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Cap.

32

Equações de Maxwell;
Magnetismo da Matéria

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32-1 Lei de Gauss para Campos Magnéticos

A estrutura magnética mais simples que existe é o dipolo magnético.


Não existem (até onde sabemos) monopolos magnéticos.

A lei de Gauss para campos magnéticos é uma


maneira formal de dizer que monopolos magnéticos
não existem. A lei assegura que o fluxo magnético
líquido ΦB através de qualquer superfície
Gaussiana fechada é zero:

Lembrando que para campos elétricos a lei de


Gauss é,
As linhas de campo do Quando partimos
campo magnético B de A lei de Gauss para campos magnéticos diz um ímã em
um ímã em forma de que não pode haver fluxo magnético líquido pedaços, cada
barra. As curvas através da superfície porque não pode haver pedaço se torna
vermelhas representam “carga magnética” líquida (polos magnéticos um ímã completo,
seções retas de individuais) encerrada pela superfície. com um polo norte
superfícies gaussianas e um polo sul.
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32-2 Campos Magnéticos Induzidos

Um fluxo elétrico variável induz um campo magnético B. A Lei


de Maxwell,

relaciona o campo magnético induzido em uma curva fechada


à variação do fluxo elétrico ϕE envolvido pela curva.

Carga de um Capacitor.
Como exemplo desse tipo de indução, considere a carga
de um capacitor de placas paralelas com placas
circulares. Suponha que a carga do capacitor esteja
aumentando a uma taxa constante graças à existência
de uma corrente constante i nos fios de ligação. Nesse
caso, o módulo do campo elétrico entre as placas
também está aumentando a uma taxa constante.

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32-2 Campos Magnéticos Induzidos

Um fluxo elétrico variável induz um campo magnético B. A Lei


de Maxwell,

relaciona o campo magnético induzido em uma curva fechada


à variação do fluxo elétrico ϕE envolvido pela curva.
Carga de um Capacitor (continução).
A Fig. (b) mostra a placa da direita da Fig. (a) do ponto
de vista da região entre as placas. O campo elétrico
aponta para dentro do papel. Considere uma
circunferência passando pelo ponto 1 das Figs. (a) e (b),
concêntrica com as placas do capacitor e com um raio
menor que o raio das placas. Como o campo elétrico que
atravessa a circunferência está variando, o fluxo elétrico
também varia. De acordo com a Eq. acima, essa
variação do fluxo elétrico induz um campo magnético ao
longo da circunferência.
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32-2 Campos Magnéticos Induzidos

Lei de Ampere-Maxwell
A Lei de Ampere,

fornece o campo magnético gerado por uma corrente ienv


envolvida pela curva fechada.
Assim, as duas equações (a outra sendo a Lei de Maxwell)
que especificam o campo magnético B produzido por outros
meios que não um material magnético (ou seja, por uma
corrente e por um campo elétrico variável) fornecem o
campo exatamente da mesma forma. Podemos combinar as
duas equações em uma única:

Quando existe uma corrente e o fluxo elétrico não está variando (como no caso de um fio
percorrido por uma corrente constante), o primeiro termo do lado direito da Eq. é zero e,
portanto, a Eq. se reduz à Lei de Ampère. Quando o fluxo elétrico está variando e a corrente é
zero (como na região entre as placas de um capacitor que está sendo carregado), o segundo
termo do lado direito da Eq. é zero e a Eq. se reduz à lei de indução de Maxwell.
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32-3 Corrente de Deslocamento

Comparando os dois termos do lado direito da Eq. (lei de Ampere-Maxwell), vemos


que o produto ε0(dϕE/dt) tem dimensões de corrente elétrica. Na verdade, o produto
pode ser tratado como uma corrente fictícia conhecida como corrente de
deslocamento e representada pelo símbolo id:
Lei de Ampere-Maxwell

A Lei de Ampere-Maxwell então se torna,

onde id,env é a corrente de deslocamento envolvida pela amperiana.

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32-3 Corrente de Deslocamento

Determinação do Campo Mag. induzido:


Como vimos no Capítulo 29, a orientação
do campo magnético produzido por uma
corrente real i pode ser determinada com o
auxílio da regra da mão direita. A mesma
regra pode ser usada para determinar a
orientação do campo magnético produzido
por uma corrente de deslocamento id,
como se vê na parte central da Fig. (c).
Então, como feito anteriormente, o módulo
do campo magnético num ponto dentro do
capacitor num raio r a partir do centro é
(a) Antes e (d) depois que as placas são
carregadas, não há campo magnético. (b)
Durante a carga, um campo magnético é criado
tanto pela corrente real como pela corrente de
O módulo do campo magnético num ponto
deslocamento (fictícia). (c) A regra da mão
fora do capacitor num raio r é direita pode ser usada para determinar a
orientação do campo magnético produzido
pelas duas correntes.
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32-3 Corrente de Deslocamento

As quatro equações fundamentais do eletromagnetismo, chamadas de


Equações de Maxwell, estão dispostas na tabela abaixo.

Estas quatro equações explicam uma gama diversa de fenômenos, de porque


a agulha de uma bússola aponta para o norte, até porque a partida do motor
do carro é possível. Elas são a base para o funcionamento destes dispositivos
eletromagnéticos como motores elétricos, emissores e receptores de sinais de
TV, telefones, scanners, radar, e fornos de micro-ondas.
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32-4 Magnetos

O Magnetismo da Terra
A Terra é um grande ímã; em pontos próximos da
superfície terrestre, o campo magnético se
assemelha ao campo produzido por um gigantesco
ímã em forma de barra (um dipolo magnético) que
atravessa o centro do planeta. A Figura é uma
representação idealizada desse campo dipolar, sem
a distorção causada pelo vento solar.

A orientação do campo magnético em um ponto


qualquer da superfície da Terra é normalmente
especificada por dois ângulos. A declinação do O campo magnético da Terra
campo é o ângulo (à esquerda ou à direita) entre o representado como o campo
norte geográfico (isto é, a direção da latitude 90o) e de um dipolo. O eixo do dipolo,
a componente horizontal do campo. A inclinação do MM, faz um ângulo de 11,5°
campo é o ângulo (para cima ou para baixo) entre com o eixo de rotação da
Terra, RR. O polo sul do dipolo
um plano horizontal e a direção do campo.
está no Hemisfério Norte.
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32-5 Magnetismo e Elétrons

Momento Dipolar Magnético de Spin. Um elétron possui um momento angular


intrínseco conhecido como momento angular de spin (ou simplesmente spin) S;
associado a este spin, existe um momento dipolar magnético de spin μs.
(Intrínseco é usado para dizer que S e μs são características básicas de um
elétron) Os vetores S e μs estão relacionados por

onde e é a carga elementar (1,60 × 10-19 C) e m é a massa


de um elétron (9,11 × 10-31 kg). O sinal negativo significa
que μs e S estão em sentidos opostos.
Para uma medida ao longo de um eixo z, a componente Sz
pode ter somente valores dados por

para ms= ±½

Similarmente onde μB é o magneton de Bohr:

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32-5 Magnetismo e Elétrons

Momento Dipolar Magnético de Spin. Um elétron possui um momento angular


intrínseco conhecido como momento angular de spin (ou simplesmente spin) S;
associado a este spin, existe um momento dipolar magnético de spin μs.
(Intrínseco é usado para dizer que S e μs são características básicas de um
elétron) Os vetores S e μs estão relacionados por

Energia. Quando um elétron é submetido a um campo


externo Bext, uma energia U pode ser associada à orientação
do momento dipolar magnético de spin μs do elétron, da
mesma forma como uma energia pode ser associada à
orientação do momento magnético dipolar de uma espira
percorrida por corrente submetida a um campo Bext.
A energia orientacional do elétron é

Onde o eixo z é tomado como na direção de Bext.

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32-5 Magnetismo e Elétrons

Momento Dipolar Magnético Orbital. Quando faz parte de um átomo, um


elétron possui um momento angular adicional que recebe o nome de momento
angular orbital Lorb. Associado a Lorb existe um momento magnético dipolar
orbital μorb. A relação entre as duas grandezas é a seguinte:

O sinal negativo significa que μorb e Lorb têm sentidos opostos.


O momento angular orbital é quantizado e pode apenas assumir
os valores medidos dados por

para ml=0, ±1, ±2, …, ±(limite)

O momento dipolar magnético orbital (comp. z) é dado por Um elétron se movendo


com veloc. cte. v numa
traj. circular de raio r que
envolve uma área A.

A energia U associada com a orientação do momento dipolar magnético orbital em


um campo magnético externo Bext é

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32-6 Diamagnetismo

Levitação da rã: A rã da Figura é diamagnética, como


todos os animais. Quando a rã foi colocada em um
campo magnético divergente perto da extremidade
superior de um solenoide vertical percorrido por corrente,
todos os átomos da rã foram submetidos a uma força
que apontava para cima, ou seja, para longe da
região de forte campo magnético existente nas
vizinhanças do solenoide. Com isso, a rã foi deslocada
para uma região de campo magnético mais fraco; nessa
região a força magnética era apenas suficiente
para equilibrar o peso da rã, e ela ficou suspensa no ar.
A rã não sentiu nenhum incômodo, já que todos
os átomos do seu corpo foram submetidos praticamente
à mesma força.
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32-7 Paramagnetismo

Materiais paramagnéticos possuem átomos com momento dipolar magnético


permanente, mas os momentos estão alinhados aleatoriamente, sem momento
líquido, a menos que o material esteja em um campo mag. externo Bext, onde os
dipolos tendem a se alinhar. A extensão do alinhamento com no volume V é medida
como a magnetização M, dada por

O alinhamento total (saturação) de todos os N dipolos


no volume apresenta um valor máximo Mmax = Nμ/V.
Para valores baixos da razão Bext /T,

onde T é a temperatura (em kelvins) e C é a constante de Curie do material.


Na presença de um campo magnético não uniforme, os materiais paramagnéticos
são submetidos a uma força que os aproxima da região em que o campo magnético
é mais intenso. © 2014 John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved.
32-8 Ferromagnetismo

Os momentos dipolares magnéticos num material ferromagnético


poder ser alinhados por um campo magnético externo e então,
depois do campo removido, permanecer parcialmente alinhado
em regiões conhecidas como domínios magnéticos.

Micrografia da distribuição de domínios


Um anel de Rowland. A bobina
magnéticos em um monocristal de
primária P tem um núcleo feito do
níquel; as linhas brancas mostram as
material ferromagnético a ser paredes dos domínios. As setas brancas
estudado (ferro, no caso). O núcleo traçadas na fotografia mostram a
é magnetizado por uma corrente iP orientação dos dipolos magnéticos
aplicada pela bobina P. (As espiras dentro de cada domínio e, portanto, a
da bobina estão representadas por orientação do dipolo magnético total de
pontos.) A magnetização do núcleo cada domínio. O cristal como um todo
determina a intensidade do campo não apresenta magnetização espontânea
magnético total B no interior da se o dipolo magnético total da amostra
bobina P. O campo B pode ser (soma vetorial dos dipolos magnéticos de
medido usando uma bobina todos os domínios) for igual a zero.
secundária S. © 2014 John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved.
32-8 Ferromagnetismo

A falta de repetitividade mostrada na Figura


ao lado recebe o nome de histerese, e a
curva bcdeb é chamada de laço de histerese
(hysteresis loop). Observe que nos pontos
c e e a amostra de ferro está magnetizada,
embora não haja corrente no enrolamento
do toroide; esse é um exemplo de
magnetismo permanente.

A histerese pode ser compreendida a partir do conceito de domínios magnéticos. Os


resultados experimentais mostram que o movimento das paredes dos domínios e a
reorientação da direção dos domínios não são fenômenos totalmente reversíveis.
Quando o campo magnético B0 é aumentado e depois reduzido novamente ao valor
inicial, os domínios não voltam à configuração original, mas guardam certa “memória”
do alinhamento que possuíam após o aumento inicial. A memória dos materiais
magnéticos é essencial para o armazenamento de informações em meios
magnéticos. © 2014 John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved.
32 Sumário

Lei de Gauss para C. Magnét. Corrente de Deslocamento


• Lei de Gauss para c. magnéticos, • Definimos a corrente de
Eq. 32-1 deslocamento fictícia devido a um
campo elétrico variável como
A Extensão de Maxwell para a Eq. 32-10
Lei de Ampere • Equação 32-5 então se torna
• Um campo elétrico oscilante induz
um campo magnético dado por,
Eq. 32-11
Eq. 32-3 Equações de Maxwell
• Quatro equações como segue:
• A Lei de Maxwell e a Lei de Ampere
podem ser escritas numa única
equação

Eq. 32-5

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32 Sumário

Mom. de Dipolo Magn. de Spin Momento de Dipolo Magnético


• Momento angular de spin de um Orbital
elétron está associado com o • O momento angular de um eletron
momento magnético de spin, está associado com o momento de
Eq. 32-22 dipolo magnético orbital como
Eq. 32-28
• Parra uma medida ao longo de um
eixo z, a componente Sz pode • O momento angular orbital é
assumir apenas os valores dados quantizado,
por
Eq. 32-23
Eq. 32-29
• Similarmente,
Eq. 32-24 &26 • O momento de dipolo magnético
associado é dado por
• Onde o magneton de Bohr é
Eq. 32-30&31
Eq. 32-25
• A energia U
• A energia U
Eq. 32-27 Eq. 32-32
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32 Sumário

Diamagnetismo • Alinhamento completo (saturação) de


• Materiais diamagnéticos exibem todos os N dipolos no volume fornece
magnetismo apenas quanto expostos em um valor máximo Mmax = Nμ/V. Para
um campo magnético externo; ali eles valores baixo da razão Bext /T,
formam dipolos magnéticos com sentidos
opostos ao campo externo. Num campo Eq. 32-39
não uniforme, são repelidos de uma região
com campos magnéticos mais intensos. Ferromagnetismo
• Os momentos de dipolo magnético em
Paramagnetismo um material ferromagnético podem ser
• Materiais paramagnéticos contém átomos alinhados por um campo magnético ex-
com momento de dipolo magnético terno e então, depois do campo remo-
permanente, mas os momentos são vido, permanece parcialmente alinha-
orientados aleatoriamente a menos que o do em regiões (domínios). Alinhamento
material esteja num campo magnético é eliminado a temperaturas acima da
externo. A extensão do alinhamento num temperatura de Curie para o material.
volume V é medido como magnetização Num campo ext. não uniforme, um
M, dada por material ferromagnético é atraído para
Eq. 32-28 a região com maior campo magnético.
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32 Exercícios

Halliday 10ª. Edição

Cap. 32:

Problemas 1; 7; 16; 23; 27; 30; 36; 37; 41; 47

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32 Problema 32-1

O fluxo magnético através de cinco faces de um dado é ΦB = ±N Wb, em


que 1 ≤ N ≤ 5 é o número de pontos da face. O fluxo é positivo (para
fora), se N for par, e negativo (para dentro), se N for ímpar. Qual é o fluxo
através da sexta face do dado?

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32 Problema 32-7

Fluxo elétrico uniforme. A Figura abaixo mostra uma região circular de


raio R = 3,00 cm na qual um fluxo elétrico uniforme aponta para fora do
papel. O fluxo elétrico total através da região é ΦE = (3,00 mV · m/s)t, em
que t está em segundos. Determine o módulo do campo magnético
induzido a uma distância radial (a) de 2,00 cm e (b) de 5,00 cm.?

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32 Problema 32-16

Um capacitor de placas paralelas com placas circulares de 0,10 m de


raio está sendo descarregado. Um anel circular com 0,20 m de raio,
concêntrico com o capacitor, está a meio caminho entre as placas. A
corrente de deslocamento através do anel é de 2,0 A. Qual é a taxa de
variação do campo elétrico entre as placas?

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32 Problema 32-23

Na Figura abaixo, um capacitor de placas paralelas possui placas


quadradas, de lado L = 1,0 m. Uma corrente de 2,0 A carrega o capacitor,
produzindo um campo elétrico uniforme E entre as placas, com E
perpendicular às placas. (a) Qual é a corrente de deslocamento id na
região entre as placas? (b) Qual é o valor de dE/dt nessa região? (c)
Qual é a corrente de deslocamento envolvida pela trajetória tracejada,
um quadrado com d = 0,50 m de lado? (d) Qual é o valor de ∮ B·ds ao
longo da trajetória tracejada?

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32 Problema 32-27

Na Figura abaixo, um campo elétrico uniforme E é reduzido a zero. A


escala do eixo vertical é definida por Es = 6,0 × 105 N/C, e a escala do
eixo horizontal é definida por ts = 12,0 μs. Calcule o módulo da corrente
de deslocamento através de uma área de 1,6 m2 perpendicular ao campo
durante os intervalos de tempo a, b e c mostrados no gráfico. (Ignore o
comportamento da corrente na extremidade dos intervalos.)

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32 Problema 32-30

Suponha que o valor médio da componente vertical do campo magnético


da Terra seja 43 μT (para baixo) em todo o estado americano do Arizona,
que tem uma área de 2,95 × 105 km2. Determine (a) o valor absoluto e (b)
o sentido (para dentro ou para fora) do fluxo magnético da Terra no resto
da superfície do planeta (ou seja, em toda a superfície terrestre, com
exceção do Arizona).

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32 Problema 32-36

Um elétron é submetido a um campo magnético B que aponta no sentido


positivo do eixo z. A diferença de energia entre os alinhamentos paralelo
e antiparalelo da componente z do momento magnético de spin do
elétron na presença de B é 6,00 × 10−25 J. Determine o módulo de B.

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32 Problema 32-37

A Figura abaixo mostra um anel (L) que serve de modelo para um


material diamagnético. (a) Faça um esboço das linhas de campo
magnético no interior e nas proximidades do anel devido ao ímã em
forma de barra. Determine (b) a orientação do momento dipolar
magnético m do anel, (c) o sentido da corrente convencional i no anel
(horário ou anti-horário) e (d) a orientação da força magnética exercida
pelo campo magnético do ímã sobre o anel.

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32 Problema 32-41

Um ímã de forma cilíndrica tem 5,00 cm de comprimento e 1,00 cm de


raio. A magnetização é uniforme, com um módulo de 5,30 × 103 A/m.
Qual é o momento dipolar magnético do ímã?

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32 Problema 32-47

A Terra possui um momento dipolar magnético de 8,0 × 1022 J/T. (a) Se


esse momento dipolar fosse causado por uma esfera de ferro
magnetizado situada no centro da Terra, qual deveria ser o raio da
esfera? (b) Que fração do volume da Terra a esfera ocuparia? Suponha
um alinhamento perfeito dos dipolos. A massa específica do núcleo da
Terra é 14 g/cm3 e o momento dipolar magnético de um átomo de ferro
é 2,1 × 10−23 J/T. (Nota: O núcleo da Terra realmente contém uma
grande quantidade de ferro, mas a possibilidade de que o magnetismo
terrestre se deva a um ímã permanente parece remota, por várias
razões. Para começar, a temperatura do núcleo é maior que a
temperatura de Curie do ferro.)

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