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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

CURSO DE GEOGRAFIA

Chamila Pedro Adriano

Demídio Otílio Gordinho

Edilson João Mawissa

Fernando João Zimbuca

Fidel Carlos Omar

Paulo João Domingos

SABERES LOCAIS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE


GEOGRAFIA: CASO DA ZONA CENTRO DE MOÇAMBIQUE

Beira

2022
Chamila Pedro Adriano

Demídio Otílio Gordinho

Edilson João Mawissa

Fernando João Zimbuca

Fidel Carlos Omar

Paulo João Domingos

SABERES LOCAIS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE


GEOGRAFIA: CASO DA ZONA CENTRO DE MOÇAMBIQUE

Trabalho a ser apresentado ao curso de Licenciatura em


ensino de geografia, Faculdade de ciências e tecnologias
como requisito parcial do 3º trabalho da cadeira de
Didactica de Geogarfia III, 3º ano, regime laboral.

Docente: MSC. Hélder Thembo

Beira

2022
Sumário

Introdução .................................................................................................................................. 3

Objectivos .................................................................................................................................. 4

Geral ....................................................................................................................................... 4

Específicos ............................................................................................................................. 4

Metodologias.............................................................................................................................. 4

Saberes locais ............................................................................................................................. 5

Definição ................................................................................................................................ 5

Métodos de disseminação dos saberes locais ......................................................................... 6

A relação entre os saberes locais com os saberes escolares ................................................... 6

Importância dos saberes Locais.............................................................................................. 7

Principais saberes locais na zona centro de Moçambique...................................................... 8

Estratégias metodológicas para integração do saber local no PEA de Geografia. ............... 11

Papel do professor na integração do saber local .................................................................. 13

Considerações finais ................................................................................................................ 13

Referência bibliográfica ........................................................................................................... 15


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Introdução

Este trabalho visa abordar sobre a temática saberes locais no processo de ensino e
aprendizagem de geografia: caso da zona centro de Moçambique. Ver o aluno como um ser
passivo e receptivo, traz consigo consequência negativas, pois esta concepção pedagógica é
arcaica e tradicional, com isso a temática desse trabalho visa retirar esta concepção trazendo
uma concepção virada mais para uma elaboração conjunta e uma das formas que fará isso
possível são os saberes locais que são conhecimentos, praticas que uma pessoa adquiri
diariamente na comunidade em que esta inserida.
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Objectivos

Geral

– Compreender saberes locais no processo de ensino e aprendizagem de geografia:


caso da zona centro de Moçambique

Específicos

– Definir os saberes locais;


– Conhecer o métodos de disseminação dos saberes locais;
– relaccionar os saberes locais com os saberes escolares;
– Apresentar a importância dos saberes Locais;
– Apresentar os saberes locais na zona centro de Moçambique;
– Explicar as estratégias metodológicas para integração do saber local no PEA de
Geografia11;
– Identificar Papel do professor na integração do saber local.

Metodologias

Para a elaboração do presente trabalho usamos como método, o método científico que
consistiu em pesquisas na internet de modo a buscar informações diferenciado com intuito de
enriquecer o trabalho, encontrado as informações seguiu-se para a leitura das várias obras que
abordavam acerca do tema em destaque, e realizamos de seguida um breve resumo das
informações seguida da digitalização do trabalho.

Não obstante, visto que o tema está virado mais para pesquisas de campo, tivemos que
procurar, ou seja, identificar os saberes locais dentro das nossas comunidades que podemos
usar no ensino de Geografia. Contudo as pesquisas que realizamos na internet era somente
para nos direccionar.
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Saberes locais

Definição

Segundo Basílio, 2006, Os saberes locais se oferecem sob forma de cultura popular
ordenada em torno do prazer, do mito, de tabus, de crença, de diversão e educação, de rituais
e da sobrevivência. Nas comunidades tradicionais eles se resumem em habilidade, práticas,
atitudes, experiências, mitos, valores e modos de relacionamento com os antepassados e
deuses. […].

Os saberes locais […] são um conjunto de conhecimentos, práticas, atitudes,


habilidades e experiências que se partilham no quotidiano […]. Os saberes locais […]
apresentam uma relevância para aprendizagem e ao seu significado cultural. Essa relevância
não só se regista no ensino, mas também na política, na agricultura, na saúde e na cultura.
(Basílio, 2006).

O saber local é aquele que se adquire ao longo da experiencia de vida e, é o produto


da interacção entre seres humanos em função de contextos culturais específicos de cada povo.
[…] (Sithole apud Camuendo).

Considerando estes dois pontos de vista, consigamos observar as palavras chaves na


definição dos saberes locais que são conhecimentos ou experiencias de vida, quotidiano e
cultura. Com isso, percebemos que os saberes locais são conhecimentos, praticas, atitudes,
experiencias de vida, que são partilhados diariamente como resultado da interacção entre as
pessoas, de acordo com a cultura de cada povo.

Não obstante concordamos com as definição, pois eles consideram não só o


conhecimento ou experiencias de vida, como também a cultura que cada povo tem, porque
cada povo tem sua cultura ou forma de ser, estar e fazer, isto é, não se espera que uma pessoa
tenha as mesmas experiencias de vida com uma outra, cada “pessoa é uma pessoa”.

Basílio, 2006, vem consolidar esta ordem de ideia afirmando que o termo “cultura
local” […] refere-se às diferentes maneiras pelas quais os grupos humanos vivem e dão
sentido às circunstâncias e às condições de sua vida. Essas maneiras constituem a base dos
saberes locais. Assim, a cultura local é o conjunto de processos históricos colectivos vividos
no quotidiano.
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Assim, a cultura tem de ser reconhecida, respeitada e resgatada para a escola.


(Basílio, 2006, 16p).

Métodos de disseminação dos saberes locais

Segundo Basilio 2006, ele diz que o grupo ou a comunidade de intelectuais


modernos usa instrumentos (métodos) mais elaborados e o grupo ou comunidade de
intelectuais tradicionais usa fundamentalmente a oralidade para produzir e disseminar
os seus saberes. […] Embora o método da oralidade careça de consistência, quer os
intelectuais modernos quer os tradicionais usam a oralidade como meio de
comunicação. A diferença é que para as comunidades tradicionais locais detêm a
oralidade como método essencial da transmissão dos seus saberes.

Na prática, as comunidades detêm um conjunto de saberes transmitido de


geração em geração, que abrangem tanto a construção, artesanato, como agricultura e
a caça. O que quer dizer que possuem um profundo conhecimento prático dos
fenômenos naturais que se conjugam com o seu bem-estar. Mas este saber é
tipicamente empírico e sua transmissão não é sistemática, isto é, os métodos usados
para disseminação deste saber não são programados, nem sistematizados. Embora não
sistemático, o saber empírico constitui a base para execução e desenvolvimento das
actividades diárias das comunidades locais. Assim sendo, este conhecimento se
adquire desde a infância nas actividades diárias e nos ritos de passagem. A fonte
principal da transmissão do saber veiculado por essas comunidades, como se
sublinhou, é a oralidade. Através da oralidade, os homens se comunicam e transmitem
seus saberes e resolvem os seus problemas.

A relação entre os saberes locais com os saberes escolares

Uma relação é algo muito importante, que ajuda a consolidar alguma coisa ou uma
informacao fazendo uma troca de informação entre uma área com outra, deste modo, para
Basílio, 2006 a relação entre os saberes locais e os saberes escolares […] é necessário porque
os saberes escolares são o eixo do sistema de educação e os saberes locais são à base da
educação tradicional. Estes últimos atravessam os primeiros e ao perpassarem, tornam-se,
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pela sua pragmática, indispensáveis para a aprendizagem. É neste sentido que se pode falar de
uma relação de complementaridade entre os dois saberes.

Importância dos saberes Locais

De acordo com Mahumane, (2012), os conteúdos locais estimulam a


aprendizagem dos alunos, pois eles partem da vida concreta (o vivido) para o
universal (o pensado), os alunos conhecem primeiro o que existe concretamente em
sua vida diária no ambiente social em que residem e vão ao nível de abstracção mais
geral do país ou do mundo. Resgatar os saberes locais implica valorizar a cultura
autóctone e situar-se nela. A revalorização da cultura autóctone, visa criar um espaço
de convivência entre as culturas e reconhecer a prática quotidiana do aluno na sala de
aula, trata-se de revitalizar o conhecimento geográfico local.

Ainda nesta ordem de ideia Mahumane afirma que […] A valorização dos
saberes locais é imprescindível para a promoção do desenvolvimento das ciências
Geográficas, visto que a Geografia é a ciência do espaço e cada local tem suas
particularidades físicas e naturais, que podem ser exploradas e descritas para
enriquecer a ciência geográfica. Portanto é tarefa do professor ligar a escola e a
comunidade de modo a revitalizar os saberes locais, ajudar o aluno a perceber o
conhecimento sistematizado ou seja universal a partir das vivências do quotidiano do
aluno.

É sobre isso que o Mahumane afirma que, […] ensino terá maior eficácia e
eficiência quando o professor deixar de se colocar como autoridade máxima e cujo
conhecimento passado por ele não pode ser contestado.

Concordamos com esta ideia, pois cada pessoa como já fizemos menção é uma
pessoa tem as suas experiencias de vida, então o professor ao considerar-se emissor e
os seus alunos receptor, retira a possibilidade de haver uma troca de experiência e
consequentemente haverá uma desenvolvimento fraco. Acerca disso Mahumane
(2012) afirma que a escola é considerada o local onde se manifestam as contradições
da sociedade local, privilegiado para a busca da construção de um cidadão novo,
crítico, capaz de actuar na transformação da sociedade numa perspectiva em que
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educar é consciencializar, é ajudar a desenvolver a logicidade, a criticidade e


criatividade, através de actividades e de relação entre conteúdo e a vida quotidiana do
aluno, bem como os problemas que enfrenta. Nesta lógica o professor precisa
reconhecer no aluno, e reconhecer-se em si próprio, um ser social, com uma
identidade, um pertencimento a este mundo e qual é o seu lugar de cidadão, de sujeito
que constrói a sua história e o seu espaço que é tudo construído na luta diária da
sobrevivência.

Os saberes locais são as bases para a construção de um conhecimento científico


e mais ainda, estes saberes reduzem o nível de abstracção com que pode se situar um
determinado conteúdo a ser leccionado.

Contudo, percebemos que os saberes locais são bastante importantes no PEA da


Geografia, pois ela age como uma bússola, isto é, orienta ou facilita a aquisição do
conhecimento científico, porque quando o aluno vem à ela conhece o conteúdo
(talvez), mas ele não sabe, então quando depois da explicação do professor ele faz a
relação do aprendizado com o conhecido daí a consolidação do conhecimento por
causa do saber que ele trazia, viveu.

Principais saberes locais na zona centro de Moçambique

Na região centro podemos encontrar uma série de saberes que podem ser
contemplados no PEA de Geografia, de forma a obter o resultado desejável que poderá
contribuir para o desenvolvimento da comunidade. A seguir faremos uma tabela, onde se fará
menção dos tais saberes, mas organizado em áreas de saberes.
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Areas de saber Saberes locais presente

Unidade temática Devido a prática de agricultura o aluno se


relaciona com o solo;

Distingue os solos produtivos e não


Pedogeografia produtivos de acordo com o observado dia-a-
dia, possui conhecimentos sobre a adubação
do solo (uso de fezes de animais como
estrume para pequenas hortas caseiras, capim
quando faz canteiro de batata-doce e o uso
combinado de vários produtos vegetais como
adubos).

Precipitação: Nas comunidades têm-se a


ideia segundo a qual quando verifica-se um
forte aquecimento há maior probabilidade de
chover; e o aluno adquiri esse saber, exemplo
disso é o nosso colega Edilson, que na sua
comunidade ouvia sempre (que se verificava
Geografia física forte aquecimento) as pessoas dizendo
A terra e as suas “assim esta chuva esta pra vir!”
esferas
As comunidades acreditam que a chuva é
possível quando o vento não for forte. Por
mais que o céu esteja nublado, basta que
comece a ventar dizem que não haverá
chuva.

Desastres naturais (ciclones e cheias): o


aluno já vivenciou estes dois fenómenos
naturais, o que se faz sentir mais foi o Idai na
cidade da Beira e as cheias no distrito de
Buzi. Quando se fala destes fenómenos
ficamos perplexos.
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Teorias demográficas (Malthusiana): A


comunidade ou o aluno de a ideia de que
População quando o número de pessoas for maior num
dia em que só dois pães para 6 pessoas ele
não saciar.

O aluno ou a comunidade possui a ideia de


venda, negocio, todos os dias compra ou
Indústria e vende alguma coisa.
Comercio
A comunidade transforma a madeira em
carvão, através dos fornos

O aluno vivencia as principais culturas da sua


comunidade, tais como Batata-doce, o milho,

Geografia humana a mandioca, cana-de-açúcar, amendoim e


bananeiras;

Reconhece as técnicas agrícolas locais como


aplicação das fezes dos animais como adubos
e queimadas na lavoura.

Agricultura e Na comunidade a agricultura é de


pecuária subsistência visto que visa produzir o
suficiente para o consumo das famílias.

Plantam milho, bananeiras, batata e


hortícolas na mesma machamba.

Principais gados da comunidade: ouvino e


caprino.

O aluno possui um celular. Já viu ou já teve


Transportes e uma bicicleta, subiu um carro, um avião,
comunicação mota ou um helicóptero.
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Estratégias metodológicas para integração do saber local no PEA de Geografia.

De acordo com Mahumane, a integração do saber local no PEA de Geografia pode ser
feita tendo em conta as tendências metodológicas e didácticas que norteiam o ensino de
Geografia na actualidade, tais como, aprendizagem centrada no aluno, o ensino por
problematização, a excursão geográfica, o ensino baseado no desenvolvimento das
competências.

Ensino-aprendizagem centrado no aluno

O currículo do ESG coloca o aluno no centro do processo de ensino aprendizagem,


actuando como sujeito activo na busca de conhecimento e na construção da sua visão do
mundo.

Nesta concepção de ensino, o professor funciona como um facilitador a quem cabe


criar oportunidades educativas diversificadas que permitam ao aluno desenvolver as suas
potencialidades. Para o efeito, são sugeridas estratégias que proporcionam uma participação
activa do aluno tais como trabalhos aos pares e em grupos, debates, chuva de ideias, jogos de
papéis, entre outros. Estas criam a possibilidade de confrontar opiniões, questionar-se sobre a
realidade e propor alternativas de solução de problemas.

Ensino-aprendizagem orientado para o desenvolvimento de competências para a


vida

A sobrevivência no mundo actual exige que as pessoas sejam capazes de resolver


problemas complexos, adaptar-se à mudanças rápidas e saber viver com os outros. Nesta
perspectiva, o ensino de Geografia pretende preparar os jovens para a vida, isto é, para aplicar
os seus conhecimentos na resolução de problemas e para continuar a aprender ao longo da
vida sobre o meio de forma a estabelecer uma relação sustentável. O desenvolvimento de
competências consideradas relevantes para a vida tem um carácter transversal que ultrapassa
os limites da escola ou da sala de aula. Neste sentido, todos os momentos da vida, dentro e
fora da escola, deverão constituir oportunidades de aprendizagem efectiva, através da prática
e procura de soluções variadas para problemas complexos nos diversos sectores de
actividades. O ensino baseado no desenvolvimento de competências pode integrar os saberes
locais na componente de Saber fazer, na medida em que o aluno concilia o conhecimento
teórico com o prático vivenciado no local.
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Ensino Secundário Geral Integrado

O ESG Integrado caracteriza-se por desenvolver, no aluno, um conjunto de


conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma articulada com todas as áreas de
aprendizagem, que compõem o currículo, conjugados com as actividades práticas e apoiado
por um sistema de avaliação, predominantemente formativo. A concretização deste princípio
permite levar os alunos a analisar os fenómenos sob diferentes perspectivas, relacionando
várias áreas de conhecimentos.

Os programas de ensino, os materiais escolares, sobretudo o livro do aluno e o


manual do professor são instrumentos que facilitam o trabalho do professor, ajudando e
mostrando as possibilidades de abordagem integrada das diferentes unidades temáticas.
Como por Exemplo a unidade temática indústria e comércio, podemos perguntar ao aluno se
já ouviu falar do comércio ou venda ou se já alguma vez viu alguém a vender alguma coisa,
de imediato perceberemos que eles estarão disposto a responder, porque são coisas que cada
dia ele vivencia e consequentemente a aula será prazerosa e permitira a aquisição do
conteúdo abordado, pois ele agiu como um agente activo.

Os alunos não são uma massa homogénea, cada aluno é visto como único,
apresentando ritmos e estilos de aprendizagem variados. Assim, as estratégias de
ensino/aprendizagem a serem adoptadas deverão ser diversificadas e ajustadas às
necessidades reais dos aprendentes. Uma ajuda especial aos alunos é necessária para que eles
possam, por um lado, desenvolver métodos de estudo adequados ao seu modo de
aprendizagem e, por outro, trabalhar em pares e em grupos.

O professor, como mediador, deve criar oportunidades para que os alunos possam
desenvolver as competências definidas. Se o professor entrevê em seus educandos o
conhecimento tácito, ou seja, aquilo que é espontâneo, intuitivo, experimental, que revela o
seu conhecimento adquirido no quotidiano, depois, familiarizado com esse tipo de saber, ele
presta atenção no aluno e notará que é curioso a seu respeito, ouve-o, irá surpreender-se com
ele. Agirá como um detective que investiga para descobrir as razões e trabalhar com os
resultados para atingir um fim determinado na sua aula. Esse processo apresenta a vantagem
de poder ser desenvolvido em vários momentos dentro da prática de ensino. Agindo dessa
forma, o professor se reserva a oportunidade de surpreender-se com as atitudes do aluno e, a
partir daí, deve reflectir sobre isso, compreender a razão de haver-se surpreendido, reformular
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o problema suscitado, adquirindo uma nova experiência que lhe vai permitir testar uma nova
hipótese sobre o modo de pensar do aluno.

Papel do professor na integração do saber local

Nesse sentido como afirma Mahumane (2012), a escola deve promover uma profunda
reavaliação de seus currículos e sobre as competências que o professor deve ter para ensinar,
incluindo nesse novo perfil uma postura reflexiva, ou seja, a capacidade de analisar a

O professor como pesquisador deve estar aberto e ouvir a turma e assumir o papel de
aprendiz, entendendo que quem mais precisa aprender é aquele que ensina, ou seja, aprender
a aprender; nesta ordem o professor ao explorar a realidade próxima dos alunos veiculada nos
saberes locais estará a aprender e fazer aprender os seus alunos. Quando o professor está
aberto para aprender continuamente, deixa de se comportar como dono da verdade.
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Considerações finais

Neste trabalho o grupo abordou sobre os saberes locais relacionados ao ensino da


Geografia, onde percebemos que os saberes locais são conjuntos de conhecimentos ou
experiencias de vida de uma comunidade, adquirida diariamente de acordo com cada cultura
e que tanto a comunidade de intelectuais modernos, assim como a comunidade de intelectuais
tradicionais utilizam como meio de disseminação dos seus saberes locais a oralidade, a
diferença é que a sociedade de intelectuais tradicionais tende a oralidade como o método
principal ou essencial.
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Referência bibliográfica

BASÍLIO, G. (2006). Os saberes locais e o novo currículo do ensino básico.


Dissertação [Mestrado em Educação] São Paulo/SP: Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo. Extraído de https://wwwsapientia.pucsp.br

Mahumane A. (2012), O Papel do Saber Local no Processo de Ensino e


Aprendizagem de Geografia: Caso do Iº Ciclo na Escola Secundaria de Xai-Xai.
Monografia. Extraído de https://www.academia.edu.com

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