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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

ENGENHARIA ELÉTRICA

Matheus Dias Sousa

ELETROMAGNETISMO II – Prática 5
LEI DE LENZ
Grupo 2.

Palmas - TO
2016
Matheus Dias Sousa

ELETROMAGNETISMO II – Prática 5
LEI DE LENZ
Grupo 2.

Trabalho apresentado à disciplina de


Eletromagnetismo 2. Curso de
Engenharia Elétrica da Universidade
Federal do Tocantins, Centro de
Engenharia Elétrica.
Professor Dr. Sérgio Gobira.

Palmas - TO
2016
Sumário
Introdução ..................................................................................................................................... 3
Objetivos ....................................................................................................................................... 3
Materiais........................................................................................................................................ 4
Métodos ......................................................................................................................................... 4
Resultados e Conclusões ............................................................................................................... 7
Referências Bibliográficas ............................................................................................................ 9
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Introdução

A variação de um fluxo magnético através de um condutor, foi observada pelo


físico Michael Faraday no século dezenove. Ele percebeu que a indução de uma força
eletromotriz em um condutor, acontece através da variação do fluxo magnético sobre este
condutor. No entanto, a corrente induzida sempre tem sentido definido de forma que
produza um campo magnético que se oponha ao campo magnético que está induzindo.
Assim, define-se a Lei de Lenz. A equação a seguir, demonstra matematicamente o que
foi enunciado acima:

Matematicamente, a lei de Lenz é expressa pelo sinal negativo que aparece na


equação matemática da Lei de Faraday descrita acima.
Experimentalmente, quando um imã é aproximado de uma espira, a corrente
induzida que aparece na espira tem o sentido estabelecido de forma que o polo norte do
imã seja confrontado pelo polo norte do campo gerado pela corrente elétrica induzida. Ao
afastar o imã da bobina, a corrente induzida terá o seu sentido contrário àquele indicado
anteriormente, porque desta forma, gera um campo magnético no qual o polo sul se
confronta com o polo sul do imã.
A lei de Lenz, estabelece que qualquer corrente induzida tem um efeito que se
opõe à quem a produziu, assim, reafirmando o princípio da conservação da energia.

Objetivos

O experimento foi realizado com o objetivo de apresentar o conhecimento


teórico adquirido em sala de aula, aplicado em exemplos reais. No qual foi estudado o
sentido de uma corrente elétrica induzida pelo fluxo de campo magnético que varia em
uma espira.
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Materiais

Para que o experimento fosse possível de ser realizado, os seguintes


materiais foram utilizados:
 01 Bobina conjugada de 200 – 400 – 600 espiras;
 Galvanômetro Analógico;
 01 Bússola;
 02 Cabos tipo banana/banana;
 01 Ímã permanente;

Métodos

Segundo a folha de instruções entregue em sala de aula, foram realizados métodos


para três experimentos descritos na mesma.

Experimento 1: Usar a bússola para fazer a previsão dos polos do imã


permanente;

- Para realizar o Experimento 1, pegou-se a bússola e a aproximou do imã permanente.


Assim, foi possível identificar a polaridade da parte frontal da bússola. Desta forma, o
esquema indicado na folha de instrução para a montagem do circuito foi realizado. Pegou-
se o galvanômetro e ligou-se nos terminais da bobina na indicação de 200 espiras. Após
este sistema montado, o imã foi introduzido e retirado da bobina de forma que fosse
possível visualizar o resultado da interação entre os mesmos. Em seguida, o mesmos
passos foram realizados, porém, para o conjunto de 400 espiras e depois o conjunto de
600 espiras.
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Figura 1: Bússola sendo utilizada para identificar as polaridades do imã.

Figura 2: Experimento 1 montado.


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Figura 3: Bobina com multi-terminais de expiras.

Figura 4: Experimento em prática.


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Figura 5: Bobina ligada na conexão de 600 espiras.

Resultados e Conclusões

O experimento foi de bastante utilidade para verificar na prática o que a teoria


apresenta. Também, foi interessante para o aprendizado de como manusear os
equipamentos usados no experimento.

O experimento possibilitou averiguar na prática, que caso não haja variação de


fluxo magnético através da espira, não haverá corrente induzida. Ou seja, caso o imã seja
segurado de forma que não mude de local entre a expira, nada acontecerá. No caso deste
experimento, o galvanômetro não sofrerá deflexão em relação ao ponteiro.
Quando o imã foi introduzido na expira, foi possível perceber que o ponteiro do
galvanômetro sofreu uma deflexão até certo ponto de amplitude, no qual marcava um
valor em Amperes para a corrente induzida. Porém, logo ele retornava ao indicador de
Zero Amperes (0 A). Quando o imã era retirado do centro da expira, o ponteiro sofria
deflexão no sentido contrário ao de quando era introduzido. Desta forma, também
retornava à indicação de ausência de corrente elétrica.
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Um aspecto bastante interessante observado, é que quando o procedimento acima


foi realizado para as diferentes opções de quantidade de espiras, o ponteiro sofreu
deflexão com amplitudes diferentes. No caso, foi possível constatar que quão maior era o
número de expiras, maior era a amplitude da corrente induzida. Também, quão maior
fosse a velocidade de variação do fluxo de campo magnético, maior era a deflexão do
ponteiro da bobina. Todos estes aspectos, mesmo que qualitativos, já eram esperados
baseado no fato de termos visto a teoria sobre o tema. Porém, não exclui a experiência de
poder constatar de modo prático.

1) Explicar o fenômeno observado.


R: Quando o fluxo magnético de um imã atravessa uma bobina, uma corrente elétrica é
induzida. Visto que, é possível perceber que é o princípio da geração de corrente alternada.

2) Para produzir um polo norte sobre a face da bobina voltada para o ímã devemos
aproximar ou afastar o ímã?
R: Caso o Polo Norte do imã esteja no sentido “entrando” na bobina, devemos aproximar o
imã. Pois, segundo a Lei de Lenz o campo magnético gerado pela corrente induzida deve
fazer repulsão ou oposição ao do campo magnético do imã.

3) Enunciar a Lei de Lenz e interpretá-la.


R: A Lei de Lenz, é sobre o campo magnético induzido que faz trabalho contrário ao campo
magnético do material que induz. A Lei de Lenz, em termos matemáticos é o sinal negativo
da equação da variação de fluxo magnético em relação ao tempo em um circuito fechado.
Visto que, sempre o campo magnético deve fazer oposição ao movimento relativo à bobina.
Como a variação no tempo é algo atrelado à velocidade, também, a intensidade da corrente
induzida estará dependendo da quantidade de material condutor que compõe a bobina, do
campo magnético indutor e da velocidade com que o fluxo deste campo varia em relação ao
sistema. A equação a seguir, mostra exatamente que esta Força Eletromotriz está dependendo
da quantidade espiras da bobina, do fluxo do campo magnético variando no tempo e o sinal
negativo que denota à Lei de Lenz.
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Referências Bibliográficas

REITZ, John R.; MILFORD, Frederick J.; CHRISTY, Robert W. Fundamentos da


Teoria Eletromagnética. 21.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1982.

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