Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- IDENTIFICAÇÃO
VEICULAR
2
Adulteração ilegal
Regravação ilegal
CRIMINALÍSTICA - IDENTIFICAÇÃO VEICULAR 3
Veículo transplantado
CLONAGEM PARCIAL
Trata-se de clonagem de veículos iguais em suas características principais (modelo, cor etc),
mas que não chega a adulterar o número do chassi, limitando-se a adulteração/clonagem da placa
e da documentação.
Esta modalidade é frequentemente adotada para carros roubados, de todas as categorias, que
são sucessivamente revendidos em outros estados ou, às vezes, no exterior. Em alguns casos é o
sistema usado por criminosos que querem se locomover em carros roubados sem correr grandes
riscos. Os documentos são falsificados por completo, ou, em alguns casos, falsificados adulterando
documentos originais roubados ou extraviados.
4
CLONAGEM DE PLACA
Consiste na simples clonagem da placa de um veículo em funcionamento e regular em veícu-
los roubados ou com restrições. Em alguns casos, pode acontecer até em veículos sem problema
algum, com a única finalidade de evitar multas e pontuação na CNH.
Há vários graus de refino: pode ser uma simples troca de placa, sem atenção ao modelo e cor
do veículo, até a troca de placa em veículos com características similares ou iguais. Esse sistema é
usado sobretudo por criminosos para circular com mais facilidade em veículos roubados, além de
outras pessoas sem escrúpulos para evitar multas e pontuação.
ATENÇÃO! A título de curiosidade estatística, existem estimativas que calculam os carros
clonados como sendo aproximadamente 10% dos carros roubados.
TÉCNICAS VISUAIS
Os peritos utilizam duas técnicas para realizar a identificação veicular, são elas:
DECALCAGEM - consiste em friccionar um o grafite de um lápis sobre uma superfície de papel
colocada sobre a codificação a ser representada;
EXAME ÓTICO - consiste em olhar e observar, cuidadosa e criteriosamente, os elementos de
identificação, bem como as peças em que estão inseridos.
O perito jamais deve considerar a decalcagem como sendo uma técnica melhor do que a cons-
tatação ótica. O decalque é um elemento importante no exame quando corretamente utilizado. A
decalcagem do VIN, localizado na estrutura do veículo e na plaqueta, sendo feita pelo examinador,
pode ajudá-lo na confecção de padrões e de relação para efeito cadastral. Entretanto, a validade
do decalque está relacionada com o examinador. Ele jamais deve aceitar um decalque feito por
terceiros, haja vista a possibilidade de montagens.
O decalque não elimina a necessidade do exame ótico. Mesmo quando feito criteriosamente
pelo examinador veicular, o decalque só mostrará algumas das características físicas da codificação:
forma, calibre, espaçamento e alinhamento dos caracteres. Dificilmente mostrará a profundidade
de gravação e detalhes de falsificação contidos nos sulcos.
O exame ótico, por outro lado, realizado criteriosamente, poderá identificar vestígios que,
embora não apareçam no decalque, são perceptíveis a olho nu ou com auxílio de equipamento
adequado.
ATENÇÃO! Tanto a decalcagem quanto a constatação ótica, são procedimentos que, corretamente utiliza-
dos, darão segurança ao exame e aos contribuintes.
Após a limpeza, sugere-se o lixamento da região com lixas de nº 200 ou 400, e em seguida,
por lixas nº 600 até as lixas de ourives. Caso a área esteja pintada, é necessário a retirada e o
polimento com benzina, clorofórmio ou acetona.
Quando reagentes apropriados são aplicados sobre superfícies em que houve adulteração ou
regravação, a regeneração dos números é visível tornando-se temporariamente visíveis. O reagente
ataca toda a superfície do metal, mas ataca mais rapidamente a região do metal que não sofreu
os efeitos da alteração. É obvio que, havendo desgaste extremo, não há que se falar em revelação.
Em seguida, segue alguns reveladores citado pela literatura para a análise de ligas metálicas.