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Curso de 1 ano
III Trimestre
Turma: A 12
Curso de 1 ano
Formandos: Formador:
Micheque Américo
Neima Margarida
Rosita Manuel
Sebastião José
Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 4
Geral:............................................................................................................................................... 5
Específicos ...................................................................................................................................... 5
Metodologia .................................................................................................................................... 5
Estado de Direito............................................................................................................................. 8
Democracia ..................................................................................................................................... 8
Introdução
O caudaloso trabalho vai debruçar assuntos relevante no que concerne a deontologia profissional,
constituição da república, política nacional de educação, lei da educação e estatuto geral dos
funcionários e agentes do estado. É de referir que o trabalho centra-se na análise dos principais
avanços no desenho do sistema educativo moçambicano, demarcando as diferentes fases de sua
história e as implicações para a gestão escolar. Com uma pesquisa qualitativa e ênfase nas etapas
de revisão de literatura e análise documental, retraça o percurso sócio histórico da constituição e
consolidação desse sistema educativo e compreende as três fases que lhe demarcam as principais
rupturas de seu modelo educacional: período pré-colonial, colonialismo e pós-independência
nacional. Os resultados demonstram um sistema que sofreu directamente as implicações sociais
dos processos da guerra civil e, em função de sua história colonial, é marcado pelas
descontinuidades, dependência internacional, tímida presença do Estado e legitimação das
parcerias público-privadas com empresas de capital estrangeiro.
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Objectivos do trabalho
Geral:
Compreender a deontologia profissional, constituição da república, política nacional de
educação, lei da educação e estatuto geral dos funcionários e agentes do estado.
Específicos:
Metodologia
A metodologia serve como uma bússola orientadora para caminhada da recolha de informações,
neste âmbito de ideia para o desenvolvimento deste trabalho, recorri ao método bibliográfica.
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Capítulo IV
Artigo 8º
Conflitos de Interesses
2. Entende-se por interesse pessoal ou privado, para efeitos do número anterior, qualquer
vantagem, patrimonial ou não patrimonial, ainda que meramente potencial, para o trabalhador e
ou seus parentes ou afins ou outras pessoas com aquele relacionadas.
3. Os trabalhadores não devem oferecer, garantir ou promover vantagens injustificadas no
contexto das suas relações profissionais com a finalidade de influenciar decisões de forma
ilegítima.
5. Os trabalhadores não devem aceitar ofertas, convites, favores ou outros benefícios no decurso
da execução da sua função.
Artigo 9º
Dever de Sigilo
2. As informações classificadas com grau de segurança têm que, mesmo internamente, ser
tratadas como tais, não podendo ser transmitidas, interna ou externamente, antes que os
superiores hierárquicos tenham para o efeito dado indicações concretas.
4. O dever de sigilo cessa apenas nos casos previstos na lei e mantêm-se para além da eventual
cessação de funções dos trabalhadores.
Constituição da República
Princípios fundamentais
Artigo 3
Estado de Direito
O princípio de Estado de Direito trata do conteúdo, extensão e modo, como o Estado deve
proceder com as suas actividades. O princípio de Estado de Direito conforma as estruturas do
poder político e a organização da sociedade segundo a medida do direito. O direito estabelece
regras e medidas, prescreve formas e procedimentos, e cria instituições.
Artigo 2
(Soberania e Legalidade)
Democracia
A República de Moçambique é uma democracia. Isto quer dizer que, é dirigido pelo povo. É uma
democracia representativa, significa que o povo exerce o seu poder através de representantes
eleitos por ele. A democracia como princípio fundamental da República de Moçambique
explicámos intensivamente na nossa outra brochura sobre: “Estrutura do Estado e democracia em
Moçambique”.
Estado Laico
Em Moçambique, a religião é separada do Estado. Há uma divisão total, em que a religião não
tem nada a ver com o Estado. A constituição reconhece a liberdade de se praticar a religião assim
como desenvolver actividades de interesse social, mas sempre em observância com as leis do
Estado.
Artigo 12
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(Estado laico)
3. As confissões religiosas são livres na sua organização e no exercício das suas funções de culto
e devem conformar-se com as leis do Estado.
A análise das políticas públicas de educação é recente. Os estudos mais conhecidos foram
realizados por Ball e Bowe (1992) que inicialmente propuseram o modelo de análise de políticas
de educação denominado por abordagem de ciclo de políticas (policy cycle approach). Segundo
os autores em referência, a análise das políticas educativas obedece a um ciclo contínuo
composto por três domínios, nomeadamente o domínio da política proposta, política de facto e o
domínio da política em uso (Mainardes, 2006). O domínio da política proposta diz respeito as
intenções do governo, dos seus assessores, instituições e funcionários centrais ligados a
implementação de políticas da educação, as escolas, autoridades locais bem com as intenções da
sociedade civil. Para o caso moçambicano, este domínio é constituído pelas intenções do
governo-do-dia, do MINEDH, do INDE, das escolas e da sociedade civil.
Historicamente, a educação consta no topo das agendas dos Estados, porque reconhecem a
importância que tem para a sua existência e sobrevivência, pois é através da educação que é
garantida a preservação do património sociocultural da sociedade e a reprodução da ideologia da
classe dominante. A educação é um instrumento para reproduzir os valores de uma determinada
sociedade. O governo colonial serviu-se dela para incutir os valores da metrópole, enaltecer as
suas epopeias e tornar o africano seu servil. O processo revolucionário moçambicano serviu-se
da educação para a formação do “Homem Novo” capaz de responder às exigências da guerra de
libertação e das opções políticas e de desenvolvimento económico escolhidos.
Para este ensaio nós vamos fazer uma referência genérica, agrupando esta periodização em
período colonial (1926- 1975) e pós- colonial (1975- em diante). No período colonial os
seguintes eventos influenciaram o desenho da educação para Moçambique (província de
Moçambique na denominação colonial):
O presente regulamento tem por objecto regulamentar a Lei n.º 4/2022, de 11 de Fevereiro que
aprova o Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado (EGFAE).
2. O presente REGFAE aplica-se, igualmente, aos funcionários e agentes do Estado que exercem
actividades nos serviços de apoio técnico e administrativo da Presidência da República, da
Assembleia da República, dos Tribunais, do Ministério Público, do Conselho Constitucional, do
Gabinete do Provedor de Justiça, da Comissão Nacional de Eleições, das Assembleias
Provinciais, Distritais e Municipais e demais instituições criadas nos termos da Constituição da
República ou da Lei, que não estejam sujeitos a regime especial.
CAPÍTULO II
SECÇÃO I
ARTIGO 3
(Relação de trabalho)
3. O funcionário ou agente do Estado aposentado pode ser contratado desde que seja no interesse
do Estado, nos termos do EGFAE.
SECÇÃO II
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ARTIGO 4
(Procedimentos do Concurso)
2. O ingresso e promoção nas carreiras profissionais faz- -se, regra geral, por concurso de acordo
com os requisitos
3. O ingresso faz-se, em regra, na classe mais baixa nas carreiras mistas e no escalão inicial nas
carreiras horizontais.
4. Nas carreiras de regime especial diferenciadas, o ingresso faz-se na categoria mais baixa da
carreira.
ARTIGO 5
1. O júri de um concurso é constituído por três a cinco membros efectivos e vogais suplentes em
número idêntico, indicados pelo dirigente competente.
2. Os membros do júri não podem pertencer a carreira, categoria ou classe inferior àquela para
que é aberto o concurso.
ARTIGO 6
(Suspeições)
a) Possuir relação de parentesco com qualquer candidato até terceiro grau da linha colateral;
b) Ser ou ter sido parte em acção cível ou penal pendente Concurso tenha intervindo, a
qualquer título;
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c) Ter sido participante ou instrutor em processo disciplinar em que qualquer dos candidatos
tenha sido arguido a menos de dois anos;
d) Ter sido arguido em processo disciplinar em que qualquer dos candidatos tenha sido
participante ou instrutor, a menos de dois anos. 2. Cabe ao dirigente competente para nomear os
membros do júri decidir sobre as suspeições.
CAPÍTULO VIII
ARTIGO 65
(Remuneração)
3. Todo o funcionário e agente do Estado em regime idêntico de prestação de serviço têm direito
a receber vencimento igual por trabalho igual.
ARTIGO 66
a) Actividades realizadas em condições excepcionais, de entre outras nos locais afectados pela
seca, em situação de isolamento ou de difíceis condições de vida e de trabalho e de grande
incidência de situações endémicas ou epidémicas;
Considerações finais
Neste momento o sistema educativo moçambicano ainda ressente a falta de todo o tipo de
recursos: i) humanos, pessoal qualificado para a gestão a partir da concepção, implementação e a
monitoria das políticas educativas de modo que contribuíam de forma significativa e efetiva, por
meio de adopção de estratégias que reflictam e potenciem a realidade local e nacional, perante
interferências externas que muitas vezes tornam o sistema educativo mais submisso e vulnerável;
ii) financeiros, que consistem na disponibilização de recursos orçamentários que possam suportar
os encargos das despesas de funcionamento (aquisição de consumíveis) param o processo de
ensino e aprendizagem, bem como para investimento (manutenção e reparação) escolar; iii)
materiais, ou seja, patrimoniais, para garantir escolas devidamente apetrechadas e mobiladas por
equipamentos que permitam a ocorrência de aulas práticas e outras experiências significativas
param os estudantes.
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Referência bibliográfica
GÓMEZ, Miguel Buendía. Educação Moçambicana - História de um processo
(19621984). Maputo: Livraria Universitária UEM, 1999.
MOÇAMBIQUE, República Popular de. Constituição da República Popular de
Moçambique. Maputo: Assembleia da República. 1975.
MOÇAMBIQUE, República de. Sistema Nacional de Educação. Lei nº 4/83, de 23 de
Março de 1983. Maputo: Imprensa Nacional, 1983.
MOÇAMBIQUE, República de. Plano Estratégico da Educação e Cultura 2006 – 2011.
Maputo: Ministério da Educação e Cultura, 2006.
NGOENHA, Severino; CASTIANO, José P. Pensamento Engajado: Ensaio Sobre
filosofia africana, Educação e Cultura política. Maputo: Editora Educar, 2011.