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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS

FÍSICA EXPERIMENTAL II

2015/1º Semestre

RELATÓRIO

TRABALHO PRÁTICO Nº03

CAMPO MAGNÉTICO EM ESPIRAS SIMPLES.

LEI DE BIOT-SAVART.

Elaborado por grupo nº6


Adilson Mendes Manuel – 20142002
Deise Keshia Lopes da Mata – 2014 2890
Vladislav Osvaldo e Silva da Costa – 20142029
Walson dos Santos – 20142417

Curso: Engenharia Química


Turma: EQM3_M1
Docente: Prof. Dr. José A. R. Pérez

DATA DE REALIZAÇÃO DO TRABALHO : 15/04/2015


ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO 3

II. OBJECTIVOS 3

III. TEORIA 4

IV. MÉTODO EXPERIMENTAL 7

V. RESULTADOS 10

VI. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES 14

VII. REFERÊNCIAS 17

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I. INTRODUÇÃO

Foram criados campos magnéticos distintos utilizando bobinas com fios condutores de corrente
eléctrica dispostos em hélice formando um solenóide. Para determinar o valor dos campos magnéticos
foi utilizada uma sonda de Hall. As seis bobinas a serem analisadas foram divididas em dois grupos A e B
que permitiram posteriormente observar tendências na variação do campo magnético em função do
número de espiras, raio e comprimento. O grupo A foi constituído por três bobinas de número de espiras
e comprimento diferentes. O raio foi igual para duas das três bobinas. O grupo B foi constituído por três
bobinas de número de espiras diferentes e raio e comprimento iguais. Foram determinados para cada
bobina três valores de campo magnético: o obtido por medição e os calculados – o teórico e o
correspondente a um solenóide ideal. Ao comparar-se os valores registados conclui-se que na prática
os valores medidos do campo estão sujeitos a uma margem considerável de erro já que estes são
instáveis devido às oscilações do campo. Para valores diferentes de espiras, raio e comprimento da
bobina conclui-se que teoricamente a bobina que gera o campo magnético de maior intensidade é
aquela que tem menor raio em relação ao seu comprimento. Por este mesmo motivo, esta é também a
que estará mais próxima do modelo ideal de solenóide correspondente. Por outro lado, a bobina que
gera o campo magnético ideal mais intenso é aquela que tem o maior densidade de espiras. Para
valores diferentes apenas de espiras, observou-se que a intensidade do campo magnético aumenta
em função das do número das mesmas e que, embora como observado anteriormente no grupo A o
campo seja tanto maior quanto a razão entre o raio e o comprimento, no que respeita à
correspondência com o modelo ideal o factor determinante é apenas o número de espiras. Quanto
menor for o número de espiras mais próxima estará o valor teórico do campo magnético do modelo
ideal de solenóide correspondente.

II. OBJECTIVOS:
 Compreender e fixar a geração de campos magnéticos utilizando bobinas;
 Compreender o funcionamento de sondas Hall;
 Medir campos magnéticos utilizando sondas Hall;
 Verificar a Lei de Biot-Savart medindo os campos magnéticos de bobinas com várias dimensões
e números de espiras.

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III. TEORIA

Acredita-se que a bússula, um instrumento de navegação que utiliza uma agulha magnética, era usada
na China desde o século XIII a.C., a sua invenção tendo sido de origem árabe ou índia. Os gregos
tinham conhecimento sobre o magnetismo desde 800 a.C., tendo descoberto que a rocha magnetita
(Fe3O4) atrai limalhas de ferro. Em 1269, Pierre de Maricourt de França descobriu que as direcções nas
quais uma agulha próxima a um íman esférico natural se dispõe formavam linhas que circundavam o
esférico e passavam por entre dois pontos diametricamente opostos, os quais apelidou de pólos do
íman.[1][2] As linhas do campo dispõem-se conforme a Figura1 para um único íman e a Figura2 para dois
ímanes por meio de limalhas de ferro.
No seu trabalho De Magnete publicado em 1600, o astrónomo Willam Gilbert conclui através de
experimentos conduzidos com um modelo terrestre denominado terrella, que o planeta Terra é em si
magnético e que por esta razão a bússula indica o Norte. Gilbert foi também o primeiro a argumentar
correctamente que o centro da Terra é constituído por ferro, e considerava uma propriedade
relacionada e importante do íman que este pode ser cortado e cada parte forma um íman novo com
pólos norte e sul.[3]
Este princípio explica a razão pela qual um campo magnético não é produzido por uma carga
magnética, como acontece analogamente com o campo eléctrico. Embora certas teorias especulam
sobre a existência de cargas magnéticas individuais (isoladas), a sua existência ainda não foi
comprovada. Assim, os campos magnéticos são produzidos de duas maneiras: utilizando partículas
electricamente carregadas em movimento, como a corrente eléctrica por um fio condutor, criando um
electromagnete; ou através de partículas elementares como electrões, pois estas têm intrínsecamente
um campo magnético envolvente. Os campos magnéticos dos electrões em certos materiais
adicionam-se para originar um campo magnético resultante em volta do mesmo. Esta adição de
campos é a razão pela qual um íman, como o utilizado para colar notas na geleira por exemplo, tem
um campo magnético permanente. Noutros materiais, os campos magnéticos dos electrões cancelam-
se, resultando no facto de por exemplo não possuirmos um campo magnético permanente ao redor do
nosso corpo.[4]
A relação entre a electricidade e o magnetismo foi descoberta em 1819 quando durante uma
demonstração, Hans Christian Oersted encontrou que uma corrente eléctrica no interior de um fio havia
desviado uma agulha da bússulo próxima. Na década de 1820, mais correlações foram feitas entre a
electricidade e o magnetismo que foram demonstradas independentemente por Faraday em 1797 e
Joseph Henry em 1878. Estas mostravam que uma corrente eléctrica pode ser produzida num circuito
tanto movendo um íman próximo do circuito ou variando a corrente num circuito próximo. Anos mais
tarde, as teorias de Maxwell demonstravam que o inverso também é verdadeiro: um campo eléctrico
em mudança cria um campo magnético. Deste modo, para além de conter um campo eléctrico, a
região do espaçco circundante a qualquer carga eléctrica em movimento, também contém um
campo magnético. Este está presente permanentemente no que se apelida de íman permanente.[1]

Figura1: Direcção das linhas do Figura2: Direccção das linhas do campo magnético de pólos de dois ímanes para:
campo magnético de um íman b. pólos opostos N – S e c. pólos iguais N – N.

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As cargas eléctricas q em movimento com velocidade 𝑣⃗ numa região onde existe um campo
magnético 𝐵 ⃗⃗ estão sujeitas a uma força resultante 𝐹⃗ perpendicular ao seu movimento designada como
força de Lorentz que se subdivide nas duas componentes: força eléctrica 𝑞𝐸⃗⃗ e força magnética 𝑞𝑣⃗ × 𝐵⃗⃗.
Quando estas cargas estão em movimento num fio condutor, em presença de um campo magnético
uniforme aplicado ao longo de uma direcção y e devido à diferença de potencial gerada
perpendicular tanto à corrente como ao campo magnético, são desviadas e acumulam-se num dos
lados das bordas do fio condutor, originando um excesso de cargas de sinal oposto do outro lado do
rebordo do fio condutor. Isto resulta numa separação de cargas no fio. Este fenómeno é denominado
por efeito de Hall. Ele permite determinar o sinal da carga nos condutores e o número de portadores por
unidade de volume 𝑛 em um condutor. Experimentalmente efectua-se a medição de um campo
magnético utilizando uma sonda de Hall (também denominado sensor) que consiste numa placa
metálica rectangular de cobre pela qual passa uma corrente imersa no campo magnético a ser
medido.[1][2]
Pouco depois da descoberta de Oersted em 1819, Jean-Baptiste Biot e Félix Savart executaram
experiências quantitativas na força exercida por uma corrente eléctrica num íman próximo. Dos
resultados obtidos, Biot e Savart chegaram à expressão matemática que traduz o valor do campo
magnético num ponto no espaço em termos da corrente que produz o campo. Esta expressão
denomina-se lei de Biot-Savart e é dada pela eq.1 abaixo:

𝜇0 𝐼𝑑𝑠⃗×𝑟̂
⃗⃗⃗ =
𝑑𝑩 ∙ (eq.1)
4𝜋 𝑟2

𝜇0 designa uma constante a permeabilidade do vácuo: 4π·10-7T·m/A ou 4π·10-7sA-1m-1 [5]


Experimentalmente podem-se medir campos magnéticos utlizando solenóides através de um dispositivo
denominado bobina. Um solenóide é um fio condutor enrolado em hélice como ilustra a Figura3.
Fazendo-se passar uma corrente pelo interior do solenóide, o seu campo magnético é essencialmente o
de um conjunto 𝑛 de anéis de corrente idênticos colocados lado a lado.[6]

Figura3: Solenóide fortemente enrolado visto em extensão e em corte detalhando o seu interior pelo qual passa uma corrente I.

Quando o fio condutor do solenóide está enrolado firmemente, este é utilizado para produzir um campo
magnético intenso e uniforme na região de vizinhança dos seus anéis. No interior do solenóide e distante
das suas bordas, as linhas de campo magnético são aproximadamente paralelas ao eixo central da
bobina, estão próximas e uniformemente espaçadas. Por outro lado no seu exterior, tanto acima como
abaixo da bobina, a densidade das linhas de campo é muito menor e as mesmas separam-se nas
extremidades do solenóide. Este comportamento das linhas do campo permite estabelecer uma
relação de semelhança com o campo magnético formado por um íman em barra com iguais
dimensões e forma às do solenóide como ilustra a Figura4.[6]

Figura4: (a) Linhas do campo magnético de um solenóide com uma corrente I no seu interior. e (b) Linhas do
campo magnético de um íman de tamanho e forma iguais a ao solenóide em (a).

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Nesta linha de análise, uma extremidade do solenóide comporta-se como o pólo norte de um íman e a
extremidade oposta comporta-se como o pólo sul. Com o aumento do comprimento do solenóide, o
campo magnético no seu interior vai-se tornando ainda mais uniforme, e portanto mais forte, e o
campo exterior, partindo das extremidades, vai-se tornando mais fraco.[7]
Um solenóide ideal é obtido quando as curvas do fio condutor estão unidas muito proximamente e o
comprimento da bobina é muito maior em relação ao raio das curvas do fio. Neste caso, o campo
magnético externo é próximo a zero e o interior é uniforme ao longo de um volume elevado.[7]
Utilizando a lei de Ampère podemos obter uma expressão quantitativa para calcular o valor do campo
magnético interior de um solenóide ideal. A expressão é expressa pela eq.2 abaixo:

𝑁
𝑩 = 𝜇0 𝑙 𝐼 = 𝜇0 𝑛𝐼 (eq.2)

𝑁
Nesta expressão, 𝑛 designa a densidade de espiras do solenóide que é calculado 𝑛 = .[7]
𝑙

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IV. MÉTODO EXPERIMENTAL
1. ESQUEMA DO EQUIPAMENTO UTILIZADO
A. Montagem de um circuito para a medição do campo magnético de uma bobina, para uma
determinada intensidade de corrente, utilizando a sonda de Hall:

6 Legenda:

2 1. Fonte de tensão (DC,


1 max.12V)
2. Interface de medição do
campo magnético para PC
3. Placa de conexão com
inversor de corrente
4. Bobina
5. Sonda ou sensor de Hall
3 4
6. PC

Figura5: Equipamento com ligações e dispositivos para medição do campo magnético com fonte de tensão, interface para
PC, placa de conexão, bobina e sonda de Hall.

B. O objecto de medição é uma bobina com espiras circulares. Foram seleccionadas seis bobinas
distintas para a medição de campo magnético. As bobinas foram divididas em dois grupos de
três bobinas cada: A e B. Nas Figura5 e Figura6; e Tabela1 e Tabela2 abaixo encontram-se as
especificações da cada bobina no seu respectivo grupo de análise.

GRUPO A
No.1 No.2 No.3
espiras n
100 200 300
raio R
20.5mm 20.5mm 16.5mm
comprimento l
53mm 105mm 160mm

Figura6: Bobinas do grupo A. Tabela1: Especificações das bobinas do grupo A.

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GRUPO B
No.1 No.2 No.3
espiras n
75 150 300
raio R
13.0mm 13.0mm 13.0mm
comprimento l
160mm 160mm 160mm

Figura7: Bobinas do grupo B. Tabela2: Especificações das bobinas do grupo B.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

A. Montou-se o circuito composto de uma fonte de tensão de corrente contínua, ligada por dois
fios conectores a uma placa de conexão com inversor de corrente, por sua vez ligada com um
dos fios à uma das entradas da bobina em análise e o outro a uma das entradas do interface
provenientes de uma ligação com adaptador bifurcado. As entradas restantes do adaptador
do interface e da bobina são conectadas por outro fio. O interface foi ligado por meio de outra
saída à sonda de Hall. O circuito ficou estabelecido como ilustra a Figura5.

B. Mediu-se o comprimento l de cada bobina efectuando-se as medições com um paquímetro e


utilizou-se a eq.3 abaixo para calcular os valores:

ℓbobina
comprimento do centro (cm) = + ℓcinza (eq.3)
2

C. Ligou-se o PC (computador) e a interface e conectou-se os cabos à primeira bobina a ser


analisada, a bobina de 300 espiras do grupo A. No PC, abriu-se o programa Measure (Phywe) e
na ferramenta Gauge seleccionou-se a opcão Cobra3ForceTesla. Certificou-se de que as
definições estavam de acordo às unidades pretendidas nos parâmetros a serem medidos, no
caso o campo magnético em mT e a corrente em A. Confirmou-se as definições premindo em
Continue.

D. Ligou-se a fonte de tensão e ajustou-se o regulador da corrente para um valor igual ou superior a
1A. OBS.: Durante as medições é importante observar-se frequentemente a luz vermelha que se
situa acima da escala de ajuste da corrente para no caso de esta acender, aumentar-se a
corrente usando o regulador até a luz apagar-se novamente.

E. Para verificar a calibracão do interface e ajustar os valores de offset do mesmo, aumentou-se a


tensão na fonte utilizando o regulador de voltagem até que no ecrã do PC o valor de corrente
indicasse 1A. OBS.: Devido às oscilações próprias da medição de campos magnéticos foram
considerados válidos valores de corrente oscilando entre 0.99... A e 1... A.

F. Utilizando a sonda de Hall anexada a uma régua, aproximou-se a mesma do orifício central da
bobina, colocada numa posição fixa, a distâncias aleatórias de forma a verificar a variação dos
valores indicados do campo magnético. Retirando a sonda do interior da bobina e invertendo a
corrente na placa de conexão, verificou-se de que repetindo o procedimento anterior, os
valores da corrente e campo magnético eram semelhantes nas mesmas distâncias que da vez

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anterior porém simétricos onde se a corrente é positiva o campo magnético é negativo e vice-
versa.

G. Com base no valor determinado do centro da bobina, deslocou-se a sonda de Hall, medindo o
mesmo na régua anexada à sonda. Tomou-se nota do valor indicado no ecrã do campo
magnético no centro da sonda.

H. Partindo deste mesmo centro da bobina deslocou-se a sonda 10cm em passos de 1cm em
ambos os sentidos e invertendo a corrente na mudança de sentido. Tomou-se nota dos valores
do campo magnético em cada uma destas distâncias. Estes valores foram tabelados.

I. Reduziu-se a tensão na fonte e desligou-se a mesma. Retirou-se a bobina do circuito, desligando


os cabos e conectou-se a bobina de 200 espiras do grupo A. No programa Measure cancelou-se
a medição anterior e abriu-se um novo ficheiro. Repetiram-se os passos D., E. e G.

J. Reduziu-se a tensão na fonte e desligou-se a mesma. Retirou-se a bobina do circuito e


conectou-se a bobina de 100 espiras do grupo A. No programa Measure cancelou-se a
medição anterior e abriu-se um novo ficheiro. Repetiram-se os passos D., E. e G.

K. Reduziu-se a tensão na fonte e desligou-se a mesma. Retirou-se a bobina do circuito e para as


três bobinas do grupo B efectuaram-se as medições do campo magnético conforme se
procedeu com as bobinas de 200 e 100 espiras do grupoA.

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V. RESULTADOS
1. CÁLCULO DO CENTRO DAS BOBINAS
Para proceder-se à medição do campo magnético no centro de cada bobina, foi
primeiramente determinado qual o valor do mesmo, ou seja, a distância em relação ao
comprimento da bobina em que se introduziria a sonda de Hall. Para o efeito foi utilizada a eq.3
mencionada no ponto B do procedimento experimental. Os resultados obtidos foram
organizados na Tabela3 abaixo:

GRUPO A
número de espiras ℓbobina ℓcinza centro (cm)

300 15.25 0.4 8.65 ≈ 8.7


200 10.70 0.2 5.55 ≈ 5.6
100 5.35 0.3 2.975 ≈ 3.0
GRUPO B
número de espiras ℓbobina ℓcinza centro (cm)

75 16 0.20 8.2
150 15.7 0.30 8.15 ≈ 8.2
300 16.1 0.25 8.3

Tabela3: Resultados obtidos na determinação do comprimento do centro em cm de cada bobina.

OBS.: Os resultados obtidos para o comprimento do centro foram arredondados à décima para serem
medidos com a precisão equivalente à da régua anexada à sonda de Hall.

2. BOBINA DO GRUPO A COMPRIDA COM 300 ESPIRAS E l = 160mm


Para a bobina de 300 espiras do grupo A mediu-se o campo magnético no centro e a distância
de até 10cm do mesmo em ambos os sentidos do eixo e alternando o sentido da corrente. Os
valores obtidos foram tabelados abaixo na Tabela4 e o gráfico de dispersão, ilustrado na
Figura8, do campo magnético em função da distância do centro foi esboçado utilizando o
Microsoft Excel.

Distância (cm) Campo Magnético (mT) Campo Magnético (mT)


𝐼 = −1𝐴 𝐼 = 1𝐴
0.0 2.121
1.0 2.155 -2.200
2.0 2.092 -2.174
3.0 2.126 -2.126
4.0 2.046 -2.137
5.0 2.076 -2.030
6.0 2.039 -1.908
7.0 2.017 -1.403
8.0 1.993 -0.707
9.0 1.807 -0.345
10.0 1.486 -0.202
Tabela4: Valores do campo magnético medidos ao longo do eixo da bobina de 300 espiras e 160mm do grupo A nas
distâncias de 0 a 10cm.

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Figura8: Gráfico de dispersão do campo do campo magnético em função da distância do centro da bobina de 300 espiras e 160mm
de comprimento para correntes de 1A e -1A.

OBS.: É importante notar que de forma ideal o gráfico acima seria simétrico em relação ao eixo 𝑥. No
entanto, por volta da medição do campo na distância 𝑥 = 7𝑐𝑚 houve um engano na dedução do
intervalo na régua e portanto deste ponto em diante, os valores do campo reduziram
consideravelmente em relação aos seus equidistantes do sentido oposto.

Foram escolhidos cinco distâncias das vinte medidas e os valores do campo magnético foram
determinados teoricamente utilizando a equação13 que se encontra no Guia de Trabalhos
Práticos de Física Experimental II – 2)Prática 3 Campo Magnético em Espirais Simples. Lei de Biot-
Savart. Os resultados foram organizados na Tabela5 abaixo:

VALORES TEÓRICOS DO CAMPO MAGNÉTICO


𝒙 = 𝟏. 𝟎𝟎𝒄𝒎
DADOS: a = 0.09 b = - 0.07 B(x) ≈ 2.305mT
𝒙 = 𝟐. 𝟎𝟎𝒄𝒎
o Número de espiras 𝑛 = 300 a = 0.10 b = - 0.06 B(x) ≈ 2.298mT
o 𝐼 = 1𝐴 𝒙 = 𝟑. 𝟎𝟎𝒄𝒎
o 𝜇0 = 4𝜋 ∙ 10−7 𝑠𝐴−1 𝑚−1 a = 0.11 b = - 0.05 B(x) ≈ 2.284mT
o 𝑙 = 160𝑚𝑚 = 0.16𝑚 𝒙 = 𝟒. 𝟎𝟎𝒄𝒎
o 𝑅 = 16.5𝑚𝑚 = 0.0165𝑚 a = 0.12 b = - 0.04 B(x) ≈ 2.256mT
𝒙 = 𝟓. 𝟎𝟎𝒄𝒎
a = 0.13 b = - 0.03 B(x) ≈ 2.201mT
Tabela5: Valores do campo magnético obtidos pelo cálculo teórico de B(x)
utilizando a equação 13 do Guia de Trabalhos Práticos de Física.
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3. CAMPO MAGNÉTICO NO CENTRO DAS BOBINAS DO GRUPO A: 300, 200 E 100 ESPIRAS
Os valores medidos do campo magnético no centro de cada bobina do grupo A foram
organizados na Tabela6 abaixo:

Número de espiras Raio(mm) Centro (cm) Campo magnético (mT)


300 16.5 8.7 2.121
200 20.5 5.6 -2.121
100 20.5 3.0 -1.616

Tabela6: Valores do campo magnético medidos no centro das três bobinas do grupo A.

O campo magnético no centro das bobinas foi calculado utilizando a equação 14 que se
encontra que se encontra no Guia de Trabalhos Práticos de Física Experimental II – 2)Prática 3
Campo Magnético em Espirais Simples. Lei de Biot-Savart. Os resultados foram organizados na
Tabela7 abaixo:

VALORES TEÓRICOS DO CAMPO MAGNÉTICO EM 𝑥 = 0


𝜇0 = 4𝜋 × 10−7 𝑠𝐴−1 𝑚−1
𝐼 = 1𝐴
𝒏 = 𝟑𝟎𝟎 B(0) ≈ 2.308mT
𝑅 = 0.0165𝑚
𝑙 = 0.160𝑚
𝒏 = 𝟐𝟎𝟎
𝑅 = 0.0205𝑚 B(0) ≈ 2.230mT
𝑙 = 0.105𝑚
𝒏 = 𝟏𝟎𝟎
𝑅 = 0.0205𝑚 B(0) ≈ 1.875mT
𝑙 = 0.053𝑚
Tabela7: Valores do campo magnético obtidos pelo cálculo teórico de B(0) utilizando a equação 14 do Guia de
Trabalhos Práticos de Física.

O campo magnético que geraria uma bobina ideal com as mesmas configurações das bobinas
do grupo A foi calculado para cada uma delas utilizando a equação 15 que se encontra no
Guia de Trabalhos Práticos de Física Experimental II – 2)Prática 3 Campo Magnético em Espirais
Simples. Lei de Biot-Savart. Os resultados foram organizados na Tabela8 abaixo:

CAMPO MAGNÉTICO DE BOBINAS IDEAIS


n = 300 B ≈ 2.356mT
n = 200 B ≈ 2.394mT
n = 100 B ≈ 2.371mT
Tabela8: Valores do campo magnético obtidos pelo cálculo teórico de B para uma bobina ideal utilizando a equação 15
do Guia de Trabalhos Práticos de Física.

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4. CAMPO MAGNÉTICO NO CENTRO DAS BOBINAS DO GRUPO B: 75, 150 E 300 ESPIRAS
Os valores medidos do campo magnético no centro de cada bobina do grupo B foram
organizados na Tabela9 abaixo:
Número de espiras Raio(mm) Centro (cm) Campo magnético (mT)
75 13.0 8.2 -0.707
150 13.0 8.2 -1.191
300 13.0 8.2 -2.037
Tabela9: Valores do campo magnético medidos no centro das três bobinas do grupo B.

O campo magnético no centro das bobinas foi calculado utilizando a equação 14 que se
encontra que se encontra no Guia de Trabalhos Práticos de Física Experimental II – 2)Prática 3
Campo Magnético em Espirais Simples. Lei de Biot-Savart. Os resultados foram organizados na
Tabela10 abaixo:
VALORES TEÓRICOS DO CAMPO MAGNÉTICO EM 𝑥 = 0
𝜇0 = 4𝜋 × 10−7 𝑠𝐴−1 𝑚−1
𝐼 = 1𝐴
𝒏 = 𝟕𝟓 B(0) ≈ 0.581mT
𝑅 = 0.013𝑚
𝑙 = 0.160𝑚
𝒏 = 𝟏𝟓𝟎
𝑅 = 0.013𝑚 B(0) ≈ 1.163mT
𝑙 = 0.160𝑚
𝒏 = 𝟑𝟎𝟎
𝑅 = 0.013𝑚 B(0) ≈ 2.326mT
𝑙 = 0.160𝑚
Tabela10: Valores do campo magnético obtidos pelo cálculo teórico de B(0) utilizando a equação 14 do Guia de
Trabalhos Práticos de Física.

O campo magnético que geraria uma bobina ideal com as mesmas configurações das bobinas
do grupo B foi calculado para cada uma delas utilizando a equação 15 que se encontra no
Guia de Trabalhos Práticos de Física Experimental II – 2)Prática 3 Campo Magnético em Espirais
Simples. Lei de Biot-Savart. Os resultados foram organizados na Tabela11 abaixo:

CAMPO MAGNÉTICO DE BOBINAS IDEAIS


n = 75 B ≈ 0.589mT
n = 150 B ≈ 1.178mT
n = 300 B ≈ 2.356mT
Tabela11: Valores do campo magnético obtidos pelo cálculo teórico de B para uma bobina ideal utilizando a equação
15 do Guia de Trabalhos Práticos de Física.

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V. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

Por meio de uma bobina cotendo um solenóide pelo qual circula uma corrente eléctrica, anexando a
mesma a um circuito eléctrico, foi possível criar-se um campo magnético. Este campo foi medido
utilizando uma sonda de Hall que consiste numa peça metálica também condutora de corrente imersa
no campo magnético gerado pela bobina. O efeito de Hall na sonda (ou sensor) permite determinar o
sinal da carga na corrente devido ao campo eléctrico gerado na sonda resultante da acumulação
agrupada de cargas positivas e negativas nas bordas. Assim, um condutor devidamente calibrado
pode ser utilizado para medir a magnitude de um campo magnético desconhecido.
Para efectuar-se uma análise do comportamento do campo magnético gerado por um solenóide
foram utilizadas bobinas de vários comprimentos, número de espiras e raio.
Para a bobina de 300 espiras do grupo A foram seleccionados cinco valores de distância de entre os
vinte e um medidos. Teoricamente, estes valores de campo magnético não diferem em valor absoluto
para distâncias iguais em sentidos opostos. Apenas, com a inversão da corrente e, portanto, com a
mudança de zona de acumulação de cargas positivas para negativas e vice-versa nas bordas da
sonda de Hall, o valor do campo magnético muda também de sinal positivo para uma corrente de
cargas no sentido negativo e vice-versa. Ao compararmos então os cinco valores do campo
magnético calculados (independentes do sentido escolhido) com os seus equivalentes obtidos por
medição, foi observado que, como indica a Tabela12 abaixo, os valores obtidos teoricamente são
consideravelmente mais elevados em todas as distâncias em relação aos valores medidos para
quaisquer dos sentidos e variam uniformemente. Teoricamente o campo magnético da bobina diminui
à medida que se distancia do centro em intervalos crescentes e estáveis. Na prática, os valores
escolhidos para registo das medições foram um tanto quanto aleatórios devido às oscilações do
campo registadas pelo interface. Foi escolhido para cada distância um valor de entre cinco ou seis
exibidos no ecrã. Assim, embora se observe a mesma tendência geral no que respeita à diminuição do
valor do campo em função do aumento da distância do centro, esta não é estável nem uniforme,
tendo-se registado alguns aumentos mais e menos significativos.
BOBINA DE 300 ESPIRAS DO GRUPO A
Camp Campo Mag. Campo Mag. Campo Mag.
Variação Variação Variação
(dist) Medido Teórico Medido
B (1) 2.155 mT 2.305 mT -2.200 mT
0.063 0.007 -0.026
B (2) 2.092 mT 2.298 mT -2.174 mT
-0.034 0.014 -0.048
B (3) 2.126 mT 2.284 mT + -2.126 mT
0.080 0.028 0.011
B (4) 2.046 mT 2.256 mT -2.137 mT
-0.030 0.056 -0.107
B (5) 2.076 mT 2.201 mT -2.030 mT
Tabela12: Comparação entre os valores medidos e teóricos de B(x) e suas respectivas variações para a bobina de 300 espiras do
grupo A.

Para as bobinas do grupo A de 300, 200 e 100 espiras, de raios 16.5mm e 20.5mm e comprimentos 160,
105 e 53mm respectivamente, foram comparados os valores medidos do campo magnético no centro
das mesmas com os valores teóricos e o valor que registaria uma bobina com as mesmas configurações
contendo um solenóide ideal.
CAMPO MAGNÉTICO B(0) NAS BOBINAS DO GRUPO A
𝑛
𝑛 𝑅 𝑙 Campo Mag. Medido Campo Mag. Teórico Campo Mag. Ideal
𝑙
100 20.5mm 53mm -1.616 mT 1.875 mT ≈1887 2.371 mT
200 20.5mm 105mm -2.121 mT 2.230 mT ≈1905 2.394 mT
300 16.5mm 160mm 2.121 mT 2.308 mT 1875 2.356 mT
Tabela13: Comparação entre os valores de B(0) medido, teórico e ideal nas bobinas do grupo A.

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Foi observado, como indica a Tabela13, que os valores teóricos do campo magnético calculados são
superiores aos medidos para as três bobinas. Estes são ainda distintos para cada uma delas, enquanto
que os medidos, no caso das bobinas de 200 e 300 espiras, coincidem. Isto deve-se ao facto de se ter
recorrido a escolhas aleatórias de valores devido à constante oscilação do campo magnético.
Para solenóides ideais com as configurações das bobinas do grupo A, por ordem crescente de campo
magnético, conclui-se que a bobina de 200 espiras e comprimento 105mm produz o campo mais
intenso por ter a densidade de espiras mais elevada e a de 300 espiras e 160mm, o menos. No entanto,
a bobina de 300 espiras é a que melhor corresponde ao modelo ideal. Isto porque, ao deduzir-se o
comportamento ideal de um solenóide, parte-se do pressuposto de que o raio do mesmo é bastante
inferior (mínimo possível) ao seu comprimento e a bobina de 300 espiras é a que melhor cumpre este
requisito.
Para as bobinas do grupo B de 75, 150 e 300 espiras, de raio 13mm e comprimento 160mm cada uma,
foram comparados os valores medidos do campo magnético no centro das mesmas com os valores
teóricos e o valor que registaria uma bobina com as mesmas configurações contendo um solenóide
ideal.

CAMPO MAGNÉTICO B(0) NAS BOBINAS DO GRUPO B


𝑛
𝑛 𝑅 𝑙 Campo Mag. Medido Campo Mag. Teórico Campo Mag. Ideal
𝑙
75 13mm 160mm -0.707 mT 0.581 mT ≈469 0.589 mT
150 13mm 160mm -1.191 mT 1.163 mT ≈938 1.178 mT
300 13mm 160mm -2.037 mT 2.326 mT 1875 2.356 mT
Tabela14: Comparação entre os valores de B(0) medido, teórico e ideal nas bobinas do grupo A.

Como indica a Tabela14 acima, observou-se que o número de espiras das bobinas é directamente
proporcional à intensidade do campo eléctrico. A bobina de 𝑛 = 75 tem metade no número de espiras
1 1
de 𝑛 = 150 que tem metade do número de espiras de 𝑛 = 300. Deste modo, 𝐵75 = 𝐵150 = 𝐵300 . Na
2 2
prática esta relação embora evidente foi menos precisa devido às constantes oscilações dos valores do
campo magnético.
No que respeita à correspondência com o modelo ideial, a bobina de 75 espiras é a que teoricamente
melhor corresponde. Isto porque, para este grupo de bobinas como o raio e o comprimento é comum
às três, o factor determinante é o número de espiras. Um solenóide ideal comporta-se como um íman,
ou seja, como um material com estado de agregação compacta onde a nível atómico existem forças
intermoleculares que conservam esta configuração. Na práctica, ao ajustar-se um fio condutor em
hélice a propabilidade de existir espaçamento entre os aneis do fio ao longo do solenóide diminui com
a grossura do mesmo, portanto quanto menor for o valor de 𝑛 para um mesmo comprimento mais
próximo está a bobina do comportamento ideal independente da intensidade do campo magnético
produzido. Este, por outro lado, será mais intenso quanto mais elevado for o valor da densidade de
espiras.

As duas bobinas de 300 espiras dos grupos A e B foram estudadas e os valores medidos do campo
magnético nos centros analisados e comparados com o modelo ideal, como indica a Tabela15.

COMPARAÇÃO DOS VALORES DE 𝐵(0) PARA AS BOBINAS DE 300 ESPIRAS DOS


GRUPOS A E B
𝑅 𝑙 Campo Mag. Medido Campo Mag. Teórico Campo Mag. Ideal
16.5mm 2.121 mT 2.308 mT 2.356 mT
160mm
13mm -2.037 mT 2.326 mT 2.356 mT
Tabela15: Comparação entre os valores de B(0) medido, teórico e ideal nas bobinas de 300 espiras do grupo A e B.

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Por terem exactamente a mesma densidade de espiras, o valor de 𝐵 para o solenóide ideal
correspondente é o mesmo para as duas bobinas. O factor determinante é o raio. Teoricamente a
bobina de menor raio estaria mais próxima do modelo ideal, porém, com base nos valores obtidos
durante as medições, estes ilustram que a bobina de maior raio é a que melhor corresponde ao modelo
ideal. A proximidade entre os valores do raio e as oscilações durante o processo de medição fazem
com que por vezes os valores previstos na teoria não se observem na prática.

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VI. REFERÊNCIAS

[1]SERWAY, Raymond A., JEWETT, John W., Jr. Physics For Scientists and Engineers with Modern Physics. 9 th
Edition. Brooks/Cole Cengage Learning. 2012. Chapter 29 – Magnetic Fields. [P.868-892]

[2]TIPLER, Paul A., MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros, Volume 2: Electricidade e
Magnetismo, Óptica. 6ª Edição. Gen|LTC. Capítulo 26 – O Campo Magnético. [P.191-207]

[3]ZILSEL, Edgar. The Origin of William Gilbert’s Scientific Method. In: Journal of the History of Ideas, Vol.2: 1-
32. 1941.

[4]HALLIDAY, James, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Fundamentals of Physics. 9th Edition. John Wiley &
Sons, Inc. 2011. Chapter 28 – Magnetic Fields. [P.735-742]

[5]SERWAY, Raymond A., JEWETT, John W., Jr. Physics For Scientists and Engineers with Modern Physics. 9th
Edition. Brooks/Cole Cengage Learning. 2012. Chapter 30 – Sources of the Magnetic Field. [P.904-905]

[6]TIPLER, Paul A., MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros, Volume 2: Electricidade e
Magnetismo, Óptica. 6ª Edição. Gen|LTC. Capítulo 27 – Fontes de Campo Magnético. [P.225-226]

[7]SERWAY, Raymond A., JEWETT, John W., Jr. Physics For Scientists and Engineers with Modern Physics. 9 th
Edition. Brooks/Cole Cengage Learning. 2012. Chapter 30 – Sources of the Magnetic Field. [P.915-916]

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