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Uberlândia
2023
Gabriel Machado Bernardes
Gustavo Coelho Domingos
Paula Assunção
Rafael de Sousa Santos
Uberlândia
2023
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RESUMO
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO………………………………………………………………………5
2. OBJETIVOS………………………………………………………………………….7
3. SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL………………………………………………..7
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL…………………………………………...11
5. CONCLUSÃO………………………………………………………………………19
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………….19
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1. INTRODUÇÃO
Os circuitos magnéticos são compostos por núcleos ferromagnéticos, que são materiais
com alta permeabilidade magnética, ou seja, têm a capacidade de conduzir facilmente o fluxo
magnético através de si mesmos.
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de reversibilidade limitada do material ferromagnético, onde a magnetização pode persistir
mesmo quando o campo magnetizante é removido. A curva de magnetização BxH é
importante para o projeto de circuitos magnéticos, como transformadores e indutores, onde o
comportamento magnético do núcleo ferromagnético afeta o desempenho e a eficiência do
dispositivo.
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2. OBJETIVOS
3. SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL
Foi proposta a utilização do software FEMM para simulação dos circuitos magnéticos
apresentados. Dentre os circuitos magnéticos a serem simulados, temos: circuito fechado sem
entreferro (I), circuito magnético de um relé fechado (II) e o circuito magnético de um relé
aberto (III). Abaixo, temos a descrição dos circuitos, e a simulação para cada um dos casos.
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Partindo para o software, foi modelado o circuito com uma variação no material. No
lugar do aço orientado M-5, foi usado o aço orientado M-50, uma vez que o primeiro não está
na lista de materiais padrão do FEMM. Após a modelagem, podemos verificar os valores da
densidade de campo magnético dentro e fora do núcleo. Abaixo, na Figura 2, podemos ver o
mapa de densidade de campo ao longo da peça.
Podemos ver que as linhas de campo se concentram todas dentro do material, reduzindo
a sua intensidade nos cantos dele. Essencialmente, a média do valor da densidade de fluxo é
de 1,262 T.
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Figura 3: Relé eletromecânico a ser montado.
Podemos verificar que a maior parte das linhas de campo concentram-se em torno da
bobina. Devido à separação dos núcleos, mesmo que o relé esteja fechado, há de se supor que
haja entreferro entre as duas partes, por menor que ele seja. Isso modifica a geometria do
problema, fazendo com que algumas linhas de campo não se concentrem mais no núcleo, mas
passem a ocupar também o entorno da peça. Com isso, também temos uma variação de linhas
de campo dentro da própria peça, o que faz com que a densidade de campo seja ligeiramente
menor fora da área da bobina.
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(III) Relé Aberto;
Por fim, foi proposto um problema igual ao anterior, com uma separação de 1,5 cm
entre as partes do núcleo. A intenção é verificar as mudanças na densidade de campo com o
relé fechado e com o relé aberto. Nas figuras 5 e 6, podemos ver o mapa da densidade de
fluxo para o relé aberto.
Como podemos ver, as linhas de campo se dispersam ainda mais em torno do material,
especialmente nos pontos de separação das peças. Podemos verificar que a linha de campo
que se mantém mais longe do relé fica justamente do lado direito dele, pelo fato da bobina
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estar do lado esquerdo, concentrando mais linhas de campo no seu interior. Como previsto,
embora a diferença seja mínima, no entorno da bobina há uma concentração maior de linhas
de campo. Usando a ferramenta de análise dos parâmetros de saída do FEMM, podemos ver
que o fluxo magnético no entreferro é de aproximadamente 0.0698799 T, e o fluxo magnético
no núcleo vale aproximadamente 0.280806 T.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Ao ser acionado, o eletroímã irá atrair outro núcleo ferromagnético, esse núcleo está
preso em uma das pontas ao eletroímã por uma dobradiça e a outra ponta a um dinamômetro.
Ao energizar as bobinas, a força de atração gerada pelo eletroímã ao outro núcleo, será
aferida pelo dinamômetro, dessa forma sendo possível aferir a força exercida pelo eletroímã.
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Tabela 1: Medições para caracterização do relé
Distância [cm] Corrente [A] Força [kg]
0,9 0,9 3
1,25 1 3,2
1,5 1,26 4
2 2,45 5,5
2,25 2,95 6
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Fonte: Autoria própria.
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Figura 11: Relé eletromecânico experimental com alimentação em corrente alternada.
Foram iniciados os testes com o entreferro na maior distância que o aparelho permite.
A cada teste realizado, aumentava-se a tensão de saída do varivolt, para que a corrente
chegasse na corrente nominal, e verificava-se a distância do entreferro. Foi-se diminuindo o
entreferro a cada tentativa, até que o valor mínimo do entreferro encontrado para atuação do
relé foi de 2 cm.
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uma corrente elétrica na bobina secundária do transformador. O fluxo magnético é
responsável pela transferência de energia elétrica entre as bobinas do transformador, no caso
da corrente contínua, o fluxo magnético no núcleo do transformador permanece constante, o
que significa que não há mudança na indução de corrente elétrica na bobina secundária. Isso
pode resultar em uma diminuição ou interrupção na transferência de energia elétrica entre as
bobinas, podendo haver uma saturação magnética no núcleo do transformador, o que significa
que o campo magnético não aumentará mais com o aumento da corrente elétrica. Esse
fenômeno pode levar a uma diminuição na eficiência do transformador, bem como a uma
maior dissipação de calor.
(a) Da curva “corrente de atuação por distância”, estime uma função que representa
essa curva de caracterização. Da função estimada, obtenha a distância (entreferro) que retorna
a corrente nominal do equipamento (2,5 A).
A partir dos valores obtidos conforme mostrado na tabela 1, foi possível estimar a
curva de caracterização do relé, para isso foi utilizado o software computacional SciDAVis,
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usando a aproximação linear, chegamos a seguinte função:
𝐼(𝑑) = 0, 1580 · 𝑑 − 0, 8574
Onde I(d) é a corrente em função da distância em [A] e d a distância em [mm], assim
para uma corrente de 2,5 A:
2, 5 [𝐴] = 0, 1580 · 𝑑 [𝑚𝑚] − 0, 8574
0, 1580 · 𝑑 [𝑚𝑚] = 2, 5 [𝐴] + 0, 8574
2,5 [𝐴] + 0,8574
𝑑 [𝑚𝑚] = 0,1580
onde a relutância equivale à soma das relutâncias do núcleo e do entreferro. Usaremos para os
cálculos, uma permeabilidade relativa do núcleo tendendo ao infinito. Para o cálculo das
relutâncias do núcleo e do entreferro, usaremos as seguintes equações:
𝑁·𝑖 800·2,5
𝐵= 𝐴·𝑅
= −4 6 = 0, 1256 𝑇
6𝑥10 ·26,52𝑥10
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(c) Usando a tabela de valores de corrente e de espaçamento do entreferro encontrados
no experimento em corrente contínua, podemos comparar o valor de simulação com o valor
real. Para isso, usaremos as medidas coletadas com corrente próxima a corrente nominal de
2,5 A.
O valor de corrente mais próximo medido foi de 2,45A, com espaçamento do
entreferro de aproximadamente 2 cm. Logo, para a simulação, usaremos esses valores a fim
de encontrar a densidade de fluxo no entreferro. Na figura 12, podemos ver o mapa da
densidade de fluxo para esse experimento.
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5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
I. Sen, P.C. Principles of Electric Machines and Power Electronics. Wiley, 1996.
II. KRAUSE, Paul C.; WASYNCZUK, Oleg. Introdução às Máquinas Elétricas e
Acionamentos. Editora Wiley, 2002.
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