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1. Introdução...................................................................................................................................1
1.1 Objectivos...............................................................................................................................1
1.2. Metodologia................................................................................................................................1
2. Fundamentação Teórica.............................................................................................................2
3. Conclusão:..................................................................................................................................6
4. Referências bibliográficas:.........................................................................................................7
1. Introdução
A discricionariedade é sempre parcial e relativo, ou seja, não é totalmente livre, pois sob os
aspectos de competência, forma e finalidade a lei impõe limitações, portanto, o correto é dizer que a
discricionariedade implica liberdade de actuação nos subordinados aos limites da lei. O
administrador para praticar um acto discricionário deverá ter competência legal para praticá-lo,
deverá obedecer à forma legal para realizá-la e deverá atender a finalidade que é o interesse
público. O ato tornará nulo se nenhum destes requisitos for respeitado:
Conforme Hely Lopes Meirelles (1999) O poder discricionário vem, geralmente, indicado nas leis
que definem a competência dos órgãos e agentes públicos pelas expressões "poderá", "é
autorizado", "permite-se", ou semelhantes. Ao conceito de poder discricionário contrapõe-se o de
competência vinculada ou ligada, referido aos casos e situações em que o Estado está estritamente
submetido à lei, não cabendo ao agente público qualquer margem de liberdade.
1. Margem de Liberdade: Os funcionários públicos têm certa liberdade para escolher entre
diferentes opções ao tomar decisões, desde que estejam dentro dos limites legais e dos
objetivos estabelecidos.
2. Interpretação da Lei: Em muitos casos, o direito discricionário envolve a interpretação e
aplicação da lei em situações específicas, o que pode exigir julgamento e discernimento
por parte dos funcionários públicos.
3. Flexibilidade: O direito discricionário permite que os funcionários públicos ajam de
acordo com as circunstâncias específicas de cada caso, adaptando suas decisões às
necessidades e realidades locais.
4. Responsabilidade: Embora tenham liberdade para decidir, os funcionários públicos são
responsáveis por suas decisões e podem ser responsabilizados por abusos ou desvios de
poder.
5. Transparência: Apesar da discricionariedade, as decisões dos funcionários públicos
devem ser transparentes e baseadas em critérios objetivos, evitando arbitrariedades e
favorecimentos indevidos.
6. Limites Legais: O direito discricionário não é ilimitado e deve ser exercido dentro dos
limites estabelecidos pela lei e pelos regulamentos, garantindo a legalidade e a justiça das
decisões.
Em resumo, o direito discricionário na função pública é uma característica importante que permite
aos funcionários públicos agir de forma eficaz e adaptável em situações complexas. No entanto,
sua aplicação requer cuidado e responsabilidade para garantir o cumprimento dos princípios legais
e éticos que regem a administração pública
Na legislação moçambicana, o direito discricionário na função pública está previsto e regulado por
meio de diversos instrumentos legais, incluindo a Constituição da República de Moçambique e
legislação complementar. Alguns dos principais pontos relacionados ao direito discricionário na
legislação de Moçambique incluem:
Em todos esses exemplos, o direito discricionário dos funcionários públicos é exercido dentro dos
limites legais e dos princípios éticos que regem a administração pública em Moçambique. A
transparência, a imparcialidade e a responsabilidade são fundamentais para garantir que as
decisões sejam tomadas no melhor interesse público e em conformidade com a lei.
3. Conclusão: