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INSTITUTO DE ENSINO

PROFISSIONALIZANTE CAPACITAR
GESTÃO DE COMPRAS

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE COMPRAS


NAS ORGANIZAÇÕES

PETROLINA - 2020
INSTITUTO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE CAPACITAR
GESTÃO DE COMPRAS

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE COMPRAS


NAS ORGANIZAÇÕES

ALUNO: OZILANE OLIVEIRA SILVA

Trabalho apresentado para avaliação


final do curso Gestão de Compras, de
carga horária de 90 horas, do Instituto de
Ensino Profissionalizante Capacitar
LTDA

PETROLINA – 2020
SUMÁRIO

ALUNO: OZILANE OLIVEIRA SILVA................................................................................2

INTRODUÇÃO........................................................................................................................4

1. A FINALIDADE DE COMPRAS.......................................................................................5

2. COMPRAS PÚBLICAS E COMPRAS PRIVADAS........................................................6

CONCLUSÃO...........................................................................................................................8
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................9
INTRODUÇÃO

A aquisição de matérias primas, suprimentos e componentes representa um fator


decisivo na atividade de uma empresa, pois dependendo de como é conduzida podem gerar
redução nos custos e melhorias consideráveis nos lucros. A gestão de compras envolvem uma
série de fatores como planejamento contábil, orçamentário, financeiro e econômico.
Deste modo, a função compras e sua área correspondente vem ganhando espaço e
evidência no contexto das organizações, já que não basta apenas comprar, é preciso fazer boas
aquisições, procurando obter o maior número de vantagens.
A gestão de compras eficaz dará suporte a empresa, podendo assim, chegar a meta
desejada, faz se necessário um planejamento organizacional que irá gerar equilíbrio não
somente na área de vendas, mas em todos os setores. Percebe-se que o mercado se torna cada
vez mais exigente em inovações e recursos necessários para o investimento e disponibilidade
desses recursos.
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1. A FINALIDADE DE COMPRAS

O termo “compra”, normalmente utilizado para definir a ação de aquisição de


materiais e serviços, para serem posteriormente utilizados, define o ato de processar as
aquisições e suprir a necessidade material e de serviço no momento adequado. A função
compras requer planejamento, pesquisas e análises de fornecedores, acompanhamento dos
pedidos de compra, inspeção de qualidade, dentre outros. (GONÇALVES, 2010).
A função compras requer planejamento, pesquisas e análises de fornecedores,
acompanhamento dos pedidos de compra, inspeção de qualidade, dentre outros.
A área de compras é conhecida por se relacionar com toda a organização. Ela não
funciona de maneira isolada, pois nenhuma organização tem como único e exclusivo fim
simplesmente comprar outras coisas (BAILY et al, 2000).
O ponto crucial para a realização da execução do processo de compras consiste na
escolha dos fornecedores. Para que se faça uma compra satisfatória é de extrema importância
que a tomada de decisão esteja alinhada com no mínimo quatro fatores: preço, qualidade,
quantidade e tempo de entrega. A seleção de fornecedores é considerada ponto-chave do
processo de compras (DIAS, 2010).
O setor de compras está também inter-relacionado com os níveis de estoque. A ele
compete à tarefa de equilibrar a quantidade de materiais a serem comprados para que os
demais departamentos da empresa encontrem-se satisfeitos continuamente. É importante que
se consiga otimizar o investimento, aumentando o uso eficiente dos meios financeiros,
minimizando as necessidades de capital investido em estoques (DIAS, 2005).
Dias (2005) afirma que esta é uma questão delicada e que está diretamente ligada à
administração de compras, pois níveis de estoque, apesar de significarem uma segurança de
que a produção não precisará sofrer interrupções, ao mesmo tempo demanda custos na
maioria das vezes altos para a empresa, pois tem que ser armazenados e controlados
constantemente. Os níveis de estoque da empresa, por exemplo, afetam o custo de produção e
podem trazer outros problemas, como a necessidade de um maior controle, de pessoal e
despesas com a sua manutenção.
Assim, a área de compras tem uma função importante de cuidar para que os níveis de
estoque da empresa estejam sempre equilibrados.
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2. COMPRAS PÚBLICAS E COMPRAS


PRIVADAS

Para a realização de compras e contratações de serviços pelos órgãos de administração


pública, os procedimentos são regulamentados por normas do campo do Direito
Administrativo. O primeiro estatuto legal a tratar das questões de compras públicas no
Brasil foi o Decreto nº. 2.926 de 14/05/1862, que neste período eram administradas pelo
Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. Esta norma jurídica já mencionava
os três princípios utilizados ainda hoje para as compras e contratações públicas:
publicidade, sigilo das propostas e igualdade entre os participantes (SPRICIGO e
FONSECA, 2008).
A partir da publicação da Constituição Federal de 1988, o país buscou a melhoria da
Administração Pública, visando à inserção de princípios fundamentais para a gestão
pública, por meio da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Diante deste contexto, no dia 21 de junho de 1993 foi promulgada a lei 8.666/93, que
estabelece normas gerais sobre licitações e contratos no âmbito público.
Licitação, por sua vez, pode ser definida como um procedimento administrativo, um
meio técnico legal, uma sucessão ordenada de atos que visam a garantir princípios
jurídicos consagrados e controladores dos atos do Estado. Procura a licitação, portanto,
atingir dois objetivos: selecionar a proposta mais vantajosa para a administração e
propiciar iguais oportunidades àqueles que desejam contratar com a Administração
Pública.
O processo de compras nas entidades privadas é regido basicamente pelo princípio da
legalidade presente na Constituição Brasileira, no artigo 5º nos incisos I e II, onde as
empresas podem realizar tudo o que lei não proíbe (DALLARI,1993). Assim como nas
empresas públicas, as empresas privadas têm por objetivo principal nas atividades de
compras, selecionar as propostas mais vantajosas para a organização. Porém, ao contrário
das entidades públicas, as empresas privadas não se submetem ao principio da igualdade,
ou seja, elas são livres para escolher o fornecedor que melhor lhe agrada, podendo
favorecer aquele que ela desejar (COSTA, 2000).
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A conclusão que se segue é que na grande empresa privada moderna não existe a
figura do proprietário, como no início do capitalismo, ela é controlada por administradores
profissionais guiados, não por um conjunto de normas editadas por um poder legislativo, mas
por normas internas próprias. As organizações pública e a grande empresa moderna são,
portanto, burocracias. Os sistemas de informação e controle em suprimentos, nas entidades
privadas ou públicas, seguem o mesmo princípio de respeito a uma norma, interna no caso das
empresas privadas e externa no caso de empresas públicas. Neste caso, pode-se afirmar que
entre estes "entes quase-públicos" (grandes empresas modernas) e a administração estatal não
existem diferenças no conceito de organização, suas organizações são genericamente
chamadas de burocracia (a despeito de alguma variação existente e estudada pela teoria das
organizações).
Portanto, a licitação visa a selecionar a proposta mais vantajosa e propiciar iguais
oportunidades àqueles que desejam contratar com a Administração Pública. A função de
compras, na empresa privada, visa a garantir bens e serviços na quantidade certa, na qualidade
certa, da fonte certa, no exato momento e ao preço certo.
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CONCLUSÃO

Percebe-se que a área de compras passou a utilizar novas tecnologias e estratégias de


compras mais vantajosas para a integração entre clientes e fornecedores e melhorar a
qualidade de serviços e/ou produtos. Estas atitudes resultam uma significativa contribuição
para o alcance dos objetivos estratégicos e das metas das organizações. Uma gestão de
compras eficiente pode trazer maior agilidade nas operações efetuadas pelas organizações e a
qualidade crescente das aquisições, o que para a empresa é um diferencial altamente
competitivo e positivo.
A visão tradicional descrevia a função de compras como o simples ato de comprar,
mas esta função evoluiu e hoje é considerada de importância estratégica para as organizações.
A tendência é que isso se intensifique, especialmente em face dos atuais desafios das
organizações que precisam manter a competitividade, em condições de enfrentar desafios,
obter lucro e sucesso empresarial.
A gestão de compras passou de processos operacionais e enrijecidos, para uma gestão
estratégica, que faz interface com outras áreas, além de servir como base para tomada de
decisões importantes para a organização como um todo.
Esta função deve, portanto, merecer atenção especial visto que participa intensamente
do processo produtivo. Dessa forma, além de melhorar a lucratividade das empresas, uma
gestão de compras eficiente pode aumentar a produtividade, a qualidade dos produtos e,
conseqüentemente, a satisfação dos clientes.
REFERÊNCIAS

1 COSTA, A. L. Sistemas de compras: a lei de Licitação e a função compras da empresa


privada. São Paulo, 1994. Dissertação (Mestrado) - Escola de Administração de Empresas
de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas.

2 SPRICIGO, P. R.; FONSECA, S. A. Inovações nos procedimentos para compras e


contratações na administração pública: breve avaliação das contribuições do pregão.
Temas de Administração Pública, v. 2, n. 3, 2008.

3 MORAES, André. Gestão de Compras. Apostila do Curso de Administração Industrial.


CEFDET. Rio de Janeiro: 2005

4 CERVO, L. ; BERVIAN, P. Metodologia científica. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1983.

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