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EMENTA:
1. Funções e objetivos da administração de materiais.
2. Administração de compras.
3. Movimentação e armazenamento de materiais.
4. Gestão de estoque.
5. Administração de materiais privado e público.
6. Seguros.
REFERÊNCIAS:
AMARU MAXIMIANO, Antônio Cesar. Introdução à administração. São Paulo:
Atlas, 2002.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração /
Idalberto Chiavenato. 6.ed. Rio de Janeiro. Campus, 2000. p. 244-267.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos:
uma abordagem gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 505 p.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 9. ed. São Paulo:
Prentice-Hall, 2002. 637 p.
Compra;
Transporte;
Armazenagem e conservação;
Manipulação e;
Controle de estoques.
Ainda comentam que esses objetivos devem estar alinhados aos objetivos
estratégicos da empresa como um todo, visando o melhor atendimento ao cliente externo e
interno. Essa preocupação tem tornado a função compras extremamente dinâmicas,
utilizando-se de tecnologias cada vez mais sofisticadas e atuais como o EDI, a Internet e
cartões de crédito.
Dias (2005) afirma que esta é uma questão delicada e que está diretamente ligada à
administração de compras, pois níveis de estoque, apesar de significarem uma segurança
de que a produção não precisará sofrer interrupções, ao mesmo tempo demanda custos na
maioria das vezes altos para a empresa, pois tem que ser armazenados e controlados
constantemente. Os níveis de estoque da empresa, por exemplo, afetam o custo de
produção e podem trazer outros problemas, como a necessidade de um maior controle, de
pessoal e despesas com a sua manutenção.
Assim, a área de compras tem uma função importante de cuidar para que os níveis
de estoque da empresa estejam sempre equilibrados.
Para Moraes (2005) é necessário também que as pessoas que trabalham nesta área
estarem muito bem informadas e atualizadas, além de terem habilidades interpessoais
como poder de negociação, facilidade de trabalhar em equipe, boa comunicação,
capacidade de gestão de conflitos.
Vê a função como geradora potencial de lucro: acredita que deve contribuir para os
planos a longo prazo como parceiro em igualdade de condições. Possui MBA; forte base
financeira e tecnológica; assume que a área de compras é vital para o bem-estar da
empresa, que necessita de contribuição criativa para os planos e as políticas corporativas.
Aspira assumir uma diretoria; ansioso para eliminar as deficiências da administração de
recursos humanos e proporcionar melhores condições de trabalho. Possui metas bem
definidas para atingir objetivos, com o uso de melhor planejamento, criatividade e
colaboração de outros executivos da empresa.
A partir da década de 80, sob a influência da filosofia japonesa Just in time, muitas
empresas norte-americanas e brasileiras, começaram a adotar a compra em pequenos lotes.
A partir da década de 90, a globalização, a reengenharia de atividades, o aumento da
competição e a pressão para redução de custos, fizeram com que a atenção das empresas
fosse desviada para a área de Compras. “A partir de agora, irá existir um grande benefício
das relações entre as empresas e seus fornecedores. Esta oportunidade será fonte de
vantagem competitiva e não pode mais ser negligenciada” (Drucker apud Baily, 2000).
Dentre os benefícios que contribuíram para o aumento da importância da área de Compras
a partir da década de 90, pode-se citar:
3 MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM
Equipamentos de movimentação
o Transpaletes
o Empilhadeiras de operador a pé
o Rebocadores
o Empilhadeiras retráteis, frontais e trilaterais
o Selecionadores de pedidos
Importância de armazenar
o Necessidade de compensação das diferentes fases de produção
o Equilíbrio sazonal
o Garantia de continuidade da produção
o Custos e especulação
Funções da armazenagem
o Criar utilidade de tempo – produtos agrícolas, hortifrutigranjeiros, moda,
sazonais
o Criar utilidade de localização – material certo no lugar certo
o Criar utilidade de forma – maturação do produto, melhoria da qualidade (fumos
e bebidas)
4 GESTÃO DE ESTOQUES
Por exemplo, uma loja de varejo que vende vários itens, como um supermercado ou
loja de departamentos (com por exemplo alimentos embalados, mantimentos, roupas, bens
eletrônicos, etc.) não costuma armazenar todos os produtos na loja. Parte do estoque de
produtos é mantido em um armazém ou depósito. Chamamos de inventário a soma dos
produtos na loja e no armazém.
Vejamos então algumas razões para ter um bom sistema de gestão de estoques:
A demanda por bens e serviços específicos não será a mesmo durante todo o ano.
Por exemplo, a venda de condicionadores de ar tem picos durante o verão e vai para baixo
durante o inverno. Roupas também tem uma demanda muito sazonal, curtas no verão e
longas e quentes no inverno. Um estoque bem planejado permitirá que uma empresa
cumpra as exigências – e todos sabemos que a chave para aumentar a receita é o
atendimento integral da demanda.
As práticas a seguir podem ajudar uma empresa a ter um estoque bem gerenciado:
Previsão da demanda:
Esta é uma habilidade especializada. Uma empresa deve ser capaz de prever demandas de
bens e produtos específicos em um momento específico do ano. A empresa deve criar e
manter o seu sistema de inventário com base nas demandas, reais e previstas. Conheça
mais sobre previsão de demanda.
Monitoramento do sistema:
Qualidade de armazém:
O custo unitário é calculado pelo custo médio ponderado dividindo-se o custo total
pela quantidade.
Contudo, grande parte das pequenas empresas não realiza um controle eficaz dos
insumos, apresentando, via de regra, "furos" de estoque (as quantidades físicas não
"batem" com o registro em fichas ou sistema).
Uma das consequências da falta de controle está no fato de não ser possível checar
se o consumo efetivo dos materiais está de acordo com a sua real necessidade. Com efeito,
não conhecer o consumo médio dos materiais dificulta a compra que vise diminuir a
necessidade de capital de giro da empresa.
Recomendações
Fonte: SEBRAE
Para o correto preenchimento dessa ficha, os registros de entrada devem ser feitos
quando do recebimento dos materiais, com base na documentação de entrada, que pode ser
a própria nota fiscal ou uma nota de recebimento.
Os registros de saída devem ser feitos com base nas requisições de materiais
emitidas pelos usuários.
A logística está cada vez mais presente no meio corporativo, deixando de lado a
idéia de uma área apenas voltada para carregamento e movimentação, para atuar
diretamente nas estratégias do negócio, visando sempre diminuir custos e aumentar os
resultados.
Gestão de estoque não é apenas como um meio de reduzir custos, mais se colocada
em pratica como um conceito integrado a gestão de estoques se torna uma ferramenta de
estratégia fundamental para a sobrevivência do negócio.
Setor Patrimonial
Modalidades de licitação:
Concorrência
Qualquer concorrente que preencha os requisitos mínimos de qualificação exigido no edital
pode participar.
Tomada de Preço
Esta modalidade prevê cadastramento prévio dos interessados e que atendam a todas as
condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das
propostas.
Convite
O convite é a modalidade mais simples. A administração escolhe e convida um número
mínimo de três participantes. Dentre estes a administração escolhe quem convidar dentre
os possíveis interessados, quer estejam cadastrados ou não.
Pregão
As propostas e lances são feitos pela Internet em sessão pública. Pode ser feito com
qualquer valor estimado da contratação. Envolve a licitação para aquisição de bens e
serviços comuns. O pregão eletrônico é uma das possibilidades. Não há obrigatoriedade
para todas as situações. Recomenda-se o seu uso. É mais frequente quando ocorrem
compras a partir de verbas públicas recebidas.
Dispensa e inexigibilidade
Esta é uma exceção prevista para a administração pública. Há dispensa de licitação quando
o valor não atingir R$ 15.000,00 (quinze mil reais) para obras e serviços de engenharia e
R$ 8.000,00 (oito mil reais) para quaisquer outros serviços ou materiais.
1 – Princípio da legalidade. Isto quer dizer que deve estar vinculado às regras, normas e
princípios em vigor.
2 – Princípio da isonomia. É garantir tratamento igual para todos. É condição essencial.
3 – Princípio da impessoalidade. É preciso observar objetivos previamente estabelecidos,
afastando a discricionariedade e o subjetivismo na condição dos procedimentos da
licitação.
4 – Princípio da publicidade. É preciso que qualquer interessado tenha acesso às licitações
públicas e seu controle em todas as fases da licitação.
5 – Princípio da moralidade e da probidade administrativa. Supõe que a conduta dos
licitantes e agentes públicos seja lícita e compatível com a moral, a ética, os bons costumes
e as regras da boa administração.
6 – Princípio da vinculação ao instrumento convocatório. Há obrigação de observar as
normas e condições estabelecidas.
6 FUNDAMENTOS DO SEGURO
Risco
Esse evento pode ser totalmente incerto, como a queda de um raio, ou certo, mas
acontecendo em data incerta, como a morte. O impacto financeiro de um sinistro pode
atingir milhões de reais e levar a empresa que não se precaveu à falência, ou o indivíduo a
perder parte substancial de um patrimônio que lhe exigiu anos para acumular. É nesse
momento que o seguro se torna importante.
Gerenciar o risco
Evitar o risco
É o caso do indivíduo que, planejando viajar de carro, ao observar os pneus gastos do seu
automóvel, desiste de viajar.
Reduzir o Risco
No caso anterior, o indivíduo viaja, mas a uma velocidade baixa de modo a evitar ter de
frear bruscamente e arriscar uma derrapagem perigosa.
Correr o risco
O indivíduo que decide correr o risco tem, por sua vez, três possibilidades de gerenciá-lo:
a) Autosseguro: é o método pelo qual o indivíduo separa ou acumula um montante em
dinheiro para compensar determinada perda potencial que pode sofrer no futuro. O
autosseguro é um método pouco efetivo, pois a maioria das pessoas não ganha o suficiente
para acumular, na quantidade e no tempo necessários, os montantes requeridos. Assim,
acaba sendo um eufemismo para designar os indivíduos que não estão segurados.
O princípio da boa-fé
O que é apólice?
Cálculo da probabilidade
Utilizando o mercado de seguros, uma pessoa pode construir uma rede de proteção
bastante efetiva em sua vida e suas propriedades. Mas nem todos os riscos são seguráveis.
Pense nos seguintes riscos:
• Você tem uma carteira de ações e teme que os papéis caiam fortemente de valor.
• Você abriu uma empresa e teme não ser capaz de atingir a taxa de lucro que estimou.
• Você vai viajar para uma região conturbada e teme ser vítima de um atentado terrorista.
• Você precisa tirar certa nota num exame da faculdade e teme não ser capaz de fazê-lo.
• Você vai jogar num cassino e teme perder o dinheiro que reservou para isso.
Nenhuma seguradora vai se dispor a fazer seguro para esses riscos. Ao contrário,
em todo o mundo, as seguradoras procuram excluir explicitamente das coberturas os danos
resultantes desses eventos. Seja porque são de difícil previsão, seja porque podem ser
muito afetados pelas ações do segurado, ou ainda, porque concentram fortemente os riscos.
O termo seguro provém do latim securus e admite diversos usos e significados. Trata-se
daquilo que é certo e indubitável, ou que não apresenta nem constitui qualquer risco ou
perigo. A palavra “seguro” é usada como sinónimo de segurança ou certeza.
Parágrafo único. Somente pode ser parte, no contrato de seguro, como segurador,
entidade para tal fim legalmente autorizada.”
7 REFERÊNCIAS:
AMARU MAXIMIANO, Antônio Cesar. Introdução à administração. São Paulo:
Atlas, 2002.
BAILY, Peter, FARMER, David et al. Compras: princípios e administração. São Paulo:
Editora Atlas, 2000.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. São Paulo: Editora Saraiva,
2009, v. 5, pp.48/49.
SILVA, Ivan de Oliveira. Curso de direito do seguro. São Paulo: Editora Saraiva, 2008,
p. 57.
http://www.estudoadministracao.com.br/ler/administracao-de-materiais-resumo/
http://gestaodemateriais.blogspot.com.br/2008/11/ii-administrao-de-materiais-funo.html