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“CIRCUITOS
MAGNÉTICOS”
TÓPICOS
• 1.1 Conceituação;
• 1.5 Relutância;
• 1.7 Entreferros;
B
A
onde:
B – Campo Magnético ou Densidade de Campo Magnético, Tesla (T);
Φ - Fluxo Magnético, Weber (Wb);
A – área da seção perpendicular ao fluxo magnético (m2).
Figura 6 – Linhas de Campo Magnético atingindo uma superfície produzem fluxo magnético
1.3.2 Variação do fluxo magnético
Consideremos uma superfície plana de área A, num local onde há um campo
magnético uniforme e de indução magnética B. Seja n normal à superfície e θ o
ângulo que n faz com a direção da indução magnética.
onde:
B – Densidade de campo magnético ou densidade de fluxo magnético (T)
A – área de incidência das linhas (m2)
θ - ângulo de incidência das linhas de campo com a superfície (o ou rad)
Φ - Fluxo Magnético (Wb)
1.3.2 Variação do fluxo magnético
Casos Limites:
Um circuito magnético consiste em uma estrutura que, em sua maior parte, é composta por
material magnético de permeabilidade elevada que tende a fazer com que o fluxo magnético
seja confinado aos caminhos delimitados pela estrutura.
1.3.4 Indução Magnética (Imantação)
É o fenômeno de imantação de um material provocada pela proximidade de um
campo magnético. Como podemos ver na figura 12, o ímã induz magneticamente
(imanta) os pregos e estes sucessivamente imantam uns aos outros e atraem-se.
Os materiais nos quais os domínios magnéticos não perdem a orientação obtida com
a aproximação de um campo magnético são chamados Materiais
Magneticamente Duros, como o aço e o ferrite. Isto acontece porque nessas
ligas os átomos de ferro uma vez orientados sob a ação do campo magnético
permanecem magnetizados. É assim que são fabricados os ímãs permanentes.
1.3.4 Indução Magnética (Imantação)
Aquecendo-se uma barra de ferro sob a ação de um campo magnético acima de uma
certa temperatura, no caso 770o C, ela deixa de ser atraída pelo imã. Esta
temperatura é denominada Ponto Curie.
Isto acontece, pois o aquecimento provoca uma agitação nos átomos de ferro, de tal
maneira que eles se desorganizam e a barra de ferro perde as suas propriedades
magnéticas. Quando a barra de ferro é esfriada, ela novamente será atraída pelo imã.
A figura 14 ilustra essa situação.
Material Ferromagnético
Seus imãs elementares sofrem grande influência do campo
magnético indutor. Exemplos: ferro, aços especiais,
cobalto, níquel, e algumas ligas (alloys) como Alnico e
Permalloy.
Material Paramagnético
onde:
µr – permeabilidade relativa de um material (adimensional);
µo – permeabilidade do vácuo .
Geralmente, µr ≥ 100 para os materiais ferromagnéticos, valendo entre 2.000 e
6.000 nos materiais de máquinas elétricas e podendo chegar até a 100.000 em
materiais especiais. A tabela 1 mostra uma relação simplificada dos valores de
permeabilidade relativa dos materiais. A tabela 2 apresenta valores de permeabilidade
magnética relativa para alguns materiais ferromagnéticos utilizados em dispositivos
eletro-eletrônicos.
e a Permeância por:
onde:
- relutância magnética, dada em Ae/Wb (Ampéres-espiras por Weber) ou rels;
onde:
FMM – Força Magneto-Motriz, em Ampère-espira (Ae)
N – Número de espiras;
i – Intensidade da corrente elétrica, em Ampères (A)
1.7 Intensidade do Campo Magnético ou Força
magnetizante – (H)
(Ae/m)
l
ou
onde:
H – Intensidade de Campo (Ae/m);
FMM – Força Magneto-Motriz,(Ae)
N – Número de espiras da bobina
l - Comprimento médio do caminho do circuito magnético, (m)
A densidade de campo magnético, para uma bobina, pode ser dado por:
Resolvendo:
Onde:
1.8 Entreferros
A densidade de fluxo no entreferro pode ser
expressa por:
g
Bg
Ag
g c Ag Ac
Bg
Hg
o
1.8.1 Circuitos magnéticos com entreferro
Bg
Ag
Bc
Ac
Fmm H c .l c H g .g
Bc .l c B g .g
Fmm
o
lc lc g
Fmm
g c e g
. A
c o. Ag
. Ac o. Ag
N .I
• Quando a corrente aumenta de 0 para I: H
l
1.9 Histerese – Curva B x H
1.9 Histerese – Curva B x H
Br – densidade de fluxo remanente e esta é quem
torna possível a existência de imãs permanentes;
-Hd – força coerciva;
Em uma curva de histerese B está sempre atrasada
em relação a H
• FERRO-NÍQUEL;
•FERRO-COBALTO;
• FERRO-SILÍCIO;
•AÇO SILÍCIO (ferro+carbono+silício);
• COBRE-MANGANÊS-ALUMÍNIO (ligas de Heuler);
• NÚCLEOS EM PÓ E AGLOMERADOS – FERRO-SILÍCIO DE GRÃO ORIENTADO
1.10 Lei de Ampère para circuitos magnéticos
H dl I enl
Fmm 0
Fmm H .l
1.11 Circuitos magnéticos em série
Exemplo: Para o circuito magnético em série ao lado,
pede-se:
• O circuito magnético equivalente;
• O valor de I para que o fluxo magnético seja =4x10-4
(Wb)
• Determine e r, para o material nestas condições
1.12 Circuitos magnéticos em série-paralelo
A analogia que existe entre os circuitos elétricos e magnéticos leva, como era de se esperar,
ao conceito de circuitos magnéticos em série-paralelo, semelhantes, sob muitos aspectos, aos
circuitos elétricos.
1.13 Fluxo concatenado, indutância e energia
N .
A tensão em um enrolamento com N espiras poder ser dada por:
d d
e L.
di ou: e N.
dt dt dt
di d T .
L. L mas: N . I
dt dt I N
N . .N N2
Logo; L L (henrys)
T . T
o. Ac
N1 .i1 N 2 .i2 .
Fmm
T g
o. Ac o. Ac
Decomposição do fluxo devido a cada corrente 1 N1 . N12 . .i1 N1 .N 2 .i2
g g
o. Ac
Onde: L11 N12
g
o. Ac
L12 N1 .N 2
g
o. Ac o. Ac
Na bobina 2: 2 N 2 . N1 .N 2 .i1 N 22 . .i2
g g
2 L21 .i1 L22 .i2
o. Ac
L22 N 22 . Indutância própria da bobina 2.
g
1.13.3 Energia
A energia armazenada em um circuito magnético com 1 indutor, é dada por:
1
Wcampo .L.i 2 ( Joule)
2
1 1
Wcampo .L11.i12 .L22 .i22 L12 .i1.i2 ( Joule)
2 2
1.14 Excitação CA
m .sent e m Ac .Bm
Ac Bm sent
Onde:
Em 2. . f .N . Ac .Bm
Eef Eef
2 2
i I m .sent
Fmm H c .l c
l c .H cef
Eef .I ef 4,44. f .N . Ac .Bm .
N
massa Ac l c . c
PH Ks.Bm1, 6 . f