA DE COMPRAS
O Estado tem o poder de incrementar a atividade econômica de uma determinada
região, em setores ou segmentos da sociedade através da sua política de compras, seja criando
ou sustentando a demanda por produtos, processos e serviços, seja propiciando um espaço de
teste para a experimentação de diferentes variantes de um mesmo produto ou serviço livre das
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pressões comerciais de curto prazo, de acordo com as metas de governo previamente


delimitadas.
A importância da busca do menor preço, melhor qualidade, melhor proposta, é de
extrema importância para a contratação de bens e serviços. É fato que os princípios da
concorrência e da transparência devem nortear, via de regra, a política de compras. Porém,
nem sempre o menor preço é o “melhor preço”, uma vez que aquele critério só leva em
consideração fatores econômicos, sem avaliar critérios como durabilidade, eficiência, ou seja,
características que assegurem a qualidade deste, fatores estes que acarretam, ao final,
vantagens que acabam por permitir uma maior economia ao longo do tempo (princípio da
economicidade).
Outro fator determinante para que se consiga a melhor proposta nas negociações
públicas é a descentralização dos procedimentos, o que torna a aquisição de bens e serviços
menos onerosa pela proximidade do mercado consumidor. Tendo em vista as constantes
mudanças nas condições que regulam as atividades econômicas, o Estado deve buscar
desenvolver, aperfeiçoar e/ou adequar os métodos e critérios de concretização de seu poder de
compra, como por exemplo, criar mecanismos de estímulo à determinada atividade ou a
determinado comportamento, ajustando os objetivos pretendidos por sua política de compras,
criando critérios de julgamento das propostas condizentes com o melhor aproveitamento dos
recursos públicos, adotando critérios de avaliação que permitam a escolha do “melhor preço”,
ao invés do menor preço, satisfazendo, desta forma, o princípio da economicidade.
A competitividade hoje, mais do que nunca, é estimulada pelos acordos de relações
comerciais, fato este que necessita de medidas preventivas de ação, não de proteção de
mercado e sim daquelas que propiciem o estímulo ao aumento da produtividade nacional de
bens e serviços, tal Política de Compras propiciava o incentivo a segmentos da economia
vinculados ao capital nacional, fortalecendo a economia interna.
Maximiano (2000), afirma que para serem eficazes quando há concorrência, as
empresas precisam ser competitivas. Para serem competitivas, as empresas precisam ter
desempenho melhor que outras que disputam os mesmos clientes. Uma empresa é competitiva
quando tem alguma vantagem sobre seus concorrentes (a chamada concorrência competitiva),
que a faz ser preferida pelos clientes ou mais apta em alguma forma de relacionamento com o
ambiente.
É importante destacar a Política de Compras, que para ser eficaz tem que ser flexível, a
fim de possibilitar a implantação de diferentes estratégias. Porém, os trâmites da legislação
brasileira impossibilitam a agilidade necessária requerida pela situação. Essa Política de
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Compras deve se dar a partir de um prévio planejamento, com base em metas e diretrizes
anteriormente traçadas no respectivo Plano de Governo, elaborado como estratégia da
organização.

3.2 PLANEJAMENTO
O planejamento é encontrado no pensamento e na ação de toda autoridade
administrativa. Desta forma, qualquer pessoa cuja responsabilidade obriga a organizar ou
dirigir esforços na realização de uma tarefa está planejando. Pode-se conceituar Planejamento
como toda e qualquer atividade que conduz ao estudo prévio e sistemático de um problema,
com vistas a resolvê-lo, estudo no qual se determinam os objetivos a alcançar, estabelecendo
uma hierarquia entre eles, bem como as metas a serem atingidas, formulando – se ações que
orientarão a realização dos mesmos, com o fito de ordenar – se um conjunto de procedimentos
destinado a atingir, com precisão e eficiência, os fins pretendidos. Para que as metas estejam
recobertas pelo manto da legalidade, hão de ser em prol do interesse público e do bem
comum.
O Planejamento é base para que as decisões sejam tomadas a partir de orientações pré-
estabelecidas, oferecendo maior credibilidade nas ações e diminuindo os riscos de erro ao
administrador. Deve ser fundamentado nos pilares: Organização, Execução, Direção e
Controle e a Licitação Pública, será técnica utilizada para que os bens ou os serviços a serem
contratados completem esses requisitos, conforme está relatado no artigo 3° da Lei 8.666/93.
Estes princípios constitucionais nada mais são do que a culminância do que se foi planejado.
O Governo que não baseia sua administração em um planejamento coerente e
exequível está fadado ao caos. O Planejamento concretiza - se através de um conjunto de
diretrizes, que congrega diferentes tipos de atividades, incluindo análise social e econômica,
formulação de metas, estudos e escolha final de diferentes cursos de ação, orçamento, preparo
de programas de atividades, mensuração dos resultados e revisão dos planos.
O Plano de Governo, por sua vez, deve traçar as metas e diretrizes a serem observadas
pela Administração Pública durante a sua vigência e que vai nortear, dentre outros setores, a
Política de Compras.

3.3 PLANEJAMENTO DA LICITAÇÃO


A contratação pública, seja de bens ou serviços, gera uma despesa e que, como tal,
prevista tem que estar no orçamento do respectivo órgão contratante para que possa ser
efetuada. Dita contratação sendo um procedimento administrativo, como qualquer ato
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administrativo, está sujeito às formulações da lei, dela não podendo se afastar. A lei prevê o
encadeamento de uma série de atos praticados de forma sequencial para a eficácia da
licitação, alguns de competência da própria Administração, outros de responsabilidade dos
participantes.
O início do procedimento administrativo interno da licitação dá-se com a abertura, no
órgão competente, do respectivo processo administrativo. O referido processo administrativo
inicia-se a partir da requisição ou pedido formulado pela área interessada, que só terá validade
com a autorização expressa da autoridade com competência para tanto. O processo deverá
conter a indicação do objeto a ser licitado, a indicação da existência de reserva de recursos
orçamentários para a realização daquela despesa; se faltar qualquer dos fatores ou for
imprecisa sua discriminação, poderá invalidar o certame ou na hipótese de causar prejuízos ao
erário e seu autor poderá incorrer nas penalidades da lei cabíveis à espécie.
No planejamento de compras, além de terem que ser observados os aspectos de
adequada caracterização do objeto e indicação dos recursos orçamentários para o seu
pagamento, como no de obras, há que ser observado o princípio da padronização; a aquisição
por meio de registro de preços; estabelecimento de condições de pagamento semelhante ao
setor privado e pagamento visando o princípio da economicidade.
Na aquisição de bens e serviços não poderá haver qualquer indicação de marca, salvo
se para atender o princípio da padronização, devendo conter a definição de quantidade em
função do consumo e utilização prováveis.
Tendo sido definidos o objeto e o custo estimado da contratação, caberá a
Administração determinar a modalidade adequada em função do vulto da contratação e, em
seguida, proceder à elaboração do instrumento convocatório. Após a sua aprovação pela
autoridade competente, deverá ser designada data de abertura do certame e providenciada a
devida publicação dos avisos correspondentes, discorrendo sobre os seus princípios, suas
fases, tipos, características, com o intuito de possibilitar o entendimento do mesmo e de seus
procedimentos mais usuais sem, contudo, ter a pretensão de esgota–lo.
3.4 Licitação
O artigo 22, XXVII da Constituição Federal, estabelece que para os entes públicos da
Administração Direta (União, Estados - Membros, Distrito Federal e Municípios) e da
Administração Indireta (Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e
Fundações Públicas), para qualquer tipo de negócio a contratar é necessário um certo
procedimento administrativo que, quase que sempre, é obrigatório. Dissemos “quase que
sempre obrigatório”, uma vez há previsão na legislação de casos em que ocorre sua dispensa,
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outros em que ela é inexigível ou mesmo vedada (artigos. 17, I e II, 24, 25 e 24 IX da Lei
8.666/93).
O atual entendimento do termo “licitação”, representando o procedimento
administrativo prévio necessário à viabilização dos contratos da Administração, teve sua
previsão no Decreto - Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, em cujas linhas recebeu
sistematização de abrangência nacional, tendo sido por ele insuficientemente regulamentado.
Com a promulgação do Decreto-Lei 2.300/86 o tema foi mais bem delineado, ainda assim
com diversas lacunas. Essa publicação teve por finalidade coibir os desvios de conduta
observados nas licitações públicas, numa tentativa de reprimir - se a avassaladora corrupção
que assolava toda a Administração Pública, à época, criando paradigmas éticos e morais, mas
a sua formatação atual deriva da Lei 8.666/93 e suas alterações, mais conhecida como “Lei de
Licitações e Contratos Administrativos”.
Em 23 de Junho de 1993, adveio a Lei 8.666/93 que “Regulamenta o art. 37, inciso
XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências“ para disciplinar e sistematizar os procedimentos a serem
adotados pela Administração Pública nas contratações de serviços e compras, ao longo de um
processo licitatório, prevendo, ainda, casos de sua desnecessidade. Ela tem como metas
primordiais tornar o procedimento licitatório mais transparente e possibilitar à entidade a
escolha da proposta mais vantajosa aos seus interesses, além de propiciar aos interessados
igual oportunidade de participação no certame. Visa, também, garantir à Administração o fiel
cumprimento dos contratos firmados consigo, estabelecendo exigências de qualificação
técnica e econômica, previstas no artigo 37, inciso XXI da Constituição Federal.
A licitação é o antecedente necessário do contrato administrativo e o contrato sua
consequência lógica. Porém, após o término dos procedimentos licitatórios pertinentes, não há
a obrigação, por parte da Administração, de adjudicar-lhe o objeto licitado, uma vez que o
licitante vencedor apenas possui o interesse em ser escolhido, não tem direito subjetivo
público à sua efetivação, mas se ela, Administração, assim o fizer, tem como tarefa celebrar
com o proponente vencedor, o que apresentou a melhor proposta. Há situações em que a
contratação direta possibilita a obtenção de melhor negócio, pois propicia ao administrador
uma gama maior de opções, o que possibilita a flexibilização das relações negociais junto a
um maior rol de interessados, mas a regra é efetuar-se a licitação.
A escolha da melhor proposta num procedimento licitatório ocorre entre as
apresentadas por interessados em contratar com a Administração Pública que atenderam ao
seu chamamento, que sempre haverá de ser público, através da publicação do edital ou
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convite em jornais de grande circulação e deverá obedecer a critérios previamente


estabelecidos no respectivo instrumento convocatório, desde que previstos na legislação
vigente.
Pode acontecer, tendo a unidade administrativa procedido à convocação dos
interessados na forma da lei, que na licitação não compareça nenhum proponente; a isso
chama - se licitação deserta. Na fase de habilitação pode haver a situação em que nenhum dos
participantes atende aos requisitos do edital e, abrindo - se o prazo previsto em lei,
permanecem as causas que deram margem à (s) respectiva (s) inabilitação (ões) (vício
jurídico); a isto chama – se licitação fracassada. Em outros casos há o comparecimento de
interessados e há participantes habilitados, mas as propostas extrapolam o numerário previsto
para aquela licitação num percentual superior a 10% (dez por cento) do valor da pesquisa
efetuada (insatisfação das propostas). Assim, em não havendo vencedor, a licitação não
cumpriu a sua finalidade. Chama-se a isso licitação frustrada.
3.4.1 PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO
Devem ser sempre observados os quatorze princípios basilares regentes da
Administração Pública, que se encaixam perfeitamente aos princípios da licitação, durante
todas as suas fases e em todas as suas diversas modalidades, os quais destacamos: legalidade;
Impessoalidade; moralidade; economicidade; padronização; competitividade; procedimento
formal; publicidade de seus atos; igualdade entre os licitantes; sigilo na apresentação das
propostas; vinculação ao edital ou convite; julgamento objetivo; adjudicação compulsória ao
vencedor e probidade administrativa e probidade administrativa.
Alguns autores entendem que esses não são os únicos, mas os mais usualmente
encontrados na doutrina.
3.4.2 MODALIDADES DE LICITAÇÃO
As diversas modalidades de licitação, definidas no art. 22 da Lei 8.666/93, tem como
critério de definição o valor estimado para a compra, obra ou serviços a serem contratados.
Porém, o §1º do artigo 23 permite a utilização de uma modalidade mais complexa no lugar da
mais simples, independentemente do valor do contrato, não sendo permitido o contrário.

3.4.2.1 CONCORRÊNCIA
É a modalidade de licitação, prevista no §1º do artigo 22, da qual poderá participar
quaisquer interessados, convocados com uma antecedência mínima de 30 (trinta) ou 45
(quarenta e cinco) dia da data de entrega das propostas, em cuja fase inicial de habilitação
preliminar comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para a
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consecução de seu objeto. Para as obras e serviços de engenharia o valor é acima de R$


1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) e para compras e demais serviços o valor é
acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais).
A utilização da modalidade concorrência torna - se obrigatória, independentemente do valor
do contrato, nas seguintes hipóteses estabelecidas no artigo 23, §3º:
a) Na compra de bens imóveis;
b) Nas alienações de bens imóveis para as quais não se haja adotado a modalidade leilão,
imóveis cujas aquisições derivaram de procedimentos judiciais ou de dação em
pagamento;
c) Nas concessões de direito real de uso;
d) Nas licitações internacionais.
3.4.2.2 TOMADA DE PREÇOS
É a modalidade de licitação prevista no §2o do artigo 22, destinada a interessados
convocados com uma antecedência mínima de 15 (quinze) ou 30 (trinta) dias da data de
entrega das propostas, previamente cadastrados até o terceiro dia útil anterior à data do
recebimento das mesmas, devendo - se levar em conta a necessária qualificação na fase de
habilitação. Para as obras e serviços de engenharia o valor é de até R$ 1.500.000,00 (um
milhão e quinhentos mil reais) e para compras e demais serviços o valor é de até R$
650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais).

3.4.2.3 CONVITE
É a modalidade de licitação prevista no §3o do artigo 22 e bem mais simples que as
demais, conquanto destina - se a contratações de pequenos valores. Sua convocação deverá
ser de até 05 (cinco) dias úteis anteriores à data de entrega das propostas. Ela se dá entre
interessados, cadastrados ou não, escolhidos e convidados pela unidade administrativa em
número não inferior a três, devendo a cópia do instrumento convocatório ser afixada em local
apropriado, para que aqueles cadastrados na correspondente especialidade, manifestando
interesse até 24 (vinte e quatro) horas anteriores à data de apresentação das propostas, possam
da licitação ter notícia e, assim, participar. Note-se que não há obrigatoriedade de divulgação
da carta - convite pela imprensa, conquanto é o bastante a afixação do mesmo em local
próprio da repartição. Para as obras e serviços de engenharia o valor é de até R$ 150.000,00
(cento e cinquenta mil reais) e para compras e demais serviços o valor é de até R$ 80.000,00
(oitenta mil reais).
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3.4.2.4 CONCURSO
É a modalidade de licitação, prevista no §4o do artigo 22, destinada a trabalhos
técnicos, artísticos ou científicos, eminentemente de cunho intelectual. A convocação deverá
ser feita com a antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias da data de realização do
evento para interessados que possuam a qualificação exigida no edital e são instituídas
premiação ou remuneração para os vencedores, cujos critérios de avaliação foram
previamente estabelecidos no ato convocatório, ao qual tenha sido dada ampla publicidade. É
uma espécie mais simples que a concorrência, já que dispensa as formalidades específicas
dessa. O concurso não confere ao (s) vencedor (es) qualquer direito a contratar com a
Administração. Note - se que a execução do projeto escolhido será objeto de outra licitação, já
em qualquer das outras modalidades, para a consecução do objeto, nos moldes da proposta
vencedora do primeiro certame.
3.4.2.5 LEILÃO
É a modalidade de licitação, prevista no §5º do artigo 22 e no artigo 53, utilizada para
a venda de bens móveis e semoventes e, em casos especiais, também de imóveis (art. 19, III).
Há dois tipos de leilão: o comum, que só pode ser efetuado por um leiloeiro oficial, se houver
e é regulamentado por legislação federal pertinente, mas as condições de sua realização
poderão ser estabelecidas pelo órgão interessado; e o administrativo que é utilizado para a
venda de mercadorias apreendidas como contrabando ou “esquecidas” nas alfândegas, nos
armazéns ferroviários ou nas repartições públicas, cujas normas são também regulamentadas
pela administração interessada.
3.4.2.6 PREGÃO
É a mais nova modalidade de licitação, surgida com o advento da Medida Provisória
no 2.026, editada em 04 de maio de 2000 e pré-defina na Lei Federal de n° 10.520, cuja
utilidade dá - se para a aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor
estimado para a contratação, em que ocorre, durante a sessão, oferecimento de propostas e
lances em sessão pública, sendo destinada unicamente a órgãos da Administração Pública. É
quando o Poder Público embasado por cotações prévias tem o dever de negociar os valores à
busca da proposta mais vantajosa, atuando como licitante, podendo ainda cancelar o certame
em virtude de desacordo comercial, uma vez, que o Poder Público sempre deve partir das
cotações pré-fixadas.
Deverá ser designado um servidor, chamado de pregoeiro, para conduzir a licitação,
dispensando-se, portanto, a Comissão, necessária em todas as outras modalidades.
3.4.3 TIPOS DE LICITAÇÃO
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Em seu artigo 45, §1º, a Lei 8.666/93 estabeleceu 04 (quatro) tipos de licitação para a
adoção em qualquer modalidade, exceto no concurso, não podendo a Administração adotar
outro tipo que não um dos previstos na legislação competente (art. 45, §5º), nem tampouco
combinar dois ou mais tipos (licitação híbrida). São eles: menor preço; melhor técnica;
técnica e preço e maior lance ou oferta. A não referenciação ao tipo de licitação proposta no
ato convocatório acarreta a nulidade do certame, embora haja entendimento que esta situação
atrai o tipo menor preço. Em seguida discorreremos sobre cada uma das espécies admitidas
em lei.
3.4.3.1 MENOR PREÇO
Nesse tipo de licitação deve - se levar em conta no julgamento das propostas o fator
preço nominal como critério determinante da proposta vencedora, depois de ser observado o
atendimento a todas as exigências do edital, inclusive no que disser respeito à excessibilidade
ou inexequibilidade de seus valores. O edital referente à licitação de menor preço não poderá
estabelecer normas diversas para avaliação do preço final, por ser este fator um critério
objetivo e suficiente para a apreciação das propostas. Porém, nem sempre o preço
nominalmente mais baixo é o menor preço.
A classificação das propostas dar – se – á única e exclusivamente pela ordem crescente
dos valores constantes das mesmas, ou seja, será aclamada vencedora a proposta de menor
preço nominal. Caso haja empate entre as propostas, optou o legislador pelo sorteio em ato
público (art. 45, §2º), para o qual deverá haver prévia comunicação aos licitantes habilitados.
3.4.3.2 MELHOR TÉCNICA
Consoante o disposto no artigo 46, caput, esse tipo consagra a sua utilização quando
de trabalhos de caráter de predominância intelectual, com especificidade nos serviços técnicos
profissionais especializados, elencados no artigo 13 da Lei 8.666/93.
Poderá ser adotado, também, para casos excepcionais, em contratações cujo fito é o
fornecimento de bens ou a execução de obras e serviços de grande vulto, que dependam de
sofisticada tecnologia e de domínio restrito, desde que praticados por profissionais de
reconhecida qualificação e justificada a necessidade de sua utilização pela entidade promotora
do evento. Deverá o edital estabelecer fatores e critérios objetivos de julgamento pelos quais
os primeiros deverão ser avaliados, bem como a nota mínima a ser auferida pelas propostas
técnicas dos participantes, além do preço máximo que a Administração se propõe a pagar por
aquele objeto (artigo 46, §1º, I e II).
3.4.3.3 TÉCNICA E PREÇO
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Estabelecida sua utilização nos artigos 45, §4º e 46, caput, este tipo tem restringida sua
participação unicamente à contratação de bens e serviços de informática e à de serviços cujo
predomínio seja de natureza eminentemente intelectual, não especificados no artigo 13 do
Estatuto. Exceção feita à contratação de bens e serviços de informática é no tocante à
faculdade de que dispõe a Administração de adotar outro tipo de licitação (menor preço ou
melhor técnica) quando for efetuada através da modalidade convite. É o que se depreende da
combinação do artigo 45, §4º, da Lei 8.666/93 com o artigo 10, §3º, do Decreto no 1.070, de
02 de março de 1994. Pode - se, também, mediante expressa autorização e justificação por
parte da maior autoridade promotora do certame, utiliza-lo para as contratações de
fornecimento de bens e execução de obras e serviços de grande vulto, que dependam de
sofisticada tecnologia e domínio restrito, obedecidas as condições estabelecidas em lei, ao
invés do critério de menor preço, que é a regra geral.
3.4.3.4 MAIOR LANCE OU OFERTA
Esse tipo de licitação é utilizado especificamente para casos de alienação de bens ou
concessão de direito real de uso, onde sagra - se vencedor aquele que oferecer o maior lance
(leilão) ou a maior oferta (convite ou concorrência) (art. 45, §1º).
Para a concessão de direito real de uso, compra ou alienação de bens imóveis, deve ser
procedida a licitação na modalidade concorrência, independentemente do valor da contratação
(art. 23, §3º). Ressalte - se, contudo, que a alienação de bens imóveis cuja aquisição tenha se
derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderá ser efetuada,
também, por meio de leilão (art. 19, III).

3.4.4 FASES DA LICITAÇÃO


O certame licitatório é composto de oito fases distintas, subdividas em fase interna e
fase externa, e o proponente só poderá participar da seguinte após o exaurimento desta e caso
seja considerado apto na anterior. Caso não esteja apto a continuar no certame, poderá retirar
os envelopes apresentados. Na hipótese do partícipe desclassificado se insurgir quanto à
decisão da Comissão, poderá ele se utilizar da interposição do recurso cabível, só se passando
à fase posterior após a devida apreciação do mesmo, pois o recurso tem efeito suspensivo.
São estas as fases: procedimento (fase interna); audiência pública; edital ou convite de
convocação dos interessados; recebimento da documentação e das propostas; habilitação dos
licitantes; julgamento das propostas; adjudicação e homologação (todos da fase externa).
O Processo Licitatório é composto pela seguinte formalidade e documentos, conforme
veremos em anexo a este trabalho: a) capa do processo; b) despacho do solicitante a Comissão
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Permanente de Licitação; c) solicitação de dotação orçamentária a Secretaria de Finanças; d)


Edital; e) publicação do edital – imprensa oficial, jornal de grande circulação, mural; f)
documentos de habilitação das licitantes; g) proposta de preço das licitantes; h) ata; i) mapa de
apuração; j) termo de homologação; k) termo de adjudicação; l) resultado da licitação; m)
cópia da Portaria que nomeia a Comissão julgadora.

4. METODOLOGIA
A metodologia utilizada na elaboração do relatório de Estágio Supervisionado I
consistiu em observação, investigação e análise documental. A metodologia da investigação
procura a integração e complementaridade entre uma abordagem quantitativa e qualitativa de
recolha e análise das informações na mesma linha de pensamento (Ketele & Roegiers,
1993:104) “a investigação é um processo sistemático e intencionalmente orientado e ajustado
tendo em vista inovar ou aumentar o conhecimento num dado domínio.
Gil (2008) aponta que “para que um conhecimento possa ser considerado científico,
torna-se necessário identificar as operações mentais e técnicas que possibilitam a sua
verificação”. A pesquisa científica, sendo um processo constante, organizado e metódico
pressupõe a adaptação de métodos e técnicas de procedimentos de recolha e análise dos
dados recolhidos no terreno, bem como as regras de redação e estruturação que lhe concedem
qualidade e rigor. Para viabilizar o estudo, será utilizado essencialmente à pesquisa e análise
documental, no sentido de se construir um modelo teórico que sirva de suporte para a parte
prática.
5. CARACTERIZAÇÃO DO SETOR
O setor de Licitações e Contratos da Prefeitura Municipal de Jacaraci tem como
objetivo principal de atender as demandas de suprimento de todo o Município, seja nas áreas
de saúde, educação, infraestrutura, dentre outros, incluindo itens de consumo e serviços. O
setor atualmente conta com o apoio técnico da comissão permanente de licitação, composta
por três funcionários da Prefeitura, tendo ainda dois suplentes, todos nomeados através de
portaria, com validade de um ano, conforme Lei nº 8666/93. E ainda conta com uma equipe
de apoio, no qual há a nomeação de um funcionário para a função de pregoeiro nos processos
licitatórios em modalidade pregão, e mais três membros para compor a equipe, com dois
suplentes. As portarias vigentes estão fixadas nesse relatório, o Anexo A.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo setor, pode-se destacar a elaboração e
publicação de editais de licitação, realização de licitações em suas mais diversas modalidades,
elaboração de contratos, prestação de contas de convênios, organização de toda a
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documentação referente aos processos licitatórios, bem como seu arquivamento, dentre outras.

6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Com as atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado foi possível
acompanhar de perto como funciona os processos de licitação. Na Prefeitura de Jacaraci, as
modalidades mais utilizadas são o Pregão presencial e a tomada de preços, sendo que estes
não são pré-determinados, há toda uma análise de necessidades e viabilidade para escolher a
modalidade adequada.
Levando em consideração todo o processo de licitação, é importante destacar como o
mesmo funciona nessa Prefeitura. A área requisitante dos serviços e/ou fornecimento de
materiais abre um processo com uma solicitação ao gabinete do Prefeito, nessa solicitação
deve constar a relação de demanda a que se destina o objeto de aquisição, bem como uma
relação com as especificações técnicas do objeto e três cotações de mercado. A partir daí o
Prefeito faz uma consulta com o setor de contabilidade, para ver se há dotação orçamentária e
recursos para tais aquisições, em caso positivo, o processo é encaminhado para o setor
jurídico da Prefeitura que vai analisar o pedido e indicar qual a modalidade mais adequada
para atender tal necessidade. Em seguida, essas orientações são passadas para o setor de
licitação, este se baseia no pedido que, em geral, é o Termo de Referência, para elaborar o
Edital Licitatório. Elaborado o edital, passa-se então a documentação novamente para o setor
jurídico, que analisa, faz correções, alterações e complementos no edital, para só então
publicá-lo.
Após a publicação é respeitado o prazo para que os interessados em participar do
processo procurem o edital e providencie a documentação necessária exigida. Este prazo varia
conforme a modalidade da licitação, podendo ser oito, quinze dias após a publicação. No dia
estipulado no edital, os interessados se apresentam portando a documentação e as propostas
de preços. Ao final de todos os processos é registrado e relatado em Ata todo o procedimento.
Não havendo contestações, após o prazo estipulado para tal, os vencedores mandam suas
propostas de preço revisadas para homologação e contrato.
Ao longo do desenvolvimento do estágio, foi possível observar, auxiliar e participar
de alguns processos licitatórios, nos quais houve possibilidade de aliar os conhecimentos
teóricos adquiridos no curso de graduação em administração pública, aplicar conceitos e
teorias, além de agregar experiência profissional.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento do estágio realizado no setor de Licitações e Contratos da
Prefeitura Municipal de Jacaraci viabilizou, a aquisição de experiência e conhecimentos das
rotinas do departamento. A Prefeitura, por se tratar de um órgão público, proporcionou o
contato com diversos tipos de demanda de consumo, o que facilitou a aprendizagem e melhor
visão de como funciona na prática uma grande gama de tipos de negócios, como setor
alimentício, na aquisição de merenda escolar, de combustíveis, para o transporte, materiais de
construção civil, dentre outros.
Durante a realização do estágio foi possível ter contato também com outros setores
dentro da Prefeitura, como o da Contabilidade, Controle interno, Jurídico, Financeiro e
Administração Geral, que estão diretamente ligados ao setor de licitação, e ainda com as
Secretarias de Governo, uma vez que são eles que apresentam as demandas para compras e
aquisições, para licitações. Isso possibilitou a livre circulação para questionar vários
funcionários sempre que havia dúvidas, os mesmos, sempre com respeito e prestativos,
forneceram todas as informações necessárias para elaboração do relatório do Estagio
Supervisionado I.
O estágio permitiu a assimilação do conteúdo proposto no tema escolhido, e
possibilitou relacionar a teoria das disciplinas
estudadas com a prática, alcançando então os objetivos propostos no projeto de estágio. No
acompanhamento dos processos administrativos é notório uso
e aplicação da Lei 8.666/93, bem como o esforço do controle interno para tornar o processo
transparente e seguro possível. Considerando a situação problema apresentada inicialmente,
sobre desburocratizar o processo licitatório, e após observar os procedimentos adotados pela
Prefeitura de Jacaraci, foi possível perceber que o setor está bem organizado, em sintonia com
as leis vigentes e dentro das possibilidades permitidas, atende as demandas de compra rapidez
razoável, sem que aconteça de faltar algo de muita importância, providenciando os itens
requisitados sempre no mínimo prazo possível, conforme ordem de chegada de pedidos. É
perceptível, porém, que as demandas chegam ao setor com certa “urgência”, o que leva a
concluir que os secretários e seus subordinados precisam observar e organizar melhor suas
demandas de consumo, de modo que se possa evitar contratos emergenciais e não sufocar o
setor de licitações, com vários pedidos simultâneos.
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8. REFERÊNCIAS
ARRUDA, Daniel. Contabilidade Pública: da teoria á pratica, Editora Cidade, 2006. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acessado em
21/11/2013.
BRITTO, Carlos Ayres. O Perfil Constitucional da Licitação. Curitiba: ZNT, 1997 
CARVALHO FILHO, José dos. Manual de Direito Administrativo. 7ª ed. Rio de Janeiro,
Lúmen Júris, 2011. 
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 20 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
https://jus.com.br/artigos/59279/problemas-com-a-formalizacao-do-processo-licitatorio
https://jus.com.br/artigos/74882/a-importancia-da-licitacao-na-administracao-publica-
preceitos-fundamentais
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9. APÊNDICES

Apêndice A – Organograma da Prefeitura Municipal de Jacaraci


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10. ANEXOS
Anexo A – Portarias
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