Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução.................................................................................................................................2
2. Objectivos da experiência........................................................................................................3
4. Resumo teórico.........................................................................................................................4
6. Procedimento da experiência....................................................................................................9
7. Resultados experimentais.........................................................................................................9
8. Conclusões..............................................................................................................................13
9.Bobliografias...............................................................................................................................13
Trabalho laboratorial 1
1. INTRODUÇÃO
2
Trabalho laboratorial 1
2. OBJECTIVOS DA EXPERIÊNCIA
3
Trabalho laboratorial 1
4. RESUMO TEÓRICO
Por esse modelo, o átomo produz um campo magnético gerado pela órbita do elétron em torno
do núcleo e pelo spin do elétron, de forma que, pela ação destes dois fenômenos, o átomo possui
um momento magnético, ou seja, ele é um dipolo magnético ou um minúsculo ímã.
Nos materiais ferromagnéticos, por conta de uma interação quântica, esses dipolos se agrupam e
formam domínios e cada domínio possui um único momento magnético. A figura 2, feita por
microscópio eletrônico numa amostra de chapa de Fe, mostra claramente as divisões entre os
domínios. As setas indicam os momentos magnéticos dos domínios.
4
Trabalho laboratorial 1
Sem nenhuma excitação externa, os momentos magnéticos dos domínios estão orientados
aleatoriamente, o que faz com que, em termo macroscópico, uma chapa de Fe, por exemplo, não
tenha um momento preferencial, uma vez que os momentos dos domínios se cancelam entre si.
Todavia, na presença de um campo magnético externo, os momentos magnéticos dos domínios
de um material ferromagnético tendem a se alinhar com esse campo e quanto maior o campo,
maior o número de domínios com os momentos alinhados.
Essa característica de alinhamento dos momentos magnéticos na presença de um campo externo
faz com que as linhas de campo passem preferencialmente pelo material ferromagnético,
aumentando o valor do fluxo Φ e da indução B no seu interior.
Para ilustrar essa propriedade, a figura 3a mostra uma distribuição das linhas de campo de B no
ar (por exemplo, podemos imaginar que se trata do magnetismo da Terra). A presença de um
material ferromagnético altera essa distribuição, fazendo com que as linhas de campo passem
preferencialmente pelo material ferromagnético, o que é ilustrado na figura 3b.
5
Trabalho laboratorial 1
Os materiais ferromagnéticos mais conhecidos são o Fe e suas ligas, como o FeSi, FeNi etc.
Esses materiais são muito utilizados em dispositivos eletromecânicos (máquinas elétricas,
atuadores, transformadores, etc) com o intuito de “canalizar” e aumentar o valor da indução B e
do fluxo magnético Φ.
Essa propriedade de facilitar a passagem das linhas de campo é quantificada pela grandeza
conhecida como permeabilidade magnética a qual é representada pela letra grega μ. Para se ter
uma ideia, a permeabilidade magnética do ar, conhecida por μ0, vale μo =4 π . 10−7 H /m,
Enquanto as dos materiais ferromagnéticos são alguns milhares de vezes superior. Normalmente,
a permeabilidade de um material é representada por seu valor relativo em relação a μ0 , ou seja,
μ materia l
μr =
μo
Para este início de curso, os materiais ferromagnéticos serão supostos lineares, isso significa que
a permeabilidade magnética μ será considerada constante, de forma que a relação constitutiva
⃗
B=μ ⃗
H seja linear. Na prática, essa relação é não-linear devido a duas características dos
materiais ferromagnéticos conhecidos por saturação magnética e histerese.
6
Trabalho laboratorial 1
Figura 4: Indutor
A figura 5a mostra a representação bidimensional desse indutor. Fazendo uma corrente I circular
pela bobina, no sentido indicado na figura 5a, sabemos, pela “regra da mão direita”, que surge
um campo magnético H no interior do núcleo ferromagnético no sentido horário.
7
Trabalho laboratorial 1
Vamos adoptar um caminho médio ℓm, conforme indicado na figura 5b, e aplicar a equação de
Maxwell que rege essa situação, qual seja, ∮⃗
H d ⃗l =¿. Considerando um campo magnético
médio Hm sobre o caminho ℓm, a integral toma a forma:
H m .l m=N . I
1
B .l =N . I
μ m m
1
B .l S=N . I
μS m m
A parcela Bm.S pode ser admitida como o fluxo magnético Φ no núcleo, lembrar que
❑
1
Φ=∫ ⃗
B d ⃗S . O termo =v é conhecido como relutividade magnética. Então:
S μ
Φ . v .l m
=N . I
S
v .l m
Note que o termo é similar à expressão de resistência elétrica de um fio.
S
v . lm
Por analogia, podemos chamar R= de Relutância Magnética do núcleo ferromagnético e a
S
F mm=R .Φ
Na qual Fmm = NI é conhecida como Força Magneto-Motriz. Repare que a expressão acima é
composta apenas de grandezas escalares.
9
Trabalho laboratorial 1
6. PROCEDIMENTO DA EXPERIÊNCIA
5.2. Determinou-se o número de espiras do enrolamento W36. Para isso aplicou-se aos terminais
do enrolamento W220 a tensão igual a 220V, depois mediu-se a tensão U aux nos terminais do
enrolamento auxiliar e a tensão UW36 nos terminais do enrolamento W36. Então determinou-se
W36.
W 36 U W 36
=
W aux U aux
W aux .U W 36 6.38,52V
W 36= = =114,82 ≈ 115 enrolamentos
U aux 2,016 V
5.4. Variando a tensão da fonte a partir de zero, aumentou-se a corrente consumida pela bobina
de 0 até 1,2A e anotou se as leituras dos instrumentos de medição com passo de 0,1A . Com
ajuda do osciloscópio observou se a forma da corrente.
7. RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Os resultados das leituras dos aparelhos de medição estão inseridos na tabela a seguir:
I (A) 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
Leituras
U1 (V) 14,40 29,57 37,76 42,82 45,63 48,35 50,24 52,42 53,96 53,87
U1 (V) 0,718 1,483 1,956 2,219 2,366 2,506 2,619 2,710 2,793 2,797
P (W) 25 90 22 30 34 40 44 50 56 58
B (T) 1,45 1,6 1,65 1,7 1,75 1,77 2,1 2,25 12,3 2,45
Cálculos
H (A/M) 30,914 61,828 92,742 123,66 154,57 185,83 216,4 247,31 278,23 309,14
Paço (W) 0,993 9,972 10,937 14,888 16,825 19,748 21,66 24,552 27,433 28,3
Pcobre(W) 0,007 0,028 0,063 0,112 0,175 0,252 0,343 0,448 0,567 0,7
10
Trabalho laboratorial 1
l m=4.0,093=0,372m
∮ ⃗H d ⃗l=¿
H m .l m=N . I
11
Trabalho laboratorial 1
12
Trabalho laboratorial 1
Cálculo de potências
2
Rcobre =0,7 Ω Pcobre =I R cobre Paço =P medida−P cobre
I (A) 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
Pcobre(W) 0,007 0,028 0,063 0,112 0,175 0,252 0,343 0,448 0,567 0,7
Paço (W) 0,993 9,972 10,937 14,88 16,825 19,748 21,657 24,552 27,43 28,3
8 3
13
Trabalho laboratorial 1
8. CONCLUSÕES
Circuitos magnéticos são usados para concentrar o efeito magnético de uma corrente em uma
região particular do espaço. Em palavras mais simples, o circuito direcciona o fluxo magnético
para onde ele é necessário. Um circuito magnético pode ser construído a partir de uma variedade
de seções com diferentes comprimentos, e diferentes propriedades magnéticas. As características
magnetizantes dos materiais são não lineares, e isso deve ser levado em conta nos projectos de
dispositivos electromagnéticos. No presente trabalho verificou-se com a ajuda dos instrumentos
de medida que, a medida em que se aumenta a corrente a tensão aumenta. E esta leitura levou-
nos a concluir a partir de cálculos que o aumento da tensão pela variação da corrente faz com que
a potência do cobre e aço também aumente.
9.BOBLIOGRAFIAS
1.Bessonov L.,Electricidade Aplicada para engenharia, 1ª edição, Lopes Da Silva, 1975, Porto
(Portugal).
14