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L – comprimento do solenoide
Campos magnéticos são gerados por correntes elétricas de acordo com a Lei de
Ampère, uma das equações fundamentais do eletromagnetismo. A Lei de Ampère
estabelece que o campo magnético ao redor de um condutor retilíneo é diretamente
proporcional à corrente elétrica que passa pelo condutor. Isso significa que, quando
uma corrente elétrica flui através de um fio condutor, ela gera um campo magnético ao
seu redor.
1. Direção do Campo Magnético: A direção do campo magnético criado por uma corrente
elétrica é determinada pela "regra da mão direita". Segure o fio condutor com a mão
direita, com o polegar apontando na direção da corrente elétrica. Os dedos enrolados
ao redor do fio indicam a direção do campo magnético.
2. Intensidade do Campo Magnético: A intensidade do campo magnético depende da
magnitude da corrente elétrica. Quanto maior a corrente, mais intenso é o campo
magnético. Além disso, a distância do fio condutor também afeta a intensidade do
campo, seguindo uma lei de inverso do quadrado.
3. Forma do Campo Magnético: O campo magnético criado por um fio retilíneo é em
forma de círculos concêntricos ao redor do fio.
4. Regra da Mão Direita: A regra da mão direita é uma ferramenta útil para determinar a
direção do campo magnético ao redor de uma corrente. Ela pode ser usada para
entender como o campo magnético se comporta em várias configurações, como loops
de fio ou solenoides.
Além disso, quando várias correntes elétricas passam por fios paralelos, os campos
magnéticos gerados interagem uns com os outros, podendo se somar ou se anular,
dependendo das direções das correntes e das posições dos fios.
1. Lei de Ampère: A relação entre correntes elétricas e campos magnéticos é descrita pela
Lei de Ampère, uma das equações fundamentais do eletromagnetismo. Ela estabelece
que o campo magnético (�B) ao redor de um condutor é diretamente proporcional à
corrente elétrica (�I) que passa pelo condutor.
2. Forma do Campo: O campo magnético criado por uma corrente elétrica em um fio
retilíneo tem a forma de círculos concêntricos que circundam o fio. A direção do campo
é tangente a esses círculos e segue a regra da mão direita. Se você enrolar os dedos da
mão direita em torno do fio com o polegar apontando na direção da corrente, a direção
dos dedos representa a direção do campo magnético.
3. Intensidade do Campo: A intensidade do campo magnético depende da magnitude da
corrente elétrica. Quanto maior a corrente, mais intenso é o campo magnético gerado.
Isso significa que o campo magnético pode ser enfraquecido ou fortalecido,
aumentando ou diminuindo a corrente.
4. Lei do Inverso do Quadrado: A intensidade do campo magnético diminui à medida
que você se afasta do fio condutor. A relação entre a intensidade do campo magnético
e a distância do fio segue uma lei de inverso do quadrado, semelhante à lei de Coulomb
para campos elétricos.
5. Correntes Paralelas: Quando várias correntes elétricas fluem em fios paralelos, seus
campos magnéticos interagem entre si. Se as correntes estiverem fluindo na mesma
direção, os campos magnéticos se somarão, aumentando a intensidade resultante. Se as
correntes estiverem fluindo em direções opostas, os campos magnéticos se anularão em
certas regiões.
6. Loop de Corrente: Quando uma corrente elétrica flui através de um circuito fechado,
como um loop de fio, o campo magnético gerado dentro do loop é direcionado de uma
maneira específica, de modo que todo o campo magnético se fecha dentro do loop.
7. Solenoides e Bobinas: Solenoides são dispositivos compostos por muitas voltas de fio
condutor, que geram campos magnéticos fortes no interior quando uma corrente
elétrica é aplicada. Esses dispositivos são essenciais em aplicações como eletroímãs e
transformadores.
Histerese
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Saturação magnética
Quando um campo magnético (ampere-espira por metro) é aplicado a um material
ferromagnético, passa a circular neste uma densidade de fluxo magnética (ou indução
magnética) (tesla = weber por metro quadrado). A relação entre densidade de fluxo e
campo magnético é dada pela expressão [8].
Para uma geometria fixa, como o caso de uma bobina com núcleo fixo ou
transformador, uma variação do campo magnético é dada por uma variação na
corrente da bobina que está sendo alimentada. Quanto maior a corrente , maior o
campo magnético [9].
Na região magnética linear com constante (e da ordem de ou mais), contudo, à
medida que o campo magnético cresce, o material entra em uma região não linear
(saturação magnética), onde passa a diminuir à medida que a saturação cresce.
Inconveniente da saturação
Quando atingida a saturação o transformador, mesmo a vazio, passa a demandar
correntes maiores para manter o fluxo magnético imposto pela tensão. A relação entre
fluxo magnético e tensão induzida é dada pela Lei de Faraday[10]. Uma das formas de
expressá-la é por , onde é o fluxo magnético, é o tempo , o número de espiras e é a
tensão induzida. Para simplificar a análise (e sem prejuízo de conceitos)
consideraremos a tensão induzida no primário igual a tensão aplicada pela fonte.
Imaginando uma tensão de entrada sinusoidal , o fluxo demandado pelo núcleo do
transformador será dado por , ou seja, o fluxo é diretamente proporcional a tensão e a
frequência de entrada. Trabalhando mais um pouco, pode-se chegar a expressão que o
fluxo de pico de um sinal sinusoidal é dado por , onde é a frequência em hertz.
A densidade de fluxo que atenda ao fluxo demandado é dada pela relação , onde é a
área da secção transversal à passagem do fluxo magnético[10]. Associada a densidade
de fluxo magnético está o campo magnético que o gera, dado por . Perceba que com a
redução da permeabilidade (na saturação), um maior campo magnético muito maior é
demandado, e este, por fim, está associado à corrente elétrica que o gera, que por
consequência, pode aumentar para valores muito acima dos nominais, mesmo com o
transformador a vazio.
Para evitar este inconveniente deve-se trabalhar com valores baixos de saturação,
limitando a tensão aplicada, aumentando a área de ferro ou aumentando a qualidade
dos materiais.
Histerese magnética
Laço de Histerese.
H = Coercividade
C
Histerese pode ser utilizada para filtrar sinais de forma que a saída reaja de maneira
retardada à história desse sinal. Por exemplo, um termostato controlando um
aquecedor pode acioná-lo quando a temperatura cai abaixo da temperatura de 'A'
graus Celsius, mas só desligará quando a temperatura ultrapassar 'B' graus Celsius.
Um Disparador Schmitt é um circuito eletrônico simples que também exibe essa
propriedade. Geralmente, uma quantidade de histerese é intencionalmente adicionada
ao circuito eletrônico (ou algoritmo digital) para prevenir chaveamentos (troca de
estados) rápidos.
Referências
1. ↑ Bertotti, Giorgio (21 de maio de 1998). Hysteresis in Magnetism: For Physicists, Materials
Scientists, and Engineers (em inglês). [S.l.]: Academic Press. ISBN 9780080534374
2. ↑ Almeida, M.P.; Costa, U.M.S. (março de 2000). «Exemplo de Histerese com um Sistema de Massa-
Mola» (PDF). Revista Brasileira de Ensino de Física. 22 (1): 49-53. Consultado em 26 de junho de
2018
3. ↑ Hu, Mao-Bin; Wen-Xu (2 de março de 2007). «Phase transition and hysteresis in scale-free network
traffic». Physical Review E (em inglês). 75 (3). 036102 páginas. doi:10.1103/PhysRevE.75.036102
4. ↑ Noori, Hamid Reza. Hysteresis Phenomena in Biology - Springer. [S.l.: s.n.] doi:10.1007/978-3-642-
38218-5
5. ↑ Chen, Li; Fakhteh (30 de março de 2016). «Phase transitions and hysteresis of cooperative
contagion processes». arXiv:1603.09082 [cond-mat, physics:physics, q-bio]
6. ↑ Chakrabarti, Bikas K.; Muktish (1 de abril de 1999). «Dynamic transitions and hysteresis». Reviews
of Modern Physics. 71 (3): 847–859. doi:10.1103/RevModPhys.71.847
7. ↑ Piquette, Jean C.; Elizabeth A. (1 de junho de 2002). «Generalization of a model of hysteresis for
dynamical systems». The Journal of the Acoustical Society of America. 111 (6): 2671–
2674. ISSN 0001-4966. PMID 12083200
8. ↑ Sadiku, Matthew N. O. (2004). Elementos de eletromagnetismo 3 ed. Porto Alegre:
Bookman. ISBN 9788536302751. OCLC 124029850
9. ↑ Assumpção., Bastos, João Pedro (2008). Eletromagnetismo para engenharia : estática e quase-
estática. Florianópolis: Ed. UFSC. ISBN 9788532804181. OCLC 817147229
10. ↑ Ir para:a b Bastos, João Pedro Assumpção (2008). Eletromagnetismo para engenharia: estática e
quase-estática. Florianópolis: Ed. UFSC. ISBN 9788532804181
Existem diversos fenômenos físicos com aplicações muito úteis na prática. No campo
do eletromagnetismo, isso é ainda mais abrangente, uma vez que vários conceitos fazem parte do
dia a dia das pessoas.
Neste post, vamos falar tudo sobre um desses fenômenos: a indução eletromagnética, um dos
temas bastante cobrados no Enem. Continue lendo para saber o que é, quais experiências podem
ser feitas e como a indução pode ser aplicada!
No ano de 1820, o físico Hans Christian Oersted observou que, ao passar uma corrente elétrica
em um condutor, o mesmo mudava a direção da agulha de uma bússola. Essa foi a primeira
constatação do que mais tarde viria a ser conhecido como eletromagnetismo.
Desse momento em diante, a Lei de Faraday e a Lei de Lenz (que faz referência ao físico russo
Heinrich Lenz) se tornaram os mandamentos fundamentais do eletromagnetismo, explicando e
determinando os efeitos da indução eletromagnética.
O aquecedor por indução é composto por uma bobina eletroímã, sendo que através da mesma
é passada uma corrente alternada de alta frequência, responsável pela geração de calor. A
indução da corrente leva os elétrons a se movimentarem com grande velocidade, aquecendo o
material a cerca de 1200 ºC.
Experiências de Faraday
Após observar o fenômeno do eletromagnetismo pela primeira vez, Faraday passou a realizar
uma série de experimentos em busca do melhor entendimento dos efeitos eletromagnéticos.
Em uma das experiências mais conhecidas, Faraday utilizou um anel de ferro, enrolando um fio
de cobre em uma metade da peça e outro pedaço de fio de cobre na outra metade. O primeiro
filamento foi ligado a uma bateria. Já o segundo foi conectado a um outro pedaço de fio,
passando-o por uma bússola estrategicamente posicionada a uma certa distância do anel.
Ao ligar a bateria, Faraday percebeu que a agulha da bússola mudava de direção. O mesmo
acontecia no exato momento em que o cientista desligava a conexão com a bateria. Entretanto, a
constância da corrente no sistema não produzia nenhum movimento na bússola.
Dessa forma, Faraday deduziu que uma corrente elétrica podia induzir uma corrente em um
outro material condutor. Contudo, ainda não era possível dizer se os mesmos efeitos
aconteceriam ao utilizar ímãs permanentes no lugar dos eletroímãs.
As observações de Faraday e, mais tarde, de Lenz deram origem ao que conhecemos como
as leis do eletromagnetismo.
Lei de Faraday
Após observar e estudar os resultados encontrados em suas experiências, Faraday formulou uma
lei que explicava o fenômeno da indução eletromagnética, ficando conhecida como Lei de
Faraday.
A lei, em sua versão mais conhecida, enuncia que: “a força eletromotriz induzida em qualquer
circuito fechado é igual ao negativo da variação do fluxo magnético com o tempo na área
delimitada pelo circuito”.
ε = – ΔΦ/Δt
Sendo que:
Lei de Lenz
Essa constatação corrigiu o problema de Faraday, que não conseguiu determinar com clareza
como ocorria a variação de sentido da corrente induzida. A Lei de Lenz enuncia, então, que o
sentido da corrente induzida é tal que o campo produzido por ela se opõe à variação do fluxo
magnético que a produziu.
havendo diminuição do fluxo magnético, a corrente elétrica induzida criará um campo magnético
de mesmo sentido do fluxo;
havendo aumento do fluxo magnético, a corrente elétrica induzida criará um campo
magnético com sentido oposto ao do fluxo.
Matematicamente, se ΔΦ for positivo, a corrente induzida terá sentido anti-horário. Já se ΔΦ
for negativo, a corrente induzida terá sentido horário.
As pás da turbina desse eixo são ligadas ao gerador de corrente alternada, levando à geração de
eletricidade. Nesse caso, a corrente elétrica produzida é alternada, de sentido variável.
Transformadores
Após a produção de energia elétrica nas usinas, ocorre o transporte para os centros de
transmissão, que levarão a energia aos consumidores. Entretanto, para que esse transporte
aconteça sem muitas perdas, é preciso aumentar a tensão da corrente, evitando o desperdício da
energia gerada.
Ao chegar aos centros de transmissão, essa corrente precisa ter sua tensão reduzida. E esse
processo é realizado pelos transformadores, que nada mais são que dispositivos responsáveis
pela alteração da tensão de uma corrente alternada.
Agora você já sabe o que é indução eletromagnética e que esse é o tema de muitas questões da
prova de Ciências da Natureza no Enem. Essa descoberta trouxe para o mundo uma série de
avanços, possibilitando várias aplicações importantes que resultaram em grandes descobertas
tecnológicas anos depois.
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