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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA - CAMPUS FLORIANÓPOLIS

Conteúdo didático de Eletricidade e Eletromagnetismo DATA: ____/_____/_____


PROFESSOR: Leandro de Medeiros Sebastião
ALUNO(A): ______________________________________________ Turma: ___________________

CIRCUITOS MAGNÉTICOS COM ENTREFERRO

A concepção de circuitos magnéticos e sua analogia com circuitos elétricos foi devidamente
abordada no último conteúdo, no qual foram trabalhados os conceitos de força magnetomotriz
f.m.m. , relutância magnética ℜ e a lei de Ohm do magnetismo, ou lei de Hopkinson, exposta
na Eq. 1.

N⋅i=ℜ⋅Φ[ Ae ] (1)

Os exemplos mostrados até então consideram circuitos magnéticos compostos por núcleos
contínuos, ou seja, inteiramente formados por material de alta permeabilidade. Dentre os dispositivos
comuns de apresentarem essa topologia, tem-se transformadores e indutores em geral. Porém, há
dispositivos eletromagnéticos, como contatores, relés, solenoides, fechaduras magnéticas, motores e
geradores elétricos e diversos outros são compostos por circuitos que possuem uma ou mais regiões
de ar ao longo do caminho magnético médio. Essa fração do caminho magnético preenchida por ar é
denominada entreferro. A Fig. 1 apresenta um circuito magnético composto por uma região de
entreferro.

Figura 1: Circuito magnético com entreferro

Em circuitos compostos por núcleos de alta permeabilidade magnética, as linhas de fluxo magnético
tendem a se concentrarem no interior do material. É dessa forma que o fluxo magnético é canalizado
para as regiões de interesse. Entretanto, eventualmente, há algumas linhas de fluxo magnético que
fecham seus caminhos pelo ar, embora sua quantidade é relativamente desprezível na maioria dos
casos. O fluxo magnético que circula por fora do núcleo é denominado fluxo de dispersão, ou Φl 1
como mostra a Fig. 2.

Na resolução dos circuitos magnéticos, em geral, não há a necessidade de considerar-se o fluxo de


dispersão2. A intensidade do fluxo disperso é inversamente proporcional à permeabilidade magnética

1 O índice l do fluxo de dispersão Φl é derivado do nome do fenômeno em inglês: leakage flux.


2 Na eventualidade de cálculos mais precisos ou na aplicação desses conceitos em circuitos C.A. que
consideram a reatância indutiva de sistemas que contém entreferro, é comum considerar o fluxo de
dispersão no cálculo das indutâncias, que são chamadas, oportunamente, de reatâncias de dispersão de
fluxo. Esse tema será revisitado nas disciplinas de máquinas elétricas.
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do núcleo, ou seja, quanto maior a permeabilidade do núcleo, proporcionalmente menos intenso


será o fluxo de dispersão.

Figura 2: Fluxo magnético de dispersão.

Porém, na região do ar, no entreferro, ocorre um fenômeno específico denominado espraiamento


de fluxo, ou Φ f 3 que consiste em uma distorção das linhas de fluxo naquela região, por conta da
abrupta mudança de permeabilidade magnética. Naquela região, as linhas tendem a se espalhar de
forma mais distribuída pelo ar, traçando caminhos que aumentam a região de distribuição do fluxo. A
Fig. 3 ilustra um exemplo de representação do espraiamento de fluxo magnético em torno do
entreferro.

Figura 3: Espraiamento de fluxo no entreferro.

A intensidade do espraiamento de fluxo magnético depende de alguns fatores, dentre os quais os


principais são a densidade de fluxo, ou indução magnética B naquela região e o tamanho do
entreferro l g . De fato, quanto maior for o tamanho do comprimento l g , maior será o
espraiamento de fluxo, como mostra a Fig. 4. No caso de circuitos sem entreferro,
consequentemente, o espraiamento de fluxo será inexistente.

Em geral, os circuitos magnéticos que contém entreferro são analisados da mesma forma que um
circuito magnético convencional sem entreferro. A região de ar é calculada como uma relutância
qualquer, devendo ser alterado apenas o valor da permeabilidade magnética que, no caso, deve ser
utilizado o valor μ 0 .

3 O índice f do fluxo magnético de espraiamento Φf é derivado do nome do fenômeno em inglês:


fringing.
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Figura 4: Variação da intensidade do espraiamento em função do comprimento lg do entreferro.

Para considerar o espraiamento de fluxo magnético na análise de circuitos magnéticos, busca-se


aumentar a área da seção transversal na região do entreferro de forma proporcional ao tamanho do
comprimento l g . Porém, em casos que o entreferro possui distâncias consideravelmente
pequenas, o cálculo da relutância do entreferro pode ser feito de forma usual, considerando a seção
transversal como uma continuidade da superfície do núcleo. Em máquinas reais, os entreferros
costumam ser bastante pequenos, na ordem de poucos milímetros. Isso implica que, exceto para
cálculos mais apurados, pode-se considerar a seção transversal do entreferro sem compensação
com a obtenção de resultados satisfatórios4.

Outra observação importante sobre circuitos magnéticos contendo entreferro é a considerável


diferença das magnitudes das relutâncias do entreferro em relação aos núcleos de boa
permeabilidade magnética. Em diversas situações, quando utiliza-se materiais de permeabilidade
muito elevada, pode-se resolver o circuito magnético considerando apenas as relutâncias de
entreferro. Essa hipótese, apesar de implicar em uma aproximação da modelagem matemática,
simplifica significativamente o cálculo e a resolução do circuito e apresenta resultados
satisfatoriamente próximos aos valores reais.

Não há especificamente um valor de permeabilidade magnética que seja limiar, a partir da qual
devam ser desconsideradas as relutâncias do núcleo, essa simplificação deve ser analisada para
cada circuito especificamente. No âmbito da disciplina de Eletromagnetismo, os enunciados de
problemas e questões trarão a informação sob algum dos formatos a seguir:

• Será informado que a permeabilidade magnética do núcleo é muito maior que a do ar;
• A expressão μ material ≫μ0 , onde o símbolo ≫ significa “muito maior” pode ser informada;
• Pode ser expressa em função da permeabilidade relativa, onde μ r≫1 ;
• A permeabilidade magnética pode ser considerada próxima a infinito5 μ →∞ ; ou,
• Será afirmado que as relutâncias do núcleo são desprezíveis.

Em geral, no contexto desta disciplina, quando for informado o valor numérico de μr do material
do núcleo, sua relutância deve ser considerada no cálculo.

Como exemplo de circuito composto por entreferros, considere o dispositivo apresentado na Fig. 5,
fabricado com material de alta permeabilidade magnética, ou seja, com μ≫μ 0 , alimentado por
4 No âmbito desta disciplina, não será necessário aplicar compensação de seção transversal por conta do
fluxo de dispersão, sendo essa parte do conteúdo apenas informativa.
5 Não há, de fato, qualquer material de permeabilidade magnética infinita. Porém, pode-se encontrar materiais
de permeabilidade magnética relativa de valores bastante significativos, como 10000 ou 12000 . A
diferença de relutância entre os núcleos desses materiais e o entreferro é tamanha que pode-se considerar o
núcleo como um curto-circuito magnético.
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uma bobina com N =400[espiras ] , percorridas por uma corrente i=1,5[ A] e com dois
entreferros sendo que suas informações são: g 1=1[cm] , S 1=2 [cm 2 ] , g 2 =8[mm] e
2
S 2=1[cm ] .

Figura 5: Exemplo de circuito magnético com entreferros.

O objetivo do cálculo consiste em determinar as intensidades dos fluxos magnéticos Φ1 , Φ 2 e


Φtot , bem como calcular o valor dos campos magnéticos H 1 e H 2 , nas regiões dos
entreferros. O procedimento de cálculo para este circuito é semelhante ao método apresentado no
conteúdo anterior, assim, a primeira etapa da resolução é a montagem da representação gráfica do
circuito magnético, com indicação da f.m.m. e dos caminhos magnéticos possíveis. A Fig. 6
apresenta a representação com a respectiva identificação dos elementos cidatos.

Figura 6: Representação gráfica do circuito com f.m.m. e caminhos magnéticos.

Em sequência, deve-se identificar e calcular as relutâncias. Para a identificação das relutâncias é


conveniente utilizar o método dos pontos de intersecção para determinar os caminhos médios
magnéticos de cada relutância individual. A Fig. 7 apresenta os pontos de intersecção identificados
para o circuito em análise.

Figura 7: Identificação dos pontos de intersecção no circuito magnético.


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Com a definição dos pontos, pode-se pressupor a existência de 11 relutâncias no sistema. A Fig.
apresenta a representação gráfica do circuito com a inclusão das relutâncias identificadas no circuito.

Figura 8: Representação gráfica do circuito magnético contendo todas as 11 relutâncias.

Repare que as relutâncias referentes aos entreferros foram identificadas de forma diferenciada. A
opção pela identificação distinta é uma sugestão para resolução do circuito, uma vez que reforça a
informação que aquelas relutâncias são diferentes das demais. Porém, com exceção das relutâncias
dos entreferros, as demais podem ser consideradas nulas, pois o enunciado do problema afirmou
que a permeabilidade magnética do núcleo é muito maior que μ 0 .

Em circuitos elétricos, elementos de resistência nula são considerados curto-circuitos eléricos no


esquemático. No caso magnético, pode-se inferir a mesma conclusão, substituindo as relutâncias
magnéticas que são nulas por condutores sem relutância. O aspecto final do circuito, com a
simplificação das relutâncias referentes ao núcleo está apresentado na Fig. 9.

Figura 9: Representação gráfica do circuito com a simplificação das relutâncias do núcleo.

Repare que o aspecto final do circuito apresentado na Fig. 9 é significativamente mais simples que o
definido pela Fig. 8. Para facilitar a abordagem didática da análise do circuito, será efetuado um
redesenho do mesmo circuito na Fig. 10, de forma que seja mais evidente a identificação da conexão
em paralelo das relutâncias ℜg1 e ℜg2 .
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Figura 10: Rearranjo do circuito para melhor identificação da conexão em paralelo.

Após definido e simplificado o esquemático do circuito magnético, pode-se determinar os valores das
relutâncias magnéticas referentes aos entreferros. Para ambos os trechos, o enunciado do problema
forneceu os respectivos valores de seção transversal S 1 e S 2 , bem como os comprimentos6
l g1 e l g2 . A Eq. 2 apresenta os respectivos cálculos e valores finais para as relutâncias dos
entreferros.

l g1 1⋅10
−2
l g2 8⋅10−3
ℜg1= = ℜg2= =
μ 0⋅S 1 4⋅π⋅10−7⋅2⋅10−4 μ0⋅S 2 4⋅π⋅10−7⋅1⋅10−4
(2)
ℜg1=39,789 M [ ]
Ae
Wb
ℜg2=63,662 M
Ae
Wb[ ]
Para a determinação da relutância equivalente de elementos conectados em paralelo, segue-se a
mesma formulação utilizada para resistências em paralelo de circuitos elétricos. A aplicação dos
valores na fórmula adequada e o valor da relutância equivalente total ℜtot estão dispostos na Eq. 3

}
1 1 1
= +
1
=
ℜtot ℜg1 ℜg2
1
+
1
→ ℜtot =24,485 M
Ae
Wb [ ] (3)

ℜtot 39,789⋅10 6 63,662⋅10 6

A representação gráfica com a relutância equivalente total do circuito é apresentada na Fig. 11.

Figura 11: Representação gráfica com a relutância equivalente total do circuito.

6 É comum em circuitos magnéticos utilizar-se o índice l g , ou apenas a letra g para identificar o


comprimento do caminho médio magnético na região do entreferro. A opção pela letra g origina-se da
nomenclatura em inglês do entreferro: airgap ou apenas gap.
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Consequentemente, ao aplicar-se a lei de Ohm do magnetismo para calcular o fluxo magnético a


partir das informações da Fig. 11, será calculado o fluxo Φtot , como mostra a Eq. 4.

N⋅i
N⋅i=ℜtot⋅Φtot → Φ tot =
ℜtot
(4)
400⋅1,5
Φtot = =24,5μ [Wb ]
24,485⋅10 6

Para calcular os fluxos Φ1 e Φ 2 , deve-se analisar o circuito da Fig. 10. Repare que, por tratar-
se de um circuito paralelo, a força magnetomotriz é a mesma7. Assim, pode-se determinar os fluxos
com cálculos independentes, como ilustra a Eq. 5.

N⋅i 400⋅1,5 N⋅i 400⋅1,5


Φ1= = Φ 2= =
ℜ1 39,789⋅106 ℜ2 63,662⋅106 (5)
Φ1 =15,08μ [Wb ] Φ 2=9,42μ [Wb]

Repare que a lei de Kirchoff das correntes é válida para circuitos magnéticos. No nó de interconexão
entre o fluxo Φtot , Φ1 e Φ 2 , a soma dos fluxos deve ser nula. Ou seja, a soma dos fluxos
que estão entrando no nó deve ser igual a soma dos fluxo que estão saindo do nó. De fato, como
exposto na Eq. 6, a relação mantém-se coerente com a teoria.

Φ1=15,08μ [Wb]
Φ 2=9,42 μ [Wb ] }
→ Φtot =Φ 1+Φ 2=24,5μ [Wb] (6)

Para calcular o campo magnético que foi solicitado, basta aplicar as operações inversas das
equações clássicas de fluxo magnético e a relação constitutiva B=μ⋅H [T ] . Considere
inicialmente o entreferro 1 , uma vez conhecido o fluxo magnético Φ1 , pode-se utilizar a seção
transversal para determinar o valor da indução magnética B . O valor de θ referente à função
cos (θ) da fórmula do fluxo magnético pode ser considerado nulo 8, uma vez que a dedução das
equações dos circuitos magnéticos já estabeleceu essa condição. A Eq. 7 mostra o cálculo e o valor
obtido para B1 , ou seja, a indução magnética na região do entreferro 1 .

Φ1
Φ1= B1⋅S 1⋅cos(θ) → B1=
S1
(7)
15,08⋅10−6
B1 = =75,4 m[T ]
2⋅10−4

O campo magnético H 1 , como supracitado, é determinado utilizando-se a relação constitutiva,


relembrando que o material componente do entreferro é o ar, então deve-se utilizar a permeabilidade
magnética μ 0 , como apresentado na Eq. 8.

7 Da mesma forma que a f.e.m. , ou tensão elétrica, é a mesma em circuitos elétricos de resistências
conectadas em paralelo.
8 Se o valor do ângulo θ é nulo, o resultado da função é unitário: cos (0º)=1 . Então, apenas para
circuitos magnéticos a equação do fluxo magnético toma a forma Φ=B⋅S [Wb ] .
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B
B1=μ 0⋅H 1 → H 1= μ 01
(8)
75,4⋅10−3
H 1=
4⋅π⋅10 −7
=60 k[ ]
A
m

Para a determinação do valor do campo magnético na região do entreferro 2 , basta repetir as


etapas constantes nas Eq. 7 e 8 utilizando-se como base os valores de Φ 2 e S 2 . Os cálculos e
os valores determinados estão na Eq. 9.

B 94,2⋅10−3
Φ 9,42⋅10−6 H 2= μ 02 =
B2 = 2 = 4⋅π⋅10
−7
S2 1⋅10−4 (9)
B 2=94,2 m[T ] H 2=75 k [ ]
A
m

Por fim, é apresentada na Fig. 12, o resultado de uma simulação de circuito magnético desenvolvida
em software específico. Repare que na representação das linhas de campo, a maior parte do fluxo
magnético é concentrada no interior do núcleo enquanto há poucas linhas de dispersão e uma leve
distorção das linhas na região do entreferro, por conta do espraiamento de fluxo.

Figura 12: Simulação de um circuito magnético por software.

Formulário: B=μ⋅H [T ] μ=μ r⋅μ o [ ]


H
m
μ o=4 π⋅10−7 [ ]
H
m
Φ=B⋅S⋅cos(θ)[Wb]

H fio=
i
[ ]
A
2⋅π⋅r m
H esp=
i A
2⋅r m [ ] H bob =
N⋅i A
l m [ ] F =B⋅i⋅l⋅sin (θ)[ N ]
ΔB
U =B⋅l⋅⃗v⋅sin (θ)[V ] U =−N⋅Δ Φ [V ] U =R⋅i [V ] U =−N⋅S⋅cos (θ)⋅ [V ]
Δt Δt
U
e (t)= N⋅B⋅S⋅ω⋅sin(ω⋅t)[V ] ω=2⋅π⋅f
rad
s [ ] U eficaz = pico [V ]
√2
P=U⋅i[W ]

f.m.m.=N⋅i [ Ae] N⋅i=ℜ⋅Φ[ Ae ] ℜ=


l
μ⋅S Wb [ ]
Ae

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