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CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
DE ENERGIA
AULA 1
CONVERSA INICIAL
características dos
materiais magnéticos utilizados nos circuitos magnéticos, um pouco do
comportamento em corrente alternada e, finalmente, o comportamento e as características
dos ímãs
permanentes.
sejam encontradas as
soluções exatas, mas o uso de suposições facilitadoras permite a obtenção de
soluções úteis para a engenharia.
um enrolamento de N espiras
pelas quais passam i ampères. É este enrolamento que produzirá o
campo
magnético no núcleo.
Figura 1
– Circuito magnético simples
(1.1)
em qualquer seção
reta do núcleo. Assim, podemos escrever a equação do fluxo da seguinte forma:
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(1.2)
Onde:
= fluxo no núcleo;
intensidade de
campo magnético H:
(1.3)
(1.4)
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Figura 2
– Regra da mão direita: condutor
Créditos: FRIDAS/Shutterstock.
Figura 3
– Regra da mão direita: bobina
magnético H e a
densidade de fluxo magnético B. Dessa forma, temos:
(1.5)
(1.6)
(1.7)
fechados. Porém,
alguns dispositivos de conversão de energia que contêm elementos móveis devem
incluir entreferros de ar em seus circuitos magnéticos, como mostrado na Figura
4.
interferência na
análise é mínima e pode-se fazê-la utilizando as técnicas de análise de
circuitos.
Nesse caso, o fluxo magnético ΦC seguirá o caminho
determinado pelo núcleo e pelo entreferro. A
permeabilidade µ0,
área Ag e comprimento g.
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No núcleo, temos:
(1.8)
No entreferro, temos:
(1.9)
Figura 4
– Circuito magnético com entreferro de ar
(1.10)
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(1.11)
(1.12)
(1.13)
(1.14)
Então,
(1.15)
Figura 5
– Analogia entre os circuitos elétrico e magnético
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(1.16)
(1.17)
circuitos
elétricos nos seguintes pontos:
As
relutâncias do núcleo Rc e do entreferro Rg análogas às
resistências do circuito elétrico.
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um fluxo Φ através da
combinação das relutâncias Rc e Rg, respectivamente, no
núcleo e do
entreferro.
desprezado.
Assim, o primeiro membro da equação 2.1 fica reduzido ao valor negativo da
tensão
induzida e nos terminais do enrolamento. Ainda na equação 2.1, o segundo
membro tem o
predomínio do fluxo do núcleo Φ e como o enrolamento e
consequentemente o contorno C
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(2.4)
(2.3)
proporcional ao quadrado
do número de espiras e inversamente proporcional à relutância total do
circuito
magnético associado a este enrolamento.
necessária para
impulsionar o fluxo através das diversas partes do circuito magnético pode ser
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µ0Ag/g
e, consequentemente, Rc Rg
e assim Rtot Rg.
Dessa forma, pode-se desprezar a relutância
(2.7)
A indutância é medida em
Henrys (H) ou em weber-espiras por ampere. Na equação 2.7, pode-
se evidenciar
que a indutância é proporcional ao quadrado do número de espiras, a uma
ser aplicada
em casos não lineares. Em muitas situações de ordem prática, determina-se a
indutância
Em se tratando de
dispositivos de conversão eletromecânica de energia, os materiais magnéticos
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aumento da densidade
de fluxo.
e direcionar os
campos magnéticos em caminhos muito bem definidos. No caso dos
transformadores,
por exemplo, eles maximizam o acoplamento entre os enrolamentos e reduzem a
materiais magnéticos dão forma aos campos para que seja produzido
o conjugado necessário e para
que se obtenha as características elétricas
necessárias nos terminais.
alumínio e
outros metais. Apesar de serem caracterizados por propriedades distintas, os
fenômenos
tendem a se alinhar
com o campo magnético aplicado, e assim os momentos dos domínios somam-
se ao
campo aplicado, produzindo uma densidade de fluxo mais elevada do que a
existente devido à
força magnetizante.
Considerando estes
parâmetros, concluímos que a permeabilidade efetiva µ do material é a
razão
entre a densidade de fluxo total e a intensidade de campo magnético aplicado. À
medida que
Figura 6
– Domínios magnetizados em materiais ferromagnéticos
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Créditos: OSWEETNATURE/Shutterstock.
forma
natural segundo direções associadas à sua estrutura cristalina, conhecidas como
eixo de mais
direção do campo
aplicado. No limite, quando o campo magnético é reduzido a zero, os momentos
dos dipolos magnéticos, ainda que tendam a assumir suas orientações iniciais,
não são mais
Figura 7
– Curva B-H ou laço de histerese
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entre valores
constantes, iguais positivos e negativos. Depois de vários ciclos, as curvas B-H
formam
quando a intensidade H
cresce e decresce.
curvas começam a se
horizontalizar, o que indica que o material está entrando em saturação.
Para as aplicações de
engenharia, é suficiente a descrição dos materiais por uma curva simples
com a
plotagem apenas dos valores máximos de B e H nas extremidades dos
laços de histerese.
TEMA 4 – EXCITAÇÃO CA
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Quando consideramos os
sistemas de potência CA, percebemos que as formas de onda de
tensão e de fluxo
são muito próximas de funções senoidais. Neste capítulo, serão abordadas para
os
de núcleo
fechado como mostrado na Figura 8.
Figura 8
– Circuito magnético de núcleo fechado
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(4.1)
Em que:
(4.2)
Considerando que
(4.3)
(4.4)
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(4.5)
como podemos
observar na Figura 9.
Figura 9
– Fenômenos de excitação
Tensão, fluxo
e corrente de excitação Laço de histerese correspondente
um valor dado de
fluxo pode ser obtida pelo laço de histerese.
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eficaz da corrente de
excitação pode ser encontrado pela equação:
(4.6)
Os materiais magnéticos
usados em núcleos têm suas características descritas em volt-amperes
eficazes ao invés da curva de magnetização que relacione B e H.
Combinando as equações (4.5) e
densidade de
fluxo especificada pela seguinte equação:
(4.7)
necessário em volt-amperes
eficazes para excitar o núcleo com uma onda senoidal é proporcional à
frequência de excitação, ao volume do núcleo e ao produto da densidade do fluxo
de pico vezes a
magnetização do
núcleo, consideramos a densidade de massa ρc do material e a massa
do núcleo
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massa Sa.
(4.8)
qualquer.
ser
fornecidas pelos fabricantes em volt-amperes eficazes por unidade de
massa, e seus valores são
determinados através de ensaios de laboratório
com amostras de núcleo fechado do material.
A Figura 10 representa as
condições de excitação para um determinado material, obtidas por
ensaios em
laboratório.
Figura
10 – Volt-ampere por unidade de massa x Bmax
variável no
tempo descreve o laço de histerese como já mostrado.
(4.9)
Como AcIc
é o volume do núcleo e a integral é a área do laço de histerese, concluímos que
para
As perdas relacionadas ao
aquecimento ôhmico estão relacionadas às correntes induzidas no
material do
núcleo. A lei de Faraday nos mostra que os campos magnéticos variáveis no tempo
dão
origem aos campos elétricos. Quando se trata dos materiais magnéticos, os
campos elétricos
de excitação.
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consequentemente a intensidade de
campo magnético sejam reduzidas a zero. Além do alto valor de
magnetização
remanescente, estes materiais possuem também uma alta coercitividade, que
representa a intensidade de campo magnético (proporcional à FMM) requerida para
reduzir a
acima de 1kA/m.
segundo quadrante
do laço de histerese do material. O funcionamento de um ímã permanente neste
ponto resulta em um menor volume de material necessário para produzir uma
determinada
densidade de fluxo no entreferro.
(5.1)
(5.2)
Figura
11 – Circuito magnético
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Considerando que e
multiplicando as equações 5.1 e 5.2, temos:
(5.3)
Em que:
volentreferro é o
volume do entreferro.
(5.4)
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FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
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