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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS PALMAS
LABORATÓRIO DE ELETROMAGNETISMO II

AULA PRÁTICA Nº 5
LEI DE LENZ

Palmas – TO
AULA PRÁTICA Nº 5
LEI DE LENZ

Relatório referente à disciplina


Eletromagnetismo II, 5º período, do Curso
de Engenharia Elétrica da Universidade
Federal do Tocantins, Centro de
Engenharias Elétrica.

Palmas – TO
Sumário

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
1 OBJETIVOS.......................................................................................................................5
2 MATERIAIS.......................................................................................................................6
3 PROCEDIMENTOS..........................................................................................................7
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES......................................................................................7
4.1 Resultados....................................................................................................................7
4.2 Questões.......................................................................................................................8
CONCLUSÃO..........................................................................................................................10
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................11
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INTRODUÇÃO

A Lei de Lenz estabelece urna relação entre o sentido do fluxo induzido e o


sentido do fluxo indutor, e com isso nos permite a definir o sentido da corrente
induzida. Sendo que, esses fluxos se relacionam pelo fato de o campo magnético
induzido sempre se opor a variação de fluxo magnético externo.
Assim, a mesma define que quando o fluxo magnético indutor está aumentando,
o fluxo induzido tem sentido oposto. Ou seja, quando o imã se aproxima, o campo
magnético induzido tende a repelir o campo indutor, orientando-se assim de forma
contrária.
A partir de quando o fluxo indutor está diminuindo, o fluxo induzido tem o
mesmo sentido que o indutor. Isto é, quando o imã se afasta da espira, o campo
magnético induzido tende a atrair o campo indutor, orientando-se assim no mesmo
sentido.
Faraday descobriu que uma força eletromotriz, fem, e uma corrente podem ser
induzidas em uma espira fazendo variar a quantidade de campo magnético que a
atravessa. Essa quantidade de campo magnético é associada a quantidade de linhas de
campo magnético que atravessam uma determinada área de uma superfície aberta e
denomina-se fluxo magnético:
Φ = ∫∫B. n da
É evidente que quanto maior o número de linhas de campo magnético que
atravessam essa superfície S, maior será o fluxo magnético Φ. No entanto, Faraday
observou que o módulo desse fluxo não era importante, ou seja, ele não era o pivô da
existência da força eletromotriz e da corrente induzida detectada, mas sim a taxa de
variação com o tempo desse fluxo
Φ, dΦ/dt.
Assim, a Lei de Indução de Faraday é enunciada como: o módulo da força
eletromotriz fem induzida em uma espira condutora é igual à taxa de variação com o
tempo do fluxo magnético Φ que atravessa a espira, dada matematicamente pela
expressão:
−d Φ
fem=
dt
Apesar de ser chamada de força, por questões históricas, a fem é na verdade uma
diferença de potencial, correspondente a um campo elétrico induzido E ind . Como não
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estamos mais na eletrostática, já que as grandezas estão variando no tempo, temos que a
circulação de Eind em um caminho fechado C fronteira a uma superfície aberta S não é
nula, mas igual a própria fem.
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1 OBJETIVOS

Prever e identificar o sentido da corrente induzida por um imã em uma bobina.


Identificar o sentido do campo magnético no interior da bobina gerado pela corrente
induzida.
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2 MATERIAIS

Para esta prática foram utilizados os seguintes materiais:

 Bússola
 Imã Permanente com Bastão
 Bobina
 Galvanômetro
 Cabos Banana-Banana

Figura 1 - Materiais utilizados.

Fonte: Foto Tirada Durante o Experimento.


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3 PROCEDIMENTOS

A montagem do circuito e bem simples, como determinado no roteiro a primeira


parte do experimento a bobina está configurada com 200 espiras conectada a um
galvanômetro. Após a montagem do circuito com auxilio da bússola para identificar o
norte magnético do imã, que no caso estava na ponta do bastão.

Assim foi movimentado o imã no interior da bobina e foi observado o resultado,


por meio da regra da mão esquerda, foi constatado que geraria uma corrente induzida
com sentido negativo do galvanômetro. E analogamente, ao retirar teríamos uma
corrente induzida no outro sentido, ou seja, no sentido positivo do galvanômetro. Após
as devidas deduções foram feitos os movimentos para análise.

Por fim o procedimento foi repetido para a configuração da bobina em 400 e 600
espiras.

Figura 2 - Experimento montado.

Fonte: Foto Tirada Durante o Experimento.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Resultados
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A pedido do professor, era necessário fazer uma previsão da corrente induzida,


entretanto não tivemos sucesso nessa previsão. Na primeira configuração a a corrente
induzida gerada, ficou em torno de 1mA ( -0,5 a 0,5), como observado na figura abaixo.
Figura 3- Primeira configuração e segunda configuração.

Fonte: Foto Tirada Durante o Experimento.

Foi observado também que ao variar a velocidade de entrada e saída do imã


obteve-se uma variação rápida com maior amplitude de corrente, se assemelhando a
uma corrente alternada.
Também foi verificado que ao aumentar o número de espiras da bobina a
corrente induzida indicada pelo galvanômetro também aumentou. Era de se esperar uma
vez que a tensão induzida, logo também a corrente, é diretamente proporcional ao
número de espiras da bobina.

4.2 Questões

1) Explicar o fenômeno observado.


Foi observado que ao introduzir um campo magnético dentro de uma bobina
gera uma corrente induzida na espira na escala de miliamperes que pode ser detectada
pelo galvanômetro, observasse também que quanto maior a velocidade de entrada e
saída do imã maior será a corrente elétrica induzida.

2) Para produzir um polo Norte sobre a face da bobina voltada para o ímã
devemos aproximar ou afastar o ímã?

Aproximar. Pois, o campo da espira deve se opor à aproximação do ímã, a face


da espira voltada para o mesmo deve passar a ser um polo norte, como observado nos
relatórios anteriores sobre o campo magnético onde os dois polos norte, um na espira e
outro no ímã, repelem-se.
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3) Enunciar a LEI DE LENZ e interpretá-la.

A Lei de Lenz apresenta que: A corrente induzida em uma espira tem um sentido
tal que o campo magnético produzido pela corrente se opõe ao campo magnético que
induz a corrente.
Ou seja, a corrente induzida em uma espira sempre estará relacionada ao campo
elétrico induzido, sendo que, esse campo induzido sempre se comportará de maneira
oposta a variação de fluxo do campo indutor.
Quando um ímã é movimentado na direção da espira (ou a espira na direção do
ímã) aparece uma corrente induzida. Em termos da Lei de Lenz, o ato de empurrar
corresponde justamente à “variação” responsável pela corrente induzida, a qual, de
acordo com a lei, deve se opor a essa aproximação.
Assim sendo, quando o fluxo magnético indutor aumentar o fluxo induzido
tentará frear esse aumento orientando-se no sentido oposto. Isto é, quando o imã se
aproxima, o campo magnético induzido tende a repelir o campo indutor, orientando-se
assim de forma contrária. Já quando o fluxo indutor diminuir, o fluxo induzido tentará
impedir essa diminuição de fluxo orientando-se no mesmo sentido do fluxo indutor. Em
outras palavras, quando o imã se afasta da espira, o campo magnético induzido tende a
atrair o campo indutor, orientando-se assim no mesmo sentido.
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CONCLUSÃO

Ao finalizar o experimento foi possível observar e analisar que um imã


permanente é capaz de induzir uma corrente elétrica em uma espira. Comportando-se
como uma fonte de tensão, gerando uma fem induzida.

Outro fato observado é que, o aumento do número de espiras da bobina de 200


para 400 e 600, ocorreu um aumento na intensidade do fluxo proporcional a quantidade
de bobinas, representado por uma grande deflexão no ponteiro do galvanômetro, isso
acontece pelo fato de que cada espira contribui com uma fem, as quais devem ser
somadas, ao se considerar todo o circuito.

Onde a regra da mão esquerda foi essencial para previsão do comportamento e


compreensão. Uma vez que a mesma enunciava o sentido da corrente induzida na
bobina através de um campo magnético, e que ainda a partir dessa corrente induzida, a
espira era capaz de produzir um campo magnético que estava oposto ao do imã.
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REFERÊNCIAS

HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Fundamentos de Física,


volume 3: Eletromagnetismo, 8 Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

MACHADO, K. D.; Teoria do eletromagnetismo. Ponta Grossa: UEPG, 2000. 2 v

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