Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FACULDADE DE ENGENHARIA
LICENCIATURA EM ENGENHARIA INFORMATICA
TRABALHO DE FISICA 2
Discentes:
Mussinady Abubacar
1. Campo Magnético..............................................................................................................2
2. Indução Electromagnética...............................................................................................14
3. Equações de Maxwell.......................................................................................................18
Conclusão..................................................................................................................................22
Bibliografia...............................................................................................................................23
Introdução
Neste presente Trabalho abordarei sobres os seguintes temas Campo Magnético, Fontes
do campo magnético, Indução electromagnética e Equações de Maxwell, onde
aprofundarei sobre cada tema referido e seus respeitivos exemplos páticos. Onde
intenderemos que um campo magnético pode ser definido em termos do que acontece
com uma partícula carregada que se move na presença do campo. Adiantando diria que
um Campo magnético é uma região do espaço capaz de exercer forças sobre cargas
elétricas em movimento e em materiais dotados de propriedades magnéticas. O campo
magnético é uma grandeza física vetorial medida em tesla (T). Tanto o campo
magnético produzido pelos ímãs naturais quanto aquele gerado por ímãs artificiais são
resultado da movimentação das cargas elétricas no interior dos ímãs.
1
1. Campo Magnético
1.1. Definição qualitativa e quantitativa do campo magnético (interação
magnética)
Quando uma partícula eletricamente carregada move-se, dá-se origem a um
campo magnético. De acordo com as leis do eletromagnetismo, esse campo
magnético origina-se da variação de intensidade do campo elétrico.
Determinamos o campo elétrico em um ponto colocando uma partícula de
prova com uma carga q nesse ponto e medindo a força elétrica que age sobre a
partícula. Em seguida, definimos o campo usando a relação:
força:
em que q é a carga da partícula.
⃗
B - é o campo magnético
⃗
F B - é a força magnetica que age sobre a partícula
⃗v - é a velocidade da partícula
Podemos expressar esses resultados usando a seguinte equação vetorial:
2
Ou seja, a força⃗
F B que age sobre a partícula é igual à carga q multiplicada pelo
produto vetorial da velocidade ⃗v pelo campo ⃗
B (medidos no mesmo
referencial).
Assim podemos escrever o módulo de ⃗
F B na forma:
3
Veja que o dedo médio aponta na direção do campo magnético B, o indicador indica a
direção da vlocidade V com que a carga se movimenta e o polegar aponta no sentido
da Força magnética F.
O movimento adquirido pela carga elétrica ao entrar em contato com o campo
magnético depende do ângulo em que ela foi lançada:
1. Quando a partícula lançada possui velocidade paralela às linhas de indução do
campo magnético, a força magnética é nula.
2. Partícula lançada perpendicularmente ao campo magnético: o ângulo entre v
e B será α = 90º. Como sen 90º = 1.
3. Partícula lançada obliquamente às linhas de campo: Nesse caso, devemos
considerar as componentes x e y do vetor velocidade. A velocidade vx tem o
mesmo sentido que as linhas de campo magnético, enquanto vy é
perpendicular. A resultante da velocidade ocasiona um movimento circular e
uniforme, com direção perpendicular ao vetor B, que pode ser denominado de
helicoidal uniforme.
A unidade de medida da força magnética é a mesma de qualquer outro tipo de
foça: o Newton. Existem inúmeras aplicações da força magnética, dentre elas,
podemos citar os seletores de velocidade, motores elétricos e galvanômetros.
4
polos é aproximadamente uniforme). Seja qual for a forma dos ímãs, quando
colocamos dois ímãs próximos um do outro sempre observamos o seguinte:
3. Aproxime o Pólo Sul de um íman do Pólo Norte do outro íman. Entre eles
surge uma força de atracção.
5
. Um “ímã de vaca” — ímã em forma de barra introduzido no rúmen das vacas
para evitar que pedaços de ferro ingeridos acidentalmente cheguem ao
intestino do animal. A limalha de ferro revela as linhas de campo magnético.
Exemplo:
Teremos:
6
Temos:
Essa força pode parecer pequena, mas, como age sobre uma partícula de massa
muito pequena, produz uma grande aceleração:
7
1.2. Força magnética sobre um condutor
Um campo magnético exerce força sobre um condutor no qual flui corrente elétrica
estacionária.
Um fio flexível passa entre os polos de um ímã (apenas o polo mais distante
aparece no desenho).
(a) Quando não há corrente, o fio não se encurva para nenhum lado.
(b) Quando há uma corrente para cima, o fio se encurva para a direita.
(c) Quando há uma corrente para baixo, o fio se encurva para a esquerda. As
ligações necessárias para completar o circuito não são mostradas no desenho
.
Vista ampliada do fio da Figura acima. O sentido da corrente é para cima, o
que significa que a velocidade de deriva dos elétrons aponta para baixo. Um
8
campo magnético que aponta para fora do papel faz com que os elétrons e o
fio sejam submetidos a uma força para a direita.
Ou
A equação acima permite calcular a força magnética que age sobre um trecho
de fio retilíneo de comprimento L percorrido por uma corrente i e submetido a
um campo magnético que é perpendicular ao fio. Se o campo magnético não é
perpendicular ao fio, a força magnética é dada por uma generalização da
equação acima:
dado por:
1.2.2. Fio Curvo
Se o fio não é retilíneo ou o campo não é uniforme, podemos dividir
mentalmente o fio em pequenos segmentos retilíneos e aplicar a Equação acima
a cada segmento. Nesse caso, a força que age sobre o fio como um todo é a
soma vetorial das forças que agem sobre os segmentos em que o fio foi
dividido. No caso de segmentos infinitesimais, podemos escrever:
9
E podemos calcular a força total que age sobre um fio integrando a equação
acima para todo o fio.
Ao aplicar a equação acima, é útil termos em mente que não existem segmentos
isolados de comprimento dL percorridos por corrente; deve sempre haver um
meio de introduzir corrente em uma das extremidades do segmento e retirá-la
na outra extremidade.
Exercicio:
Um fio horizontal retilíneo, feito de cobre, é percorrido por uma corrente i = 28
A. Determine o módulo e a orientação do menor campo magnético capaz de
manter o fio suspenso, ou seja, equilibrar a força gravitacional. A densidade
linear (massa por unidade de comprimento) do fio é 46,6g/m.
Pela equação:
10
em que d é a largura da fita.
Ligando um voltímetro às bordas da fita, podemos medir essa diferença de
potencial e descobrir em qual das bordas o potencial é maior.
1.3.2. Concentração de portadores
Vamos passar à parte quantitativa. De acordo com as equações do campo
electirco e da força magnética, quando as forças elétrica e magnética estão em
equilíbrio, temos:
11
1.5.2. Solenoide
12
2. Fontes do Campo Magnético
Existem diferentes fontes de campo magnético. Elas afetam a forma como o campo é
distribuído no espaço, e, por isso, é importante conhecer algumas delas, bem como as
fórmulas usadas para calculá-las. Começaremos com o campo magnético produzido por
uma corrente elétrica.
Quando uma corrente elétrica percorre um fio condutor retilíneo, um campo magnético
circular forma-se ao longo de toda a sua extensão. As linhas de indução desse campo
são concêntricas em relação ao fio. O seu sentido é determinado pela regra da mão
direita, de acordo com ela, quando apontamos o polegar no sentido da corrente elétrica,
os demais dedos da mão fecham-se no sentido do campo magnético.
O campo magnético produzido por uma corrente elétrica, denotado pelo símbolo B,
pode ser calculado pela fórmula a seguir:
Bobinas, também conhecidas como solenoides, são formadas por um longo fio condutor
enrolado diversas vezes, tratando-se, portanto, da combinação de um grande número de
espiras.
L – comprimento do solenoide
2. Indução Electromagnética
Indução eletromagnética e lei de Faraday
14
Fluxo magnético, por sua vez, diz respeito à quantidade de linhas de campo magnético
que atravessam uma área. Essa grandeza física, medida em Wb (Weber ou T/m²),
relaciona a intensidade do campo magnético com a área e o ângulo entre as linhas de
campo magnético e a reta normal da área.
A – área (m²)
Apesar de a indução eletromagnética ter sido uma descoberta de Faraday, ele não a
deduziu matematicamente, nem pôde explicar a forma como a força eletromotriz surgia
no circuito, essas implementações surgiram depois, pelas mãos de Heinrich Lenz e
Franz Ernst Neumann, moldando a lei de Faraday na forma como a conhecemos
atualmente.
Δt – intervalo de tempo
15
A contribuição de Lenz, por sua vez, foi relacionada ao princípio da conservação da
energia. Lenz explicou qual devia ser a direção da corrente elétrica induzida pela
variação de fluxo magnético. De acordo com ele, a corrente elétrica que é induzida
sempre surge de modo a opor-se à variação de fluxo magnético externo. A constatação
de Lenz fez com que adicionássemos o sinal negativo à lei de Faraday:
O afastamento do norte magnético faz com que a bobina produza um sul magnético.
16
Geradores de corrente alternada
Nas usinas hidrelétricas, por exemplo, a queda d'água transforma a energia potencial
gravitacional de uma grande massa de água em energia cinética, essa energia produz o
movimento de rotação das pás do gerador, ligadas a poderosos ímãs e grandes bobinas
condutoras. Caso tenha mais interesse no tema, acesse nosso texto: Geradores.
Transformadores
A diferença entre o número de espiras em cada um dos lados da barra de ferro faz com
que a intensidade da corrente elétrica induzida seja diferente nas duas bobinas, no
entanto, a potência elétrica em cada uma delas é a mesma, desse modo, aumentando-se
a corrente elétrica, surge uma queda de potencial e vice-versa.
17
VP e VS – tensões primária e secundária
Motores elétricos
3. Equações de Maxwell
Trazendo a seguinte equação do campo elétrico onda:
Como a gente pode encontrar, a partir desse campo elétrico o campo magnético por
exemplo? A gente usa as equações de Maxwell, elas conseguem fazer a união da
eletricidade com o magnetismo . Serão mostradas 4 equações, cada uma tem forma
integral e diferencial e pra sair da forma integral pra diferencial não é só derivar nesse
caso.
O importante aqui é guardar especialmente as equações diferenciais que são bastante
usadas e tentar compreender o processo de sair da forma integral pra diferencial.
Onde:
18
A idéia é que não precisa entender essa lei pra aplicar ela, compreender quem é quem
já basta pra você fazer as alterações necessárias. A integral é o fluxo do campo elétrico
numa superfície esférica.
Nessa equação aplicarei o teorema da divergência e procurar deixar os dois lados com o
mesmo integrante.
19
Na maioria dos casos a gente vai trabalhar no vácuo e quando isso aí rolar teremos:
ρ=0
Ou seja:
Você pode enxergar o “fluxo” do campo elétrico e do campo magnético como as linhas
que saem e entrar na nossa região!
Do mesmo jeito usaremos o teorema da divergência pra encontrar a forma diferencial:
E enfim encontramos:
3.4. (Lei de Gauss para o magnetismo - Forma diferencial)
20
Agora pra esse caso podemos usar a lei de faraday diferencial.
21
Conclusão
Finalizando o trabalho direi que o desenvolvimento do presente trabalho possibilitou
uma análise de como Saber a diferença entre um eletroímã e um ímã permanente, Saber
que o campo magnético é uma grandeza vetorial e que, portanto, tem um módulo e uma
orientação.
22
Bibliografia
Halliday, David, 1916-2010 Fundamentos de física, volume 3 : eletromagnetismo /
David Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker ; tradução Ronaldo Sérgio de Biasi. - 10.
ed. - Rio de Janeiro : LTC, 2016. il. ; 28 cm.
https://app.respondeai.com.br/aprender/topico/38/709/teoria/688
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/inducao-eletromagnetica.htm
VILLAS BÔAS, Newton - Tópicos de física: volume 3 / Gualter José Biscuola, Ricardo
Helou Doca, Newton Villas Bôas. —18. ed. — São Paulo : Saraiva, 2012.
23