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Lázaro Muazimia
Financas Publicas
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Amiro Paulo
Lázaro Muazimia
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Índice.
Introdução..........................................................................................................................4
Conclusão ........................................................................................................................12
Bibliografia......................................................................................................................13
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Introdução.
O Presente trabalho pertence a cadeira de Financas Publicas, curso de Licenciatura em
Admistração Pública, tem como tema: Estrutura e Instituicoes Publicas.
Objectivo Geral:
Objectivos específicos:
Metodologia
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Estrutura e instituicoes publicas
Não existe um único quadro institucional que seja adequado para todos os contextos.
Diferentes modelos evoluem a partir dos contextos específicos de cada país, com base no
discurso político do tempo, a configuração constitucional com base no qual ele é moldado e
as circunstâncias históricas que moldaram-no. Este capítulo destaca as dimensões mais
importantes da estrutura institucional, incluindo: o quadro de política, leis e regulamentos, e
os intervenientes e as suas responsabilidades.
Quadro de política
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África Oriental e Austral desenvolveram nos últimos anos estratégias e políticas específicas
de protecção social. Na Zâmbia, por exemplo, a Política Nacional de Protecção Social foi
aprovada em 2014, abrindo caminho para o desenvolvimento por parte do Governo de um
Política de Protecção Social abrangente em 2016, que está ainda por ser promulgada pelo
Parlamento. Em Moçambique uma Lei de protecção social “geral” foi promulgada em 2007,
seguida de duas estratégias posteriores de protecção social básica, em 2010 e 2016.
Leis e regulamentos
O papel dos quadros legais para a governação e administração dos sistemas de protecção
social é discutido em detalhe no Módulo LEG. As leis e regulamentos definem a base
jurídica de um programa e fornecem uma declaração formal das intenções de um governo. A
incorporação da protecção social e dos seus programas relacionados na lei oferece segurança
de longo prazo para a população que pretende alcançar, juntamente com o direito legal para
aceder e beneficiar dos programas. Ao nível do sistema, as leis e regulamentos podem:
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em “consultas nacionais, através de um diálogo social eficaz e participação social”. O
Quadro de Política Social da União Africana aconselha também os Estados-Membros a
reconhecer a sua responsabilidade na prestação de protecção social através da adopção da
legislação pertinente (União Africana, 2008).
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• Implementação – Refere-se à realização de intervenções de protecção social, incluindo a
identificação do grupo da população elegível, a sua inscrição, prestação de apoio e todas as
actividades de gestão relacionadas, tais como orçamento e planificação. Vide também o
Módulo ADM.
• Parceiros de desenvolvimento
Legisladores
Coordenação suficiente a nível dos principais actores que têm uma participação na
prestação de serviços (vide também o Módulo COO).
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Recursos suficientes versus outros sectores sociais historicamente mais poderosos. O
risco é a proliferação de muitos pequenos programas que competem por recursos
escassos, na medida em que todos procuram encontrar um lugar numa instituição
diferente e perpetuam uma abordagem fragmentada para responder às necessidades
de um país de pobres e vulneráveis.
Muitas vezes, um ministério sectorial responsável pela “previdência social” tem mandato
para definir a orientação política geral e a coordenação das actividades em todo o sector da
protecção social. Este ministério sectorial pode ter sido criado para o único propósito de
protecção social, como o Ministério do Desenvolvimento Social no Lesoto, ou ter a
protecção social como uma das suas funções com outras responsabilidades relativas a
trabalho, saúde, crianças ou questões de género, à semelhança, por exemplo, o caso do
Ministério do Género e Acção social (MGCAS) em Moçambique. (2015.p.43).
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Uma outra característica comum dos sistemas de protecção social é a criação de comités ou
conselhos interministeriais para apoiar a coordenação das políticas e programas de protecção
social. Estas entidades são muitas vezes mandatadas para coordenar e supervisionar o
desenvolvimento, a implementação e a integração de estratégias de protecção social,
programas e recursos. Por exemplo, no Quénia, um projecto de lei prevê um Conselho
Nacional de Protecção Social, que é encarregado de:
Estas estruturas administrativas locais ao nível sub-nacional são muitas vezes encarregadas
de prestar serviços de primeira linha e administrar programas de protecção social. Por
exemplo, no Quénia, a prestação de serviços de transferências de dinheiro é impulsionada
por pessoal a nível distrital e sub-distrital e na Zâmbia, os Funcionários Distritais de
Assistência Social desempenham um papel importante
Supervisão e responsabilização
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HALL(1999.),explica que;
As organizações da sociedade civil e outros actores não Estatais também podem apoiar
programas de monitoria e avaliação, que podem não só contribuir para a transparência, mas
também no sentido de aumentar a credibilidade da administração.
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Conclusão
Dentro desse enfoque, é legítimo postular que o complexo de instituições das sociedades
modernas, como o Estado e suas instituições, constitui-se em estruturas objetivas, sistemas
de relações objetivas que se reproduz, ao longo do tempo e de modo mais ou menos
invariável, independente da consciência e vontades individuais. O próprio termo
“instituição”, segundo Bourdieu, é “palavra que vem de stare, manter-se” (BOURDIEU,
2011:229), e que, em Minicucci, tem o sentido de “padrão de comportamento estável,
recorrente e valorizado” (MINICUCCI, 2007). Em ambas as denotações pode-se ler a
importância das instituições na consolidação de estruturas objetivas para regular a vida
social em termos materiais e cognitivos.
Mas, ampliando o que foi dito acima, as instituições são um complexo de valores,
pensamentos e práticas sociais que se materializaram, objetivaram, tornaram-se
corporificadas em um conjunto de regras e normas, formais e informais (estruturas
estruturadas), que regulam, com certo sucesso, as interações humanas (estruturas
estruturantes).
Esta noção de instituições como regras estruturantes de relações sociais – uma definição
dita como de tipo materialista – é consenso em todas as vertentes do neoinstitucionalismo.
Mas é, sobretudo, no institucionalismo sociológico – aproximando-o definitivamente da
teoria disposicional de Bourdieu – é que à capacidade das instituições de impor regras
comportamentais, acrescenta-se outra, a de fornecer os modelos mentais de pensamento e
ação, portanto, de estruturar o habitus.
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Bibliografia
BOURDIEU, Pierre. Razões práticas: sobre a teoria da ação. 11ª ed. – Campinas, SP:
Papirus, 2011.
BOURDIEU, Pierre. A sociologia de Pierre Bourdieu. (org.) Renato Ortiz. – São Paulo:
Olho d’água, 2013.
HALL, Peter A. and TAYLOR, Rosemary C. R. Political Science and the Three New
Institutionalisms. Political Studies, XLIV, 936-957, 1996.
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