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Índice

Introdução .................................................................................................................. 2

CAMPO MAGNÉTICO ORIGINADO POR UMA CORRENTE CIRCULAR ...... 3

Intensidade do campo ................................................................................................ 4

Direcção e sentido ..................................................................................................... 4

Campo magnético gerado por uma espiral ................................................................ 5

Intensidade ................................................................................................................. 5

Direcção e sentido ..................................................................................................... 5

Intensidade ................................................................................................................. 5

Direcção e sentido ..................................................................................................... 6

Intensidade ................................................................................................................. 6

Direcção e sentido ..................................................................................................... 6

Força do Ampar e Rolantes ....................................................................................... 6

Motores eléctricos e suas aplicações ......................................................................... 7

Entendendo as partes do motor eléctrico ................................................................... 8

Estator ........................................................................................................................ 8

FENÓMENO DE INDUÇÃO ELECTROMAGNÉTICA DA LEI DE MICHEL


FARADAY .............................................................................................................. 11

Fluxo magnético ...................................................................................................... 11

Lei de Faraday-Neumann-Lenz ............................................................................... 12

Força electromotriz induzida ................................................................................... 12

APLICAÇÕES DA LEI DE FARADAY ................................................................ 13

Lei de Faraday-Maxwell.......................................................................................... 14

Conclusão ................................................................................................................ 15

Referência Bibliográfica .......................................................................................... 16

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Introdução
Campo magnético é um efeito que ocorre ao redor de um imã ou carga magnética.
Ele é detectado pela força que exerce em cargas eléctricas em movimento, ou em
materiais magnéticos. Ele se trata de um campo vectorial, ou seja, em qualquer lugar
do espaço possui direcção, sentido e módulo. Um ímã vai criar um campo magnético,
assim como uma carga eléctrica cria um campo eléctrico. Em um ímã, pólos iguais se
repelem e pólos diferentes se atraem. Linhas de Campo Magnético Linhas De Campo
De Um Imã Regular Para visualizarem o campo magnético, desenhamos linhas de
campo. Essas linhas sempre vão sair do pólo norte e entrar no pólo sul, como
mostrado na figura. Como é um campo vectorial, cada ponto vai ter um módulo, uma
direcção e um sentido, e podemos unir esses vectores formando as linhas de campo.
Se colocarmos limalhas de ferro em um campo magnético, elas vão se posicionar de
forma igual às linhas de campo. Campo magnético da Terra, Linhas De Campo
Magnético Da Terra A terra pode ser considerado um imã gigante. Isso ocorre pelas
altas correntes geradas no centro da terra, que possui ferro e níquel líquidos
(materiais condutores) em uma temperatura muito elevada. O campo magnético da
terra protege nosso planeta contra as radiações solares, funcionando como um
escudo. O pólo norte e sul magnético é contrário ao pólo norte e sul geográfico que
conhecemos.

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CAMPO MAGNÉTICO ORIGINADO POR UMA CORRENTE CIRCULAR
Campo magnético é um efeito que ocorre ao redor de um imã ou carga magnética.
Ele é detectado pela força que exerce em cargas eléctricas em movimento, ou em
materiais magnéticos. Ele se trata de um campo vectorial, ou seja, em qualquer lugar
do espaço possui direcção, sentido e módulo

Espira circular percorrida por uma corrente eléctrica fornecida pela bateria

 Considere que um fio condutor rectilíneo seja percorrido por uma corrente
eléctrica contínua. Considere também que esse mesmo fio seja encurvado
para formar uma espira plana circular de raio R, percorrida por uma corrente
eléctrica de intensidade i, conforme mostra a figura acima. Em uma espira
circular plana, as linhas do campo magnético são circunferências
perpendiculares ao seu plano, concêntricas com o condutor. O vector indução

magnética no centro O dessa espira tem as seguintes características:

 - intensidade: a intensidade do vector no centro da espira é dada


pela expressão:


 - direcção: normal ao plano da espira;
- sentido: dado pela regra da mão direita.

Através da regra da mão direita podemos ver que o vector B está na vertical.

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As linhas de indução de um ímã saem do pólo norte e chegam ao pólo sul. Uma
espira percorrida por uma corrente eléctrica origina um campo magnético análogo ao
do ímã e, então, atribui-se a ela um pólo norte, do qual as linhas saem; e um pólo sul,
ao qual elas chegam. Se considerarmos n espiras iguais justapostas, ou seja, uma do
lado da outra, de modo que a espessura do enrolamento seja muito menor que o
diâmetro de cada espira, teremos a chamada bobina chata. A intensidade do vector
indução magnética B no centro O da bobina chata é determinada através da seguinte
equação:

Onde:

B – é o campo magnético no interior da espira (ou bobina)·i – é a corrente eléctrica


R – é o raio da espira (ou bobina)
μ – é a permeabilidade magnética
n – é o número de voltas da bobina

Intensidade do campo

A intensidade do campo magnético gerado por um fio é dada pela seguinte fórmula:

 BB é o módulo campo magnético;


 μ0μ0 é a permeabilidade magnética, e no vácuo tem o valor
de 4π.10−74π.10−7;
 rr é a distância do ponto até o fio;

Direcção e sentido

Para saber a direcção e o sentido do campo magnético, basta usar a regra da mão
direita. Para isso, estenda a mão, e faça como se você fosse envolver o fio com seus
dedos. Deixe seu dedão apontando no sentido da corrente, ou seja, do positivo para
o negativo. Girando os demais dedos, e mantendo o dedão na mesma direcção e
sentido, é possível visualizar com os demais dedos a direcção e o sentido do campo

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magnético. Na imagem abaixo, a seta vermelha representa o sentido da corrente, e
a seta azul, o sentido do campo magnético.

Campo magnético gerado por uma espiral

Uma espira é um fio enrolado de forma circular. Quando passa corrente por esse fio,
cada ponto vai gerar um campo magnético concêntrico (tem o mesmo centro) ao fio
como é mostrado na imagem.

Intensidade

A intensidade do campo magnético no centro da espira é dada pela seguinte fórmula:


$$B =\frac{\mu _{0}.I}{2.R}$$

Direcção e sentido

Nesse caso também utilizamos a regra da mão direita como mostrado no caso do fio
para descobrir a direcção e o sentido do campo magnético.
Campo magnético gerado por uma bobina

Uma bobina é um conjunto de espiras enroladas.

Intensidade

Para calcular a intensidade do campo magnético no interior da bobina, usamos a


seguinte fórmula: B=n.μ0.I2.RB=n.μ0.I2.R

 BB o módulo do campo magnético;


 μ0μ0 é a permeabilidade magnética, e no vácuo tem o valor
de 4π.10−74π.10−7;
 nn é o número de espiras;

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 RR é o raio da espira que forma a bobina;

Direcção e sentido

A direcção e o sentido também é dado pela regra da mão direita. Campo


magnético gerado por solenóide Um solenóide é uma bobina muito longa, e por
isso o campo magnético em seu interior é uniforme, já que as linhas de campo são
paralelas.

Intensidade

Para o cálculo da intensidade no interior do solenóide, utilizamos a seguinte fórmula:


B=n.μ0.ILB=n.μ0.IL

 BB o módulo do campo magnético;


 μ0μ0 é a permeabilidade magnética, e no vácuo tem o valor
de 4π.10−74π.10−7;
 nn é o número de espiras;
 LL é o comprimento do solenoide;

Direcção e sentido

A direcção e o sentido das linhas de campo paralelas no interior do solenoide pode


ser visto utilizando a regra da mão direita. Campo magnético variável Sabemos
que uma corrente passando por um fio gera um campo magnético. Mas também
um campo magnético variável com o tempo, próximo a um fio (circuito fechado)
também vai gerar (induzir) uma corrente. Esse fenômeno foi descoberto por Michael
Faraday (1791-1867) e é chamado de indução de Faraday e é o princípio de
funcionamento de geradores de energia eléctrica.

Força do Ampar e Rolantes

Força é um dos conceitos fundamentais da mecânica clássica. Relacionado com


as três leis de Newton, é uma grandeza que tem a capacidade de vencer
a inércia de um corpo, modificando-lhe a velocidade (seja na

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sua magnitude ou direção, já que se trata de um vetor). Como corolário, chega-
se ao constructo de que a força pode causar deformação em um objeto flexível.

A figura ilustra situações em que o conceito de força é importante: a tracção em


uma corda, a força gravitacional e a força magnética. A força, por ser também
um vetor, tem dois elementos: a magnitude e a direcção. A segunda lei de

Newton, , foi originalmente formulada em termos ligeiramente diferentes,


mas equivalentes: a versão original afirma que a força que age sobre um objecto
é igual à derivada temporal do momento linear deste objecto.

Alguns conceitos relacionados com a força:

 pressão, divisão ou distribuição da força sobre a área;


 arrasto, diminuição da velocidade de um objecto;
 troque, força que produz mudanças na velocidade de rotação de um
objecto.

A força aplicada num corpo fixo é chamada tensão mecânica ou estresse


mecânico, um termo técnico para as influências que causam deformação
da matéria. Enquanto o estresse mecânico pode permanecer incorporado
em um objecto sólido e, gradualmente, deformá-lo, o estresse mecânico
em um fluido determina mudanças em sua pressão e volume

Motores eléctricos e suas aplicações


Considerado indispensável para a indústria, os motores representam 62% de todo o consumo
energético delas.. Esse equipamento é capaz de transformar energia eléctrica em energia

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mecânica, utilizando normalmente o princípio da reacção entre dois campos magnéticos. São
responsáveis por colocá-las em movimento, já que accionam linhas de montagem, impulsionam
correias transportadoras, dão mobilidade a juntas robóticas, entre outros. Motores eléctricos são
essenciais para os processos industriais e os que mais consomem energia. Seu uso se dá em
equipamentos críticos, como: ventiladores, bombas hidráulicas e compressores de ar.

Esse equipamento é capaz de transformar energia eléctrica em energia mecânica,


utilizando o princípio da interacção entre dois campos magnéticos.

Para essa transformação, ele funciona pela repulsão entre dois ímãs (eletroímãs). Assim, o campo
magnético criado faz mover uma parte giratória, o rotor, a partir da acção repelente dos pólos
opostos.

Entendendo as partes do motor eléctrico


Antes de entender como o motor de indução trifásico com rotor gaiola de esquilo funciona, é
preciso que haja um conhecimento da função de cada uma das partes que o compõem. O
motor eléctrico é constituído por:

Estator
É a parte de um motor ou gerador eléctrico que se mantém fixa à carcaça, com a função de
conduzir o fluxo magnético para transformar a energia cinética do induzido. O estator é feito de
material ferro magnético laminado (geralmente aço silício). Nas ranhuras do estator (furos ou
canais na parte da superfície interna) ficam alojadas as bobinas dos enrolamentos. A laminação

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ajuda a aumentar a isolação, evitar as correntes de fuga e parasitas, aumentando o rendimento
da máquina.

É nele que se forma um campo magnético capaz de induzir uma corrente no rotor.

Essa parte é formada pela carcaça, pelo núcleo e enrolamento. O núcleo do estator é
constituído por um empacotamento de chapas de material magnético com baixa densidade de
perdas magnéticas (condutor magnético).

O enrolamento trifásico é formado por três conjuntos semelhantes de bobinas - uma para cada
fase - ligado à rede trifásica de alimentação.

A carcaça é o componente estrutural do motor, alojando, suportando e protegendo a parte


estatórica e rotórica do motor.

Ela é confeccionada em liga especial de alumínio injetado sob pressão ou em ferro fundido
cinzento, proporcionando rigidez ao motor e baixos níveis de vibração.

Rotor
O rotor é a parte girante do motor e é constituído pelo eixo, núcleo e pela gaiola.

O eixo é a parte mecânica onde ocorre a rotação e o local onde é montado o conjunto do
rotor, apoiados em mancais. Ele transmite a potência desenvolvida pelo motor e é tratado
termicamente para evitar problemas como: empenamento e fadiga. O núcleo é composto
por material magnético, semelhante ao do estator (condutor magnético), onde há barras de
cobre ou alumínio, dispostas paralelamente entre si e unidas em suas
extremidades. A gaiola possui anéis metálicos na tampa e na base, que permite a
circulação de correntes por elas (condutor elétrico). Basicamente é tudo que gira em torno
de seu próprio eixo produzindo movimentos de rotação. O dimensionamento do rotor é
feito considerando o conjugado, exigido na partida, e as condições de operação do motor.

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Tampas
São elementos de união do conjunto que servem de apoio aos rolamentos. Essas tampas
atuam como caixas de mancais, fabricadas em alumínio injetado sob pressão ou em ferro
fundido. São elas que garantem ao motor a alta resistência mecânica necessária.

Ventilador ou Ventoinha
Essa parte foi projetada para obter um sistema de ventilação forçada, impedindo que o motor
superaqueça. O objectivo é garantir o máximo de resfriamento possível, associado a um
nível de ruído reduzido. O ventilador pode ser de polipropileno ou de alumínio não faiscante.

Bobinagem
Todos os fios utilizados nos enrolamentos dos motores são de cobre, isolados por um verniz
à base de poliéster.

Caixa de ligação
Sua principal função é servir de alojamento dos cabos de alimentação, fortalecendo o
ambiente externo e protegendo os cabos de um possível contacto físico acidental. Sendo assim,
a caixa de ligação pode ser de chapa de aço ou de alumínio injectado sob pressão, permitindo
um deslocamento a cada 90°, para facilitar a montagem.

Placas de Bornes
Para uma perfeita ligação dos motores, as placas de bornes são confeccionadas em
material auto extinguível não higroscópico, resistente à corrente de fuga e de alta rigidez
dieléctrica.

Mancais
Este é um elemento mecânico de fundamental importância para os motores, tanto na fase
construtiva como na operação. A função do mancal é apoiar os elementos móveis internos do
motor e auxiliar a transmissão do movimento com o menor atrito possível. Por isso, é
fundamental manter os limites de folgas entre estator e rotor pré-determinados em função do
elemento de ligação magnética (gap de ar).

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FENÓMENO DE INDUÇÃO ELECTROMAGNÉTICA DA LEI DE MICHEL
FARADAY
Lei de Faraday, também conhecida como lei da indução electromagnética, afirma que
a variação no fluxo de campo magnético através de materiais condutores induz o
surgimento de uma corrente eléctrica. O fenómeno da indução electromagnética foi
descoberto pelo físico e químico britânico Michael Faraday em 1831. Essa descoberta
foi uma das mais importantes de toda a história, uma vez que, graças a esse fenómeno,
somos capazes de gerar energia em usinas hidrelétricas, produzir movimento
usando motores eléctricos, gerar calor por meio
de fornos de indução, fazer leituras e gravações magnéticas e outros.

Para compreendermos como funciona a lei de Faraday, é fundamental que conheçamos o


conceito de fluxo magnético.

As turbinas das hidroeléctricas são como grandes bobinas que giram, produzindo
corrente eléctrica.

Fluxo magnético
O fluxo magnético (Φ) é uma grandeza escalar que mede a quantidade de linhas de
campo magnético (B) que atravessam uma área fechada (A). Além disso, o fluxo
magnético depende do ângulo que é formado entre o campo magnético e a
reta normal (N) na área A. Confira a fórmula utilizada para calcular esse fluxo:

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O fluxo de campo magnético depende da área A, do campo magnético B e do ângulo θ.

Lei de Faraday-Neumann-Lenz
Formalmente, a lei da indução eletromagnética é conhecida como lei de Faraday-
Neumann-Lenz, no entanto, é frequentemente referida apenas como lei de Faraday. Isso
acontece porque o fenômeno da indução foi descoberto por Michael Faraday, mas sua
formulação matemática foi feita por Franz Ernst Neumann. Além disso, Heinrich Lenz
propôs a necessidade de usar o sinal negativo da fórmula, que diz respeito ao sentido da
corrente elétrica induzida. A lei de Faraday foi de suma importância para o
desenvolvimento do eletromagnetismo, uma vez que ela revela a existência de
uma relação direta entre fenômenos elétricos e magnéticos, esses que foram tratados
como fenômenos de natureza distinta durante muitos anos.

Força electromotriz induzida


De acordo com a lei de Faraday, o surgimento de correntes elétricas depende da
mudança no fluxo magnético, por isso, escrevemos que a variação de tempo do fluxo
magnético equivale a um potencial elétrico medido em volts (V), que, por razões
históricas, é chamado de força eletromotriz induzida (ε).

Além disso, devido ao princípio da conservação de energia, é necessário que


adicionemos um sinal negativo na lei de Faraday. Esse sinal foi introduzido pela Lei de
Lenz, que nos permite conhecer qual é o sentido da corrente elétrica induzida:

A união dessas informações dá origem à lei de Faraday-Lenz, confira:

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Por meio da aplicação da 1ª lei de Ohm, é possível calcularmos a resistência elétrica ou
a corrente elétrica que se forma em condutores ôhmicos, graças ao fenômeno da indução
eletromagnética:

APLICAÇÕES DA LEI DE FARADAY

 Motor eléctrico

Além de ter possibilitado o surgimento dos geradores de energia, como aqueles que são
empregados em basicamente todos os tipos de usinas elétricas, o fenômeno da indução
eletromagnética, descrito pela lei de Faraday, permitiu que criássemos o primeiro motor
eléctrico. O motor eléctrico e os geradores funcionam por meio do mesmo princípio.
Dentro desses motores, há uma espira condutora, disposta entre os polos opostos de uma
configuração de imãs. Quando uma corrente eléctrica passa através da espira condutora, o
campo magnético dos ímãs produz um torque sobre ela, fazendo-a girar.

 Transformadores

Os transformadores são dispositivos utilizados para abaixar ou elevar tensões e


correntes elétricas. São constituídos de duas bobinas: primária e secundária. Essas são
enroladas em volta de uma barra de ferro fechada, ou disposta em formato de U. Quando
uma corrente eléctrica alternada passa através do enrolamento primário,
um campo magnético oscilante é produzido e guiado através do interior da barra de
ferro, dessa maneira, uma corrente elétrica é induzida no enrolamento secundário. A
relação entre o número de espiras nos enrolamentos primário e secundário é o que
determina o aumento ou a diminuição das tensões elétricas de entrada e saída.

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Transformadores fazem uso da indução eletromagnética para transformar tensões
elétricas.

Lei de Faraday-Maxwell
Em 1864, James Clerk Maxwell unificou os fenômenos elétricos e magnéticos por meio de
quatro equações do eletromagnetismo, são elas: lei de Gauss, lei de Gauss para o
magnetismo, lei de Ampère e lei de Faraday. De acordo com as contribuições de Maxwell à lei
de Faraday, campos magnéticos variáveis produzem campos elétricos rotacionais e tangentes
às linhas de campos magnéticos.

 Campo magnético terrestre, também conhecido como campo geomagnético, é


o campo magnético que se estende do interior da Terra para o espaço, onde interage
com o vento solar, um fluxo de partículas carregadas que emanam do Sol. O campo
magnético é gerado por correntes eléctricas devido ao movimento das correntes
de convicção de uma mistura de ferro e níquel fundidos no núcleo externo da Terra:
essas correntes de convecção são causadas pelo calor que sai do núcleo, um processo
natural chamado geodinamismo.

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Conclusão

Simulação por computador do campo magnético da Terra em um período de polaridade


normal entre reversões. As linhas representam a magnetos fera, sendo as azuis quando o
campo aponta para o centro e as amarelas quando estão indo para fora. O eixo de rotação da
Terra é centralizado e vertical. Os densos aglomerados de linhas estão dentro do núcleo da
Terra. A magnitude do campo magnético da Terra em sua superfície varia de 25 a
65 micronésias (0,25 a 0,65 gauss). Como aproximação, é representado por um campo de
um dipolo magnético atualmente inclinado em um ângulo de cerca de 11 graus em relação
ao eixo de rotação da Terra, como se houvesse um imã enorme colocado nesse ângulo
através do centro da Terra. O pólo geomagnetismo norte, localizado em 2015 na ilha
Ellesmere, Nunavut, Canadá, no hemisfério norte, é na verdade o pólo sul do campo
magnético da Terra, e vice-versa. Enquanto os pólos magnéticos do norte e do sul
geralmente estão localizados próximo aos pólos geográficos, eles se movem lenta e
continuamente ao longo das escalas de tempo geológicas, mas suficientemente devagar para
que as bússolas comuns continuem sendo úteis para a navegação. No entanto, em intervalos
irregulares de várias centenas de milhares de anos, ocorre a inversão geomagnetismo e
os polos magnéticos norte e sul, respectivamente, mudam abruptamente de lugar. Essas
reversões dos pólos geomagnetismo deixam um registo em rochas valiosas para
os paleomagnetistas no cálculo de campos geomagnetismo no passado.

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Referência Bibliográfica

1. BRASÍLIO FILHO, Arnoldo. Motores e Geradores. Disponível em: . Acesso


em 4 de Abril de 2016.

2. KOSTENKO, M.; PIOTROVSKY, L. ElectricalMachines. Moscow. Mir


Publishers,1977. 700p.

3. KOSOW, I. L. Máquinas Elétricas e Transformadores. Porto Alegre. Editora


Globo, 1979. 632p.

4. «A three-dimensional self-consistentcomputersimulationof a
geomagneticfield reversal». Nature. 377: 203–209.
1995. Bibcode:1995Natur.377..203G. doi:10.1038/377203a0
5. Glatzmaier, Gary. «TheGeodynamo». Universidade da Califórnia em Santa
Cruz. Consultado em 17 de fevereiro de 2021
6. «InternationalGeomagneticReference Field:
theeleventhgeneration». GeophysicalJournalInternational. 183: 1216–
1230. Bibcode:2010.

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