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Engenharia Mecânica
Luana de Souza Gonçalves – matrícula: 427940
Russas
Setembro - 2019.2
Resumo
Capítulo 29 - Campos Magnéticos Produzidos por Correntes
em que é um vetor unitário cuja origem está no elemento de corrente e que aponta na
direção do ponto P. A constante μ0, conhecida como constante magnética, tem o valor de
4π × 10−7 · m/A ≈ 1,26 × 10−6 T · m/A.
(2)
(3)
Essa equação vetorial bem como sua forma escalar, Eq.1, são conhecidas como lei de Biot-
Savart.
(4)
Os comprimentos dos dois vetores que aparecem na figura também mostram que B
diminui quando aumenta a distância entre o ponto e o fio.
Sentido do Campo Magnético: É fácil calcular o módulo do campo magnético usando a Eq. 4; o
que muitos estudantes têm dificuldade para determinar é o sentido do campo em um ponto
dado. Como as linhas de campo formam circunferências em torno de um fio longo e o campo
magnético é tangente às linhas de força, é evidente que a direção do campo magnético é
perpendicular à reta perpendicular ao fio que passa pelo ponto dado. Acontece que, como,
existem dois sentidos possíveis para o vetor, um para o caso em que o sentido da corrente é
para dentro do papel, e o outro para o caso em que o sentido da corrente é para fora do papel.
Como é possível saber qual é o sentido correto? Existe uma regra simples para isso, conhecida
como regra da mão direita:
Regra da mão direita: Segure o fio na mão direita, com o polegar estendido apontando
no sentido da corrente. Os outros dedos mostram a orientação das linhas de campo magnético
produzidas pela corrente no fio.
Para determinar o sentido do campo magnético produzido por essa corrente em um ponto do
espaço, envolva mentalmente o fio com a mão direita, com o polegar apontando no sentido da
corrente. Faça com que os outros dedos passem pelo ponto; o sentido da base para a ponta
dos dedos é a orientação do campo magnético nesse ponto. em qualquer ponto é tangente a
uma linha de campo magnético.
A regra da mão direita mostra o sentido do
campo magnético produzido pela corrente em um fio.
Considere agora um elemento de corrente na parte inferior do fio, que esteja a uma distância
tão grande abaixo de P quanto está acima de P. De acordo com a Eq. 3, o campo
magnético produzido no ponto P por esse elemento de corrente tem o mesmo módulo e a
mesma orientação que o campo magnético produzido pelo elemento i . Assim, o campo
magnético produzido pela parte inferior do fio é igual ao campo magnético produzido pela
parte superior. Para determinar o módulo do campo magnético total no ponto P, basta,
portanto, multiplicar por 2 o resultado da integração, o que nos dá
(5)
As variáveis θ, s e r na Eq. 29-5 não são independentes; elas estão relacionadas pelas
(7)
Orientação: Para determinar qual é o sentido correto, aplicamos a regra da mão direita a um
elemento qualquer do fio, segurando o fio com o polegar apontando no sentido da corrente e
fazendo os dedos passarem pelo ponto C, vemos que todos os elementos de campo
apontam para fora do papel.
Campo Total: Para obter o campo total produzido pelo fio no ponto C, devemos somar todos
os elementos de campo do arco de circunferência. Já que todos os vetores têm a
mesma orientação, não é preciso usar uma soma vetorial; basta somar (por integração) os
módulos dB de todos os campos elementares. Como o tamanho do arco é especificado em
termos do ângulo central ϕ, e não do comprimento, usamos a identidade ds = R dϕ para
converter a variável de integração de ds para dϕ na Eq. 8, o que nos dá
Integrando, obtemos
(9)
(10)
Agora que conhecemos o campo, podemos calcular a força exercida sobre o fio b. A
(13)
Para determinar a força exercida sobre um fio percorrido por corrente por outro fio
percorrido por corrente, determine primeiro o campo produzido pelo segundo fio na posição
do primeiro; em seguida, determine a força exercida pelo campo sobre o primeiro fio.
A lei, que pode ser demonstrada a partir da lei de Biot-Savart, é expressa pela equação
(14)
O produto escalar . do lado esquerdo da Eq. 29-14 é igual a B cos θ ds. Isso
significa que a lei de Ampère pode ser escrita na forma
(15)
Sinal das Correntes: Para executar a integração, não precisamos conhecer o sentido de em
todos os pontos da amperiana; supomos arbitrariamente que o sentido de coincide com o
sentido de integração, usamos a seguinte regra da mão direita para atribuir um sinal positivo
ou negativo às correntes que contribuem para a corrente total envolvida pela amperiana, ienv:
Apoie a palma da mão direita na amperiana, com os dedos apontando no sentido da
integração. Uma corrente no sentido do polegar estendido recebe sinal positivo; uma corrente
no sentido oposto recebe sinal negativo.
Corrente Total: Tomando o sentido de integração como o sentido anti-horário, a corrente total
envolvida pela amperiana é ienv = i1 − i2. (A corrente i3 está do lado de fora da amperiana.)
Campo Magnético nas Vizinhanças de um Fio Longo, Retilíneo, Percorrido por Corrente
Podemos simplificar a expressão B cos θ da Eq. 29-15 observando que tanto como são
tangentes à amperiana em todos os pontos da curva. Assim, e devem ser paralelos ou
antiparalelos em todos os pontos da amperiana; vamos adotar arbitrariamente a primeira
possibilidade. Nesse caso, em todos os pontos, o ângulo θ entre e é 0o, cos θ = cos 0o =
De acordo com a regra da mão direita, o sinal da corrente é positivo; assim, o lado
direito da lei de Ampère se torna +μ0i e temos
(17)
(18)
Para calcular o lado direito da lei de Ampère, observamos que, como a distribuição de
corrente é uniforme, a corrente ienv envolvida pela amperiana é proporcional à área envolvida
(20)
Outra aplicação importante da lei de Ampère diz respeito ao cálculo do campo magnético
produzido pela corrente em uma bobina helicoidal formada por espiras circulares muito
próximas. Uma bobina desse tipo é chamada de solenoide. Vamos supor que o comprimento
do solenoide é muito maior que o diâmetro.
(22).
O valor de para toda a amperiana é Bh.
Corrente Total: A corrente total ienv envolvida pela amperiana retangular não é igual à
corrente i nas espiras do solenoide porque as espiras passam mais de uma vez pela amperiana.
Seja n o número de espiras por unidade de comprimento do solenoide; nesse caso, a
amperiana envolve nh espiras e, portanto, ienv = i(nh).
De acordo com a lei de Ampère, temos B(2πr) = μ0iN, em que i é a corrente nas espiras do
toroide (que é positiva para as espiras envolvidas pela amperiana) e N é o número de espiras.
Assim, temos
(24)
Isso mostra que, ao contrário do que acontece no caso do solenoide, B não é constante ao
longo da seção reta de um toroide.
Uma bobina plana se comporta como um dipolo magnético no sentido de que, na presença
Em que , o momento dipolar magnético da bobina, tem um módulo dado por NiA, em que
N é o número de espiras, i é a corrente e A é a área das espiras.
vamos considerar uma bobina com uma única espira circular e calcular o campo apenas
em pontos situados no eixo central, que tomaremos como o eixo z. Vamos demonstrar que o
módulo do campo magnético nesses pontos é dado por
(27)
A lei de Biot-Savart (Eq. 29-1) nos diz que o campo magnético a uma distância r é dado
por
Temos também dB|| = dB cos α.
(29) e (30)
Como i, R e z têm o mesmo valor para todos os elementos ds da espira, a integral dessa
equação nos dá