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ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PUBLICA


DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO
DIRETORIA DE VEÍCULOS

VERSÃO 5.0 - COMPILADO


AGOSTO
PROCESSOS DE VEÍCULOS

Manual de Procedimentos – Processos de Veículos – Versão 5.0


1
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DIRETORIA DE VEÍCULOS

ESTRUTURA DO MANUAL
A estrutura deste manual está baseada em:
1. SUMÁRIO
2. GLOSSÁRIO DE TERMOS
3. SIGLAS e ABREVIATURAS
São disponibilizadas para cada serviço e, por conseguinte em cada capítulo as
seguintes informações:
1. Finalidade: Descreve a finalidade do serviço;
2. Documentação básica: Relaciona os documentos que o requerente deve apresentar para
solicitação do serviço;
3. Procedimentos: Relaciona todas as etapas que deverão ser cumpridas para execução do serviço
solicitado, acompanhado com as telas do Sistema DetranNet. Dividido em abertura, vistoria,
auditoria e emissão;
4. Observações: Detalhamento das informações necessárias para execução do serviço que não
sejam documentos a serem apresentados, considerando a pluralidade de formas de execução do
mesmo serviço atualmente pelo DETRAN-MT;
5. Legislação: Relaciona os artigos do Código de Trânsito Brasileiro, Resoluções do CONTRAN,
Portarias do DENATRAN, Portarias do DETRAN-MT e demais legislações afins.

DATAS DE PUBLICAÇÃO DOS MANUAIS


1. Versão 1.0 – Publicada em 01 de agosto de 2018;
2. Versão 2.0 – Publicada em 20 de setembro de 2018;
3. Versão 3.0 – Publicada em 23 de outubro de 2018;
4. Versão 4.0 – Publicada em 26 de junho de 2019;
5. Versão 5.0 – Publicada em 28 de agosto de 2020.

Manual de Procedimentos – Processos de Veículos – Versão 5.0


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SUMÁRIO
ESTRUTURA DO MANUAL .................................................................................................................................. 2
DATAS DE PUBLICAÇÃO DOS MANUAIS ............................................................................................................ 2
CAPÍTULO 01 - IDENTIFICAÇÃO DE PESSOA FÍSICA, PESSOA JURÍDICA E REPRESENTANTE LEGAL ................. 15
1. FINALIDADE .......................................................................................................................................... 15
2. DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................ 15
2.1. Nomes divergente ........................................................................................................................ 15
3. REPRESENTAÇÃO .................................................................................................................................. 16
4 Emissão do CRV ..................................................................................................................................... 19
5. Emissão do CRLV .................................................................................................................................. 21
6 IDENTIFICAÇÃO PESSOA JURÍDICA ........................................................................................................ 21
6.1 Microempreendedor Individual (MEI) .......................................................................................... 21
6.2 OBSERVAÇÕES .................................................................................................................................... 22
6.3 Empresário Individual (EI) ............................................................................................................. 22
6.4 OBSERVAÇÕES .................................................................................................................................... 22
6.5 A Empresa Individual De Responsabilidade Limitada - Eireli ............................................................. 22
6.6 Sociedade Limitada ....................................................................................................................... 23
6.7 OBSERVAÇÕES .................................................................................................................................... 23
6.8 Sociedades em Ações (S.A), Cooperativas e Entidades sem Fins Lucrativos...................................... 23
6.9 OBSERVAÇÕES .................................................................................................................................... 24
6.10. PESSOA JURÍDICA DO DIREITO PÚBLICO ......................................................................................... 27
6.11 - LEGISLAÇÃO .................................................................................................................................... 28
CAPÍTULO 02 – VEÍCULO COM CATEGORIA ALUGUEL. .................................................................................... 28
1. Finalidade ............................................................................................................................................. 28
2. Documentos ......................................................................................................................................... 28
3. REGISTRO (Primeiro emplacamento/ TRANSFERÊNCIA) ...................................................................... 29
3.1. Registro Com inclusão de arrendamento do veículo ................................................................... 29
4. Licenciamento/CRLV............................................................................................................................. 30
4.1 inclusão de arrendamento do veículo........................................................................................... 30
5. OBSERVAÇÕES ...................................................................................................................................... 30
6 - Regras para Abertura de processos de serviços de veículos ............................................................... 32
CAPÍTULO 03 - PRIMEIRO EMPLACAMENTO ................................................................................................... 33
1. Finalidade ............................................................................................................................................. 33
2. Documentação Básica .......................................................................................................................... 33

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2.1. Pessoa Física ................................................................................................................................. 33


2.2. PESSOA JURÍDICA ......................................................................................................................... 33
2.3. Documentos comuns à pessoa física e jurídica ............................................................................ 34
3. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................ 34
3.1. ABERTURA ....................................................................................................... 34
3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO .......................................................................................................... 37
3.4 - Vistoria ........................................................................................................................................ 38
3.5 Realizar a lacração ......................................................................................................................... 38
3.6 - Auditoria...................................................................................................................................... 39
3.7 - Emissão do CRV e CRLV ............................................................................................................... 41
3.8 - OBSERVAÇÕES ............................................................................................................................. 42
4. LEGISLAÇÃO ..................................................................................................................................... 45

CAPÍTULO 04 - LICENCIAMENTO – EMISSÃO CRLV.......................................................................................... 47


1. FINALIDADE .......................................................................................................................................... 47
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................... 48
2.1. Documentação Comuns a Pessoa Física e Jurídica ...................................................................... 48
3.2. Emissão CRLV ............................................................................................................................... 48
3.3 - OBSERVAÇÕES ............................................................................................................................. 48

Capítulo 05 - RELACRAÇÃO COM EMISSÃO OU REEMISSÃO DE NOVO CRLV ................................................. 49


CAPÍTULO 06 - TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE......................................................................................... 49
1. FINALIDADE .......................................................................................................................................... 49
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................... 49
2.1. Pessoa Física ................................................................................................................................. 49
2.2. Pessoa Jurídica ............................................................................................................................. 50
2.3. Documentos comuns à pessoa física e jurídica ............................................................................ 50
3. PROCEDIMENTOS ................................................................................................................................. 51
3.1. Abertura ....................................................................................................................................... 51
3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO .......................................................................................................... 54
3.2 Vistoria .......................................................................................................................................... 55

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3.3 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO .......................................................................................................... 56


3.4 Auditoria ....................................................................................................................................... 56
3.5 Emissão CRV .................................................................................................................................. 57
3.6 OBSERVAÇÕES ............................................................................................................................... 59
4. LEGISLAÇÃO .......................................................................................................................................... 65
CAPÍTULO 07 - TRANSFERÊNCIA DE JURISDIÇÃO- UF/MUNICÍPIO .................................................................. 67
1. FINALIDADE .......................................................................................................................................... 67
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................... 67
2.1. Pessoa Física ................................................................................................................................. 67
2.2. Pessoa Jurídica ............................................................................................................................. 67
2.3. Documentos comuns à pessoa física e jurídica ............................................................................ 68
3. PROCEDIMENTOS ................................................................................................................................. 68
3.1. Abertura ....................................................................................................................................... 68
3.2 – ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO ....................................................................................................... 71
3.3 Vistoria .......................................................................................................................................... 72
3.4 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO .......................................................................................................... 73
3.5 AUDITORIA .................................................................................................................................... 73
3.6 Emissão CRV/CRLV ........................................................................................................................ 74
3.7 OBSERVAÇÕES ............................................................................................................................... 75
4 . LEGISLAÇÃO ......................................................................................................................................... 76
CAPÍTULO 08 - EMISSÃO DA 2° VIA DO CRV .................................................................................................... 78
1. FINALIDADE .......................................................................................................................................... 78
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................... 78
2.1. Pessoa Física ................................................................................................................................. 78
2.2. Pessoa Jurídica ............................................................................................................................. 78
2.3. Documentos comuns à pessoa física e jurídica ............................................................................ 79
3. PROCEDIMENTOS ................................................................................................................................. 80
3.1. Abertura ....................................................................................................................................... 80
3.2 ORIENTATAÇÕES AO USUÁRIO...................................................................................................... 82
3.3 AUDITORIA .................................................................................................................................... 82

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3.4 OBSERVAÇÃO ................................................................................................................................ 84


4. LEGISLAÇÃO .......................................................................................................................................... 86
CAPÍTULO 09 - INCLUSÃO/BAIXA DE GRAVAME.............................................................................................. 87
1. FINALIDADE .......................................................................................................................................... 87
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................... 88
2.1. Pessoa Física ................................................................................................................................. 88
2.2. Pessoa Jurídica ............................................................................................................................. 88
2.3. Documentos comuns à pessoa física e jurídica ............................................................................ 88
3. PROCEDIMENTOS ................................................................................................................................. 89
3.1 Abertura ........................................................................................................................................ 89
3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO ............................................................................................................... 91
3.3 Auditoria ............................................................................................................................................. 91
3.4 Emitir o CRV................................................................................................................................... 92
3.5 OBSERVAÇÃO ................................................................................................................................ 94
4. LEGISLAÇÃO .......................................................................................................................................... 94
CAPÍTULO 10 – ATUALIZAÇÃO DO NOME DO PROPRIETÁRIO ........................................................................ 95
1. FINALIDADE .......................................................................................................................................... 95
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................... 95
2.1. Pessoa Física ................................................................................................................................. 95
2.2. Pessoa Jurídica ............................................................................................................................. 95
2.3. Documentos comuns à pessoa física e jurídica ............................................................................ 96
3. PROCEDIMENTOS ................................................................................................................................. 96
3.1. ABERTURA .................................................................................................................................... 96
3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO .......................................................................................................... 98
3.3. AUDITORIA ................................................................................................................................... 98
3.4. Emitir o CRV.................................................................................................................................. 99
3.5 OBSERVAÇÃO .............................................................................................................................. 100
4. LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................................ 101
CAPÍTULO 11 - COMUNICADO DE VENDA ..................................................................................................... 101
1. FINALIDADE ........................................................................................................................................ 101
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................. 101

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2.1. Pessoa Física ............................................................................................................................... 101


2.2. Pessoa Jurídica ........................................................................................................................... 102
2.3. Documentos comuns à pessoa física e jurídica .......................................................................... 102
3. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................... 102
3.1. Abertura ..................................................................................................................................... 102
3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO ........................................................................................................ 104
3.3 Emissão da certidão da comunicação de vendas ........................................................................ 105
3.4 OBSERVAÇÕES ............................................................................................................................. 105

CAPÍTULO 12 - CANCELAMENTO DO COMUNICADO DE VENDA................................................................... 106


1. FINALIDADE ........................................................................................................................................ 106
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................. 106
2.1 Pessoa Física ................................................................................................................................ 106
2.2. Pessoa Jurídica ........................................................................................................................... 106
2.3. Documentos comuns pessoas Físicas e Jurídicas ....................................................................... 106
3. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................... 107
3.1. ABERTURA .................................................................................................................................. 107
3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO ........................................................................................................ 108
3.3 OBSERVAÇões.............................................................................................................................. 108
4 LEGISLAÇÃO ......................................................................................................................................... 108
CAPÍTULO 13 - MUDANÇA DE CARACTERÍSTICA ........................................................................................... 109
1. FINALIDADE: ....................................................................................................................................... 109
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................. 109
2.1. Pessoa Física ............................................................................................................................... 109
2.2. Pessoa Jurídica ........................................................................................................................... 109
2.3. Documentos comuns à pessoa física e jurídica .......................................................................... 109
3. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................... 110
3.1. Abertura ..................................................................................................................................... 110
3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO ........................................................................................................ 112
3.3. Auditoria ..................................................................................................................................... 113
3.4. Emissão do CRV e CRLV .............................................................................................................. 115

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3.5 OBSERVAÇões.............................................................................................................................. 116


4. LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................................ 118
5 ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICA - BLINDAGEM DE VEÍCULOS ........................................................... 119
5.1. Finalidade ........................................................................................................................................ 119
5.2. Documentação Básica ..................................................................................................................... 119
5.3. Procedimentos ................................................................................................................................ 120
5.4 OBSERVAÇões.............................................................................................................................. 121
6 Legislação ............................................................................................................................................ 121
CAPÍTULO 14 - BAIXA DEFINITIVA.................................................................................................................. 121
1. FINALIDADE ........................................................................................................................................ 121
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................. 122
2.1. Pessoa Física ............................................................................................................................... 122
2.2. Pessoa Jurídica ........................................................................................................................... 122
2.3. Documentos comuns à pessoa física e jurídica .......................................................................... 122
3. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................... 123
3.1. Abertura ..................................................................................................................................... 123
3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO ............................................................................................................. 124
3.3 Auditoria ...................................................................................................................................... 124
3.4 Emissão certidão ......................................................................................................................... 125
3.5 OBSERVAÇÕES ............................................................................................................................. 126
4. LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................................ 128
CAPÍTULO 15 - SUBSTITUIÇÃO DE MOTOR .................................................................................................... 129
1. FINALIDADE ........................................................................................................................................ 129
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................. 129
2.1. Pessoa Física ............................................................................................................................... 129
2.2. Pessoa Jurídica ........................................................................................................................... 129
2.3. Documentos comuns à pessoa física e jurídica .......................................................................... 130
3. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................... 130
3.1. Abertura ..................................................................................................................................... 130
3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO ........................................................................................................ 132
3.2 Auditoria ................................................................................................................................ 133
3.4 Emissão do CRV e CRLV ............................................................................................................... 135

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3.5 OBSERVAÇÕES ............................................................................................................................. 136


4. LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................................ 137
CAPÍTULO 16 - GRAVAÇÃO / REGRAVAÇÃO DE MOTOR ............................................................................... 138
1. FINALIDADE ........................................................................................................................................ 138
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................. 138
2.1. Pessoa Física ............................................................................................................................... 138
2.2. Pessoa Jurídica ........................................................................................................................... 138
2.3. Documentos comuns à pessoa física e jurídica .......................................................................... 139
3. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................... 139
3.1. Abertura ..................................................................................................................................... 139
3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO ............................................................................................................. 142
3.3. Auditoria .......................................................................................................................................... 142
3.4. Emissão ............................................................................................................................................ 144
3.4 OBSERVAÇões ............................................................................................................................ 145
4. LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................................ 146
CAPÍTULO 17 - GRAVAÇÃO / REGRAVAÇÃO DE CHASSI ................................................................................ 146
1. FINALIDADE ........................................................................................................................................ 146
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................. 146
2.1. Pessoa Física ............................................................................................................................... 146
2.2. Pessoa Jurídica ........................................................................................................................... 147
2.3. Documentos comuns à pessoa física e jurídica .......................................................................... 147
3. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................... 148
3.1. Abertura ..................................................................................................................................... 148
3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO ........................................................................................................ 150
3.3. Auditoria ..................................................................................................................................... 151
3.4. Emissão....................................................................................................................................... 153
3.5 OBSERVAÇÕES .................................................................................................................................. 154
4. LEGISLAÇÃO ................................................................................................................................... 155

CAPÍTULO 18 – VISTORIA VEICULAR .............................................................................................................. 155


1. FINALIDADE ........................................................................................................................................ 155
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA PARA SOLICITAÇÃO DE TAXA DE VISTORIA .............................................. 155
3. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................... 156

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3.1. Vistoria Geral .............................................................................................................................. 156


3.2. VISTORIA DIGITAL ....................................................................................................................... 157
3.3 VISTORIA FÍSICA........................................................................................................................... 157
3.4 vistoria Para Uso Externo ............................................................................................................ 161
3.3. 5. VISTORIAS GERAL COM LACRAÇÃO ........................................................................................ 162
3.6. VISTORIA PARA ALTERAÇÃO DE CARACTERISTICA (PRÉVIA E PÓS) ........................................... 162
3.7. VISTORIA PARA reposição/substituição de placas .................................................................... 163
3.8. VISTORIA PARA INCLUSÃO DE SEGUNDA PLACA TRASEIRA ...................................................... 164
3.9 OBSERVAções ................................................................................................................................... 165
CAPÍTULO 19 - LACRE EM TRÂNSITO (lacração DE VEÍCULO DE OUTRA UF)................................................. 166
CAPÍTULO 20 - BAIXA DE SINISTRO (Média Monta) ...................................................................................... 166
1. FINALIDADE ................................................................................................................................... 166
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................. 166
2.1. Pessoa Física ............................................................................................................................... 166
2.2. Pessoa Jurídica ........................................................................................................................... 167
2.3. Documentos comuns à pessoa física e jurídica .......................................................................... 167
3. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................... 168
3.1 OBSERVAÇões.............................................................................................................................. 168
4. LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................................ 170
CAPÍTULO 21 – TROCA DE PLaCA – PIV MERCOSUL ...................................................................................... 170
1. FINALIDADE ........................................................................................................................................ 170
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................. 170
2.1. Pessoa Física ............................................................................................................................... 170
2.2. Pessoa Jurídica ........................................................................................................................... 171
2.3. Documentos comuns à pessoa física e jurídica .......................................................................... 171
3. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................................... 172
3.1. Abertura ..................................................................................................................................... 172
3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO ............................................................................................................. 173
3.4. Vistoria............................................................................................................................................. 174
3.5 Auditoria ...................................................................................................................................... 175

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3.6. Emissão CRV ............................................................................................................................... 176


3.7 OBSERVAÇÕES .................................................................................................................................. 178
4. LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................................ 178

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GLOSSÁRIO DE TERMOS

Fiscalização: Ação conjunta de operação de trânsito, de engenharia de tráfego e de educação para


o trânsito. Uma ferramenta de suma importância na busca de uma convivência pacífica entre
pedestres e condutores de veículos;
Remoção do Veículo: Consiste em deslocar o veículo do local onde é verificada a infração para
depósito fixado pela autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via;
Medidas Administrativas: Providências de caráter complementar, exigida para a regularização de
situações infracionais, sendo, em grande parte, de aplicação momentânea, e têm como objetivo
prioritário impedir a continuidade da prática infracional, garantindo a proteção à vida e a
incolumidade física das pessoas e não se confunde com penalidades;
Retenção do Veículo: Consiste na imobilização do veículo no local da abordagem, pelo tempo
necessário à solução de determinada irregularidade;
Autuação: Ato administrativo da Autoridade de Trânsito formalizado por meio de lavratura do AIT;
Auto de Infração de Trânsito – AIT: Peça informativa que subsidia a Autoridade de Trânsito na
aplicação das penalidades e suas consistências;
Infração de Trânsito: Constitui na inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, às
normas emanadas do Código de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e as regulamentações
estabelecidas pelos Órgãos ou Entidade Executivas de Trânsito;
Ato Constitutivo: Ato de constituir, estabelecer, firmar estatuto, o mesmo que Contrato Social ou
Estatuto. Documento redigido de acordo com determinadas normas, susceptível de produzir
consequências jurídicas.

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SIGLAS E ABREVIATURAS

ANTT Agência Nacional de Transporte Terrestre

AGER Agência Estadual de Regulamentação dos Serviços Públicos Delegados

AIT Auto de Infração de Trânsito

BIN Base de Índice Nacional de Veículos do Sistema RENAVAM

CEP Código de Endereçamento Postal

CIRETRAN Circunscrição Regional de Trânsito

CND Certidão Negativa de Débitos

CNPJ Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (Ministério da Fazenda)

CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito

CPF Número de Inscrição no Cadastro de Pessoa Física do Ministério da Fazenda

CHASSI Numeração gravada no veículo que o identifica (ver VIN e NIV)

CRLV Certificado de Registro e de Licenciamento de Veículo

CRV Certificado de Registro de Veículo

CSV Certificado de Segurança Veicular

ITL Instituição Técnica Licenciada

CTB Código de Trânsito Brasileiro

DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito

DEPVAT Seguro contra danos provocados por Veículos Automotores

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DIRETORIA DE VEÍCULOS

DETRAN Departamento Estadual de Trânsito

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial

FAC Ficha de Alteração Cadastral

FENABRAVE Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores

IPVA Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores que transitam em Vias


Terrestres

JARI Junta Administrativa de Recursos de Infrações

NIV Número de Identificação Veicular

PC Polícia Civil

PM Polícia Militar

PGE Procuradoria Geral do Estado

RENAVAM Registro Nacional de Veículos Automotores

SEFAZ Secretaria de Estado de Fazenda

SNT Sistema Nacional de Trânsito

SNG Sistema Nacional de Gravame

UF Unidade de Federação

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CAPÍTULO 01 - IDENTIFICAÇÃO DE PESSOA FÍSICA, PESSOA JURÍDICA E REPRESENTANTE LEGAL

1. FINALIDADE
Identificar o indivíduo interessado em movimentar processos, junto ao DETRAN-MT,
através de informações de identificação pessoal oficial, utilizadas para contatar ou localizar uma
única pessoa. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

2. DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO
Considera-se documento de identificação para os processos de veículos, cópia do RG, CPF
ou CNH.
Sendo apresentada cópia do RG com indicação do CPF no documento, ficando nestes
termos dispensada a juntada dos demais documentos. Caso o RG não indique o CPF, deverá o
interessado juntar cópia de ambos.
Nos termos da legislação também se considera documentos oficiais, documentos
expedidos pelos Comandos Militares, pelas Secretarias de Segurança Pública, pelos Corpos de
Bombeiros, pelas Policias Militares, pelos órgãos Fiscalizadores de exercício profissional (Ordens,
Conselhos, etc.), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Carteira de Órgão ou Conselho
de Classe (OAB, CRM, CRP. Etc.), Certificado Militar, Carteira Nacional de Habilitação (CNH),
Passaporte, Carteiras expedidas por órgão público que por Lei Federal valem como identidade.

2.1. NOMES DIVERGENTE


Quando for identificada divergência entre o nome do proprietário vendedor e nome
indicado no selo de reconhecimento de firma, deve ser juntada cópia da certidão de casamento ou
comprovante de situação cadastral do CPF emitido pela Receita Federal ou determinação judicial
de mudança do nome. Para os casos em que o reconhecimento de firma indicar o CPF do

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proprietário vendedor será dispensado a apresentação de cópia da certidão de casamento ou


determinação judicial. (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
Para os casos de divergência do nome do comprador deverá ser solicitada a correção no
documento de identificação, para posterior registro do veículo.
Para os casos de divergência do nome do proprietário em caso de Baixa Definitiva de
Veículo deverá anexar documentação comprobatória, referente à retificação do nome. (Redação
incluída na versão 4.0 do Manual)

3. REPRESENTAÇÃO
A representação do interessado em processo de serviço de veículo que tenha como objeto,
o registro ou a prática de qualquer ato em cadastro de veículo registrado perante o Órgão
Executivo de Trânsito do estado de Mato Grosso, conforme capítulo XI e XII da Lei nº. 9.503/1997
se dará da seguinte forma de acordo com os casos abaixo:
3.1 Interessado: é toda pessoa física ou jurídica, que figure como comprador ou arrendatário em
Nota Fiscal de venda de veículo não registrado, proprietário, arrendatário ou alienante em
cadastro de veículo registrado ou que esteja identificado com anotação de gravame decorrente de
contratos de alienação fiduciária, arrendamento mercantil, reserva de domínio ou penhor;
3.2 Proprietário menor de idade: os pais são responsáveis legalmente pelo menor a partir do seu
registro, devendo ser apresentado no ato do serviço o documento de identificação do menor
acompanhado do RG e CPF dos pais, nos termos do artigo 1.689 do Código Civil; (Redação incluída
na versão 3.0 do Manual)
3.3 Emancipação: ocorre quando o menor tendo entre 16 até 18 anos antecipa a aquisição da
capacidade civil antes da idade legal, neste caso o próprio menor assinará os documentos
mediante o termo de emancipação emitido pelo cartório, nos termos do Código Civil;

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3.4 Inventariante: aquele que é incumbido de administrar o espólio enquanto não se julga a
partilha, mediante termo de inventariante ou compromisso, conforme artigos 990 e 991 do Código
de Processo Civil;
Considerando os poderes recebidos pelo inventariante, este poderá executar os atos
inerentes à administração dos bens do espólio, tais como Licenciamento, Segunda Via do CRV,
Mudança de Característica, Liberação de Veículo recolhido no depósito, Liberação de Sinistro
Média Monta, Baixa Definitiva, Inclusão de Gravame - quando o contrato de alienação tiver sido
firmado antes do falecimento do adquirente, Transferência de Propriedade - quando o CRV estiver
preenchido e reconhecido firma com data anterior ao óbito do comprador e Primeiro
Emplacamento - quando a Nota Fiscal estiver faturada com data anterior ao falecimento;
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
Caso o inventariante necessite realizar a transferência de propriedade do veículo antes da
conclusão do inventário, este deverá apresentar autorização judicial para transferência (decisão
judicial ou alvará);
3.5 Tutor: aquele a quem é conferido o encargo ou autoridade de alguém, para que proteja,
oriente, responsabilize-se e administre os bens de uma criança ou de um menor de dezoito anos,
que estão fora do pátrio poder, ou seja, que seus pais tenham falecido ou sido destituídos do
poder familiar, mediante termo de Tutela Judicial;
Considerando os poderes recebidos pelo tutor, este podendo executar os atos inerentes à
administração dos bens do tutelado, tais como licenciamento, segunda via do CRV, mudança de
característica, liberação de veículo recolhido no depósito, liberação de sinistro média monta, baixa
definitiva, ou seja, qualquer processo ou procedimento que não acarrete mudança de titularidade.
Caso o tutor necessite realizar a transferência de propriedade do veículo do menor, este
deverá apresentar autorização judicial para transferência (decisão judicial ou alvará).

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3.6 Curador: uma pessoa responsável por organizar e administrar os bens de um menor
emancipado ou de alguém que esteja ausente de suas obrigações, mediante Termo de Curatela
Judicial;
Considerando os poderes recebidos pelo curador, este poderá executar os atos inerentes à
administração dos bens do interditado, tais como licenciamento, segunda via do CRV, mudança de
característica, liberação de veículo recolhido no depósito, liberação de sinistro média monta, baixa
definitiva, ou seja, qualquer processo ou procedimento que não acarrete transferência de
propriedade.
Caso o curador necessite realizar a transferência de propriedade do veículo durante o
período de interdição, este deverá apresentar autorização judicial para transferência (decisão
judicial ou alvará).
3.7 Fiel depositário: indivíduo a quem a Justiça confia um bem durante um processo. É
responsabilidade do fiel depositário zelar pela conservação do bem, sob pena de prisão, caso não
o faça, mediante termo de fiel depositário judicial;
Considerando os poderes recebidos pelo depositário, este poderá executar os atos
inerentes à administração dos bens, tais como licenciamento, segunda via do CRV, mudança de
característica, liberação de veículo recolhido no depósito, liberação de sinistro média monta, ou
seja, qualquer processo ou procedimento que não acarrete transferência de propriedade.
Caso o depositário necessite realizar a transferência de propriedade ou baixa definitiva do
veículo durante o período de interdição, este deverá apresentar autorização judicial para
transferência (decisão judicial ou alvará).
3.8 Despachantes: o despachante de trânsito credenciado é toda pessoa física devidamente
cadastrada e credenciada no Departamento Estadual de Trânsito/MT, nos termos da Lei
6.076/1992, que tenha como objetivo o registro ou prática de qualquer ato no cadastro de veículo;

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a - No âmbito do Estado de Mato Grosso, todo o processo aberto por meio de Despachante
de Trânsito credenciado, não será necessário juntar o termo de Responsabilidade;
b – Os processos abertos diretamente por Despachantes ficam dispensados de assinatura na
Ficha de alteração Cadastral – FAC.
3.9 Procuração: O mandatário na representação do interessado junto ao Departamento Estadual
de Trânsito – DETRAN-MT, Circunscrições Regionais de Trânsito – CIRETRAN, Núcleos de
Atendimento e Agências Municipais de Trânsito, no âmbito do Estado de Mato Grosso, deverá
apresentar Procuração por Instrumento Público ou Particular.
3.9.1 A procuração emitida no exterior (translado de procuração) lavrada em Repartição Consular
brasileira, mandato pelo qual alguém ("outorgado") recebe de outrem ("outorgante") poderes
para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses no território brasileiro. Além disso,
caso não seja redigida em português, deverá ser traduzida, no Brasil, por tradutor público
juramentado. Em caso de dúvida, a procuração poderá ter sua autenticidade verificada no site ou
e-mail do próprio Consulado que emitiu o referido documento. (Redação incluída na versão 5.0
do Manual)

4 EMISSÃO DO CRV
Sempre que o objeto do processo de serviço de veículo determinar a emissão de novo
Certificado de Registro de Veículo – CRV. Para fins de dar quitação em veículo, ou seja, assinar no
CRV no lugar do proprietário vendedor ou comprador, este deverá apresentar Procuração Pública
ou Particular contendo a identificação do outorgante, outorgado (procurador) e do veículo por
meio de placa ou RENAVAM ou chassi, com firma reconhecida em Cartório por autenticidade e
com o apontamento expresso para alienar veículos, nos termos do artigo 661, § 1º do Código Civil.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

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Deverá ser juntada ao processo de serviço de veículo, cópia autenticada da procuração ou


cópia simples com carimbo de confere com o original, mediante apresentação do Instrumento de
Procuração original.
Quando o procurador, pessoa física estiver exercendo suas atribuições na condição de
vendedor, deverá ser juntada apenas a cópia da procuração nos termos indicados no parágrafo
acima, ou seja, não há necessidade de exigir a apresentação de cópia dos documentos pessoais do
proprietário vendedor e também do procurador vendedor. Quando o procurador for pessoa
jurídica, dispensa-se a apresentação dos documentos do ato constitutivo, desde que contenha no
selo do cartório a identificação da empresa e do respectivo representante. (Redação incluída na
versão 3.0 do Manual)
Quando o procurador estiver exercendo suas atribuições na condição de comprador,
deverá ser juntada a cópia da procuração e também as cópias dos documentos pessoais do
comprador/atual proprietário e procurador.
Procuração de representação de Pessoa Jurídica deve apresentar como outorgante, a
Organização representada pelo seu administrador ou seu administrador representando a Pessoa
Jurídica, não sendo permitida tão somente a Pessoa Física (administrador) delegar poderes,
considerando que são Pessoas com personalidades distintas. (Redação incluída na versão 5.0 do
Manual)
Quando a Pessoa Jurídica for representada através de procuração pública ou particular,
na condição de vendedora dispensa-se a juntada dos documentos de ato constitutivo da empresa.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
Quando a Pessoa Jurídica for representada através de procuração pública ou particular,
na condição de compradora, deverá ser juntada a cópia do ato constitutivo e CNPJ ou CNPJ com
relatório do QSA-Quadro de Sócios e Administradores, com exceção ao Empresário Individual (EI),

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este deverá apresentar Requerimento de Empresário. (Redação incluída na versão 5.0 do


Manual)
Sendo a Pessoa Jurídica representada através de procuração, em processos que não haja
alteração da propriedade dispensa-se a juntada dos documentos de ato constitutivo da empresa.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
Quando qualquer das partes (vendedor ou adquirente) não souber ler, nem escrever
(com indicação no documento de identificação), a assinatura no CRV poderá ser por procuração
devidamente constituída em cartório ou o CRV poderá ser assinado a rogo e subscrito por duas
testemunhas ao mesmo tempo.
Quando o usuário apresentar CRV preenchido e assinado, juntamente com documento de
identificação com informação de não alfabetizado, deverá ser apresentado outro (ou novo)
documento já atualizado de acordo com a assinatura. (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)

5. EMISSÃO DO CRLV
De acordo com a Resolução n. 788 de 18 de Junho de 2020 que dispõe sobre os requisitos
para a emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo que passa a ser realizada
apenas por meio eletrônico (CRLV-e). (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

6 IDENTIFICAÇÃO PESSOA JURÍDICA

6.1 MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI)


6.1.1 Certificado da Condição de Microempreendedor Individual – CCMEI é o documento
comprobatório do registro como MEI;
6.1.2. Cartão CNPJ.

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6.2 OBSERVAÇÕES
6.2.1 O CCMEI (Certificado da Condição de Microempreendedor Individual) é obtido através do
site do Portal do Empreendedor: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas/ja-
sou/servicos/emitir-certificado-cnpj-ccmei/certificado-cnpj;
6.2.2 O MEI não possui Contrato Social e não pode ter sócio, exerce atividade econômica em
nome próprio.

6.3 EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (EI)


6.3.1. O Requerimento de Empresário é o documento comprobatório do registro como Empresário
Individual;
6.3.2. Cartão CNPJ.

6.4 OBSERVAÇÕES
6.4.1 É obrigatório Cópia Autenticada do Requerimento de Empresário;
6.4.2 O Empresário Individual assim como o MEI, não tem Contrato Social e não pode ter sócio.

6.5 A EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA - EIRELI


6.5.1 É aquela constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social. A EIRELI
tem Contrato Social, contudo não pode ter sócio.
Documentos:
6.5.2 O Contrato Social, é o documento comprobatório do registro como EIRELI;
6.5.3 Cartão do CNPJ.

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6.5 OBSERVAÇÕES
É obrigatória Cópia Autenticada do Contrato Social da EIRELI.

6.6 SOCIEDADE LIMITADA


6.6.1 Segundo a legislação brasileira, a categoria de empresa que é composta por dois ou mais
sócios, que contribuem para a formação do capital social do empreendimento. A Sociedade
Limitada tem Contrato Social.
Documentos:
6.6.2. O Contrato Social, é o documento comprobatório do registro como SOCIEDADE LIMITADA;
6.6.3. O Cartão do CNPJ.

6.7 OBSERVAÇÕES
6.7.1 É obrigatória Cópia Autenticada do Contrato Social;
6.7.2 Não é possível Sociedade Limitada composta por apenas um sócio;
6.7.3 Sociedade Limitada obrigatoriamente deve conter a Cláusula de Administração, na qual
deverá ser respeitada a forma definida para administrar podendo ser de maneira isolada ou
conjunta.

6.8 SOCIEDADES EM AÇÕES (S.A), COOPERATIVAS E ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS


6.81 Empresas constituídas através de Estatuto Social que define todas as regras de organização e
administração da Empresa, contendo no estatuto a Cláusula de administração, indicando a forma
como a Empresa será administrada e os poderes outorgados aos Administradores.
Documentos:
6.8.2. O Estatuto Social;
6.8.3. Ata de eleição da atual diretoria administrativa;

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6.8.4. O Cartão do CNPJ.

6.9 OBSERVAÇÕES
6.9.1 É obrigatória apresentação de cópia autenticada de todas as vias do Estatuto Social e da Ata
de Eleição da atual Diretoria;
6.9.2 Importante observar no Estatuto Social a duração do mandato da Diretoria da Empresa, pois
essa informação deverá ser confrontada com a Ata de Posse para verificar se a diretoria eleita na
Ata ainda possui mandato vigente;
6.9.3 Algumas instituições religiosas apresentam documento em forma de “Ata” tanto para
constituição como nomeação do responsável. As cópias devem ser autenticadas;
6.9.4 Atualmente, as Juntas Comerciais em todo Brasil, inclusive a JUCEMAT, disponibilizam o
serviço de consultas de documentos assinados digitalmente, possibilitando a validação das cópias
direto no site dos referidos órgãos, não sendo possível solicitar cópia autenticada. Sendo assim
serão recepcionadas cópias simples, os atos constitutivos, certidões ou alterações contratuais com
chancela e assinatura digital;
6.9.5 Quando se trata de Empresas Financeiras e Seguradoras fica dispensada a apresentação de
cópia do Ato Constitutivo da empresa, bem como cópia dos documentos pessoais dos
representantes legais, somente será exigida cópia autenticada da procuração;
6.9.6 Empresas com situação baixada poderão realizar os seguintes processos: 2ª via do CRV, 1º
Registro de Veículo (Primeiro Emplacamento), quando a Nota Fiscal estiver faturada com data
anterior a baixa da empresa, Transferência de Propriedade, quando o CRV estiver preenchido com
data anterior a baixa da empresa, Baixa Definitiva de Veículo. Inclusão de Gravame, quando o
contrato de alienação tiver sido firmado antes da baixa. Nos demais casos não especificados, as
empresas baixadas deverão realizar transferência dos bens móveis a terceiros. Nestes casos não
será possível exigir a CND; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)

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6.9.7 Empresa que constar no Cartão CNPJ, situação cadastral INAPTA poderá realizar todos os
processos de serviços de veículos no DETRAN-MT; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
6.9.8 A alteração contratual simples gera um documento que se torna um adendo ao contrato
social original. Já uma alteração contratual consolidada reúne em um único documento todo o
histórico de alterações contratuais passadas, tornando-se um documento independente dos
contratos anteriores;
6.9.9 O Distrato Social (cópia autenticada) deverá ser registrado na Junta Comercial, com cláusula
do responsável pela liquidação dos bens; dispensa-se nesse caso o Contrato Social;
6.9.10 Considerando o extravio do Ato Constitutivo, haverá possibilidade de apresentação de
Certidão de Inteiro Teor emitido pela Junta Comercial;
6.9.11 Para fins de registro de veículo para produtor rural (pessoa jurídica) será solicitado além do
CNPJ, o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR - expedido pelo Incra) para o caso que não
houver Contrato Social e Inscrição Estadual; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
6.9.12 O cartão CNPJ será utilizado como comprovante de endereço de Pessoa Jurídica, sendo
vedada a utilização de qualquer outro comprovante de endereço; (Redação incluída na versão 5.0
do Manual)
6.9.13 A expressão constante nos contratos: é vedado o uso do nome empresarial em atividades
estranhas ao interesse social da empresa, deverá ser ignorada, levando em consideração apenas a
cláusula indicativa do administrador;
6.9.14 A assinatura do (s) administrador (es) deverá ser isoladamente ou em conjunto,
exatamente conforme mencionar na cláusula de administração; lembrando que quando houver a
expressão “ambos” sem especificar, todos deverão assinar;
6.9.15 Nos processos em que não houver transferência de propriedade, o representante da
pessoa jurídica poderá optar entre: a apresentação da cópia do ato constitutivo e CNPJ ou CNPJ

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com relatório do QSA- Quadro de Sócios e Administradores. EXCEÇÃO: Empresário Individual (EI),
este deverá apresentar requerimento de empresário; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
6.9.16 CNPJ – A Emissão do Cartão do CNPJ direto no site da Receita Federal é uma forma segura
de verificar qual a atual natureza Jurídica da Empresa (MEI, EI, EIRELI, LTDA,S.A ou outras), da
mesma forma também é possível consultar o quadro atual societário da empresa, ao acessá-lo
será possível verificar os administradores da empresa e confrontar essas informações com o
Contrato Social apresentado. Ao visualizar o Cartão CNPJ, clique no botão “Consulta QSA/Capital
Social” (abaixo). É possível verificar, por exemplo, se o sócio administrador no Contrato Social
apresentado é realmente o sócio administrador cadastrado na Receita Federal. Esta informação
está disponível apenas para Empresas que possuem mais de um sócio;

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6.9.17 Será permitida a anotação de confere com original em cópia simples (mediante original)
nos documentos de atos constitutivos de pessoa jurídica, conforme Lei 13726/2018; (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)
6.9.18 A Cópia do Ato Constitutivo ou sua alteração deverá conter obrigatoriamente a cláusula de
administração; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
6.9.19 Objetivando dar cumprimento ao disposto no artigo 3º, inciso I da Lei 13726/2018, estando
o cidadão presente e assinando o referido documento diante do agente, os casos de divergência
na assinatura da FAC, Requerimentos e Declarações para com o documento oficial apresentado,
terão a lavratura da autenticidade do documento realizada automaticamente por meio da
gravação da abertura do processo no DetranNet. (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)

6.10. PESSOA JURÍDICA DO DIREITO PÚBLICO


São pessoas jurídicas de direito público:
a) União;
b) Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
c) Municípios;
d) Autarquias, inclusive as associações públicas;
e) Demais entidades de caráter público criadas por lei.
Documentos:
6.10.1 Comprovante de Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ;
6.10.2 Ato de nomeação do gestor responsável pelos atos administrativos; (Termo de posse, Ata
de Nomeação, Portaria, Decreto, etc.);
6.10.3 Ofício do gestor responsável autorizando outro servidor a prática dos atos administrativos
no DETRAN, se for o caso;
6.10.4 Documento de identificação oficial e CPF do gestor ou do servidor autorizado.

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6.11 - LEGISLAÇÃO
Lei nº 13.726, de 8 de outubro de 2018, Código Civil.
Resolução n. 788 de 18 de junho de 2020 que dispõe sobre os requisitos para a emissão do
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo que passa a ser por meio eletrônico (CRLV-e).
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

CAPÍTULO 02 – VEÍCULO COM CATEGORIA ALUGUEL.

1. FINALIDADE
1.1 De acordo com o Art. 135 da Lei nº. 9.503/1997, os veículos categoria aluguel são destinados
ao transporte individual ou coletivo de passageiros de linhas regulares ou empregados em
qualquer serviço remunerado, para registro, licenciamento e respectivo emplacamento de
característica comercial, deverão estar devidamente autorizados pelo poder público concedente.

2. DOCUMENTOS
As autorizações disponíveis para registro de veículo aluguel serão solicitadas conforme
segue:
2.1 Prefeitura Municipal: Alvará de licença/autorização em nome do proprietário que deverá
especificar o veículo pela placa, chassi ou RENAVAM. Autorização indicada para veículos, tais
como: táxi, moto táxi, moto frete, transporte de passageiros dentro do Município ou qualquer
outro veículo que preste serviço remunerado dentro do município; (Redação incluída na versão
3.0 do Manual)

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2.2. AGER: Certificado de Registro Cadastral (CRC), que deverá especificar o veículo pela placa,
chassi ou RENAVAM e conter o nome do proprietário ou arrendatário, bem como data de
validade. É indicado para veículos de transporte de passageiros que explorem a atividade em mais
de um município; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
2.3. ANTT: RNTRC ou CRNTRC, especificando o número do registro, nome do proprietário ou
arrendatário, contendo data de emissão e validade; extrato contendo a placa do veículo, este
último será exigido para licenciamento anual. Indicado para veículo de transporte de carga que
explorem a atividade em mais de um município, transporte de carga intermunicipal fora da região
e nos demais casos. (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)

3. REGISTRO (PRIMEIRO EMPLACAMENTO/ TRANSFERÊNCIA)


Alvará Licença/Autorização ou RNTRC (Registro definitivo na ANTT) em nome do
proprietário; ou CRNTRC (registro provisório); ou CRC; ou Termo de Autorização da AGER.

3.1. REGISTRO COM INCLUSÃO DE ARRENDAMENTO DO VEÍCULO


3.1.1. Requerimento de inclusão de possuidor, conforme Resolução n. 310 do CONTRAN e Portaria
306/2015 do DETRAN; (ANTT/AGER)
3.1.2. Cópia do RNTRC ou CRNTRC e cópia autenticada ou confere com original do Contrato de
Arrendamento do veículo (ANTT);
3.1.3. CRC em nome do arrendatário (AGER); e cópia autenticada do Contrato de Locação
(assinaturas reconhecidas firma em cartório).

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4. LICENCIAMENTO/CRLV
De acordo com a Resolução n. 788 de 18 de Junho de 2020 que dispõe sobre os requisitos para a
emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo que passa a ser realizada apenas
por meio eletrônico (CRLV-e). (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

4.1 INCLUSÃO DE ARRENDAMENTO DO VEÍCULO


4.1.1. Requerimento de inclusão de possuidor, conforme Portaria 306/2015 do Detran;
4.1.2. Cópia do RNTRC ou CRNTRC e cópia autenticada do contrato de arrendamento do veículo
(ANTT);
4.1.3. Cópia autenticada do Contrato de Locação (assinaturas reconhecidas firma em cartório) e
CRC em nome do arrendatário (AGER);
4.1.4 Considerando a geração do CRLV apenas no formato digital, veículos já licenciados para o
exercício vigente, haverá a necessidade de solicitação ao RENAVAM da atualização do CRLV digital
com a informação de possuidor ou retirada da mesma. (Redação incluída na versão 5.0 do
Manual)

5. OBSERVAÇÕES
5.1 Não será exigido a juntada do extrato que comprove a inclusão do veículo junto ao RNTRC
quando for inserir a informação do possuidor;
5.2 No caso do arrendatário se tratar de cooperado com apresentação de autorização da ANTT em
nome da Cooperativa, deverá ser inserido o CPF do arrendatário no campo de observação do
CRLV, considerando que o arrendamento é do veículo; (Redação incluída na versão 4.0 do
Manual)

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5.3 No caso de veículo categoria particular que for incluir arrendamento, deverá realizar processo
de mudança de categoria;
5.4 No caso de arrendamento do veículo, a informação do possuidor deve ser inserida por meio da
função: Veículos→Correções→Observação. (Informar o CPF/CNPJ e data de vencimento se
houver);
5.5 A anotação será realizada após a apresentação da documentação, pelo proprietário ou
arrendatário;
5.6 A baixa da anotação deverá ser requerida pelo proprietário ou arrendatário mediante
instrumento de distrato ou documento equivalente;
5.7 Nos contratos com prazo determinado a baixa se dará automaticamente após o seu término,
sem prejuízo da necessidade da emissão um novo CRLV;
5.8 Não existe campo de observação somente para o CRLV, ou seja, para os casos que estejam
realizando processo, a informação também sairá no CRV;
5.9 Quando a informação do possuidor não sair integralmente no documento, deverá ser entregue
um extrato juntamente ao CRLV comprovando a inserção da informação;
5.10 Não é possível arrendamento de Alvará ou autorização Municipal, pois os referidos Órgãos
não possuem legislação específica;
5.11 Os veículos com arrendamento poderão ser licenciados pelo proprietário, procurador ou
arrendatário da ANTT ou AGER; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
5.12 Os veículos categoria aluguel de transporte escolar e transporte de passageiros, além de
apresentar autorização do poder concedente, deverão também passar por vistoria veicular;
5.13 Objetivando dar cumprimento ao disposto no artigo 3º, inciso I da Lei 13726/2018, estando o
cidadão presente e assinando o referido documento diante do agente, os casos de divergência na
assinatura da FAC, Requerimentos e Declarações para com o documento oficial apresentado, terão

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a lavratura da autenticidade do documento realizada automaticamente por meio da gravação da


abertura do processo no DetranNet. (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)

6 - REGRAS PARA ABERTURA DE PROCESSOS DE SERVIÇOS DE VEÍCULOS


6.1 Os processos de veículos poderão ser realizados em qualquer unidade independente do
município de registro do veículo. Nesse sentido fica permitido a abertura de processo em um
município, e conclusão (auditoria e emissão) em outro, sem prejuízo de cancelamento do
processo;
6.2 Fica permitido também as Agências Municipais a abertura de processo independente do
município de registro do veículo, bem como recebimento de processo para auditoria, sendo
observadas as regras mencionadas na Portaria n. 185 de 2016 do DETRAN-MT para conclusão;
6.3 Haja vista que o credenciamento do Despachante é municipal, os seus processos deverão ser
entregues nas respectivas CIRETRANS ou Agências Municipais do município onde é credenciado,
caso o proprietário opte por finalizar o seu processo em outro local, o mesmo deverá ser
cancelado e reaberto;
6.4 Fica autorizado a abertura de processo mediante os originais dos documentos necessários para
cada processo, ficando a obrigação de entregar as referidas cópias no momento do recebimento
para auditoria; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
6.5 As assinaturas em requerimentos, declaração de endereço, FAC devem ser conforme
documento de identidade ou por extenso, conforme Lei 13726/2018. (Redação incluída na versão
4.0 do Manual)

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CAPÍTULO 03 - PRIMEIRO EMPLACAMENTO

1. FINALIDADE
1.1 Efetuar o registro do veículo para emissão do primeiro CRV, conforme exigência dos artigos
120, 121 e 122 do Código de Trânsito Brasileiro.

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2.1. PESSOA FÍSICA


2.1.1. Cópia de documento de identificação e CPF do proprietário; (ver capítulo 01)
2.1.2 Comprovante de endereço em nome do proprietário ou declaração realizada pelo
interessado nos termos da Lei Federal n° 7115/83.
A declaração de endereço poderá ser substituída pela FAC (Ficha de Alteração Cadastral),
devidamente assinada (caracterizando desta forma a confirmação pelo interessado do processo,
acerca do endereço constante na mesma). Esta última regra não se aplica aos processos abertos
por Despachantes. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do ato constitutivo autenticado ou com confere com o original da Pessoa Jurídica e
CNPJ ou CNPJ com relatório do QSA - Quadro de Sócios e Administradores. EXCEÇÃO: Empresário
Individual (EI), pois este deverá apresentar requerimento de empresário; (ver capítulo 1) (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)
2.2.2. Para processos abertos por credenciados (despachantes) serão exigido apenas o Cartão de
CNPJ; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)

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2.2.3 Cópia de documento de identificação e CPF do representante/administrador da empresa que


solicita abertura do processo.

2.3. DOCUMENTOS COMUNS À PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.3.1. Nota fiscal do veículo;
2.3.2. Vistoria da Concessionária, devidamente preenchida e assinada pelo gerente da unidade ou
vistoriador com decalque do número do chassi, caso o usuário não apresente o referido laudo
deverá ser realizado vistoria veicular no DETRAN-MT ou ECV - Empresa Credenciada de Vistoria;
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
2.3.3. Cópia autenticada ou cópia simples (com carimbo de confere com original mediante
original) do documento de representação, caso o processo seja aberto por terceiro, neste caso
juntar cópia do Documento de identificação e CPF do representante;
2.3.4 Via do Contrato de Financiamento nos casos de alienação fiduciária, arrendamento
mercantil, reserva de domínio ou penhor ou envio eletrônico do contrato de financiamento, para
gravames ativos até 31 de dezembro de 2019. Para os gravames ativos a partir do dia 01 de janeiro
de 2020, os referidos contratos serão enviados exclusivamente de modo eletrônico, conforme
Resolução 689/2017 e Portaria 803/2019 do DETRAN; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
2.3.5. No caso de veículo categoria aluguel: Anexar autorização do poder concedente. (Conforme
capítulo 2).

3. PROCEDIMENTOS

3.1. ABERTURA
3.1.1 Fazer a comparação dos documentos de identificação apresentados com a nota fiscal, em
especial atenção ao nome, CPF e município. No caso de pessoa jurídica conferir o nome da

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empresa no cartão CNPJ e Contrato Social (ou equivalente), bem como suas respectivas alterações.
Comparar ainda todos os dados da nota fiscal com as informações do sistema na função BIN. Fica
neste momento obrigatório a conferência do número do chassi da Nota Fiscal com o decalcado na
vistoria; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.1.2 Em caso de Inclusão de Gravame, verificar se consta Via do Contrato de Financiamento nos
casos de alienação fiduciária, arrendamento mercantil, reserva de domínio ou penhor ou envio
eletrônico do contrato de financiamento, para gravames ativos até 31 de dezembro de 2019. Para
os gravames ativos a partir do dia 01 de janeiro de 2020, os referidos contratos serão enviados
eletronicamente, conforme Resolução 689/2017 e Portaria 803/2019 do DETRAN; (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)
3.1.3. No caso de veículo em categoria aluguel, conferir a autorização apresentada;
3.1.4. Observar se consta Laudo de Vistoria;
3.1.5. No caso de processo aberto por representante, conferir se consta o documento
correspondente (conforme Capítulo 1), sendo verificados data, validade (se houver), bem como os
nomes das partes, que devem ser confrontados com o reconhecimento de firma e documento de
identificação;
3.1.6. Fazer o cadastro do proprietário ou atualização de todos os dados no sistema DetranNet;
3.1.7 Realizar a abertura do respectivo processo, através da funcionalidade DetranNet →Cadastro →
Pessoas → Consulta → Alterar;

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3.1.8 A abertura do processo ocorrerá, através da funcionalidade Veículos → Processo → Abertura;

3.1.9 Preencher todos os campos necessários tais como: Chassi, CPF do interessado (procurador
ou despachante), clicar em avançar, inserir o código do município de emplacamento, categoria,
Danfe NFe, chave de acesso e data da nota fiscal e CNPJ do Faturado;
Fica proibido a busca do CNPJ do Faturado na Base de Índice Nacional – BIN, sem prévia
autorização da Coordenadoria de RENAVAM, devendo ser solicitado ao usuário NFe com CPNJ
correto do faturado; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.1.10 Validar o processo, emitir a FAC (Ficha de Alteração Cadastral), juntar a documentação
necessária e montar o processo;
3.1.11 Fazer o agendamento da vistoria, caso disponha do serviço, através da funcionalidade
Veículos → Vistoria → Agendamento de vistoria; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

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3.1.12 Selecionar a CIRETRAN que será a vistoria, preencher o comando placa e selecionar data e
hora disponível da preferência do usuário, incluir agendamento e emitir o comprovante de
agendamento;
3.1.13 Emitir todas as taxas constantes no extrato de veículos no campo Débitos DETRAN, assim
como o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e multas se houver.

3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.2.1 Deverá o servidor responsável pela abertura do processo informar que deverão permanecer
todos os documentos anexados no processo;
3.2.2 Apenas o proprietário ou representante legal poderá retirar o documento;
3.2.3 Entregar todas as taxas para o usuário e informá-lo que deverão ser pagas com no mínimo 1
(uma) hora de antecedência da data agendada da vistoria; (Redação incluída na versão 5.0 do
Manual)

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3.2.4 O interessado deverá comparecer ao setor de vistoria, na data e hora constante no


comprovante de agendamento, munido do documento de identificação, veículo a ser vistoriado.
Caso seja em localidade que não haja agendamento, o usuário poderá se deslocar diretamente ao
setor de vistoria; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.2.5 Os veículos podem ser vistoriados e/ou lacrados sem a presença do proprietário, desde que o
processo já esteja aberto, ou a demanda já esteja gerada no sistema;
3.2.6 O Laudo de Vistoria lacrada de outro Estado, somente será permitido para convalidação de
vistoria prévia, visando a autorização para realização de CSV e também laudo de vistoria pós para
processo de Liberação de Sinistro de Média Monta. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

3.4 - VISTORIA
3.4.1 Passar pela triagem da vistoria;
3.4.2 Deverá o vistoriador realizar a vistoria, fazendo constar no laudo o decalque legível do
número do chassi, e realização da conferência do número do motor. O laudo deverá estar
devidamente preenchido, assinado e carimbado com identificação do vistoriador em caso de
vistoria não digital. Em se tratando de laudo digital as imagens devem estar legíveis e não há
necessidade emissão e assinatura. Deverá ainda identificar os itens obrigatórios e sinais de
identificação do veículo conforme Resolução 466/2013 do CONTRAN; (Redação incluída na versão
3.0 do Manual)
3.4.3 É necessário ainda o lançamento no sistema DetranNet a aptidão do laudo de vistoria;

3.5 REALIZAR A LACRAÇÃO


(Redação excluída na versão 5.0 do manual, em conformidade com a Resolução Nº 780, de 26
de junho de 2019)

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3.6 - AUDITORIA
3.6.1 Deverá o servidor identificar o usuário (proprietário, procurador ou representante legal) no
momento do recebimento do processo. No caso de pessoa jurídica qualquer administrador poderá
retirar o documento, desde que esteja devidamente empossado ao cargo, conforme o ato
constitutivo;
3.6.2 Em seguida observar minuciosamente todas as informações contidas na FAC, confrontando
com a nota fiscal (nome, CPF, chassi, motor, município etc..). Caso o município constante na FAC
esteja divergente da NFe, deverá ser realizada a alteração equivalente ou solicitada a Carta de
Correção Eletrônica. No caso de pessoa jurídica deverá ser confrontado com o Cartão CNPJ que
também deverá estar em conformidade (nome, CNPJ, município etc.); (Redação incluída na
versão 5.0 do Manual)
3.6.3 Logo após analisar toda documentação poderá dar início a auditoria, através da
funcionalidade Veículos → Processo → Auditoria;

3.6.4 Deverá inserir a placa e consultar;


3.6.5 Identificar quem realizou a abertura do processo, conferindo a documentação apresentada;
observar a categoria do veículo (caso seja de aluguel deverá estar anexado ao processo a
autorização do poder concedente), conforme o caso e o nome do proprietário;

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3.6.6 Preencher os campos de data de aquisição que deverá ser confirmada na nota fiscal assim
como o valor;
3.6.7 Confrontar as informações do Laudo de vistoria com a FAC, seja digital com a visualização das
imagens, disponíveis através do sistema DetranNet, físico, de Concessionárias ou mesmo de ECV
que momentaneamente deverão constar a impressão do laudo no processo; (Redação incluída na
versão 4.0 do Manual)
3.6.8 A efetivação do registro de contrato caberá ao servidor, através da ação de verificação dos
itens obrigatórios, na aba “Transações de Registro de Contrato” ou na funcionalidade Veículos
→SNG →Consulta Registro de Contrato, estabelecido pela Resolução n. 689/2017 do CONTRAN e
Portaria 803/2019 do DETRAN-MT; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

3.6.9 A visualização do Contrato digitalizado somente será possível para os casos em que o Agente
Financeiro realizar o upload do contrato. Vale ressaltar que os referidos agentes têm a opção de
enviar os mesmos via WebService, por lote. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.6.10 Finalizar no comando AUDITAR;

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3.6.11 Com a auditoria do processo de Primeiro Emplacamento, o sistema DetranNet irá disparar
automaticamente a autorização de estampagem, caso não ocorra, há a possibilidade realizar a
referida autorização, através da funcionalidade veículos→ BIN → Autorização de Estampagem de
Placa. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

3.7 - EMISSÃO DO CRV E CRLV


3.7.1 A emissão deverá ocorrer, através da funcionalidade Veículos → CRV-CRLV → Emitir CRV;

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3.7.2 Informar a placa e o respectivo lote e consultar;


3.7.3 Nesse momento deverá ser verificado o nome do proprietário com a cópia do documento
apresentado, identificando alguma divergência no nome do proprietário poderá ser efetuada a
correção, caso ultrapasse 32 caracteres deverá ser feita abreviação do penúltimo nome, nunca o
primeiro, segundo ou último. No caso de pessoa jurídica não necessita de abreviação, deverá ser
emitido com o nome completo de acordo com o CNPJ;
3.7.4 Finalizar no comando EMITIR;
3.7.5 O CRV e CRLV deverão ser carimbados na parte inferior no campo de observação, não
podendo suprimir informações;
3.7.6 Deverá o proprietário, representante (legal) ou administrador/responsável (PJ) em seguida
assinar o canhoto, de acordo com o documento apresentado;
3.7.7 O respectivo canhoto deverá ser fixado na parte superior do processo pelo lado de dentro
para permitir o posterior arquivamento do processo.

3.8 - OBSERVAÇÕES
3.8.1 Todo veículo novo (zero km), nacional ou importado, deverá estar obrigatoriamente
cadastrado na BIN (Base Índice Nacional), para consecução do primeiro registro e licenciamento no
DETRAN/MT, com exceção das empilhadeiras, máquinas agrícolas, tratores. Demais veículos que
não estejam cadastrados encaminhar ao RENAVAM;
3.8.2 No caso de Nota fiscal eletrônica emitida em desacordo com os documentos apresentados
pelo usuário, solicitar carta eletrônica de correção; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
3.8.3 Não poderá ser aceita a retificação do número do chassi, CPF ou CNPJ, nestes casos deverá
ser emitida uma nova nota fiscal com os dados devidamente corrigidos;
3.8.4 Divergências constantes na Nfe NÃO necessitarão de correção nos casos de:

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a- Nome do proprietário: desde que o CPF constante na Nfe esteja correto de acordo com
os documentos apresentados;
Nome da pessoa jurídica: desde que o CNPJ constante na Nfe esteja correto de acordo
com os documentos apresentados; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
b – Endereço: desde que dentro do mesmo município constante na nota fiscal.
3.8.5 No caso de veículos adquiridos direto da fábrica, a carta de correção poderá ser emitida pela
concessionária que intermediou a compra;
3.8.6 Os Contratos de alienação ou arrendamento poderão ser assinados digitalmente;
3.8.7 No caso de veículo blindado; (Ver Capítulo 13)
3.8.8 No caso de veículo doado à administração pública por outra entidade da administração
pública, deverá ser apresentado cópia da nota fiscal em nome da entidade doadora, cópia do
Termo/Contrato de doação devidamente assinado pelas partes, bem como da publicação do
extrato no Diário Oficial para a entidade beneficiada; Será utilizada neste caso, a data do termo de
recebimento do bem ou do Termo ou Contrato de Doação;
3.8.9 No caso de veículo sem registro, leiloado pela administração pública, deverá ser apresentado
cópia da nota fiscal (se houver), edital do leilão com anexo do lote arrematado, carta de
arrematação, neste caso será utilizada a data da carta de arrematação ou nota de arrematação;
(Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.8.10 Os veículos sem registro, leiloados por empresas privadas, deverão regularizar os registros
em seu nome para posteriormente levar a leilão e deverão seguir processo normal de
transferência de propriedade;
3.8.11 Veículo inacabado - Consultar a nota fiscal na BIN, sendo verificado no campo chassi
(veículo incompleto), orientar ao proprietário procurar uma empresa encarroçadora para finalizar
o veículo, bem como o cadastro junto a BIN, sendo emitido outra nota fiscal. No processo deverá
constar as duas notas fiscais;

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3.8.12 Para os veículos inacabados que solicitarão a inclusão da carroceria em local distinto do
fabricado, receberão a autorização especial para possa efetuar o deslocamento entre a fábrica e o
local de encarroçamento, esta licença (Para-brisa) será expedida pela CIRETRAN; (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)
3.8.13 Nos casos em que o veículo for utilizar carroceria usada, será exigido CSV e CAT para
abertura do processo. Nestes casos não é necessário vistoria prévia para autorização do CSV, a
mesma será dada de forma direta pelo número do chassi, através da funcionalidade Veículos →
Vistoria→Autorização CSV;
3.8.14 O processo de primeiro emplacamento poderá ser aberto e concluído (auditado/emitido)
em locais distintos, sendo necessário respeitar o município registrado na Nota Fiscal para o
emplacamento;
3.8.15 Para cancelamento de processo de serviço de veículo, o interessado deverá dirigir-se a
qualquer unidade do DETRAN-MT e solicitar o cancelamento, somente poderá ser realizado pelo
vendedor ou comprador ou representante legal devidamente constituído; (Redação incluída na
versão 5.0 do Manual)
3.8.16 Para cancelamento de Processos abertos por Despachante credenciado
independentemente do local de abertura, será necessário o preenchimento do requerimento;
3.8.17 A vistoria da concessionaria não possui data de validade, podendo ser utilizada a qualquer
tempo para primeiro emplacamento;
3.8.18 Após a auditoria do processo, fica proibida a entrega do processo de registro ao usuário ou
a qualquer outro sem previa autorização; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.8.19 Os veículos registrados para órgão público municipal, estadual ou federal, deverão ter a
categoria oficial; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.8.20 Objetivando dar cumprimento ao disposto no artigo 3º, inciso I da Lei 13726/2018, estando
o cidadão presente e assinando o referido documento diante do agente, os casos de divergência

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na assinatura da FAC, Requerimentos e Declarações para com o documento oficial apresentado,


terão a lavratura da autenticidade do documento realizada automaticamente por meio da
gravação da abertura do processo no DetranNet. (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)

4. LEGISLAÇÃO
Artigos 120, 121, 122, 135, 136 e 154 da Lei 9.503/97;
Resolução. 004/1998 do CONTRAN - Dispõe sobre o trânsito de veículos novos nacionais ou
importados, antes do registro e licenciamento;
Resolução 466/2013 CONTRAN – Estabelece procedimentos para o exercício da atividade de
vistoria de identificação veicular;
Resolução 87/99 CONTRAN – Estabelece os equipamentos obrigatórios para a frota de veículos
em circulação e dá outras providências;
Resolução 689/17 CONTRAN – Estabelece o Registro Nacional de Gravames – RENAGRAV e dispõe
sobre o Registro de Contratos com cláusula de Alienação Fiduciária em operações financeiras,
consórcio, Arrendamento Mercantil, Reserva de Domínio ou Penhor, nos órgãos ou entidades
executivas de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, para anotação no Certificado de Registro
de Veículos – CRV;
Lei 7.301/2000 SEFAZ – Institui o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA e
dá outras providências;
Lei 10.663/18 SEFAZ – Acrescenta dispositivo à Lei n° 7.301 de 17 de julho de 2000, que institui o
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA e dá outras providências, com
objetivo de instituir alíquota para incentivar o emplacamento de veículos automotores destinados
à locação no Estado de Mato Grosso;

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Portaria n° 051/2015 do DETRAN-MT - Estabelece critérios para possibilitar às concessionárias,


exclusivamente, a lacração de veículos novos, zero quilômetro, cabendo ao DETRAN/MT a
validação dos atos, concluindo o serviço de primeiro emplacamento, e dá outras providências;
Portaria n°. 076/2015 do DETRAN-MT - Regula a representação, por intermédio de Despachante
Documentalista credenciado, em processo de serviço de veículo que tenha como objeto o registro
ou a prática de qualquer ato em cadastro de veículo registrado perante o órgão Executivo de
Trânsito do Estado de Mato Grosso;
Portaria n°. 281/2014 do DETRAN-MT - Disciplina os procedimentos referentes ao protocolo,
movimentação e retirada de processos de serviços de veículos junto ao Departamento Estadual de
Trânsito - DETRAN, Circunscrições Regionais de Trânsito – CIRETRAN, Núcleos de Atendimento e
Agências Municipais de Trânsito, no âmbito do Estado de Mato Grosso, por meio de Mandatários
de pessoas físicas e jurídicas, e dá outras providências;
Resolução n° 1.737/06 ANTT – Estabelece procedimentos de registro e fiscalização, institui
infrações e sanções referente ao Registro Nacional de Transportadores Rodoviário de Carga –
RNTRC, e dá outras providências.
Resolução nº 339/2010 do CONTRAN - Permite a anotação dos contratos de comodato e de
aluguel ou arrendamento não vinculado ao financiamento do veículo, junto ao Registro Nacional
de Veículos Automotores;
Lei Federal n° 7.115/83 – Dispõe sobre prova documental nos casos que indica e das outras
providências;
CIs. Circulares 004/2016/Coord. RENAVAM e 017/2015/Coord. RENAVAM – Dispões sobre
registro de veículo em categoria aluguel;
Portaria n°. 306/2015 do DETRAN-MT – Regulamenta o procedimento para juntada do contrato
de arrendamento aos processos de veículos em categoria aluguel;

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Resolução 4799/2015 da ANTT - Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no


Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências;
Lei nº 13.726, de 8 de outubro de 2018. - Racionaliza atos e procedimentos administrativos dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e institui o Selo de
Desburocratização e Simplificação; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
Resolução 780/2019 CONTRAN – Dispõe sobre o novo sistema de Placas de Identificação Veicular;
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
Portaria n°. 727/2019 do DETRAN-MT – Dispõe sobre o credenciamento de Empresas
Credenciadas de Vistoria; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
Portaria n°. 214/2020 do DETRAN-MT - – Dispõe sobre o credenciamento de Empresas
Credenciadas de Vistoria. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

CAPÍTULO 04 - LICENCIAMENTO – EMISSÃO CRLV

1. FINALIDADE
1.1 Efetuar a atualização do licenciamento anual do veículo, conforme exigência do artigo 131 do
CTB;
1.2 A emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo ocorrerá por meio eletrônico
(CRLV-e), será expedido em substituição ao CRLV em meio físico, na forma estabelecida pelo
CONTRAN; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
1.3 O CRLV-e será expedido automaticamente após a quitação dos débitos relativos a tributos,
encargos e multas de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo, bem como o pagamento do
seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestres
(DPVAT). (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

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2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA
De acordo com a Resolução n. 788 de 18 de Junho de 2020 que dispõe sobre os requisitos para a
emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo que passa a ser realizada apenas
por meio eletrônico (CRLV-e). (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

2.1. DOCUMENTAÇÃO COMUNS A PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.1.1 CSV anual para veículos com sistema basculante (Suspenso Ofício - Circular n.
621/2019/CGATF-DENATRAN/SNTT);
2.1.2 CSV anual para veículos com sistema GNV;

3.2. EMISSÃO CRLV


De acordo com a Resolução n. 788 de 18 de Junho de 2020 que dispõe sobre os requisitos para a
emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo que passa a ser realizada apenas
por meio eletrônico (CRLV-e). (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

3.3 - OBSERVAÇÕES
3.3.1 Nos casos em que o veículo estiver em dívida ativa, o proprietário ou representante poderá
solicitar a negociação e emissão das guias para pagamento através do endereço
https://www.sefaz.mt.gov.br/sgda/pages/negociacaoIpva/principal.xhtml;
3.3.2 A pendência de inclusão de gravame, pressupõe a obrigatoriedade de regularização do
cadastro do veículo (emissão do CRV), através de Processo de Inclusão de Gravame/Alienação.
(Exigência do art. 1.361 do Código Civil). (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

4. LEGISLAÇÃO

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DELIBERAÇÃO CONTRAN Nº 180 DE 2019 - Dispõe sobre os requisitos para emissão do Certificado
de Registro e Licenciamento de Veículo em meio eletrônico (CRLV-e). (Redação incluída na versão
5.0 do Manual)

CAPÍTULO 05 - RELACRAÇÃO COM EMISSÃO OU REEMISSÃO DE NOVO CRLV


(Redação excluída na versão 5.0 do manual, em conformidade com a Resolução Nº 780, de 26 de
junho de 2019)

CAPÍTULO 06 - TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE

1. FINALIDADE
1.1. Efetuar a transferência de registro de propriedade do veículo, conforme exigência dos artigos
123 e 124 da lei 9 503/97.

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2.1. PESSOA FÍSICA


2.1.1. Cópia de documento de identificação (ver capítulo 01) e CPF do comprador;
2.1.2. Comprovante de endereço em nome do proprietário ou declaração realizada pelo
interessado nos termos da Lei Federal n° 7115/83;
A declaração de endereço poderá ser substituída pela FAC devidamente assinada (caracterizando
a confirmação pelo interessado do processo, acerca do endereço constante na FAC). Esta última
regra não se aplica aos processos abertos por Despachantes. (Redação incluída na versão 5.0 do
Manual)

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2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do Ato Constitutivo, autenticado ou com confere com o original (Contrato Social e
última alteração desde que tenha cláusula de administração ou alteração contratual consolidada),
Estatuto, Requerimento de Empresário, Ata ou documento equivalente) da Pessoa Jurídica sendo
vendedora ou compradora; (ver capítulo 01) (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
2.2.2. Cópia de documento de identificação e CPF do (s) administrador (es) e/ou representante (s),
apenas da empresa compradora;
2.2.3. Cópia do Cartão CNPJ (utilizado também como comprovante de endereço);
2.2.4. CND (Certidão Negativa de Débito) da empresa vendedora quando o valor do veículo
ultrapassar o estipulado anualmente por portaria (RFB), exceto para bancos/financeiras,
seguradoras, concessionárias e demais empresas que tenham como objeto social a compra e
venda de veículos.

2.3. DOCUMENTOS COMUNS À PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.3.1. Certificado de Registro de Veículos (CRV) devidamente preenchido, com assinatura do
vendedor e do comprador e com firma reconhecida por verdadeiro, conforme orientação no verso
do CRV;
2.3.2. Cópia autenticada ou cópia simples (com confere com original mediante original) do
documento de representação, caso o processo seja aberto por terceiro;
2.3.3. Cópia de documento de identificação e CPF do procurador quando este representar o
comprador;
2.3.4 Cópia autenticada da procuração da financeira (banco) em caso de Leasing;
2.3.5. Via do Contrato de Financiamento nos casos de alienação fiduciária, arrendamento
mercantil, reserva de domínio ou penhor ou envio eletrônico do contrato de financiamento, para

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gravames ativos até 31 de dezembro de 2019. Para os gravames ativos a partir do dia 01 de janeiro
de 2020, os referidos contratos serão enviados eletronicamente, conforme Resolução 689/2017 e
Portaria 803/2019 do DETRAN; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
2.3.6. No caso de veículo categoria aluguel, anexar autorização do poder concedente; (Conforme
capítulo 2)
2.3.7. CSV anual para veículos com sistema basculante; (Suspenso Ofício - Circular n.
621/2019/CGATF-DENATRAN/SNTT);
2.3.8. CSV anual para veículos com sistema GNV caso ainda não esteja licenciado.

3. PROCEDIMENTOS

3.1. ABERTURA
3.1.1 Fazer a comparação do documento de identificação e CPF apresentados com o
reconhecimento de firma no CRV do comprador. Em se tratando de pessoa jurídica deve verificar o
nome da empresa no cartão CNPJ, Contrato Social e/ou suas respectivas alterações em atenção a
cláusula de administração onde deverá ser verificado os poderes de quem reconheceu firma no
CRV como vendedor e/ou comprador;
3.1.2 Comparar o nome no reconhecimento de firma do vendedor com o registrado no CRV;
3.1.3 Todos os selos de Mato Grosso poderão ser consultados pelo site
http://www.tjmt.jus.br/selos/;
3.1.4 Analisar o preenchimento do CRV; caso haja intercorrência deve estar em conformidade
coma a Portaria N° 129/2017/GP/DETRAN ou outra posterior que vier a substituir;
3.1.5 No caso de processo aberto por representante, conferir se a cópia está autenticada (ou cópia
simples com carimbo de confere com original), os poderes outorgados, data de emissão e

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validade, bem como os nomes das partes, que devem ser confrontados com o reconhecimento de
firma e documento de identificação;
3.1.6 Verificar se consta a informação no sistema DetranNet sobre a inclusão do gravame ou a
baixa. Constatado o gravame ativo, observar se consta a via do Contrato de Financiamento nos
casos de alienação fiduciária, arrendamento mercantil, reserva de domínio ou penhor ou se o
mesmo foi realizado o envio eletrônico do contrato para os gravames ativos até 31 de dezembro
de 2019. Para os gravames ativos a partir do dia 01 de janeiro de 2020, os referidos contratos
serão enviados eletronicamente, conforme Resolução 689/2017 e Portaria 803/2019 do DETRAN;
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.1.7 No caso de veículo aluguel, conferir a autorização apresentada;
3.1.8 Após ter feito toda análise documental poderá dar início a abertura do processo;
3.1.9 Fazer o cadastro do interessado ou atualização de todos os dados no sistema DetranNet,
através da funcionalidade DetranNet → Cadastro → Pessoas → Consulta → Alterar;

3.1.10 Fazer a abertura do respectivo processo: Veículos → Processo → Abertura;

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3.1.11 Inserir todos os dados necessários tais como placa, número do CRV, CPF do interessado,
município de emplacamento (nos casos de pessoa jurídica deverá obrigatoriamente ser o
município que consta no CNPJ), categoria, data da venda, sendo escolhida a data mais antiga no
reconhecimento de firma ou data registrada no campo específico no verso do recibo;
3.1.12 Gravar o processo, emitir a FAC (Ficha de Alteração Cadastral) que deverá ser assinada pelo
interessado e montar o processo;
3.1.13 Dispondo a Unidade de agendamento de vistoria, realizar o procedimento na
funcionalidade Veículos → Vistoria → Agendamento de vistoria; (Redação incluída na versão 5.0
do Manual)

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3.1.14. Selecionar a CIRETRAN que será a vistoria, preencher o campo placa e selecionar data e
hora disponível da preferência do usuário, incluir agendamento e emitir o comprovante;
3.1.15. Emitir todas as taxas constantes no extrato de veículos na aba “Débitos DETRAN”, multas
mesmo não estando vencidas, caso estejam em débito, assim como o IPVA. Importante ressaltar a
necessidade de consulta ao site da SEFAZ/MT na aba consultar extrato, considerando a
possibilidade do veículo constar em dívida ativa, o que não pode ser observado apenas no sistema
DetranNet.

3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.2.1 Deverá o servidor responsável pela abertura do processo informar que deverão permanecer
todos os documentos anexados ao processo;
3.2.2 Apenas o proprietário ou representante legal poderá retirar o documento;
3.2.3 Entregar todas as taxas para o usuário e informá-lo que deverão ser pagas com no mínimo 1
(uma) hora de antecedência da data agendada da vistoria; (Redação incluída na versão 5.0 do
Manual)
3.2.4 O interessado deverá comparecer ao setor de vistoria, na data e hora constante no
comprovante de agendamento, munido do documento de identificação, veículo a ser vistoriado,
caso seja em localidade que não tenha agendamento, o usuário poderá imediatamente se deslocar
ao setor de vistoria; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.2.5 O CRV somente será emitido quando todo os débitos do veículo relativo a tributos, encargos
e multas de trânsito e ambientais estiverem quitados, independentemente da responsabilidade
pelas infrações cometidas Art. 131, § 2º do CTB;
3.2.6 Os processos não auditados no prazo de 90 (noventa) dias serão cancelados (Exceto:
Primeiro emplacamento);

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3.2.7 A vistoria tem validade de 30 (trinta) dias contados da sua realização; (Portaria 24/2007
DENATRAN);
3.2.8 Logo após a realização da vistoria, deverá o usuário retirar nova senha para finalizar o
processo. O proprietário ou representante legal deverá estar munido de documento de
identificação e processo para emissão do CRV e CRLV;
3.2.9 Não será necessário realização de sinal público nos CRVs reconhecidos em municípios
diferentes de onde for realizada a abertura, conforme previsão da LEI 13726/2018; (Redação
incluída na versão 4.0 do Manual)
3.2.10 Para veículos que realizaram Troca de Placa PIV Mercosul, a conclusão do processo
somente é possível após o encerramento do Ciclo de Estampagem. (Redação incluída na versão
5.0 do Manual)

3.2 VISTORIA
3.2.1 Passar pela triagem da vistoria;
3.2.2 Deverá o vistoriador realizar a vistoria, fazendo constar no laudo o decalque legível do
número do chassi, e realização da conferência do número do motor. O laudo deverá estar
devidamente preenchido, assinado e carimbado com identificação do vistoriador em caso de
vistoria não digital. Em se tratando de laudo digital as imagens devem estar legíveis e não há
necessidade de emissão e assinatura. Deverá ainda identificar os itens obrigatórios e sinais de
identificação do veículo conforme Resolução 466/2013 do CONTRAN; (Redação incluída na versão
3.0 do Manual)
3.2.3 A situação do lacre e da placa deverão ser verificadas, constatando a necessidade de
substituição de algum destes ou ambos, orientar o usuário a retornar ao balcão de atendimento
para cancelamento do processo e reabertura do mesmo com a indicação para Troca de Placa – PIV
Mercosul; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

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3.2.4 É necessário ainda o lançamento no sistema DetranNet da aptidão da vistoria. (Redação


incluída na versão 5.0 do Manual)

3.3 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.3.1 De posse do processo, o usuário poderá se necessário dirigir-se a empresa estampadora de
sua preferência para realizar o processo de estampagem da placa; (Redação incluída na versão 5.0
do Manual)
3.3.2 Após fixação da placa o usuário deverá retornar ao atendimento do DETRAN-MT para
emissão do documento, munido do processo e do laudo de vistoria caso não seja vistoria via web.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

3.4 AUDITORIA
3.4.1 Deverá o servidor identificar o usuário (proprietário, ou representante legal) no momento do
recebimento do processo. No caso de pessoa jurídica qualquer administrador poderá retirar o
documento, desde que esteja devidamente empossado no cargo, conforme o Contrato Social ou
Estatuto;
3.4.2 Em seguida observar minuciosamente todas as informações contidas na FAC, confrontando
com o CRV e documentos anexos; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.4.3 Em se tratando de pessoa jurídica deve verificar o nome da empresa no cartão CNPJ,
Contrato Social e suas respectivas alterações, atenção a cláusula de administração onde deverá ser
verificado os poderes de quem reconheceu firma como vendedor;
3.4.4 Logo após analisar toda documentação poderá dar início a auditoria, através do botão
Veículos→ Processo → Auditoria;

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3.4.5 A placa deverá ser inserida e consultar;


3.4.6 No caso de processo aberto por representante, conferir se consta o documento
correspondente (conforme capítulo 1), sendo verificados data, validade (se houver), bem como os
nomes das partes, que devem ser confrontados com o reconhecimento de firma e documento de
identificação;
3.4.7 Preencher os campos de data de aquisição que deverá ser confirmada no CRV;
3.4.8 Visualizar a vistoria, caso seja digital (via sistema); ou conferir nos casos de vistoria impressa
(laudo físico), confrontando-as com informações da FAC;
3.4.9 Finalizar no comando AUDITAR.

3.5 EMISSÃO CRV


3.5.1 A emissão do CRV deverá ocorrer, através da funcionalidade Veículos → CRV-CRLV → Emitir
CRV;

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3.5.2 Informar a placa, o respectivo lote e consultar;

3.5.3 Nesse momento deverá ser verificado o nome do proprietário com a cópia do documento
apresentado, caso ultrapasse 32 caracteres deverá ser feita abreviação do penúltimo nome, nunca
o primeiro, segundo ou último. Nos casos de pessoa jurídica não necessitam de abreviações,
deverá ser emitido com o nome completo de acordo com o CNPJ;
3.5.4 Finalizar no comando IMPRIMIR;
3.5.5 O CRV e CRLV deverão ser carimbados na parte inferior no campo de observação não
podendo suprimir informações;

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3.5.6 Deverá o proprietário ou procurador em seguida assinar o canhoto de acordo com assinatura
do documento anexado no processo;
3.5.7 O respectivo canhoto deverá ser fixado na parte superior do processo pelo lado de dentro
para permitir posterior arquivamento do processo.

3.6 OBSERVAÇÕES
3.6.1 As intercorrências ocorridas no preenchimento do CRV deverão estar de acordo com a
previsão da Portaria N° 129/2017/GP/DETRAN/MT;
3.6.2 O proprietário terá o prazo de 30 dias a partir da data de preenchimento ou reconhecimento
de firma de uma das partes para dar entrada no processo, sujeito a multa;
3.6.3 Será utilizada a data mais antiga para abertura do processo;
3.6.4 A procuração de representação do vendedor deverá constar com data de validade vigente no
momento do reconhecimento de firma no cartório pelo outorgado, não necessariamente para
abertura ou auditoria do processo. Já a procuração de representação do comprador deverá estar
vigente até a finalização do processo, inclusive para retirada do CRV/CRLV, caso contrário os
documentos somente serão entregues ao proprietário; (Redação incluída na versão 3.0 do
Manual)
3.6.5 Em se tratando de processos abertos por Despachantes Credenciados, as procurações de
representação do comprador e vendedor, quando for o caso, deverão estar válidas no momento
do reconhecimento de firma em cartório; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
3.6.6 Menor de idade será representado pelos pais ou responsáveis legais na assinatura no CRV.
Obrigatoriamente por ambos, quando for vendedor. Quando comprador é necessário apenas um
responsável. Os processos devem acompanhar documento de identidade tanto do menor quanto
do (s) responsável (is). O CRV também pode ser assinado pelo menor quando o mesmo for
emancipado; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)

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3.6.7 Para veículos oriundos de leilão realizado pela administração pública faz-se necessário para
abertura de processo, a apresentação de carta ou nota de arrematação, bem como edital de leilão.
Neste caso não é necessário o preenchimento do CRV, o número será disponibilizado para
abertura de processo caso não possua. Será utilizada a data da Carta ou Nota de arrematação.
(Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.6.8 Para veículos oriundos de leilão realizado por empresa privada faz-se necessário
apresentação do CRV devidamente preenchido em nome do arrematante, assinado e reconhecido
firma pelo vendedor e comprador;
3.6.9 No caso de veículo doado à administração pública por outra entidade da administração
pública deverá ser anexado o termo/contrato de doação devidamente assinado pelas partes,
termo de recebimento do bem ser houver e da publicação do termo no Diário Oficial para a
entidade beneficiada, fazendo-se menção ao referido veículo. Neste caso não é necessário o
preenchimento do CRV, o número será fornecido pelo RENAVAM, caso não possua. Será utilizada
neste caso, a data do termo de recebimento do bem, Termo/Contrato de Doação ou da
publicação;
3.6.10 Veículo já registrado, doado por empresa privada à administração pública será necessário o
preenchimento do CRV, bem como documento de nomeação de quem assinou no CRV como
adquirente (agente público), na ausência do CRV deverá providenciar 2a via do mesmo; (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)
3.6.11 É necessário sinal público (Reconhecimento de Firma do Tabelião por semelhança) no caso
de reconhecimento de firma feito em outro município no CRV, levando em consideração o Anexo
III, da LC 354/2009; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
3.6.12 Nos casos de processos abertos e/ou finalizados em Cuiabá e Várzea Grande não serão
exigidos sinal público entre ambas; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)

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3.6.13 No caso de transferência de veículos (Espólio) objetos de Inventário Judicial ou Extrajudicial


(Lei 11.441/07), além dos documentos inerentes ao processo de transferência, solicitar o Formal
de Partilha com o (s) veículo (s) devidamente identificado (s) e o (s) seu (s) respectivo (s) herdeiro
(s). Esses documentos substituem o CRV, a Coordenadoria de RENAVAM informará o número do
CRV caso não possua. O veículo deverá obrigatoriamente ser transferido diretamente para o nome
do herdeiro, conforme descrito no formal, utilizando a data neste indicada. Possuindo o herdeiro
CRV preenchido em seu nome, deverá o operador informar na abertura do processo a data
constante no CRV; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.6.14 Caso o herdeiro queira realizar a transferência para terceiro, deverá estar de posse do CRV,
devidamente preenchido e com firma reconhecida como verdadeira do (s) herdeiro (s) (como
vendedor) e do respectivo comprador; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.6.15 Nos casos em que o Formal de Partilha indicar a divisão dos bens em percentuais (ex: 50%
dos bens …. para herdeiro 01, 25% ….para 02…25% ...para 03), os herdeiros deverão providenciar
uma procuração para que o veículo seja transferido por meio de um representante indicado na
referida procuração para um dos herdeiros ou ainda para terceiro, ou sendo possível, o
recolhimento das assinaturas de todos os herdeiros mencionados no campo vendedor. Neste caso
utilizar a data do preenchimento do CRV. A cópia poderá ser simples se o Formal for Judicial ou
confere com original se Extrajudicial; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.6.16 No caso em que um veículo de coleção estiver sendo transferido, deverá ser solicitada a
cópia do Certificado de Originalidade expedido por entidade credenciada e reconhecida pelo
DENATRAN; Considera-se veículo de coleção aquele que, mesmo tendo sido fabricado há mais de
trinta anos, conserva suas características originais de fabricação e possui valor histórico próprio;
(Lei n° 9.503/97)
3.6.17 Na transferência de propriedade de veículo registrado como coleção apresentar novo
Certificado de Originalidade emitido em nome do adquirente ou Certificado de Originalidade

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utilizado no primeiro registro como Coleção e declaração que o atual adquirente seja filiado à
entidade credenciada e reconhecida pelo DENATRAN para emissão de Certificado de
Originalidade; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.6.18 Conforme art. 47, da Portaria 94-COLOG, de 16 de agosto de 2019, toda pessoa física ou
jurídica que for adquirir Veículo Automotor Blindado - VAB deve possuir autorização da Região
Militar de vinculação do comprador; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.6.19 O processo de transferência poderá ser aberto e concluído (auditado/emitido) em locais
distintos; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.6.20 É vedada a transferência de propriedade com IPVA parcelado mesmo as parcelas não
estando vencidas (Lei n° 7.301/2000 SEFAZ);
3.6.21 O Laudo de Vistoria lacrada de outro Estado, somente será permitido para convalidação de
vistoria prévia, visando a autorização para realização de CSV e também laudo de vistoria pós para
processo de Liberação de Sinistro de Média Monta; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.6.22 Nos casos de Leasing dispensa-se o Ato Constitutivo da empresa financeira, bem como
cópia de documento pessoal do procurador, sendo necessária somente a procuração autenticada;
3.6.23 Nos casos alteração de propriedade (Leasing) em que o banco figurar como vendedor,
observar os mesmos procedimentos de Transferência de Propriedade dispensando somente o ato
constitutivo da empresa financeira bem como cópia de documento pessoal do procurador;
3.6.24 Para os casos de transferência em que o veículo for financiado na modalidade de
leasing/arrendamento mercantil, o CRV deverá ser preenchido em nome e CNPJ do Banco. Não
sendo apresentado o CRV com reconhecimento de firma do procurador do banco, poderá o campo
destinado a assinatura do adquirente ser assinado pelo respectivo arrendatário. Neste último caso
não será exigido o reconhecimento de firma; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
3.6.25 Certidão Negativa de Débitos – CND, deverá ser emitida pela Receita Federal do Brasil;

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3.6.26 É permitido conforme a Portaria n. 229 de 2015, o arquivamento de contrato social para
empresas com grande fluxo de processo, neste caso deve se fazer menção ao local em que o
documento está arquivado;
3.6.27 É permitido arquivamento de Edital de Leilão Público na unidade do DETRAN-MT, não
sendo necessário, o arquivamento em duplicidade de um mesmo edital para arrematantes
distintos. Os processos de serviços de veículos que determinarem a emissão de CRV deverão fazer
menção a pasta/caixa que se encontra arquivado o edital, através de certidão contendo as
referidas informações que deverá constar no processo. Caso o proprietário tenha interesse em
concluir o processo em unidade distinta da abertura, o servidor no momento da auditoria deverá
solicitar o edital, caso este não conste arquivado naquela unidade; (Redação incluída na versão
5.0 do Manual)
3.6.28 Os veículos objetos de liminar (busca e apreensão) serão transferidos mediante
apresentação do Termo/mandado ou decisão judicial de busca e apreensão acompanhado do auto
de busca apreensão e depósito (ou documento equivalente); Neste caso se a transferência for
realizada diretamente ao beneficiário da decisão não é necessário o preenchimento do CRV, sendo
informado o número pelo RENAVAM, e utilizada para data de aquisição a mesma do auto de busca
apreensão e depósito) Caso o veículo seja transferido para terceiro indicado pelo beneficiário o
CRV deve estar devidamente preenchido sendo necessário 2a via caso não possua CRV;
3.6.29 Carta de Adjudicação ou Alvará de autorização Judicial para transferência substitui o CRV,
bem como seu preenchimento, neste caso o RENAVAM informará o número do CRV para
transferência conforme indicado na decisão Judicial sem prejuízo dos demais documentos
inerentes ao processo;
3.6.30 Para cancelamento de processo de serviço veículo, o interessado deverá dirigir-se, ao
balcão de atendimento de qualquer unidade do DETRAN-MT, o cancelamento somente poderá ser

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realizado pelo vendedor, comprador ou representante legal devidamente constituído; (Redação


incluída na versão 5.0 do Manual)
3.6.31 Para o cancelamento de processo aberto por Despachante credenciado, será necessário o
preenchimento de requerimento;
3.6.32 Para veículos objeto de perdimento da Receita Federal do Brasil faz-se necessário para
abertura de processo: Comprovante de decisão que aplica a pena de perdimento do veículo em
favor da união; o ADM (Ato de Destinação de Mercadoria) quando se tratar de doação; ou DARF
quando o veículo for leiloado. Não é necessário o preenchimento do CRV. O número será
disponibilizado para abertura de processo, caso não possua e será utilizada a data constante no
ADM ou DARF; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
3.6.33 A transferência de um veículo entre CNPJ da mesma instituição pública, desde que esta
possua apenas um responsável, fica condicionada ao preenchimento do CRV e assinatura do
responsável (sem necessidade de reconhecimento de firma); (Redação incluída na versão 3.0 do
Manual)
3.6.34 A transferência de um veículo entre CNPJ da mesma instituição pública, com responsáveis
diferentes, fica condicionada ao preenchimento do CRV e assinatura dos responsáveis (sem
necessidade de reconhecimento de firma). (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
3.6.35 O recolhimento do ato constitutivo do proprietário vendedor (pessoa jurídica) será
dispensado desde que no selo do reconhecimento de firma do cartório especifique o nome da
empresa, bem como do representante/administrador. Neste caso não poderá haver divergências
entre o nome constante no CRV e o mencionado no selo; (Redação incluída na versão 3.0 do
Manual)
3.6.36 Os processos de transferência de propriedade em que houver contrato de arrendamento e
já constar a informação de possuidor, deverá o servidor excluir a informação do campo

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observações, independente de apresentação do requerimento ou data de vigência do contrato de


arrendamento. (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
3.6.37 Objetivando dar cumprimento ao disposto no artigo 3º, inciso I da Lei 13726/2018, estando
o cidadão presente e assinando o referido documento diante do servidor ou Despachante
Credenciado, os casos de divergência na assinatura da FAC, Requerimentos e Declarações para
com o documento oficial apresentado, terão a lavratura da autenticidade do documento, realizada
automaticamente por meio da gravação da abertura do processo no DetranNet. (Redação incluída
na versão 5.0 do Manual)

4. LEGISLAÇÃO
Artigos 123 e 124 do CTB.
Resolução 466/2013 CONTRAN – Estabelece procedimentos para o exercício da atividade de
vistoria de identificação veicular.
Resolução 87/99 CONTRAN – Estabelece os equipamentos obrigatórios para a frota de veículos
em circulação e dá outras providências.
Resolução 689/17 CONTRAN – Estabelece o Registro Nacional de Gravames – RENAGRAV e dispõe
sobre o Registro de Contratos com cláusula de Alienação Fiduciária em operações financeiras,
consórcio, Arrendamento Mercantil, Reserva de Domínio ou Penhor, nos órgãos ou entidades
executivas de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, para anotação no Certificado de Registro
de Veículos – CRV.
Lei 7.301/2000 SEFAZ – Institui o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA e
dá outras providências.
Lei 10.663/18 SEFAZ – Acrescenta dispositivo à Lei n° 7.301 de 17 de julho de 2000, que institui o
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA e dá outras providências, com

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objetivo de instituir alíquota para incentivar o emplacamento de veículos automotores destinados


à locação no Estado de Mato Grosso.
Portaria n°. 076/2015 do DETRAN-MT - Regula a representação, por intermédio de Despachante
Documentalista credenciado, em processo de serviço de veículo que tenha como objeto o registro
ou a prática de qualquer ato em cadastro de veículo registrado perante o órgão Executivo de
Trânsito do Estado de Mato Grosso.
Resolução n° 1.737/06 ANTT – Estabelece procedimentos de registro e fiscalização, institui
infrações e sanções referente ao Registro Nacional de Transportadores Rodoviário de Carga –
RNTRC, e dá outras providências.
Lei Federal n° 7.115/83 – Dispõe sobre prova documental nos casos que indica e das outras
providências.
Portaria n°. 803/2019/GP/DETRAN-MT – Estabelece procedimentos para o envio eletrônico de
contratos de financiamento de veículos com cláusula de alienação fiduciária, arrendamento
mercantil, reserva de domínio ou penhor, autorização de cancelamento e gravame e requisitos
para o credenciamento de pessoas jurídicas para operar o sistema eletrônico de implantação de
gravame e envio de contratos no âmbito do Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
Resolução 780/2019 CONTRAN – Dispõe sobre o novo sistema de Placas de Identificação Veicular.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
Portaria n. 252/2020/GP/DETRAN-MT - Regulamenta o procedimento referente ao protocolo,
movimentação e conclusão dos serviços de veículos junto ao Departamento Estadual de Trânsito -
DETRANMT, no âmbito do Estado de Mato Grosso, utilizando procuração. (Redação incluída na
versão 5.0 do Manual)

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CAPÍTULO 07 - TRANSFERÊNCIA DE JURISDIÇÃO- UF/MUNICÍPIO

1. FINALIDADE
1.1. Efetuar a transferência do Registro de jurisdição e município do veículo para emissão de novo
CRV, conforme exigência dos artigos 123 e 124 do CTB.

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2.1. PESSOA FÍSICA


2.1.1. Cópia do documento de identificação (ver capítulo 1) e CPF do proprietário;
2.1.2 Comprovante de endereço em nome do proprietário ou declaração realizada pelo
interessado nos termos da Lei Federal n° 7115/83;
A declaração de endereço poderá ser substituída pela FAC devidamente assinada
(caracterizando a confirmação pelo interessado do processo, acerca do endereço constante na
FAC). Esta última regra não se aplica aos processos abertos por Despachantes. (Redação incluída
na versão 5.0 do Manual)

2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do ato constitutivo autenticado ou com confere com o original da Pessoa Jurídica e
CNPJ; ou CNPJ com relatório do QSA - Quadro de Sócios e Administradores. EXCEÇÃO: Empresário
Individual (EI), este deverá apresentar requerimento de empresário; (ver capítulo 1) (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)
2.2.2. Cópia de documento de identificação e CPF do (s) administrador (es) e/ou representante(s)
da empresa que solicita o serviço;

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2.2.3. Cartão CNPJ (mantém-se a exigência deste como comprovante de endereço). (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)

2.3. DOCUMENTOS COMUNS À PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.3.1 Certificado de Registro de Veículos (CRV) original sem preenchimento;
2.3.2 Cópia autenticada ou cópia simples (com confere com original) de documento de
representação, no caso de processo aberto por terceiro; (Conforme capítulo I)
2.3.3 Cópia de documento de identificação e CPF do representante legal;
2.3.4 Cópia autenticada da procuração da financeira (banco) em caso de Leasing;
2.3.5 Via do Contrato de Financiamento nos casos de alienação fiduciária, arrendamento
mercantil, reserva de domínio ou penhor ou envio eletrônico do contrato de financiamento, para
gravames ativos até 31 de dezembro de 2019. Para os gravames ativos a partir do dia 01 de janeiro
de 2020, os referidos contratos serão enviados eletronicamente, conforme Resolução 689/2017 e
Portaria 803/2019 do DETRAN; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
2.3.6 No caso de veículo categoria aluguel, anexar autorização do poder concedente; (Conforme
capítulo 2)
2.3.7 CSV anual para veículos com sistema basculante. (Suspenso Ofício - Circular n.
621/2019/CGATF-DENATRAN/SNTT);
2.3.8 CSV anual para veículos com sistema GNV.

3. PROCEDIMENTOS

3.1. ABERTURA
3.1.1 Fazer a comparação do documento de identificação e CPF com o CRV apresentados. Em se
tratando de pessoa jurídica deve verificar o nome da empresa no cartão CNPJ, Contrato Social

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e/ou suas respectivas alterações em atenção a cláusula de administração onde deverá ser
verificado os poderes de quem solicitou o serviço;
3.1.2 Comparar o número do CNPJ inscrito no CRV com o comprovante de CNPJ apresentado, em
que deverá ser observado o município de emplacamento, situação cadastral, nome da empresa e
endereço;
3.1.3 Após ter feito toda análise documental poderá dar início a abertura do processo;
3.1.4 Fazer o cadastro do interessado ou atualização dos dados no sistema DetranNet em
DetranNet → Cadastro → Pessoas → CPF/CPNJ → Consulta → Alterar;

3.1.5 Fazer a abertura do respectivo processo em Veículos → Processo → Abertura;

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3.1.6 Inserir todos os comandos necessários tais como placa, número do CRV, CPF do interessado,
município de emplacamento (nos casos de pessoa jurídica deverá obrigatoriamente ser o
município que consta no CNPJ), categoria etc;
3.1.7 Gravar o processo, emitir FAC (Ficha de Alteração Cadastral) e montar o processo;
3.1.8 Após a abertura do processo, o sistema DetranNet irá disparar automaticamente autorização
de estampagem à Base de Índice Nacional para confecção da placa pelo estampador; (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)
3.1.9 Fazer o agendamento da vistoria, caso disponha do serviço, através da funcionalidade
Veículos → Vistoria → Agendamento de vistoria ou orientar o usuário que procure o Setor para
realização da mesma; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

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3.1.10 Selecionar a Ciretran que será a vistoria, preencher o comando placa e selecionar data e
hora disponível da preferência do usuário, incluir agendamento e emitir o comprovante de
agendamento;
3.1.11 Emitir todas as taxas constando no extrato de veículos na aba “Débitos DETRAN”;
3.1.12 Emitir todas as multas mesmo não estando vencidas, caso já tenha gerado débitos.
3.1.13 Emitir o IPVA que se encontra em atraso ou que irá vencer até a finalização do processo.
Importante ressaltar que deverá ser feita a consulta no site da SEFAZ/MT em consultar extrato,
pois existe a possibilidade de estar em dívida ativa, apenas nos casos de mudança de município.

3.2 – ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.2.1 Deverá o servidor responsável pela abertura do processo informar que deverão permanecer
todos os documentos anexados no processo;
3.2.2 Apenas o proprietário ou representante legal poderá retirar o documento;
3.2.3 Entregar todas as taxas para o usuário e informá-lo que deverão ser pagas com no mínimo 1
(uma) hora de antecedência da conclusão do processo;
3.2.4 Informar ao usuário a necessidade de aquisição das placas em estabelecimento sua
preferência, desde que devidamente credenciado, conforme Portaria 61/2020 do DETRAN-MT;
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.2.5 O interessado deverá comparecer ao setor de vistoria, na data e hora constante no
comprovante de agendamento, munido do documento de identificação, veículo a ser vistoriado e
placas, caso seja em localidade que não haja agendamento, o usuário poderá se deslocar ao setor
de vistoria imediatamente; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.2.6 O CRV somente será emitido quando todo os débitos relativos a tributos, encargos e multas
de trânsito e ambientais estiverem quitados, independentemente da responsabilidade pelas
infrações cometidas Art. 131, § 2º do CTB;

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3.2.7 Veículo a ser alienado ou desalienado, a financeira deve incluir ou baixar no SNG a
informação;
3.2.8 Os processos não auditados no prazo de 90 (noventa) dias serão cancelados, exceto
processos de Primeiro emplacamento;
3.2.9 A vistoria tem validade de 30 (trinta) dias contados da sua realização, conforme Portaria
24/2007 DENATRAN;
3.2.10 Logo após a realização da vistoria deverá o usuário retirar nova senha para finalizar o
processo. O proprietário ou representante legal deverá estar munido de documento de
identificação e processo para emissão do CRV/CRLV;
3.2.11 O CRV somente será emitido após a conclusão do Ciclo de Estampagem pelo Estampador.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

3.3 VISTORIA
3.3.1 Passar pela triagem da vistoria;
3.3.2 Deverá o vistoriador realizar a vistoria, fazendo constar no laudo o decalque legível do
número do chassi e realização da conferência do número do motor. O laudo deverá estar
devidamente preenchido, assinado e carimbado com identificação do vistoriador em caso de
vistoria não digital. Em se tratando de laudo digital as imagens devem estar legíveis e não há
necessidade emissão e assinatura. Deverá ainda identificar os itens obrigatórios e sinais de
identificação do veículo conforme Resolução 466/2013 do CONTRAN; (Redação incluída na versão
3.0 do Manual)
3.3.3 É necessário o lançamento no sistema DetranNet da aptidão da vistoria;

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3.4 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.4.1 Solicitar ao usuário a confecção de placas em estabelecimento credenciado por este
DETRAN. No, conforme Portarias n. 61/2020/GP/DETRAN-MT, 85/2020/GP/DETRAN-MT e
95//DETRAN-MT; ( Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.4.2 Após fixação da placa orientar o usuário a retornar ao balcão de atendimento do DETRAN
para emissão do documento, munido do processo e laudo de vistoria, caso não seja vistoria via
web. (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)

3.5 AUDITORIA
3.5.1 Identificar o usuário (proprietário ou representante legal) no momento do recebimento do
processo. No caso de pessoa jurídica qualquer administrador poderá retirar o documento desde
que esteja devidamente empossado no cargo, conforme o Ato Constitutivo;
3.5.2 Observar minuciosamente todas as informações contidas na FAC, confrontando com o CRV e
documentos anexos. No caso de Pessoa Jurídica deverá ser conferido com o Cartão CNPJ, que
deverá estar em conformidade; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.3 Em se tratando de pessoa jurídica deve verificar o nome da empresa no cartão CNPJ,
Contrato Social e suas respectivas alterações em atenção a cláusula de administração, na qual
deverá ser verificado os poderes de administração do solicitante;
3.5.4 Logo após analisar toda documentação poderá dar início a auditoria, através da
funcionalidade Veículos → Processo → Auditoria;

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3.5.5 Deverá inserir a placa e consultar;


3.5.6 Identificar quem realizou a abertura do processo, conferindo a documentação apresentada;
observar a categoria do veículo (caso seja de aluguel deverá estar anexado no processo a
autorização do poder concedente), conforme o caso e o nome do proprietário;
3.5.7 Visualizar a vistoria, caso seja digital via sistema operacional, conferir o documento nos casos
de laudo físico e ainda em se tratando de Laudo de Vistoria de ECV, o mesmo deverá constar
impresso no processo até que os mesmos sejam carregados automaticamente no sistema
DetranNet. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.8 Finalizar no comando AUDITAR.

3.6 EMISSÃO CRV/CRLV


3.6.1 A emissão do CRV deverá ocorrer através da funcionalidade Veículos → CRV-CRLV → Emitir
CRV;
3.6.2 Informar a placa e o respectivo lote e consultar;
3.6.3 Nesse momento deverá ser verificado o nome do proprietário com a cópia do documento
apresentado, caso ultrapasse 32 caracteres deverá ser feita abreviação do penúltimo nome, nunca
o primeiro, segundo ou último. Nos casos de pessoa jurídica não necessitam de abreviações,
deverá ser emitido com o nome completo de acordo com o CNPJ;
3.6.4 Finalizar no comando IMPRIMIR;
3.6.5 O CRV e CRLV deverão ser carimbados na parte inferior no campo de observação não
podendo suprimir informações;
3.6.6 Deverá o proprietário ou procurador em seguida assinar o canhoto de acordo com assinatura
do documento apresentado;
3.6.7 O respectivo canhoto deverá ser fixado na parte superior do processo pelo lado de dentro
para permitir posterior arquivamento do processo.

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3.7 OBSERVAÇÕES
3.7.1 Na transferência de veículos entre UF, o DETRAN de origem é quem deverá ajustar a
configuração do veículo para atender à Resolução do CONTRAN n° 291/292/319 e Portaria do
DENATRAN n° 659/2009;
3.7.2 Veículo de procedência de outra Unidade da Federação – (UF) deverá estar, no ato do
recadastramento no DETRAN – MT com todas as suas características iguais às do cadastro de
origem. Caso esteja com alguma característica alterada e já estiver posse do CSV será possível
realizar a alteração de característica juntamente com a transferência de UF. Neste caso será
realizada vistoria prévia, vistoria pós e posteriormente abertura de processo;
3.7.3 A transferência de Jurisdição/Município permite incluir também a transferência de
propriedade, neste caso deverá ser observada as exigências constantes no capítulo 03 deste
Manual;
3.7.4 Não é permitida vistoria lacrada de outro Estado no processo de transferência de UF;
3.7.5 O processo de transferência de UF de Pessoa Jurídica (sem transferência de propriedade)
somente será possível se a empresa tiver alterado o endereço para MT, mantendo o mesmo
número de CNPJ;
3.7.6 Repetir a informação do número do CSV e complemento quando for o caso no campo
observações do CRV, em processos de transferência de UF. Casa haja divergência entre o CRV,
sistema e veículo (físico), solicitar verificação junto a Gerência de Suporte de Veículos; (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)
3.7.7 Para cancelamento de processo serviço de veículo, o interessado deverá dirigir-se, ao balcão
de atendimento de qualquer unidade do DETRAN-MT, o cancelamento somente poderá ser
realizado pelo vendedor, comprador ou representante legal devidamente constituído; (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)

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3.7.8 Para o cancelamento de processo aberto por Despachante credenciado, será necessário o
recolhimento de requerimento;
3.7.9 O processo de transferência de Jurisdição/município poderá ser aberto e concluído
(auditado/emitido) em locais distintos;
3.7.10 Para processos de transferência de UF, deverá ser orientado ao usuário acerca da quitação
de todos os débitos (multas, impostos ou taxas) na origem, independentemente do vencimento;
(Incluso pela versão 3.0 do Manual)
3.7.11 Objetivando dar cumprimento ao disposto no artigo 3º, inciso I da Lei 13726/2018, estando
o cidadão presente e assinando o referido documento diante do agente, os casos de divergência
na assinatura da FAC, Requerimentos e Declarações para com o documento oficial apresentado,
terão a lavratura da autenticidade do documento realizada automaticamente por meio da
gravação da abertura do processo no DetranNet. (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)

4 . LEGISLAÇÃO
Artigos 123 e 124 e 128 do CTB;
Resolução 466/2013 CONTRAN – Estabelece procedimentos para o exercício da atividade de
vistoria de identificação veicular;
Resolução 87/99 CONTRAN – Estabelece os equipamentos obrigatórios para a frota de veículos
em circulação e dá outras providências;
Resolução 689/17 CONTRAN – Estabelece o Registro Nacional de Gravames – RENAGRAV e dispõe
sobre o Registro de Contratos com cláusula de Alienação Fiduciária em operações financeiras,
consórcio, Arrendamento Mercantil, Reserva de Domínio ou Penhor, nos órgãos ou entidades
executivas de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, para anotação no Certificado de Registro
de Veículos – CRV;

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Lei 7.301/2000 SEFAZ – Institui o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA e
dá outras providências;
Lei 10.663/18 SEFAZ – Acrescenta dispositivo à Lei n° 7.301 de 17 de julho de 2000, que institui o
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA e dá outras providências, com
objetivo de instituir alíquota para incentivar o emplacamento de veículos automotores destinados
à locação no Estado de Mato Grosso;
Portaria n°. 076/2015 do DETRAN-MT - Regula a representação, por intermédio de Despachante
Documentalista credenciado, em processo de serviço de veículo que tenha como objeto o registro
ou a prática de qualquer ato em cadastro de veículo registrado perante o órgão Executivo de
Trânsito do Estado de Mato Grosso;
Resolução n° 1.737/06 ANTT – Estabelece procedimentos de registro e fiscalização, institui
infrações e sanções referente ao Registro Nacional de Transportadores Rodoviário de Carga –
RNTRC, e dá outras providências;
Lei Federal n° 7.115/83 – Dispõe sobre prova documental nos casos que indica e das outras
providências;
Resolução n. 780 de 26 de junho 2019 do CONTRAN - Dispõe sobre o novo sistema de Placas de
Identificação Veicular; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
Portaria 3.679 de agosto de 2019 do DENATRAN - Define procedimento de transição para a
implementação da nova placa de identificação veicular – PIV; (Redação incluída na versão 5.0 do
Manual)
Portaria n. 061/2020 - Dispõe sobre as regras de migração do processo de emplacamento entre a
Res. 231 do CONTRAN e a Resolução nº 780/2019 do CONTRAN; (Redação incluída na versão 5.0
do Manual)

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Portaria n. 085/2020 - Dispõe sobre as regras de migração do processo de emplacamento entre a


Res. 231 do CONTRAN e a Resolução nº 780/2019 do CONTRAN; (Redação incluída na versão 5.0
do Manual)
Portaria n. 095/2020 - Dispõe sobre as regras de migração do processo de emplacamento entre a
Res. 231 do CONTRAN e a Resolução nº 780/2019 do CONTRAN. (Redação incluída na versão 5.0
do Manual)

CAPÍTULO 08 - EMISSÃO DA 2° VIA DO CRV

1. FINALIDADE
1.1 Expedir a segunda via do Certificado de Registro de Veículo (CRV), conforme exigência do
artigo 124 do CTB.

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2.1. PESSOA FÍSICA


2.1.1 Cópia de documento de identidade (conforme capítulo 1) e CPF do proprietário.

2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do Ato Constitutivo autenticado ou com confere com o original da Pessoa Jurídica e
CNPJ ou CNPJ com relatório do QSA - Quadro de Sócios e Administradores. EXCEÇÃO: Empresário
Individual (EI), este deverá apresentar requerimento de empresário; (ver capítulo 1) (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)

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2.2.2. Cópia de documento de identificação e CPF do (s) administrador (es) e/ou representante (s)
da empresa que solicita a abertura do processo.

2.3. DOCUMENTOS COMUNS À PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.3.1. Requerimento de Segunda Via do CRV que poderá ser substituído pela FAC (Ficha de
Alteração Cadastral), devidamente assinada, caracterizando desta forma a confirmação pelo
interessado do processo, acerca do constante na mesma. Esta regra não se aplica aos processos
abertos por Despachantes, conforme previsão da Lei 13726 de 2018; (Redação incluída na versão
5.0 do Manual)
2.3.2 CRV original nos casos de solicitação por erro do requerente;
2.3.3 Cópia autenticada ou cópia simples (com confere com original, mediante original) de
documento de representação, no caso de processo aberto por terceiro; (ver capítulo 1);
2.3.4 Cópia do documento de identidade e CPF do representante ou do arrendatário no caso de
leasing; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
2.3.5 No caso de veículo categoria aluguel: Anexar autorização do poder concedente, caso ainda
não tenha sido licenciado; (conforme capítulo 2)
2.3.6 Nos casos de Leasing ou Arrendamento Mercantil; Autorização para emissão de 2° Via do
CRV e cópia autenticada ou com confere com original de procuração fornecida pela instituição
financeira; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
2.3.7 CSV anual nos casos de veículos com sistema GNV, caso ainda não tenha sido licenciado;
2.3.8 CSV anual para veículos com sistema basculante. (Suspenso Ofício - Circular n.
621/2019/CGATF-DENATRAN/SNTT).

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3. PROCEDIMENTOS

3.1. ABERTURA
3.1.1 Realizar a comparação do documento de identificação e CPF apresentados com os dados
constantes no sistema operacional. Em se tratando de PJ, verificar o nome da empresa no cartão
CNPJ, Ato Constitutivo e/ou suas respectivas alterações, observar ainda a cláusula de
administração para identificação do solicitante; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.1.2 Após ter feito toda análise documental apresentada, poderá dar início a abertura do
processo;
3.1.3 Realizar a atualização dos dados no sistema DetranNet, caso seja necessário;
3.1.4 DetranNet → Cadastro → Pessoas → Consulta → Alterar;

3.1.5 Neste processo, o endereço será alterado somente se houver manifestação do proprietário,
mediante comprovante de endereço que poderá ser substituído pela FAC devidamente assinada

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(caracterizando a confirmação pelo interessado do processo, do endereço constante na FAC);


(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.1.6 A abertura do processo será realizada, através da funcionalidade em Veículos → Processo →
Abertura;

3.1.7 Inserir todos os comandos necessários tais como: placa, número do CRV se for o caso, CPF do
interessado, o campo CRV deverá ficar em branco caso o CRV tenha sido extraviado, enviado para
perícia ou se apresente inválido por perda de informação passível de identificar sua originalidade
3.1.8 Gravar o processo, emitir a FAC e montar o processo;
3.1.9 Emitir todas as taxas constantes no extrato de veículos na aba “Débitos DETRAN”;
3.1.10 Emitir todas as multas mesmo não estando vencidas, caso já tenha gerado débitos;
3.1.11 Emitir o IPVA que se encontra em atraso ou que irá vencer até a finalização do processo.
Importante ressaltar que deverá ser feita a consulta no site da SEFAZ/MT, no botão extrato, para
verificar possibilidade de conter dívida ativa.

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3.2 ORIENTATAÇÕES AO USUÁRIO


3.2.1 Deverá o servidor responsável pela abertura do processo informar que deverão permanecer
todos os documentos anexados;
3.2.2 Apenas o proprietário ou representante legal poderá retirar o documento;
3.2.3 Entregar todas as taxas para o usuário e informá-lo que deverão ser pagas com no mínimo 1
(uma) hora de antecedência da conclusão do processo;
3.2.4 O CRV somente será emitido quando todos os débitos relativos a tributos, encargos e multas
de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo estiverem quitados, independentemente da
responsabilidade pelas infrações cometidas Art. 131, § 2º do CTB;
3.2.5 Os processos não auditados no prazo de 90 (noventa) dias serão cancelados, exceto processo
de Primeiro emplacamento;
3.2.6 Após o pagamento dos débitos o usuário deverá retornar, retirar nova senha munido de
documento de identificação e respectivo processo para emissão da 2a via do CRV;

3.3 AUDITORIA
3.3.1 Deverá o servidor identificar o usuário (proprietário ou representante legal) no momento
do recebimento do processo. No caso de pessoa jurídica qualquer administrador poderá retirar o
documento desde que esteja devidamente empossado no cargo, conforme o Contrato Social ou
Estatuto;
3.3.2 Observar minuciosamente todas as informações contidas na FAC, confrontando com as
constantes no sistema DetranNet (nome, CPF, chassi, motor, categoria etc.); (Redação incluída na
versão 5.0 do Manual)
3.3.3 Em se tratando de pessoa jurídica deve verificar o nome da empresa no cartão CNPJ,
Contrato Social e suas respectivas alterações em atenção a cláusula de administração onde deverá
ser verificado os poderes do interessado;

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3.3.4 Após analisar toda documentação poderá dar início a auditoria, através da funcionalidade
Veículos → Processo → Auditoria;

3.3.5 Inserir a placa e consultar;


3.3.6 No caso de processo aberto por representante, conferir se consta o documento
correspondente (conforme Capítulo 1), sendo verificados data, validade (se houver), bem como os
nomes das partes, que devem ser confrontados com o reconhecimento de firma e documento de
identificação;
3.3.7 Nos casos de veículos com sistema GNV ou basculante (suspenso) será exigido o CSV anual e
deverá ser preenchido no seu respectivo campo;
3.3.8 Após de realizar toda a análise, finalizar no comando auditar;
3.3.9 Emitir o CRV, através do botão Veículos → CRV – CRLV → Emitir CRV;

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3.3.10 Informar a placa e o respectivo lote e consultar;


3.3.11 Nesse momento deverá ser verificado o nome do proprietário com a cópia do documento
apresentado, caso ultrapasse 32 caracteres deverá ser feita abreviação do penúltimo nome, nunca
o primeiro, segundo ou último. Nos casos de pessoa jurídica não necessitam de abreviações,
deverá ser emitido com o nome completo de acordo com o CNPJ;
3.3.12 Finalizar no comando IMPRIMIR;
3.3.13 O CRV e CRLV deverão ser carimbados na parte inferior no campo de observação não
podendo suprimir informações;
3.3.14 Deverá o proprietário ou procurador em seguida assinar o canhoto, de acordo com o
documento anexado no processo;
3.3.15 O respectivo canhoto deverá ser fixado na parte superior pelo lado de dentro para
posterior arquivamento.

3.4 OBSERVAÇÃO
3.4.1 Neste processo, o endereço será alterado somente se houver manifestação do proprietário,
mediante comprovante de endereço que poderá ser substituído pela FAC devidamente assinada

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(caracterizando a confirmação pelo interessado do processo, do endereço constante na FAC);


(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.4.2 Poderá realizar abertura do processo pelo motivo erro do requerente todas as situações em
que não se enquadrem na Portaria n° 129/2017/GP/DETRAN. Para esses casos, o CRV será
utilizado para abertura do processo e deverá conter as informações necessárias para identificar a
autenticidade do documento, caso contrário o processo será realizado nos mesmos moldes de
extravio do CRV; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.4.3 Dispensa-se a realização de vistoria para o processo de 2a CRV;
3.4.4 CRV recolhido para perícia, o processo será realizado nos mesmos moldes de extravio;
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.4.5 Para cancelamento de processo de serviço de veículo, o interessado deverá dirigir-se, ao
balcão de atendimento de qualquer unidade do DETRAN-MT, o cancelamento somente poderá ser
realizado pelo vendedor, comprador ou representante legal devidamente constituído; (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)
3.4.6 O processo de 2a via CRV poderá ser aberto e concluído em locais distintos;
3.4.7 Os veículos cadastrados em categoria aluguel, não licenciados para o ano vigente poderão
ter realizados processos de 2ª Via do CRV, no momento da emissão o servidor terá a possibilidade
de indicar a não emissão do CRLV; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual
3.4.8 Os veículos com restrição de sinistro deverão realizar primeiramente processo de 2ª Via do
CRV, no momento da emissão o servidor terá a possibilidade de indicar a não emissão do CRLV;
(Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.4.9 Os veículos com combustível GNV, não licenciados para o vigente poderão ter realizados
processos de 2ª Via do CRV, no momento da emissão o servidor terá a possibilidade de indicar a
não emissão do CRLV; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)

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3.4.10 Objetivando dar cumprimento ao disposto no artigo 3º, inciso I da Lei 13726/2018, estando
o cidadão presente e assinando o referido documento diante do agente, os casos de divergência
na assinatura da FAC, Requerimentos e Declarações para com o documento oficial apresentado,
terão a lavratura da autenticidade do documento realizada automaticamente por meio da
gravação da abertura do processo no DetranNet; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.4.11 O sistema DetranNet impossibilita abertura de Processo de 2ª Via do CRV, juntamente com
outros processos de Transferência de Propriedade, Troca de Placa para PIV Mercosul, Liberação de
Sinistro, dentre outros; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.4.12 Fica dispensada a apresentação do Requerimento de 2ª Via do CRV, o mesmo será
substituído pela FAC devidamente assinada, caracterizando a confirmação pelo interessado do
processo na assinatura da FAC. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

4. LEGISLAÇÃO
Artigos 124, 130 ao 135 do CTB;
Resolução 466/2013 CONTRAN – Estabelece procedimentos para o exercício da atividade de
vistoria de identificação veicular;
Resolução 87/99 CONTRAN – Estabelece os equipamentos obrigatórios para a frota de veículos
em circulação e dá outras providências;
Resolução 689/17 CONTRAN – Estabelece o Registro Nacional de Gravames – RENAGRAV e dispõe
sobre o Registro de Contratos com cláusula de Alienação Fiduciária em operações financeiras,
consórcio, Arrendamento Mercantil, Reserva de Domínio ou Penhor, nos órgãos ou entidades
executivas de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, para anotação no Certificado de Registro
de Veículos – CRV;
Lei 7.301/2000 SEFAZ – Institui o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA e
dá outras providências;

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Lei 10.663/18 SEFAZ – Acrescenta dispositivo à Lei n° 7.301 de 17 de julho de 2000, que institui o
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA e dá outras providências, com
objetivo de instituir alíquota para incentivar o emplacamento de veículos automotores destinados
à locação no Estado de Mato Grosso;
Portaria n°. 076/2015 do DETRAN-MT - Regula a representação, por intermédio de Despachante
Documentalista credenciado, em processo de serviço de veículo que tenha como objeto o registro
ou a prática de qualquer ato em cadastro de veículo registrado perante o órgão Executivo de
Trânsito do Estado de Mato Grosso;
Resolução n° 1.737/06 ANTT – Estabelece procedimentos de registro e fiscalização, institui
infrações e sanções referente ao Registro Nacional de Transportadores Rodoviário de Carga –
RNTRC, e dá outras providências;
Lei Federal n° 7.115/83 – Dispõe sobre prova documental nos casos que indica e das outras
providências;
Lei Federal nº 13.726, de 8 de outubro de 2018. - Racionaliza atos e procedimentos
administrativos dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e institui
o Selo de Desburocratização e Simplificação. (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)

CAPÍTULO 09 - INCLUSÃO/BAIXA DE GRAVAME

1. FINALIDADE
1.1. Expedir o Certificado de Registro de Veículo (CRV) com inclusão ou baixa de gravame,
conforme previsão da Resolução n. 689 do CONTRAN.

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2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2.1. PESSOA FÍSICA


2.1.1) Documento oficial de identificação e CPF do proprietário (Ver capítulo 1).

2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do Ato Constitutivo autenticado ou com confere com o original da Pessoa Jurídica e
CNPJ ou CNPJ com relatório do QSA - Quadro de Sócios e Administradores. EXCEÇÃO: Empresário
Individual (EI): este deverá apresentar requerimento de empresário. (ver capítulo 1) (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)

2.3. DOCUMENTOS COMUNS À PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.3.1 CRV original do veículo;
2.3.2 Cópia autenticada ou cópia simples (com confere com original, mediante original) de
documento de representação, no caso de processo aberto por terceiro; (ver capítulo 1)
2.3.3 Cópia do documento de identidade e CPF do representante;
2.3.4 No caso de veículo categoria aluguel: Anexar autorização do poder concedente. (conforme
capítulo 2), caso ainda não tenha sido licenciado;
2.3.5 CSV anual para veículos com sistema basculante; (Suspenso temporariamente (Suspenso
Ofício - Circular n. 621/2019/CGATF-DENATRAN/SNTT)
2.3.6 CSV anual para veículos com sistema GNV caso ainda não esteja licenciado;
2.3.7 Via do Contrato de Financiamento nos casos de alienação fiduciária, arrendamento
mercantil, reserva de domínio ou penhor ou envio eletrônico do contrato de financiamento, para
gravames ativos até 31 de dezembro de 2019, conforme previsão da Resolução n. 689/2017 do

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CONTRAN e Portaria 803/2019/2019/GP/DETRAN-MT. (Redação incluída na versão 5.0 do


Manual)

3. PROCEDIMENTOS

3.1 ABERTURA
3.1.1 Fazer a comparação do documento de identificação e CPF apresentados com o CRV. Em se
tratando de pessoa jurídica deve verificar o nome da empresa no cartão CNPJ, Contrato Social
e/ou suas respectivas alterações em atenção a cláusula de administração para identificação do
solicitante;
3.1.2 Comparar o CRV com o cartão CNPJ onde deverá ser observado o município de
emplacamento, situação cadastral, nome da empresa, sendo este utilizado como comprovante de
endereço;
3.1.3 Verificar se consta no sistema DetranNet a informação da inclusão ou baixa do gravame.
Via do Contrato de Financiamento nos casos de alienação fiduciária, arrendamento mercantil,
reserva de domínio ou penhor ou envio eletrônico do contrato de financiamento, para gravames
ativos até 31 de dezembro de 2019. Para os gravames ativos a partir do dia 01 de janeiro de 2020,
os referidos contratos serão enviados eletronicamente, conforme Resolução 689/2017 e Portaria
803/2019/2019/GP/DETRAN-MT; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.1.4 Após ter feito toda análise documental poderá dar início a abertura do processo;
3.1.5 Caso seja verificado a necessidade de substituição da placa para PIV Mercosul nesta fase, o
servidor deverá selecionar na abertura o requerimento correspondente (verificar capítulo 21);
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

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3.1.6 Fazer a atualização dos dados no sistema DetranNet, através da funcionalidade DetranNet →
cadastro→ pessoas;

3.1.7 Fazer a abertura do respectivo processo em Veículos → Processo → Abertura;

3.1.8 Inserir todos os comandos necessários tais como: placa, número do CRV, CPF do interessado;
3.1.9 Gravar o processo, emitir a FAC e montar o processo;
3.1.10 Emitir todas as taxas constando no extrato de veículos na aba “Débitos DETRAN”;
3.1.11. Emitir todas as multas mesmo não estando vencidas, caso já tenha gerado débitos;

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3.1.12 Emitir o IPVA que se encontra em atraso ou que irá vencer até a finalização do processo.
Importante ressaltar que deverá ser feita a consulta no site da Sefaz/MT em consultar extrato,
pois existe a possibilidade de estar em dívida ativa.

3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.2.1 Deverá o servidor responsável pela abertura do processo informar que deverão permanecer
todos os documentos anexados no processo;
3.2.2 Apenas o proprietário ou representante legal poderá retirar o documento;
3.2.3 Entregar todas as taxas para o usuário e informá-lo que deverão ser pagas com no mínimo 1
(uma) hora de antecedência da conclusão do processo;
3.2.4 O CRV somente será emitido quando todo os débitos relativos a tributos, encargos e multas
de trânsito e ambientais estiverem quitados, vinculados ao veículo, independentemente da
responsabilidade pelas infrações cometidas Art. 131, § 2º do CTB;
3.2.5 Os processos não auditados no prazo de 90 (noventa) dias serão cancelados, exceto Primeiro
emplacamento.

3.3 AUDITORIA
3.3.1 Deverá o servidor identificar o interessado (proprietário ou representante) no momento do
recebimento do processo. No caso de pessoa jurídica qualquer administrador poderá retirar desde
que esteja devidamente empossado no cargo conforme o Ato Constitutivo ou CNPJ (QSA);
3.3.2 Em seguida observar minuciosamente todas as informações contidas na FAC confrontando
com o CRV (nome, CPF, chassi, motor, categoria etc.);
3.3.3 Em se tratando de pessoa jurídica deve verificar o nome da empresa no cartão CNPJ ou ato
constitutivo;

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3.3.4 Verificar se consta a Via do Contrato de Financiamento nos casos de alienação fiduciária,
arrendamento mercantil, leasing, reserva de domínio ou penhor, conforme previsão da Resolução
689/2017 e Portaria 118/2010 do Denatran; bem como verificar se consta no sistema (DetranNet) a
informação da inclusão do gravame; ou da baixa;
3.3.5 Logo após analisar toda documentação poderá dar início a auditoria no botão Veículos →
Processo → Auditoria;

3.3.6 Deverá inserir a placa e consultar;


3.3.7 O caso de processo aberto por representante, conferir se consta o documento
correspondente (conforme Capítulo 1), sendo verificados data, validade (se houver), bem como os
nomes das partes, que devem ser confrontados com o reconhecimento de firma e documento de
identificação;
3.3.8 Nos casos de veículos com sistema GNV ou basculante (suspenso) será exigido o CSV anual e
deverá ser preenchido no seu respectivo campo.
3.3.9 Após de realizar toda a análise, finalizar no comando auditar.

3.4 EMITIR O CRV


3.4.1 A emissão se dará acionando o botão Veículos → CRV – CRLV → Emitir CRV;

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3.4.2 Informar a placa e o respectivo lote e consultar;


3.4.3 Neste momento deverá ser verificado o nome do proprietário com a cópia do documento
apresentado, caso ultrapasse 32 caracteres deverá ser feita abreviação do penúltimo nome, nunca
o primeiro, segundo ou último. Nos casos de pessoa jurídica não necessitam de abreviações,
deverá ser emitido com o nome completo de acordo com o CNPJ;
3.4.4 Finalizar no comando IMPRIMIR;
3.4.5 O CRV e CRLV deverão ser carimbados na parte inferior no campo de observação não
podendo suprimir informações;
3.4.6 Deverá o proprietário ou procurador em seguida assinar o canhoto de acordo com o
documento anexado no processo;
3.4.7 O respectivo canhoto deverá ser fixado na parte superior pelo lado de dentro para posterior
arquivamento.

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3.5 OBSERVAÇÃO
3.5.1 Nos processos de Inclusão e Baixa de Gravame não é necessário realizar Laudo de Vistoria;
3.5.2 Será dispensando o preenchimento do CRV nos casos de Leasing, em que o veículo já estiver
em nome do banco com alteração somente do arrendatário;
3.5.3 Neste processo, o endereço será alterado somente se houver manifestação do
proprietário, através de comprovante de endereço que poderá ser substituído pela FAC
devidamente assinada (caracterizando a confirmação pelo interessado do endereço constante na
FAC); (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.4 Para cancelamento de processo de serviço de veículo, o interessado deverá dirigir-se, ao
balcão de atendimento de qualquer unidade do DETRAN-MT, o cancelamento somente poderá ser
realizado pelo vendedor, comprador ou representante legal devidamente constituído; (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.5 Para o cancelamento de processo aberto por Despachante credenciado, será necessário o
preenchimento do requerimento;
3.5.6 Os processos de Inclusão ou Baixa de Gravame poderá ser aberto e concluído
(auditado/emitido) em locais distintos.

4. LEGISLAÇÃO
Resolução 689 de 2017 CONTRAN - Estabelece o Registro Nacional de Gravames – RENAGRAV e
dispõe sobre o Registro de Contratos com cláusula de Alienação Fiduciária em operações
financeiras, consórcio, Arrendamento Mercantil, Reserva de Domínio ou Penhor, nos órgãos ou
entidades executivas de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, para anotação no Certificado
de Registro de Veículos – CRV;
Resolução 780/2019 CONTRAN – Dispõe sobre o novo sistema de Placas de Identificação Veicular;

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Portaria 803/2019/2019/GP/DETRAN-MT- Estabelece procedimentos para o envio eletrônico de


contratos de financiamento de veículos com cláusula de alienação fiduciária, arrendamento
mercantil, reserva de domínio ou penhor, autorização de cancelamento de gravame e requisitos
para o credenciamento de pessoas jurídicas para operar o sistema eletrônico de implantação de
gravame e envio de contratos no âmbito do Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

CAPÍTULO 10 – ATUALIZAÇÃO DO NOME DO PROPRIETÁRIO

1. FINALIDADE
1.1. Expedir o Certificado de Registro de Veículo (CRV) com dados atualizados conforme solicitação
do proprietário.

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2.1. PESSOA FÍSICA


2.1.1. Cópia de documento Oficial de Identificação e CPF.

2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do Ato Constitutivo autenticado ou com confere com o original da Pessoa Jurídica e
CNPJ ou CNPJ com relatório do QSA - Quadro de Sócios e Administradores. EXCEÇÃO: Empresário
Individual (EI): este deverá apresentar requerimento de empresário. (ver capítulo 1) (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)
2.2.2. Cópia do documento de identificação e CPF do representante/administrador da empresa;

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2.3. DOCUMENTOS COMUNS À PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.3.1 CRV original do veículo;
2.3.2 Cópia autenticada ou cópia simples (com confere com original) de documento de
representação, no caso de processo aberto por terceiro; (conforme capítulo 1)
2.3.3 Cópia do documento de identidade e CPF do representante;
2.3.4 No caso de veículo categoria aluguel: Anexar autorização do poder concedente. (conforme
capítulo 2) caso ainda não esteja licenciado;
2.3.5 CSV anual para veículos com sistema basculante. (Suspenso Ofício - Circular n.
621/2019/CGATF-DENATRAN/SNTT);
2.3.6 CSV anual para veículos com sistema GNV caso ainda não esteja licenciado;
2.3.7 Via do Contrato de Financiamento nos casos de alienação fiduciária, arrendamento
mercantil, reserva de domínio ou penhor ou envio eletrônico do contrato de financiamento, para
gravames ativos até 31 de dezembro de 2019, conforme previsão da Resolução n. 689/2017 do
CONTRAN e Portaria 803/2019/2019/GP/DETRAN-MT. (Redação incluída na versão 5.0 do
Manual)

3. PROCEDIMENTOS

3.1. ABERTURA
3.1.1 Fazer a comparação dos documentos de identificação apresentados com o CRV, em especial
atenção ao nome, CPF e município. No caso de Pessoa Jurídica conferir o nome da empresa no
cartão CNPJ ou Contrato Social (ou equivalente), bem como suas respectivas alterações;
3.1.2 Verificar se consta no sistema DetranNet a informação da inclusão ou baixa do gravame;

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Via do Contrato de Financiamento nos casos de alienação fiduciária, arrendamento mercantil,


reserva de domínio ou penhor ou envio eletrônico do contrato de financiamento, para gravames
ativos até 31 de dezembro de 2019. Para os gravames ativos a partir do dia 01 de janeiro de 2020,
os referidos contratos serão enviados eletronicamente, conforme Resolução 689/2017 e Portaria
803/2019/2019/GP/DETRAN-MT; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.1.3 No caso de veículo em categoria aluguel, conferir a autorização apresentada;
3.1.4 No caso de processo aberto por representante, conferir se consta o documento
correspondente (conforme Capítulo 1), sendo verificados data, validade (se houver), bem como os
nomes das partes, que devem ser confrontados com o documento de identificação;
3.1.5 Após ter feito toda análise documental apresentada poderá dar início a abertura do
processo.
3.1.6 Caso seja verificado nesta etapa a necessário de substituição da placa para PIV Mercosul, o
servidor deverá selecionar na abertura o requerimento correspondente (verificar capítulo 21);
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.1.7 Fazer a abertura do respectivo processo, através da funcionalidade Veículos → Processo →
Abertura;

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3.1.8 Inserir todos os comandos necessários tais como: placa, número do CRV, CPF do interessado;
3.1.9 Gravar, emitir a FAC e montar o processo;
3.1.10 Emitir todas as taxas constando no extrato de veículos na aba “Débitos DETRAN”;
3.1.11 Emitir todas as multas mesmo não estando vencidas, caso já tenha gerado débitos;
3.1.12 Emitir o IPVA que se encontra em atraso ou que irá vencer até a finalização do processo.
Importante ressaltar que deverá ser feita a consulta no site da SEFAZ/MT em consultar extrato,
pois existe a possibilidade de estar em dívida ativa.

3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.2.1 Deverá o servidor responsável pela abertura do processo informar que deverão permanecer
todos os documentos anexados no processo;
3.2.2 Apenas o proprietário ou respectivo representante poderá retirar o documento;
3.2.3 Entregar todas as taxas para o usuário e informá-lo que deverão ser pagas com no mínimo 1
(uma) hora de antecedência da conclusão do processo;
3.2.4 O CRV somente será emitido quando todo os débitos relativos a tributos, encargos e multas
de trânsito e ambientais estiverem quitados, vinculados ao veículo, independentemente da
responsabilidade pelas infrações cometidas Art. 131, § 2º do CTB;
3.2.5 Os processos não auditados no prazo de 90 (noventa) dias serão cancelados (Exceto: Primeiro
emplacamento).

3.3. AUDITORIA
3.3.1 Deverá o servidor identificar o interessado (proprietário ou representante) no momento do
recebimento do processo. No caso de pessoa jurídica qualquer administrador poderá retirar desde
que esteja devidamente empossado no cargo conforme o contrato social ou estatuto;

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3.3.2 Em seguida observar minuciosamente todas as informações contidas na FAC confrontando


com o CRV (nome, CPF, chassi, motor, categoria etc.);
3.3.3 Em se tratando de Pessoa Jurídica deve-se verificar o nome da empresa no cartão CNPJ ou
Contrato Social e suas respectivas alterações;
3.3.4 Logo após analisar toda documentação poderá dar início a auditoria no botão Veículos →
Processo → Auditoria;

3.3.5 Deverá inserir a placa e consultar;


3.3.6 No caso de processo aberto por representante, conferir se consta o documento
correspondente (conforme Capítulo I), sendo verificados data, validade (se houver), bem como os
nomes das partes, que devem ser confrontados com o documento de identificação;
3.3.7 Nos casos de veículos com sistema GNV ou basculante (suspenso) será exigido o CSV
periódico e deverá ser preenchido no seu respectivo campo;
3.3.8 Após de realizar toda a análise, finalizar no comando auditar.

3.4. EMITIR O CRV


3.4.1 A emissão deverá ocorrer através do botão Veículos → CRV – CRLV → Emitir CRV;

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3.4.2 Informar a placa e o respectivo lote e consultar;


3.4.3 Nesse momento deverá ser verificado o nome do proprietário com a cópia do documento
apresentado, caso ultrapasse 32 caracteres deverá ser feita abreviação do penúltimo nome, nunca
o primeiro, segundo ou último. Nos casos de pessoa jurídica não necessitam de abreviações,
deverá ser emitido com o nome completo de acordo com o CNPJ;
3.4.4 Finalizar no comando IMPRIMIR;
3.4.5 O CRV e CRLV deverão ser carimbados na parte inferior no campo de observação não
podendo suprimir informações;
3.4.6 Deverá o proprietário ou procurador em seguida assinar o canhoto de acordo com o
documento anexado no processo;
3.4.7 O respectivo canhoto deverá ser fixado na parte superior pelo lado de fora para posterior
arquivamento.

3.5 OBSERVAÇÃO
3.5.1 Antes da abertura do processo deverá ser feita a alteração solicitada;
3.5.2 No processo de alteração de dados só é possível modificar o nome e o endereço desde que
no mesmo município;

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3.5.3 Para cancelamento de processo de serviço de veículo, o interessado deverá dirigir-se, ao


balcão de atendimento de qualquer unidade do DETRAN-MT, o cancelamento somente poderá ser
realizado pelo vendedor, comprador ou representante legal devidamente constituído; (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.4 Para o cancelamento de processo aberto por Despachante credenciado, será necessário o
preenchimento do requerimento;
3.5.5 Não é necessária a realização de vistoria nesse processo;
3.5.6 Caso a alteração seja de endereço, anexar comprovante ou declaração, que poderá ser

substituída pela FAC devidamente assinada (caracterizando a confirmação pelo interessado do


endereço constante na FAC). (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

4. LEGISLAÇÃO
Artigo 123, Inc. II do CTB.

CAPÍTULO 11 - COMUNICADO DE VENDA

1. FINALIDADE
1.1 Inserir a restrição de comunicado de venda - Informando a venda do veículo.

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2.1. PESSOA FÍSICA


2.1.1. Cópia de documento de identificação (capítulo 1), e CPF do proprietário vendedor.

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2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do Ato Constitutivo autenticado ou com confere com o original da Pessoa Jurídica e
CNPJ ou CNPJ com relatório do QSA - Quadro de Sócios e Administradores. EXCEÇÃO: Empresário
Individual (EI): este deverá apresentar requerimento de empresário; (ver capítulo 1) (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)
2.2.2 Cópia de documento de identificação e CPF do (s) administrador (es) e/ou representante (s)
da empresa que solicita a abertura do processo.

2.3. DOCUMENTOS COMUNS À PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.3.1 Cópia autenticada do Certificado de Registro de Veículo (CRV) frente e verso, devidamente
preenchido e assinado pelo vendedor (transmitente) e comprador (adquirente), com respectivas
firmas reconhecidas em cartório por autenticidade ou cópia simples e documento original para
realização de confere com original, conforme previsão da Lei 13726/2018; (Redação incluída na
versão 4.0 do Manual)
2.3.2 Formulário de Comunicação de venda, devidamente preenchido e assinado.
2.3.3 Cópia autenticada ou cópia simples (com confere com original) de documento de
representação, no caso de processo aberto por terceiro; (Conforme capítulo 1)
2.3.4 Cópia do documento de identidade e CPF do representante.

3. PROCEDIMENTOS

3.1. ABERTURA
3.1.1 Realizar a comparação do documento de identificação e CPF apresentados com
requerimento e cópia autenticada do CRV. Em se tratando de Pessoa Jurídica deve-se verificar o

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nome da empresa no cartão CNPJ ou Ato Constitutivo e/ou suas respectivas alterações verificando
quem reconheceu firma no CRV como vendedor;
3.1.2 Conferir os dados do requerimento confrontando com a cópia do CRV;
3.1.3 Caso o vendedor seja Pessoa Jurídica, comparar a cópia autenticada do CRV com o cartão
CNPJ onde deverá ser observado o município de emplacamento, situação cadastral, nome da
empresa;
3.1.4 Realizar a consulta no DetranNet → cadastro → pessoas, verificando se o proprietário
comprador já possui cadastro, caso não tenha, realizar conforme os dados do preenchimento;

3.1.5 Após ter feito toda análise documental e realizar o cadastro de pessoas poderá dar início a
abertura do processo;
3.1.6 Fazer a abertura do respectivo processo, através da funcionalidade Veículos → Restrição →
Comunica venda;

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3.1.7 Inserir todos os comandos necessários tais como: CNPJ/CPF do Comprador, data de venda do
CRV, número do CRV e finalizar no comando incluir;
3.1.8 Emitir a taxa de comunicado de venda na aba “Débitos DETRAN”.

3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.2.1 Deverá o servidor responsável pela abertura recolher a documentação, montar o processo e
informar que a ativação do comunicado de venda fica vinculado tão somente ao pagamento da
respectiva taxa do serviço, porém o interessado deverá retornar para emissão da certidão caso
tenha interesse;
3.2.2 Logo após a ativação, a certidão de comunicado de venda estará disponível para ser emitida;
3.2.3 Apenas o proprietário ou representante legal poderá retirar a certidão;
3.2.4 A certidão poderá ser emitida em qualquer local de atendimento.

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3.3 EMISSÃO DA CERTIDÃO DA COMUNICAÇÃO DE VENDAS


3.3.1 A emissão da certidão deverá ser realizada, através da funcionalidade Veículos → Restrição
→ Comunica venda → Emitir.

3.4 OBSERVAÇÕES
3.4.1 O interessado poderá retirar a certidão em qualquer local de atendimento do DETRAN-MT,
mesmo que seja distinto do local de realização;
3.4.2 A impressão da Certidão não constará a assinatura do servidor que realizar a emissão;
3.4.3 Não é possível realizar o Comunicação de Venda, caso o veículo esteja com gravame ativo;
3.4.4 Certidão de Óbito não será admitida como instrumento de representação; (Redação incluída
na versão 5.0 do Manual)
3.4.5 Não é necessária a realização de Laudo de Vistoria neste processo;
3.4.6 Não é necessário reconhecimento de firma no requerimento de Comunicação de Venda;
3.4.7 Neste processo o endereço será alterado somente se houver manifestação do proprietário.
Caso a alteração seja de endereço, anexar comprovante ou declaração, que poderá ser substituída
pela FAC devidamente assinada (caracterizando a confirmação pelo interessado do endereço
constante na FAC); (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.4.8 Objetivando dar cumprimento ao disposto no artigo 3º, inciso I da Lei 13726/2018, estando o
cidadão presente e assinando o referido documento diante do agente, os casos de divergência na
assinatura da FAC, Requerimentos e Declarações para com o documento oficial apresentado, terão
a lavratura da autenticidade do documento realizada automaticamente por meio da gravação da
abertura do processo no DetranNet. (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)

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CAPÍTULO 12 - CANCELAMENTO DO COMUNICADO DE VENDA

1. FINALIDADE
1.1. Cancelar a restrição de comunicação de venda, excluindo a informação de venda do sistema.

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2.1 PESSOA FÍSICA


2.1.1 Cópia de documento de identificação e CPF do proprietário vendedor.

2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do ato constitutivo autenticado ou com confere com o original da Pessoa Jurídica e
CNPJ ou CNPJ com relatório do QSA - Quadro de Sócios e Administradores. EXCEÇÃO: Empresário
Individual (EI), este deverá apresentar requerimento de empresário; (ver capítulo 1) (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)
2.2.2. Cópia de documento de identificação e CPF do (s) administrador e/ou representante(s) da
empresa que solicita o cancelamento.

2.3. DOCUMENTOS COMUNS PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS


2.3.1 Requerimento Cancelamento de Comunicação de Venda devidamente preenchido e
assinado conforme documento de identificação ou por extenso, conforme Lei 13726/2018.
(Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
2.3.2. Cópia autenticada ou cópia simples (com confere com original, mediante original) de
documento de representação, no caso de processo aberto por terceiro; (ver capítulo 1)

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2.3.3. Cópia do documento de identidade e CPF do representante.

3. PROCEDIMENTOS

3.1. ABERTURA
3.1.1 Realizar a comparação do documento de identificação e CPF com o requerimento
apresentado. Em se tratando de pessoa jurídica deve verificar o nome da empresa no cartão CNPJ
e/ou Contrato Social e/ou suas respectivas alterações, identificando o administrador que solicitou
o serviço;
3.1.2 Após ter feito toda análise documental poderá dar início a abertura do processo;
3.1.3 Fazer a abertura do respectivo processo, através da funcionalidade Veículos → Restrição →
Comunica venda;

3.1.4 Inserir placa e RENAVAM, clicar sobre a restrição já ativada, abrirá as informações do
comunicado com aba de cancelamento no botão à direita; clicar em Cancelar Comunicado de
Venda;
3.1.5 Emitir a taxa de Cancelamento de Comunicado de Venda na aba “Débitos DETRAN”.

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3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.2.1 O operador responsável pela abertura do processo, deverá recepcionar a documentação,
montar o mesmo e informar que a ativação do Cancelamento do Comunicado de Venda fica
condicionada ao pagamento da respectiva taxa do serviço; (Redação incluída na versão 5.0 do
Manual)
3.2.2 O processo deve ser mantido na unidade para arquivamento após a abertura. (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)

3.3 OBSERVAÇÕES
3.3.1 Neste processo o endereço será alterado somente se houver manifestação do proprietário.
Caso a alteração seja de endereço, anexar comprovante ou declaração, que poderá ser substituída
pela FAC devidamente assinada (caracterizando a confirmação pelo interessado do endereço
constante na FAC); (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.3.2 O interessado poderá solicitar o serviço em qualquer local de atendimento do DETRAN,
mesmo que seja distinto do local de abertura do comunicado;
3.3.3 Somente o proprietário vendedor ou seu representante poderá solicitar a baixa da restrição;
(Incluso pela versão 3.0 do Manual)
3.3.4 Objetivando dar cumprimento ao disposto no artigo 3º, inciso I da Lei 13726/2018, estando o
cidadão presente e assinando o referido documento diante do agente, os casos de divergência na
assinatura da FAC, Requerimentos e Declarações para com o documento oficial apresentado, terão
a lavratura da autenticidade do documento realizada automaticamente por meio da gravação da
abertura do processo no DetranNet. (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)

4 LEGISLAÇÃO
Artigo 134 do CTB.

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CAPÍTULO 13 - MUDANÇA DE CARACTERÍSTICA

1. FINALIDADE:
1.1. Autorizar a alteração de características do veículo, e registrá-la no cadastro do Órgão
Executivo de Trânsito do Estado de Mato Grosso, nos termos das Resoluções 291, 292/2008,
319/2009 e 369/2010 do CONTRAN e Portaria n° 25, 279/2010, 1207/2010 e 467/2011 do
DENATRAN.

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2.1. PESSOA FÍSICA


2.1.1. Cópia de documento de identificação (ver capítulo 1) e CPF.

2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do Ao Constitutivo autenticado ou com confere com o original da Pessoa Jurídica e
CNPJ; ou CNPJ com relatório do QSA - Quadro de Sócios e Administradores. EXCEÇÃO: Empresário
Individual (EI), este deverá apresentar requerimento de empresário; (ver capítulo 1) (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)
2.2.2. Cópia de documento de identificação do (s) administrador (s) da empresa que solicitou a
abertura do processo;

2.3. DOCUMENTOS COMUNS À PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.3.1 CRV original;

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2.3.2 Cópia autenticada ou cópia simples (com confere com original, mediante original) de
documento de representação, no caso de processo aberto por terceiro; (ver capítulo 1)
2.3.3 Cópia do documento de identidade e CPF do representante;
2.3.4 No caso de veículo categoria aluguel: Anexar Autorização do poder concedente, caso ainda
não esteja licenciado;
2.3.5 Laudo de vistoria prévia (dispensado a juntada ao processo), Laudo de vistoria pós-alteração
(obrigatório constar no processo quando laudo físico); (Redação incluída na versão 3.0 do
Manual)
2.3.6. Autorização para alteração de característica, exceto quando a alteração for apenas de cor;
(autorização fornecida pelo Setor de Vistoria para encaminhar o usuário a ITL), não sendo
necessário juntar ao processo; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
2.3.7 CSV, exceto quando a alteração for apenas de cor;
2.3.8 Nota Fiscal de prestação de serviço, referente a alteração de características ou formulário de
responsabilidade pela alteração realizada, devidamente preenchido e assinado, por extenso ou de
acordo com documento de identificação do usuário, conforme previsão da Lei 13726/2018.
(Redação incluída na versão 3.0 do Manual)

3. PROCEDIMENTOS
3.1. ABERTURA
1a etapa
3.1.1 Realizar Laudo de Vistoria no tipo Mudança de Característica Prévia;
3.1.2 Após a realização do procedimento, o usuário receberá o Laudo de Vistoria Prévia e a
autorização para a realização da Mudança de Característica (autorização emitida pelo próprio
vistoriador);

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3.1.3 Finalizada a realização da alteração, (exceto a que se refere a alteração de cor), o solicitante
deverá encaminhar o veículo a uma ITL (credenciadas pelo INMETRO), para a expedição do Ludo
de CSV - Certificado de Segurança Veicular;
3.1.4 O veículo deverá novamente ser conduzido ao setor de vistoria do DETRAN-MT, para que
seja emitido o Laudo de Vistoria Pós-Mudança;
3.1.5 Finalizada a vistoria Pós, o interessado deverá se dirigir ao atendimento do DETRAN-MT com
toda a documentação necessária para abertura do processo.
2a etapa
3.1.6 Realizar a comparação do documento de identificação e CPF com o CRV e declaração
apresentados. Em se tratando de Pessoa Jurídica deve verificar o nome da empresa no cartão
CNPJ e/ou Contrato Social e/ou suas respectivas alterações em atenção ao administrador que
solicitou o serviço;
3.1.7 Comparar o CRV com o cartão CNPJ onde deverá ser observado o município de
emplacamento, situação cadastral, nome da empresa e número do CNPJ;
3.1.8 Verificar se consta no processo o Laudo de Vistoria Pós, CSV e Nota Fiscal do serviço ou
Declaração de Responsabilidade.
3.1.9 Fazer a abertura do respectivo processo, através da funcionalidade Veículos → Processo →
Abertura;

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3.1.10 Inserir todos os comandos necessários tais com: placa, número do CRV, CPF do interessado
e inserir o código, a alteração de característica já deve estar marcada automaticamente;
3.1.11 Gravar o processo, emitir a FAC (Ficha de Alteração Cadastral) e montar o processo;
3.1.12 Emitir todas as taxas constantes no extrato de veículos no campo Débitos DETRAN, assim
como o IPVA e multas se houver.

3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.2.1 Deverá o servidor responsável pela abertura do processo informar que deverão permanecer
todos os documentos anexados ao processo;
3.2.2 Apenas o proprietário ou respectivo representante poderá retirar o documento;
3.2.3 Entregar todas as taxas para o usuário e informá-lo que deverão ser pagas com no mínimo 1
(uma) hora de antecedência da finalização do processo;
3.2.4 Não é permitida vistoria lacrada de outro Estado no processo de mudança de característica;
3.2.5 O CRV somente será emitido quando todo os débitos relativos a tributos, encargos e multas
de trânsito e ambientais estiverem quitados, vinculados ao veículo, independentemente da
responsabilidade pelas infrações cometidas Art. 131, § 2º do CTB;
3.2.6 Os processos não auditados no prazo de 90 (noventa) dias serão cancelados, exceto Primeiro
emplacamento;
3.2.7 A vistoria tem validade de 30 (trinta) dias contados da sua realização, conforme Portaria
24/2007 DENATRAN;
3.2.8 Após o pagamento das taxas e sua devida compensação encaminhar o usuário ao
atendimento específico para emissão do documento, munido do processo e documento de
identificação;

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3.2.9 Quando constatado no Laudo de Vistoria Pós a necessidade de substituição da placa ou lacre,
o mesmo deverá proceder com processo também de Troca de Placa – PIV Mercosul. (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)

3.3. AUDITORIA
3.3.1 Deverá o servidor identificar o interessado (proprietário ou representante legal) no momento
do recebimento do processo. No caso de pessoa jurídica qualquer administrador poderá retirar
desde que esteja devidamente empossado no cargo conforme o contrato social ou estatuto;
3.3.2 Deverá em seguida observar minuciosamente todas as informações contidas na FAC,
confrontando com o CRV (nome, RG, CPF, chassi, motor, categoria etc.). No caso de pessoa jurídica
deverá ser confrontado com o Cartão CNPJ que também deverá estar em conformidade (nome,
CNPJ, município etc.)
3.3.3 Realizar verificação das informações contidas no Laudo de Vistoria Pós paralelo as
informações contidas no Laudo de CSV, observar ainda se as alterações implicam em
reclassificação, conforme Portaria n. 160 de 2017 do DENATRAN ou outra que vier a substituir;
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.3.4 Nos casos em que a reclassificação do veículo não ocorrer automaticamente pelo sistema, a
mesma deverá realizada, através da funcionalidade Veículos→ Correções→ Reclassificação,
conforme tabela Portaria n. 160 do DENATRAN ou outra que vier a substituir; (Redação incluída
na versão 5.0 do Manual)
3.3.5 Analisar o CSV nos campos onde constam as características originais do veículo e
características inspecionadas/alteradas, principalmente CMT, PBT, Capacidade de Carga,
Combustível, Potência e Cilindrada, caso não tenham sido alteradas automaticamente, solicitar ao
RENAVAM a correção;

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3.3.6 Analisar a modificação e verificar se há necessidade de constar no campo Observações do


CRV alguma informação além do número do CSV, de acordo com a Portaria 38 de 2018 do
DENATRAN ou outra que vier a substituir; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.3.7 Logo após analisar toda documentação poderá iniciar a auditoria, através da funcionalidade
Veículos → Processo → Auditoria;

3.3.8 Deverá inserir a placa e consultar;


3.3.9 Identificar quem realizou a abertura do processo, conferindo a documentação apresentada;
observar a categoria do veículo (caso seja de aluguel deverá estar anexado no processo a
autorização do poder concedente), se for o caso, e o nome do proprietário;
3.3.10 Em seguida observar minuciosamente todas as informações contidas na FAC, confrontando
com o CRV, (nome, CPF, chassi, motor etc..), no caso de Pessoa Jurídica deverá ser confrontado
com o Cartão CNPJ que também deverá estar em conformidade (nome, CNPJ, município etc);

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3.3.11 No caso de processo aberto por representante, conferir se consta o documento


correspondente (conforme Capítulo 1), sendo verificados data, validade (se houver), bem como os
nomes das partes, que devem ser confrontados com o documento de identificação;
3.3.12 Conferir Laudo de Vistoria, seja digital, físico ou de ECV, confrontando as informações com
a FAC; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.3.13 Preencher os campos de CSV, bem como a data de emissão;
3.3.14 Finalizar no comando AUDITAR.

3.4. EMISSÃO DO CRV E CRLV


3.4.1 A emissão do documento ocorrerá, através do botão Veículos → CRV-CRLV → Emitir CRV;

3.4.2 Informar a placa e o respectivo lote e consultar;


3.4.3 Nesse momento deverá ser verificado o nome do proprietário com a cópia do documento
apresentado, caso ultrapasse 32 caracteres deverá ser feita abreviação do penúltimo nome nunca
o primeiro, segundo ou último. Nos casos de pessoa jurídica não necessitam de abreviações,
deverá ser emitido com o nome completo de acordo com o CNPJ;
3.4.4 Finalizar no comando IMPRIMIR;

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3.4.5 O CRV e CRLV deverão ser carimbados na parte inferior no campo de observação não
podendo suprimir informações;
3.4.6 Deverá o proprietário ou procurador em seguida assinar o canhoto de acordo com o
documento anexado no processo;
3.4.7 O respectivo canhoto deverá ser fixado na parte superior do processo pelo lado de dentro
(para evitar extravio), posteriormente deverá ocorrer o arquivamento do processo.

3.5 OBSERVAÇÕES
3.5.1 No caso de veículos blindados além do CSV deverá conter a autorização do exército e
declaração de blindagem; (ver capítulo 13)
3.5.2 As alterações podem ser: Espécie, Tipo, Carroçaria ou Monobloco, Combustível,
Modelo/Versão, Cor, Capacidade, Potência ou Cilindrada, Eixo Suplementar, Estrutura do veículo e
Sistema de segurança;
3.5.3 No caso de alteração de cor em que o proprietário não possua NF da tinta, informar a cor na
Declaração de Responsabilidade para alteração de característica;
3.5.4 O CSV será fornecido por ITLs Credenciadas pelo IMETRO. Devido a atualizações do Inmetro,
o Certificado de Inspeção (CI), foi extinto. Portanto NÃO SERÁ mais entregue ao cliente junto com
o CSV; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
3.5.5 Os laudos de CSV emitidos em de MT já devem estar cadastrados no DetranNet pelas
próprias ITLs; os que forem emitidos em outra UF serão enviados (imagem) ao RENAVAM para
cadastramento;
3.5.6 Os CSVs terão validade de 01 ano, porém podem ser consumidos uma única vez, ou seja,
enquanto não forem consumidos continuam válidos; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.7 A data da vistoria prévia deve ser sempre igual ou anterior à data de emissão do CSV, caso
contrário, solicitar a correção ao RENAVAM;

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3.5.8 A vistoria prévia poderá ser utilizada mesmo estando vencida (após os 30 dias), para isso é
necessário solicitar a prorrogação da validade ao RENAVAM;
3.5.9 Não é necessário o recolhimento do Laudo de Vistoria prévia nem da autorização (emitida
pelo setor de vistoria para realização do CSV) para abertura e/ou auditoria do processo;
3.5.10 O processo de Mudança de Característica é compatível com alguns outros processos,
porém após verificar a compatibilidade deverão ser verificadas as peculiaridades de cada
processo, neste Manual de Procedimentos; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.11 Caso o veículo não se encontre com suas características originais e o processo de
transferência se encontrar aberto, este deverá ser cancelado e reaberto após procedimentos da 1ª
etapa;
3.5.12 Não é permitido Laudo de Vistoria lacrado de outra UF no processo de mudança de
característica;
3.5.13 SIDECAR: Os veículos cadastrados como sidecar poderão ser baixados definitivamente (a
critério do proprietário), porém, após a baixa não poderá mais ser utilizado. Caso opte pela sua
utilização, o veículo (motocicleta) que receberá o dispositivo deverá passar por processo de
alteração de característica para a inclusão de carroceria (sidecar);
3.5.14 Neste processo o endereço será alterado somente se houver manifestação do proprietário.
Caso a alteração seja de endereço, anexar comprovante ou declaração, que poderá ser substituída
pela FAC devidamente assinada (caracterizando a confirmação pelo interessado do endereço
constante na FAC); (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.15 Para cancelamento de processo de serviço de veículo, o interessado deverá dirigir-se, ao
balcão de atendimento de qualquer unidade do DETRAN-MT, o cancelamento somente poderá ser
realizado pelo vendedor, comprador ou representante legal devidamente constituído; (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)

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3.5.16 Para o cancelamento de processo aberto por Despachante credenciado, será necessário o
preenchimento do requerimento;
3.5.17 Objetivando dar cumprimento ao disposto no artigo 3º, inciso I da Lei 13726/2018, estando
o cidadão presente e assinando o referido documento diante do agente, os casos de divergência
na assinatura da FAC, Requerimentos e Declarações para com o documento oficial apresentado,
terão a lavratura da autenticidade do documento realizada automaticamente por meio da
gravação da abertura do processo no DetranNet. (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.5.18 Quando constatado no Laudo de Vistoria Pós a necessidade de substituição de substituição
da placa ou lacre, o mesmo deverá proceder com processo também de Troca de Placa – PIV
Mercosul. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.19 No que diz respeito a modificação de característica (blindagem) de veículo para VAB, o
interessado deverá providenciar documentação, conforme previsão do art. 13 da Portaria 94-
COLOG: I – Declaração de Blindagem expedida pelo Exército: anexos B, B1 ou B2; ou II – Termo de
Responsabilidade de Aplicação de Blindagem Balística: anexo A2, somente para viatura de OSOP;
ou III – Declaração de Blindagem de Veículo Automotor Importado por Representação
Diplomática: anexo B3; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.20 Não será permitida autorização para inclusão de 4º eixo em semirreboque, pois não há
no rol de configurações permitidas qualquer uma que admita um quarto eixo nos veículos semi-
reboques. Ofício-Circular nº 836/2020/CGSV-DENATRAN/DENATRAN/SNTT. (Redação incluída na
versão 5.0 do Manual)

4. LEGISLAÇÃO
Artigo 98 ao 107, 109, 110, 111 do CTB;
Resolução 210/2006 do CONTRAN – Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que
tramitem por vias terrestres e dá outras providências;

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Resoluções 291, 292/2008, e anexos portarias 038/2018 e 160/2017, Modificações e


transformações permitidas; 319/2009 e 369/2010 do CONTRAN;
Portaria n° 25, 279/2010, 1207/2010 e 467/2011 do DENATRAN;
Portaria n° 65/2016 DENATRAN - Estabelece a Tabela I – Classificação de Veículos conforme
Tipo/Marca/Espécie e a Tabela II – Transformações de Veículos sujeitos a homologação
compulsória da Resolução CONTRAN nº 291/2008;
Resolução 780/2019 CONTRAN – Dispõe sobre o novo sistema de Placas de Identificação Veicular.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

5 ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICA - BLINDAGEM DE VEÍCULOS

Entre as modificações permitidas pela Resolução n°292/2008, atualizada pela Portaria n.


38 de 2018 do DENATRAN, está a inclusão de blindagem, para isso é necessário que o veículo
passe por processo de alteração de característica.

5.1. FINALIDADE
5.1.1. Regularização de veículo blindado.

5.2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA


5.2.1 Laudo CSV;
5.2.2 Declaração de Blindagem expedida pelo Exército: Anexos B, B1 ou B2 ou Termo de
Responsabilidade de Aplicação de Blindagem Balística: anexo A2, somente para viatura de OSOP
ou Declaração de Blindagem de Veículo Automotor Importado por Representação Diplomática:
anexo B3. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

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5.3. PROCEDIMENTOS
1° Passo
5.3.1 Toda pessoa física ou jurídica que tenha interesse em realizar a blindagem, deve
primeiramente providenciar a Declaração de Blindagem expedida pelo Exército: anexos B, B1 ou
B2; ou II – Termo de Responsabilidade de Aplicação de Blindagem Balística: anexo A2, somente
para viatura de OSOP; ou III – Declaração de Blindagem de Veículo Automotor Importado por
Representação Diplomática: anexo B3. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

2° Passo
5.3.2 De posse do referido documento emitido pelo exército, o proprietário deve procurar uma
empresa blindadora para realização do serviço. Caso o veículo já seja blindado solicitar
regularização no sistema SICOVAB (Sistema de Controle de Veículos Automotores Blindados e
Blindagens Balísticas) conforme segue: (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

Veículo blindado por blindadora ainda operante, devidamente registrado no Exército.


O proprietário do veículo deve procurar essa mesma empresa e solicitar que ela faça a
regularização via Sistema de Controle de Veículos Automotores Blindados e Blindagens Balísticas
(SICOVAB).

Veículo blindado por blindadora desconhecida ou que não opera mais


O proprietário do veículo deve procurar outra blindadora devidamente registrada no Exército,
para que ela emita um Laudo Técnico de Inspeção Veicular e, em seguida, providenciar a
regularização via SICOVAB.

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3° Passo
5.3.3 Após regularização e inserção de dados e documentos do proprietário do veículo (Pessoa
Física ou Jurídica) pela empresa blindadora no SICOVAB será emitida a DECLARAÇÃO DE
BLINDAGEM;

5.4 OBSERVAÇÕES

5.4.1 Para dar continuidade ao processo e regularizar o registro do veículo blindado seguir
orientações do capítulo 13;
5.4.2 Para mais informações sobre blindagem, acessar o link:
http://www.dfpc.eb.mil.br/index.php/ultimas-noticias/622-regularizacao-de-veiculo-
blindado#portal-siteactions;
5.4.3 Cabe à blindadora aceitar ou não emitir o Laudo Técnico, e, caso ela aceite e inclua no
SICOVAB, passa a responder pela blindagem do veículo.

6 LEGISLAÇÃO
Portaria n° 94 -COLOG (Comando Logístico -Exército Brasileiro) de 16/08/2019; (Redação incluída
na versão 5.0 do Manual)
Resolução 292/2008, atualizada pela Portaria n°38/2018 do DENATRAN.

CAPÍTULO 14 - BAIXA DEFINITIVA

1. FINALIDADE
1.1. Efetuar a baixa do registro do veículo na base, no âmbito do Estado de Mato Grosso e na base
Nacional conforme artigos 126, 127 e 240 do CTB.

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2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2.1. PESSOA FÍSICA


2.1.1. Cópia de documento de identificação e CPF do proprietário (ver capítulo 1).

2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do Ato Constitutivo autenticado ou com confere com o original da Pessoa Jurídica e
CNPJ ou CNPJ com relatório do QSA - Quadro de Sócios e Administradores. EXCEÇÃO: Empresário
Individual (EI), este deverá apresentar requerimento de empresário; (ver capítulo 1) (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)
2.2.2. Cópia de documento de identificação e CPF do (s) administrador (es) da empresa que
solicitam a abertura do processo.

2.3. DOCUMENTOS COMUNS À PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.3.1 Requerimento de Baixa Definitiva de Veículo que poderá ser substituído pela FAC (Ficha de
Alteração Cadastral), devidamente assinada, caracterizando desta forma a confirmação pelo
interessado do processo, acerca do constante na mesma. Esta regra não se aplica aos processos
abertos por Despachantes, conforme previsão da Lei 13726 de 2018; (Redação incluída na versão
5.0 do Manual)
2.3.2 Certificado de Registro de Veículos (CRV) original (opcional, anexar quando apresentado pelo
proprietário); (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
2.3.3 Cópia autenticada ou cópia simples (com confere com original, mediante original) do
documento de representação, caso o processo seja aberto por terceiro;
2.3.4 Cópia de documento de identificação e CPF do representante;

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2.3.5 Recorte do Número de Identificação Veicular (N.I.V) do chassi, exceto se preencher os


requisitos do artigo 6º B da Resolução n. 661 de 2017 do CONTRAN;
2.3.6 Placas do veículo (opcionais). (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

3. PROCEDIMENTOS

3.1. ABERTURA
3.1.1 Realizar a comparação dos documentos de identificação apresentados com a informações
constantes no sistema operacional. Em se tratando de PJ, verificar o nome da empresa no cartão
CNPJ e/ou ato constitutivo e/ou suas respectivas alterações identificando administrador que está
solicitando o serviço; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.1.2 Após ter feito toda análise documental poderá dar início a abertura do processo;
3.1.3 Abertura do respectivo processo ocorrerá, através da funcionalidade Veículos → Processo →
Abertura;

3.1.4 Inserir todos os comandos necessários tais com: placa, número do CRV, CPF do interessado,
avançar, selecionar Baixa definitiva, informar o motivo da baixa e validar;
3.1.5 Emitir a FAC (Ficha de Alteração Cadastral) e montar o processo;

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3.1.6 Emitir todas as taxas constantes no extrato de veículos na aba “Débitos DETRAN”, multas
mesmo não estando vencidas, caso estejam em débito, assim como o IPVA. Importante ressaltar a
necessidade de consulta ao site da SEFAZ/MT na aba consultar extrato, considerando a
possibilidade do veículo constar em dívida ativa, o que não pode ser observado apenas no sistema
DetranNet.

3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.2.1 Deverá o servidor responsável pela abertura do processo, recolher a documentação bem
como recorte do chassi e placa se houver;
3.2.2 Orientar o usuário que após o pagamento e compensação de todos os débitos, deverá
retornar ao atendimento específico para auditoria e conclusão do processo;
3.2.3 Somente após finalizar o processo poderá ser retirada a Certidão de Baixa Definitiva de
Veículo;
3.2.4 Os processos não auditados no prazo de 90 dias serão cancelados, exceto Primeiro
Emplacamento;
3.2.5 Os veículos que não possuem condições de circulação e possuam Comunicação de Venda
ativa, deverão realizar processo de Transferência de Propriedade, juntamente com o de Baixa
Definitiva de Veículos. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

3.3 AUDITORIA
3.3.1 Deverá o servidor identificar o usuário (proprietário, ou representante legal) que solicita a
conclusão do processo. No caso de Pessoa Jurídica qualquer administrador poderá retirar a
certidão desde que esteja devidamente empossado no cargo, conforme o QSA informado no CNPJ
ou ato constitutivo;

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3.3.2 No momento da auditoria observar minuciosamente todas as informações contidas na FAC


com os documentos apresentados;
3.3.3 Em se tratando de Pessoa Jurídica deve verificar o nome da empresa no cartão CNPJ ou Ato
Constitutivo e/ou suas respectivas alterações identificando o administrador que solicitou o serviço;
3.3.4 Tendo em vista a segurança no momento da realização do processo de Baixa Definitiva com
Transferência de Propriedade, disponibilizamos após a consulta a funcionalidade veículo→
processo→ auditoria, o alerta "Este veículo será baixado definitivamente da frota ativa nacional".
3.3.5 Logo após analisar toda documentação poderá dar início a auditoria, através da
funcionalidade Veículos → Processo → Auditoria;

3.3.6 Inserir a placa e consultar;


3.3.7 Finalizar no comando AUDITAR.

3.4 EMISSÃO CERTIDÃO


3.4.1 Emissão da Certidão de Baixa Definitiva de Veículo deverá ocorrer, através da funcionalidade
Veículos → Certidão → Baixa de Veículo;

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3.4.2 Finalizar no comando IMPRIMIR;


3.4.3 Uma via da Certidão deverá ser anexada ao processo do lado de fora para permitir posterior
arquivamento do processo, e a outra entregue ao interessado.

3.5 OBSERVAÇÕES
3.5.1 Será recusado o recebimento de partes desproporcionais do chassi, sendo recolhido
apenas a parte que corresponde ao N.I.V;
3.5.2 Para os processos de Baixa Definitiva, conforme previsão da Resolução 011 de 1998 do
CONTRAN em que o proprietário não possua CRV original, solicitar através do e-mail funcional ao
RENAVAM o número do mesmo, enviando digital do processo e imagem do recorte do chassi;
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.3 Para os processos de Baixa Definitiva previstos no art. 6ª B da Resolução n. 661 de 2017
CONTRAN, especificamente relacionado ao requisito de veículo não licenciado há 10 (dez) anos ou
mais, este poderá ser desconsiderado, tendo em vista a implementação da Resolução n. 788 de
2020 do CONTRAN que dispõe sobre a emissão do CRLV-e (rotina automática de licenciamento);
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

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3.5.4 A baixa definitiva do veículo poderá ocorrer sem o recorte do número do chassi nos termos
da Resolução n. 661 de 2017 do CONTRAN; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.5 Para os processos de Baixa Definitiva, conforme previsão da Resolução n. 661 de 2017 do
CONTRAN em que o proprietário não possua CRV original, solicitar através do e-mail funcional ao
RENAVAM o número do mesmo, indicando no e-mail que se trata de processo previsto na referida
normativa ; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.6 O inventariante devidamente qualificado poderá requerer a baixa definitiva do veículo;
3.5.7 Para veículos oriundos de leilão realizado pela administração pública faz-se necessário para
abertura de processo de baixa, a apresentação de carta ou nota de arrematação, bem como edital
de leilão e publicação dos lotes arrematados. O número do CRV será disponibilizado pelo
RENAVAM para abertura de processo, caso não possua;
3.5.8 O proprietário comprador poderá solicitar a baixa do veículo, mediante apresentação do CRV
preenchido em seu nome, reconhecido firma por verdadeira pelo comprador e vendedor ou
mesmo quando já houver comunicação de venda ativa para o comprador; (Redação incluída na
versão 4.0 do Manual)
3.5.9 Os processos de baixa definitiva abertos pelas agências Municipais serão enviados
obrigatoriamente para serem auditados na Sede do DETRAN-MT;
3.5.10 Nos casos de leasing ou arrendamento mercantil; Autorização para baixa definitiva (caso o
CRV ainda não esteja preenchido) e cópia autenticada ou simples, mediante confere com original
de procuração fornecida pela instituição financeira; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.11 Para cancelamento de processo de serviço de veículo, o interessado deverá dirigir-se, ao
balcão de atendimento de qualquer unidade do DETRAN-MT, o cancelamento somente poderá ser
realizado pelo vendedor, comprador ou representante legal devidamente constituído; (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)

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3.5.12 Para o cancelamento de processo aberto por Despachante credenciado, será necessário o
preenchimento do requerimento;
3.5.13 Objetivando dar cumprimento ao disposto no artigo 3º, inciso I da Lei 13726/2018, estando
o cidadão presente e assinando o referido documento diante do agente, os casos de divergência
na assinatura da FAC, Requerimentos e Declarações para com o documento oficial apresentado,
terão a lavratura da autenticidade do documento realizada automaticamente por meio da
gravação da abertura do processo no DetranNet. (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.5.14 Não será necessário a realização de Laudo de Vistoria para os processos que serão
executados, através do serviço Transferência de Propriedade, juntamente com o de Baixa
Definitiva de Veículos, os campos serão preenchidos automaticamente pelo sistema DetranNet;
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.15 Para os processos de Transferência com Baixa Definitiva, ambas as taxas serão vinculadas
ao processo; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.16 Na emissão do CRV/CRLV físico para os processos de Transferência de Propriedade,
juntamente com o de Baixa Definitiva de Veículos, os campos serão preenchidos com ******, os
mesmos não serão entregues ao usuário, estes deverão ser anexados ao processo para
arquivamento posterior; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

4. LEGISLAÇÃO
Artigos 126 e 127 e 240 do CTB;
Resolução 11/98 do CONTRAN - Estabelece critérios para a baixa de registro de veículos a que se
refere bem como os prazos para efetivação;
Resolução 179/05 do CONTRAN - Estabelece a revisão de procedimentos para a baixa de registro
de veículos conforme o disposto no artigo 126 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB e na
Resolução CONTRAN nº 11/98;

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Resolução 661/17 do CONTRAN - Altera a Resolução CONTRAN nº 11, de 23 de janeiro de 1998,


que estabelece critérios para a baixa de registro de veículos a que se referem, bem como os
prazos para efetivação;
Lei Federal nº 13.726, de 8 de outubro de 2018. - Racionaliza atos e procedimentos
administrativos dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e institui
o Selo de Desburocratização e Simplificação; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
Resolução 780/2019 CONTRAN – Dispõe sobre o novo sistema de Placas de Identificação Veicular.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

CAPÍTULO 15 - SUBSTITUIÇÃO DE MOTOR

1. FINALIDADE
1.1 Efetuar o registro no novo motor na base de dados do DETRAN de Mato Grosso, conforme
Resolução n° 282/08 do CONTRAN.

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA
2.1. PESSOA FÍSICA
2.1.1 Cópia de documento de identificação e CPF (ver capítulo 1).

2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do Ato Constitutivo autenticado ou com confere com o original da Pessoa Jurídica e
CNPJ ou CNPJ com relatório do QSA - Quadro de Sócios e Administradores. EXCEÇÃO: Empresário
Individual (EI), este deverá apresentar requerimento de empresário; (ver capítulo 1) (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)

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2.2.2 Cópia de documento de identificação e CPF do representante/administrador.

2.3. DOCUMENTOS COMUNS À PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.3.1 Certificado de Registro de Veículos (CRV) original;
2.3.2 Cópia autenticada ou simples (com confere com original, mediante original) de documento
de representação, no caso de processo aberto por terceiro; (ver capítulo 1)
2.3.3 Cópia de documento de identificação e CPF do representante;
2.3.4 Nota fiscal do novo motor ou declaração de responsabilidade devidamente preenchida e
assinada por extenso ou de acordo com documento de identificação do usuário, ou por extenso,
conforme previsão da Lei 13726/2018; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
2.3.5 Laudo de Vistoria geral criticando a substituição do motor;
2.3.6 No caso de veículo categoria aluguel: Anexar autorização do poder concedente caso ainda
não esteja licenciado;
2.3.7 Laudo de CSV no caso de troca de combustível, alteração de potência ou cilindrada superior
a permitida, conforme normativa vigente (ver procedimentos de alteração de característica).

3. PROCEDIMENTOS

3.1. ABERTURA
1a Etapa
3.1.1 Realizar a vistoria geral (conforme capítulo 18) identificando a divergência do número no
motor entre o sistema e o físico;
3.1.2 Vistoriador deverá identificar a nova numeração do motor e se atende as mesmas
especificações do motor substituído. Realizar pesquisa na BIN e Base Estadual para verificar se
consta o registro do novo número. Quando o novo motor apresentar registrado em algum veículo,

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esse deverá estar com informação de baixado (BX normal), ou o veículo em que esse motor estiver
cadastrado, ter em sua base estadual (consultar em BIN outra UF) registrado com outro número
(diferente do cadastro BIN);
3.1.3 Registrar resultado da vistoria criticando que o motor deverá ser substituído e registrar o
novo número (campo número do motor), dando resultado apto para vistoria;
3.1.4 Encaminhar o interessado ao setor de atendimento parar abertura do processo.

2a etapa
3.1.5 Comparar os documentos de identificação apresentados e o CRV. Em se tratando de pessoa
jurídica deve verificar o nome da empresa no cartão CNPJ, ou ato constitutivo e/ou suas
respectivas alterações identificando o administrador que está solicitando o serviço;
3.1.6 Observar na nota fiscal se contém o número do motor e sua respectiva potência;
3.1.7 Nos casos em que apresentar a declaração de responsabilidade, deverá mencionar o número
o motor, analisar as características do veículo tais como marca/modelo, placa, chassi etc;
3.1.8 Após realização da análise documental apresentada poderá dar início a abertura do
processo;
3.1.9 Quando indicado no Laudo de Vistoria a necessidade de substituição de substituição da placa
ou lacre, o mesmo deverá proceder com processo também de Troca de Placa – PIV Mercosul;
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.1.10 Fazer a abertura do respectivo processo, através da funcionalidade Veículos → Processo →
Abertura.

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3.1.11 Inserir todos os comandos necessários tais com: placa, número do CRV, CPF do interessado.
A opção de substituição de motor já deve estar marcada automaticamente;
3.1.12 Por fim, gravar o processo, emitir a FAC (Ficha de Alteração Cadastral) montar o processo.
3.1.13 Emitir todas as taxas constantes no extrato de veículos na aba “Débitos DETRAN”, multas
mesmo não estando vencidas, caso estejam em débito, assim como o IPVA. Importante ressaltar a
necessidade de consulta ao site da SEFAZ/MT na aba consultar extrato, considerando a
possibilidade do veículo constar em dívida ativa, o que não pode ser observado apenas no sistema
DetranNet.

3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.2.1 Deverá o servidor responsável pela abertura do processo informar que deverão permanecer
todos os documentos anexados ao processo;
3.2.2 Apenas o proprietário ou respectivo representante poderá retirar o documento;

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3.2.3 Entregar todas as taxas para o usuário e informá-lo que deverão ser pagas com no mínimo
01h de antecedência da finalização do processo;
3.2.4 Não é permitida vistoria lacrada de outro Estado no processo de substituição de motor;
3.2.5 O CRV somente será emitido quando todos os débitos relativos a tributos, encargos e multas
de trânsito e ambientais estiverem quitados, vinculados ao veículo, independentemente da
responsabilidade pelas infrações cometidas Art. 131, § 2º do CTB;
3.2.6 Os processos não auditados no prazo de 90 (noventa) dias serão cancelados, exceto processo
de Primeiro emplacamento;
3.2.7 A vistoria tem validade de 30 (trinta) dias contados da sua realização, conforme Portaria 24
de 2007 do DENATRAN;
3.2.8 Após o pagamento e devida compensação das taxas, encaminhar o usuário ao atendimento
específico para emissão do CRV/CRLV, munido do processo e documento de identificação;
3.2.9 Quando constatado no Laudo de Vistoria a necessidade de substituição de substituição da
placa ou lacre, o mesmo deverá proceder com processo também de Troca de Placa – PIV Mercosul.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

3.2 AUDITORIA
3.2.1 Deverá o servidor identificar o usuário (proprietário ou representante legal) no momento do
recebimento do processo. No caso de pessoa jurídica qualquer administrador poderá retirar desde
que esteja devidamente empossado no cargo conforme o contrato social ou estatuto;
3.2.2 Observar minuciosamente todas as informações contidas na FAC confrontando com o CRV
(nome, CPF, chassi, motor, categoria etc.). No caso de Pessoa Jurídica confrontar com o Cartão
CNPJ que também deverá estar em conformidade (nome, CNPJ, município etc.);
3.2.3 Conferir os itens obrigatórios de identificação do veículo no Laudo de Vistoria digital ou
Laudo Físico que deverá constar no processo; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

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3.2.4 Analisar a nota fiscal do motor (Número do motor, Cilindrada e Potência);


3.2.5 Nos casos em que a nota fiscal não for apresentada observar a declaração de
responsabilidade do motor e todos os campos preenchidos e a assinatura do proprietário ou
representante de acordo com documento de identificação ou por extenso, conforme previsão da
Lei 13726/2018; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
3.2.6 Em se tratando de Pessoa Jurídica deve verificar o nome da empresa no cartão CNPJ ou ato
constitutivo e/ou suas respectivas alterações identificando o administrador que solicitou o serviço;
3.2.7 Logo após analisar toda documentação poderá dar início a auditoria, através da
funcionalidade Veículos → Processo → Auditoria;

3.2.8 Deverá inserir a placa e consultar;


3.2.9 No caso de processo aberto por representante, conferir se consta o documento
correspondente (conforme Capítulo 1), sendo verificados data, validade (se houver), bem como os

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nomes das partes, que devem ser confrontados com a assinatura, de acordo com documento de
identificação do usuário ou por extenso, conforme previsão da Lei 13726/2018; (Redação incluída
na versão 3.0 do Manual)
3.3.10 Visualizar a vistoria (digital), nos casos de vistoria física deverá ser observado no laudo
anexo ao processo pelo vistoriador, as imagens ou o laudo físico deverão ser confrontados com a
FAC;
3.3.11 Finalizar no comando AUDITAR.

3.4 EMISSÃO DO CRV E CRLV


3.4.1 A emissão deve ser realizada, através da funcionalidade Veículos → CRV-CRLV → Emitir CRV;

3.4.2 Informar a placa e o respectivo lote e consultar;


3.4.3 Nesse momento deverá ser verificado o nome do proprietário com a cópia do documento
apresentado, caso ultrapasse 32 caracteres deverá ser feita abreviação do penúltimo nome nunca
o primeiro, segundo ou último. Nos casos de pessoa jurídica não necessitam de abreviações,
deverá ser emitido com o nome completo de acordo com o CNPJ;

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3.4.4 Finalizar no comando IMPRIMIR;


3.4.5 O CRV e CRLV deverão ser carimbados na parte inferior no campo de observação não
podendo suprimir informações;
3.4.6 Deverá o proprietário ou procurador em seguida assinar o canhoto de acordo com o
documento anexado no processo;
3.4.7 O respectivo canhoto deverá ser fixado na parte superior do processo pelo lado de dentro
(evitar extravio) para posterior arquivamento do processo.

3.5 OBSERVAÇÕES
3.5.1 Para esse procedimento de substituição não é permitido inserir o novo número através da
função veículos → correção → motor;
3.5.2 O processo de substituição só será permitido se não houver alteração na potência do motor,
que extrapole a permitida na portaria 038/2018 do DENATRAN, caso contrário deverá realizar
processo de alteração de característica; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.5.3 No caso de não possuir nota fiscal do número do motor, deverá o proprietário preencher a
declaração de responsabilidade do motor, com assinatura reconhecido firma em cartório;
3.5.4 É de responsabilidade do servidor que está abrindo o processo observar toda documentação
e anexar ao processo;
3.5.5 É possível a reutilização de um motor remanufaturado (usado), desde que o veículo a esse
motor esteja baixado (BX normal) ou o veículo em que esse motor estiver cadastrado, ter em sua
base estadual (consultar em BIN outra UF) registrado com outro número (diferente do cadastro
BIN); (Resolução 282/2008 – CONTRAN)
3.5.6 É proibido inserir um número de motor que já esteja vinculado a outro veículo (em
circulação) de modo que ocorra duplicidade de registro;

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3.5.7 Neste processo o endereço será alterado somente se houver manifestação do proprietário.
Caso a alteração seja de endereço, anexar comprovante ou declaração, que poderá ser substituída
pela FAC devidamente assinada (caracterizando a confirmação pelo interessado do endereço
constante na FAC); (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.8 Alteração de número de motor é realizada apenas na base estadual não alterando na BIN;
3.5.9 Para cancelamento de processo de serviço de veículo, o interessado deverá dirigir-se, ao
balcão de atendimento de qualquer unidade do DETRAN-MT, o cancelamento somente poderá ser
realizado pelo vendedor, comprador ou representante legal devidamente constituído; (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.10 Para o cancelamento de processo aberto por Despachante credenciado, será necessário o
preenchimento do requerimento;
3.5.11 Objetivando dar cumprimento ao disposto no artigo 3º, inciso I da Lei 13726/2018, estando
o cidadão presente e assinando o referido documento diante do agente, os casos de divergência
na assinatura da FAC, Requerimentos e Declarações para com o documento oficial apresentado,
terão a lavratura da autenticidade do documento realizada automaticamente por meio da
gravação da abertura do processo no DetranNet. (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)

4. LEGISLAÇÃO
Resolução n° 282/08 do CONTRAN - Estabelece critérios para a regularização da numeração de
motores dos veículos registrados ou a serem registrados no País;
Lei Federal nº 13.726, de 8 de outubro de 2018. - Racionaliza atos e procedimentos
administrativos dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e institui
o Selo de Desburocratização e Simplificação; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
Resolução 780/2019 CONTRAN – Dispõe sobre o novo sistema de Placas de Identificação Veicular.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

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CAPÍTULO 16 - GRAVAÇÃO / REGRAVAÇÃO DE MOTOR

1. FINALIDADE
1.1 Efetuar o registro do novo motor na base de dados de Mato Grosso conforme Resolução n°
282/08 do CONTRAN.
1.2 A gravação/regravação dar-se-á quando da troca do motor por Bloco Virgem, da numeração
danificada (sem crime), da adulteração criminal (com identificação primitiva), da perca do número
no caso de plaquetas (Mercedes, CHT, etc) e demais casos previstos na resolução 282/2008.

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2.1. PESSOA FÍSICA


2.1.1. Cópia documento de identificação e CPF do proprietário. (Ver capítulo 1)

2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do ato constitutivo autenticado ou com confere com o original da Pessoa Jurídica e
CNPJ ou CNPJ com relatório do QSA - Quadro de Sócios e Administradores. EXCEÇÃO: Empresário
Individual (EI), este deverá apresentar requerimento de empresário; (ver capítulo 1) (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)
2.2.2 Cópia de documento de identificação e CPF do (s) administradores da empresa que solicita a
abertura do processo.

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2.3. DOCUMENTOS COMUNS À PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.3.1 Certificado de Registro de Veículos (CRV) original;
2.3.2 Autorização para gravação/regravação de motor (emitida pela gerência de vistoria);
2.3.3 Nota fiscal de gravação/regravação (empresa credenciada);
2.3.4 Cópia autenticada ou simples (com confere com original, mediante original) de documento
de representação, no caso de processo aberto por terceiro; (conforme capítulo 1).
2.3.5 Cópia do documento de identificação e CPF do representante;
2.3.6 Laudo Pericial Técnico; (POLITEC ou por servidor (vistoriador)
2.3.7 Vistoria (geral) inapta e outra apta, após a gravação/regravação;
2.3.8 No caso de veículo categoria aluguel: Anexar autorização do poder concedente. (capítulo 2),
caso ainda não esteja licenciado.

3. PROCEDIMENTOS

3.1. ABERTURA
1a etapa
3.1.1 Realizar Laudo de Vistoria com resultado inapto, encaminhar para perícia para certificar
chassi ou motor;
3.1.2 Encaminhar o veículo para realização de Laudo Técnico pericial na POLITEC ou na própria
CIRETRAN, caso tenha vistoriador habilitado;
3.1.3 Após emissão do Laudo Pericial, retornar à vistoria. Neste momento o vistoriador deverá
analisar se o motor está apto a ser gravado/regravado e então emitir, caso positivo a autorização
(online) com o número a ser gravado/regravado;
3.1.4 O proprietário deve ser orientado a solicitar o serviço de gravação/regravação do novo
número a uma empresa autorizada pelo DETRAN-MT;

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3.1.5 Após gravação/regravação, o veículo deverá novamente ser conduzido ao setor de vistoria
do DETRAN-MT, para realização de vistoria (geral) pós-regravação. Neste momento ao registrar o
resultado da vistoria, o vistoriador deverá incluir o novo número do motor no formato:
MT00000000 no DetranNet;
3.1.6 Em posse do Laudo de Vistoria, o servidor deverá orientar o interessado a se dirigir ao setor
de atendimento com toda a documentação para abertura do processo e regularização do registro.

2a Etapa
3.1.7 Fazer a comparação do documento de identificação do proprietário e o CRV, ou ainda do
representante. Em se tratando de Pessoa Jurídica deve verificar o nome da empresa no cartão
CNPJ, Contrato Social e suas respectivas alterações com atenção a cláusula de administração onde
deverá ser verificado os poderes do interessado que está solicitando o serviço;
3.1.8 Verificar se consta a nota fiscal do serviço de gravação/regravação do motor;
3.1.9 Verificar se consta o Laudo Técnico Pericial, bem como vistoria (geral) após
gravação/regravação;
3.1.10 No caso de veículo categoria aluguel que não esteja licenciado para o exercício, verificar se
consta autorização do poder concedente;
3.1.11 Laudo de CSV anual para veículos com sistema basculante. (Suspenso Ofício - Circular n.
621/2019/CGATF-DENATRAN/SNTT);
3.1.12 Laudo de CSV anual para veículos com sistema GNV, caso ainda não esteja licenciado para o
exercício;
3.1.13 Após toda análise documental apresentada poderá dar início a abertura do processo;
3.1.14 Quando indicado no laudo de vistoria a necessidade de substituição de substituição da
placa ou lacre, o mesmo deverá proceder com processo também de Troca de Placa – PIV
Mercosul. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

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3.1.15 Atualizar dos dados no sistema, através da funcionalidade DetranNet → Cadastro


→Pessoas;

3.1.16 Realizar a abertura do respectivo processo em Veículos →Processo →Abertura;

3.1.17 Inserir todos os comandos necessários tais como: placa, número do CRV, CPF do
interessado, a remarcação/ou gravação de motor já deverá estar marcado automaticamente;
3.1.18 Gravar o processo, emitir a FAC (Ficha de Alteração Cadastral) montar o processo;
3.1.19 Emitir todas as taxas constantes no extrato de veículos na aba “Débitos DETRAN”, multas
mesmo não estando vencidas, caso estejam em débito, assim como o IPVA. Importante ressaltar a
necessidade de consulta ao site da SEFAZ/MT na aba consultar extrato, considerando a
possibilidade do veículo constar em dívida ativa, o que não pode ser observado apenas no sistema
DetranNet.

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3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.2.1 Deverá o servidor responsável pela abertura do processo informar que deverão permanecer
todos os documentos anexados ao processo;
3.2.2 Apenas o proprietário ou respectivo representante legal poderá retirar o documento;
3.2.3 Entregar todas as taxas para o usuário e informá-lo que deverão ser pagas com no mínimo
01H de antecedência da finalização do processo;
3.2.4 Não é permitida vistoria lacrada de outro Estado no processo de gravação / remarcação de
motor;
3.2.5 O CRV somente será emitido quando todo os débitos relativos a tributos, encargos e multas
de trânsito e ambientais estiverem quitados, vinculados ao veículo, independentemente da
responsabilidade pelas infrações cometidas Art. 131, § 2º do CTB;
3.2.6 Os processos não auditados no prazo de 90 (noventa) dias serão cancelados exceto processo
de Primeiro emplacamento;
3.2.7 A vistoria tem validade de 30 (trinta) dias contados da sua realização, conforme Portaria n. 24
de 2007 DENATRAN;
3.2.8 Após o pagamento e compensação dos débitos encaminhar o usuário ao atendimento
específico para auditoria e emissão do CRV, munido do processo e documento original de
identificação;
3.2.9 Quando indicado no laudo de vistoria pós a necessidade de substituição de substituição da
placa ou lacre, o mesmo deverá proceder com processo também de Troca de Placa – PIV Mercosul.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

3.3. AUDITORIA
3.3.1 Deverá o servidor identificar o usuário (proprietário, ou representante legal) no momento do
recebimento do processo. No caso de Pessoa Jurídica qualquer administrador poderá retirar desde

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que esteja devidamente empossado no cargo conforme o ato constitutivo ou emissão do quadro
de sócios (QSA);
3.3.2 Deverá em seguida observar minuciosamente todas as informações contidas na FAC
confrontando com o CRV (nome, CPF, chassi, motor, categoria etc.). No caso de Pessoa Jurídica
deverá ser confrontado com o Cartão CNPJ que também deverá estar em conformidade (nome,
CNPJ, município etc.);
3.3.3 Observar se consta a Perícia Técnica, bem como o Laudo de Vistoria (geral) após
gravação/regravação e realizar a conferência dos dados como Número do Motor, Chassi etc;
3.3.4 No caso de processo aberto por representante, conferir se consta o documento correspondente
(conforme Capítulo 1), sendo verificados data, validade (se houver), bem como os nomes das partes;
3.3.5 Após analisar toda documentação apresentada poderá dar início a auditoria, através da
funcionalidade Veículos →Processo →Auditoria;

3.3.6 Inserir a placa e consultar;


3.3.7 Identificar quem realizou a abertura do processo, conferindo a documentação apresentada;
observar a categoria do veículo caso seja de aluguel deverá estar anexado no processo a
autorização do poder concedente;

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3.3.8 Visualizar as imagens da vistoria (digital), nos casos de vistoria física deverá ser observado no
laudo anexo ao processo pelo vistoriador, as imagens ou o laudo físico deverão ser confrontados
com a FAC e CRV (município de emplacamento, chassi, motor etc.);
3.3.9 Finalizar no comando AUDITAR.

3.4. EMISSÃO
3.4.1 Emissão do CRV e CRLV deverá ser realizada, através do botão Veículos → CRV-CRLV →
Emitir CRV;

3.4.2 Informar a placa e o respectivo lote e consultar;


3.4.3 Nesse momento deverá ser verificado o nome do proprietário com a cópia do documento
apresentado, caso ultrapasse 32 caracteres deverá ser feita abreviação do penúltimo nome nunca
o primeiro, segundo ou último. Nos casos de pessoa jurídica não necessitam de abreviações,
deverá ser emitido com o nome completo de acordo com o CNPJ;
3.4.4 Finalizar no comando IMPRIMIR;
3.4.5 O CRV e CRLV deverão ser carimbados na parte inferior no campo de observação não
podendo suprimir informações;

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3.4.6 Deverá o proprietário ou representante em seguida assinar o canhoto de acordo com o


documento anexado no processo;
3.4.7 O respectivo canhoto deverá ser fixado na parte superior do processo pelo lado de dentro
(evitar extravio) para permitir posterior arquivamento do processo.

3.4 OBSERVAÇÕES
3.4.1 O processo de gravação / regravação de motor poderá ser realizado junto ao processo de
Transferência de Propriedade, neste caso deverá ser criticado pelo vistoriador a
gravação/regravação no resultado (inapto) da vistoria;
3.4.2 O interessado deverá apresentar nota fiscal de gravação/regravação emitida por empresa
credenciada pelo DETRAN/MT;
3.4.3 É de responsabilidade do servidor que está abrindo o processo observar toda documentação
e anexar no processo;
3.4.4 Laudo Pericial Técnico poderá ser realizado pela POLITEC ou emitido por servidor
(vistoriador) autorizado pelas Portarias nº 204 de 2015 e 51 de 2016 do DETRAN-MT (verificar
portarias;
3.4.5 A regravação será composta por nove dígitos sendo o primeiro e segundo dígitos a sigla MT,
terceiro ao nono dígito será sequencial fornecido pelo DETRAN, por exemplo: MT12345678;
3.4.6 Neste processo o endereço será alterado somente se houver manifestação do proprietário.
Caso a alteração seja de endereço, anexar comprovante ou declaração, que poderá ser substituída
pela FAC devidamente assinada (caracterizando a confirmação pelo interessado do endereço
constante na FAC). (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.4.7 Para cancelamento de processo de serviço de veículo, o interessado deverá dirigir-se, ao
balcão de atendimento de qualquer unidade do DETRAN-MT, o cancelamento somente poderá ser

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realizado pelo vendedor, comprador ou representante legal devidamente constituído; (Redação


incluída na versão 5.0 do Manual)
3.4.8 Para o cancelamento de processo aberto por Despachante credenciado, será necessário o
preenchimento do requerimento;
3.4.9 Objetivando dar cumprimento ao disposto no artigo 3º, inciso I da Lei 13726/2018, estando o
cidadão presente e assinando o referido documento diante do agente, os casos de divergência na
assinatura da FAC, Requerimentos e Declarações para com o documento oficial apresentado, terão
a lavratura da autenticidade do documento realizada automaticamente por meio da gravação da
abertura do processo no DetranNet. (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)

4. LEGISLAÇÃO
Resolução n° 282/08 do CONTRAN - Estabelece critérios para a regularização da numeração de
motores dos veículos registrados ou a serem registrados no País.

CAPÍTULO 17 - GRAVAÇÃO / REGRAVAÇÃO DE CHASSI

1. FINALIDADE
1.1. Efetuar o registro da gravação/regravação do chassi na base de dados do DETRAN de Mato
Grosso e na Base Nacional, conforme Resolução n° 24 de 98 do CONTRAN.

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2.1. PESSOA FÍSICA


2.1.1. Cópia de documento de identificação e CPF do proprietário (capítulo 1).

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2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do Ato Constitutivo autenticado ou com confere com o original da Pessoa Jurídica e
CNPJ ou CNPJ com relatório do QSA - Quadro de Sócios e Administradores. EXCEÇÃO: Empresário
Individual (EI), este deverá apresentar requerimento de empresário; (ver capítulo 1) (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)
2.2.2. Cópia de documento de identificação e CPF do (s) administrador (es) da empresa que
solicita o serviço.

2.3. DOCUMENTOS COMUNS À PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.3.1 Certificado de Registro de Veículos (CRV) original;
2.3.2 Autorização para regravação de chassi;
2.3.3 Nota fiscal de regravação (empresa credenciada);
2.3.4 Laudo Pericial Técnico;
2.3.5 Vistoria (geral) apta após a gravação/regravação chassi;
2.3.6 Cópia autenticada ou cópia simples (com confere com original, mediante original) do
documento de representação, no caso de processo aberto por terceiro; (ver capítulo 1).
2.3.7 Cópia de documento de identificação e CPF do representante;
2.3.8 No caso de veículo categoria aluguel: Anexar autorização do poder concedente (capítulo 2),
caso ainda não tenha sido licenciado para o exercício;
2.3.9 Laudo de CSV anual para veículos com sistema basculante. (Suspenso Ofício - Circular n.
621/2019/CGATF-DENATRAN/SNTT);
2.3.10. Laudo de CSV anual para veículos com sistema GNV, caso ainda não esteja licenciado para
o exercício.

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3. PROCEDIMENTOS

3.1. ABERTURA
1a Etapa
3.1.1 Realizar uma vistoria com resultado inapto (criticando: encaminhar para perícia para
certificar chassi ou motor);
3.1.2 A inaptidão ocorrerá quando o vistoriador identificar irregularidades nos caracteres do NIV,
como adulteração, danificado por corrosão, corte na longarina em seu serial, solda, etc;
3.1.3 Vistoriador deverá emitir ofício de encaminhamento do veículo para realização de laudo
Técnico Pericial;
3.1.4 Após emissão do Laudo Pericial, retornar ao setor de vistoria. Neste momento o vistoriador
deverá analisar o CRV e conferir se foi identificado no laudo pericial para que o veículo tenha
gravado/regravado a numeração do chassi. Sendo confirmada a identificação será emitida a
autorização (online) para gravação/regravação;
3.1.5 O proprietário deve ser orientado a solicitar o serviço de gravação/regravação do número do
NIV (chassi) em uma empresa autorizada pelo DETRAN/MT;
3.1.6 Após gravação/regravação, o veículo deverá novamente ser conduzido ao setor de vistoria
do DETRAN-MT, para realização de vistoria (geral). Neste momento ao registrar o resultado da
vistoria (geral) apta, o vistoriador deverá criticar que o veículo deverá ter o chassi
gravado/regravado;
3.1.7 O servidor deverá orientar o interessado a se dirigir ao setor de atendimento com toda a
documentação para abertura do processo.

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2a Etapa
3.1.8 Fazer a comparação do documento de identificação do proprietário e o CRV, ou ainda do
representante. Em se tratando de Pessoa Jurídica deve verificar o nome da empresa no cartão
CNPJ ou Ato Constitutivo e suas respectivas alterações identificando o administrador;
3.1.9 Deverá em seguida observar minuciosamente todas as informações contidas na FAC
confrontando com o CRV (nome, CPF, chassi, motor, categoria etc.), identificar o município de
emplacamento. No caso de PJ deverá ser confrontado com o Cartão CNPJ que também deverá estar
em conformidade (nome, CNPJ, município etc.);
3.1.10 Observar se consta a Perícia Técnica, bem como a vistoria (geral) após gravação/regravação
e realizar a conferência dos dados como Número do Motor, Chassi etc.
3.1.11 Verificar se consta a nota fiscal do serviço de gravação/regravação do NIV;
3.1.12 No caso de veículo categoria aluguel verificar se consta autorização do poder concedente,
caso ainda não esteja licenciado para o exercício;
3.1.13 Laudo de CSV anual para veículos com sistema basculante. (Suspenso Ofício - Circular n.
621/2019/CGATF-DENATRAN/SNTT);
3.1.14 Laudo de CSV anual para veículos com sistema GNV, caso ainda não esteja licenciado para o
exercício;
3.1.15 Após toda a análise documental apresentada poderá dar início a abertura do processo;
3.1.16 Quando indicado no laudo de vistoria a necessidade de substituição da placa ou lacre, o
mesmo deverá proceder com processo também de Troca de Placa – PIV Mercosul; (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)
3.1.17 Fazer a abertura do respectivo processo em Veículos →Processo →Abertura;

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3.1.18 Inserir todos os comandos necessários tais com: placa, número do CRV, CPF do interessado.
3.1.19 A opção de gravação/remarcação de chassi deverá estar marcada automaticamente;
3.1.20 Gravar o processo, emitir a FAC montar o processo;
3.1.21 Emitir todas as taxas constantes no extrato de veículos na aba “Débitos DETRAN”, multas
mesmo não estando vencidas, caso estejam em débito, assim como o IPVA. Importante ressaltar a
necessidade de consulta ao site da SEFAZ/MT na aba consultar extrato, considerando a
possibilidade do veículo constar em dívida ativa, o que não pode ser observado apenas no sistema
DetranNet.

3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.2.1 Deverá o servidor responsável pela abertura do processo informar que deverão permanecer
todos os documentos anexados ao processo;
3.2.2 Apenas o proprietário ou representante legal poderá retirar o documento;
3.2.3 Entregar todas as taxas para o usuário e informá-lo que deverão ser pagas com no mínimo 01
h de antecedência da finalização do processo;
3.2.4 Não é permitida vistoria lacrada de outro Estado no processo de gravação/remarcação de
chassi;

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3.2.5 O CRV somente será emitido quando todo os débitos relativos a tributos, encargos e multas
de trânsito e ambientais estiverem quitados, vinculados ao veículo, independentemente da
responsabilidade pelas infrações cometidas Art. 131, § 2º do CTB;
3.2.6 Os processos não auditados no prazo de 90 (noventa) dias serão cancelados, exceto processo
de Primeiro emplacamento;
3.2.7 A vistoria tem validade de 30 (trinta) dias contados da sua realização, conforme Portaria 24 de
2007 DENATRAN;
3.2.8 Após o pagamento de débitos e devida compensação encaminhar o usuário ao atendimento
específico para emissão do documento munido do processo.
3.2.9 Quando constatado no laudo de vistoria pós a necessidade de substituição da placa ou lacre,
o mesmo deverá proceder com processo também de Troca de Placa – PIV Mercosul. (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)

3.3. AUDITORIA
3.3.1 Deverá o servidor identificar o usuário (proprietário, ou representante legal) no momento do
recebimento do processo. Em se tratando de PJ deve verificar o nome da empresa no cartão CNPJ
ou ato constitutivo e suas respectivas alterações em atenção ao administrador que solicitou o
serviço;
3.3.2 No caso de pessoa jurídica qualquer administrador poderá retirar o documento, desde que
esteja devidamente empossado no cargo conforme o documento apresentado;
3.3.3 Deverá em seguida observar minuciosamente todas as informações contidas na FAC
confrontando com o CRV (nome, CPF, chassi, motor, categoria etc.), identificar o município de
emplacamento; no caso de pessoa jurídica deverá ser confrontado com o Cartão CNPJ que também
deverá estar em conformidade (nome, CNPJ, município etc.);
3.3.4 Verificar a nota fiscal de serviço da gravação/regravação chassi;

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3.3.5 No caso de processo aberto por representante, conferir se consta o documento


correspondente (conforme Capítulo 1), sendo verificados data, validade (se houver), bem como os
nomes das partes, que devem ser confrontados com o reconhecimento de firma e documento de
identificação;
3.3.6 Após analisar toda documentação apresentada poderá dar início a auditoria na
funcionalidade Veículos →Processo →Auditoria;

3.3.7 Deverá inserir a placa e consultar;


3.3.8 Identificar quem realizou a abertura do processo, conferindo a documentação apresentada;
observar a categoria do veículo, caso seja de aluguel deverá estar anexado no processo a
autorização do poder concedente;
3.3.9 Visualizar as imagens da vistoria (digital), nos casos de vistoria física deverá ser observado no
laudo anexado ao processo pelo vistoriador, as imagens ou o laudo físico deverão ser
confrontados com a FAC e CRV (município de emplacamento, chassi, motor etc.);
3.3.10 Finalizar no comando AUDITAR.

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3.4. EMISSÃO
3.4.1 A emissão do CRV e CRLV ocorrerá, através da funcionalidade Veículos → CRV-CRLV → Emitir
CRV;

3.4.2 Informar a placa e o respectivo lote e consultar;


3.4.3 Nesse momento deverá ser verificado o nome do proprietário com a cópia do documento
apresentado, caso ultrapasse 32 caracteres deverá ser feita abreviação do penúltimo nome nunca
o primeiro, segundo ou último. Nos casos de pessoa jurídica não necessitam de abreviações,
deverá ser emitido com o nome completo de acordo com o CNPJ;
3.4.4 Finalizar no comando IMPRIMIR;
3.4.5 O CRV e CRLV deverão ser carimbados na parte inferior no campo de observação não
podendo suprimir informações;
3.4.6 Deverá o proprietário ou representante legal em seguida assinar o canhoto de acordo com o
documento anexado no processo;
3.4.7 O respectivo canhoto deverá ser fixado na parte superior do processo pelo lado de dentro
(evitar extravio) para permitir posterior arquivamento do processo.

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3.5 OBSERVAÇÕES
3.5.1 O processo de gravação/regravação de chassi poderá ser realizado juntamente com o de
transferência, neste caso o vistoriador deverá criticar a gravação/regravação de chassi registrando
o resultado da vistoria como inapta;
3.5.2 É de responsabilidade do servidor que está realizando o serviço, observar toda
documentação e anexar ao processo;
3.5.3 Na vistoria pós deverá ser observado as novas características do chassi que deverá conter as
siglas (REM) ao final da sua numeração depois da regravação;
3.5.4 O Laudo Pericial Técnico poderá ser realizado pela POLITEC ou emitido por servidor
(vistoriador) autorizado pelas Portarias nº 204 de 2015, 51 de 2016 do DETRAN-MT;
3.5.5 Neste processo o endereço será alterado somente se houver manifestação do proprietário.
Caso a alteração seja de endereço, anexar comprovante ou declaração, que poderá ser substituída
pela FAC devidamente assinada (caracterizando a confirmação pelo interessado do endereço
constante na FAC); (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.6 Para cancelamento de processo de serviço de veículo, o interessado deverá dirigir-se, ao
balcão de atendimento de qualquer unidade do DETRAN-MT, o cancelamento somente poderá ser
realizado pelo vendedor, comprador ou representante legal devidamente constituído; (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)
3.5.7 Para o cancelamento de processo aberto por Despachante credenciado, será necessário o
preenchimento do requerimento;
3.5.8 Objetivando dar cumprimento ao disposto no artigo 3º, inciso I da Lei 13726/2018, estando o
cidadão presente e assinando o referido documento diante do agente, os casos de divergência na
assinatura da FAC, Requerimentos e Declarações para com o documento oficial apresentado, terão

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a lavratura da autenticidade do documento realizada automaticamente por meio da gravação da


abertura do processo no DetranNet. (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)

4. LEGISLAÇÃO
Artigo 114 do CTB;
Resolução 24/98 do CONTRAN – Estabelece o critério de identificação de veículos a que se refere
o artigo 114 do CTB;
Resolução 780/2019 CONTRAN – Dispõe sobre o novo sistema de Placas de Identificação Veicular.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

CAPÍTULO 18 – VISTORIA VEICULAR

1. FINALIDADE
1.1. Inspecionar o veículo com a finalidade de averiguar a autenticidade de sua identificação, a
legitimidade da propriedade, confirmando suas características, bem como as condições de
funcionamento de todos os equipamentos obrigatórios exigidos pela legislação, conforme
Resolução n°466 de 2013 do CONTRAN.

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA PARA SOLICITAÇÃO DE TAXA DE VISTORIA


2.1. Solicitada pelo proprietário ou representante legal:
a) Documento original de identificação. (capítulo 1).
2.2. Solicitada por terceiro:
a) Documento original de identificação do interessado (capítulo 1);
b) Processo aberto no sistema DetranNet;

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c) Para os casos de não haver processo aberto apresentar o CRV. (Redação incluída na
versão 3.0 do Manual)

3. PROCEDIMENTOS
3.1. VISTORIA GERAL
O Laudo de Vistoria Geral é utilizado para abertura de processo de transferência, 1°
emplacamento, licenciamento, substituição de motor (quando não há alteração de potência), e
processo de gravação/regravação de chassi e motor.
1ª Etapa
No atendimento:
3.1.1 Identificação do solicitante;
3.1.2 Abertura do serviço de vistoria, através da funcionalidade Veículos → Vistoria → Laudo de
vistoria;

3.1.3 Em seguida clica no botão consultar, abrirá os dados do proprietário, do solicitante e do


veículo; clicar no botão gerar vistoria.

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2ª Etapa
No setor de vistoria:

3.2. VISTORIA DIGITAL


3.2.1 Identificação do interessado;
3.2.2 Inserção dos dados do veículo no aplicativo Talonário;
3.2.3 Realização da inspeção pelo vistoriador. Neste momento o vistoriador realizará a verificação
de todos os itens preconizados no App, identificando as suas características originais;
3.2.4 Deverá ser realizado captura de imagem dos itens de identificação obrigatórios; número VIN
(chassi), motor e traseira do veículo, nesta sequência; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.2.5 A imagem traseira deve ser ampla visualizando o espaço em que o veículo se encontra;
3.2.6 Conferir as características do veículo com o banco de dados do aplicativo e BIN;
3.2.7 Registrar o resultado apto ou inapto no aplicativo.

3.3 VISTORIA FÍSICA


3.3.1 Identificação do interessado;
3.3.2 A emissão do laudo de vistoria ocorrerá em Veículos → vistoria → laudo de vistoria; clicar no
primeiro botão (parte superior direita): imprimir laudo;

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3.3.3. Realização da inspeção pelo vistoriador. Neste momento o vistoriador realizará a verificação
de todos os itens constantes no laudo, identificando as suas características originais;
3.3.4 O decalque do número VIN (chassi) poderá ser realizado das seguintes formas:
3.3.4.1Por decalque diretamente no laudo de vistoria, no qual a coleta do decalque deverá ser
realizada diretamente no laudo já impresso.
3.3.4.2 Por decalque em etiquetas:
a) A coleta do decalque deverá ser realizada pelo vistoriador diretamente na etiqueta;
b) A etiqueta deverá ser fixada no laudo e receber a assinatura e carimbo do vistoriador, de
modo que abranja ao mesmo tempo parte da etiqueta e do laudo;
c) Para os casos de utilização de mais de uma etiqueta para a coleta do decalque, o
vistoriador deverá repetir o carimbo e assinatura em cada uma das etiquetas da mesma forma
como orientado acima.
3.3.4.3 Por coleta de imagem:
a) A coleta da imagem do chassi deverá ser realizada pelo vistoriador de modo a abranger
todos os dígitos e de modo legível;

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b) Além da imagem do chassi e do motor, é obrigatório realização de foto traseira do veículo


para fins de identificação da placa e do ambiente onde foi realizado a vistoria; (Redação incluída
na versão 5.0 do Manual)
c) As imagens indicadas nas alíneas a e b deverão estar carimbadas e assinadas pelo
vistoriador;
d) O laudo deve ser impresso e preenchido todos os campos, contendo assinatura e carimbo
do vistoriador e a expressão: “imagens do chassi e da traseira do veículo em anexo”. (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)
3.3.5 Conferência visual do número do motor, e indicação no campo específico; nos casos de
vistoria realizada pelas Agências Municipais verificar Portaria do nº 185/2016 DETRAN/MT.
(Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.3.6 Conferir as características do veículo com o banco de dados Local e da BIN;
3.3.7 O resultado deverá ser inserido, através da funcionalidade Veículos → vistoria → laudo de
vistoria;

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3.3.8 Preencher os dados do CPF do vistoriador, marcar o resultado (apto ou inapto); (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)
3.3.9 Neste momento o vistoriador deve inserir o número do motor identificado na vistoria, no
caso de constatação de número de motor zerado, consultar BIN (sendo verificado o mesmo
número do físico ou zerado) realizar a correção na função, através da funcionalidade DetranNet →
correção → motor;
3.3.10 Registrar o resultado apto, ou inapto quando houver apontamento de irregularidade no
veículo inspecionado;
3.3.11 Clicar no segundo botão e registrar resultado conforme abaixo;

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3.4 VISTORIA PARA USO EXTERNO


3.4.1 São vistorias com a finalidade de envio para outra Unidade da Federação ou para qualquer
outra finalidade externa ao DETRAN/MT. Vale ressaltar que a mesma não poderá ser utilizada para
processo de serviço de veículos; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.4.2 Deve ser selecionada a opção uso externo na geração do laudo;

3.4.3 Seguir os passos da vistoria geral tanto para digital quanto para manual; (ver capítulo 18)
3.4.4 Quando for necessário realizar vistoria lacrada (para outra UF), ir na opção emitir laudo, para
vistoria digital;
3.4.5 Emitir ofício de vistoria lacrada;

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3.4.6 O ofício e a vistoria deverão ser colocados em envelope e lacrado; (Redação incluída na
versão 3.0 do Manual)

3.3. 5. VISTORIAS GERAL COM LACRAÇÃO


(Redação excluída na versão 5.0 do Manual)

3.6. VISTORIA PARA ALTERAÇÃO DE CARACTERISTICA (PRÉVIA E PÓS)


3.6.1 São duas as vistorias (Prévia e Pós), utilizadas com a finalidade de alteração na característica
dos veículos. (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
3.6.2 Realizar uma vistoria na modalidade “mudança de característica prévia. (ver capítulo 18)
3.6.3 Após a realização da inspeção, o usuário receberá o laudo de vistoria prévia e a autorização
para a realização da alteração de característica no ofício (autorização emitida pelo próprio
vistoriador); (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.6.4 Após a realização da alteração, (exceto a que se refere a alteração de cor), o solicitante
deverá encaminhar o veículo a uma ITL (empresas credenciadas pelo INMETRO) para a expedição
do CSV;
3.6.5 O veículo deverá novamente ser conduzido ao setor de vistoria do DETRAN-MT, para que
seja emitido o laudo pós-alteração; (ver capítulo 18)
3.6.6 Finalizada a vistoria pós o interessado deverá se dirigir ao balcão de atendimento com toda a
documentação, para regularização do registro do veículo;
3.6.7 Não é necessário manter junto ao processo de serviço de veículo, laudo de vistoria prévia e
autorização para mudança de característica. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

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3.7. VISTORIA PARA REPOSIÇÃO/SUBSTITUIÇÃO DE PLACAS


(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

3.7.1 Laudo de Vistoria utilizado com a finalidade de reposição de placas, independente da UF de


registro do veículo;
3.7.2 No momento da atribuição de resultado será disponibilizado o botão "Solicitar Placa" com a
possibilidade de realizar reposição de qualquer uma ou ambas as placas do veículo inspecionado;
3.7.3 No momento da atribuição de resultado, será disparada automaticamente a autorização de
estampagem;
3.7.4 Havendo desistência no serviço ou mesmo identificado não ser necessário a substituição de
placa, no momento cancelamento do laudo ou estorno do resultado da vistoria, será cancelada
automaticamente também a autorização de estampagem.

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3.8. VISTORIA PARA INCLUSÃO DE SEGUNDA PLACA TRASEIRA


(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

3.8.1 Laudo de Vistoria utilizado com a finalidade de realização do serviço de geração de segunda
placa traseira;
3.8.2 No momento da atribuição de resultado será disponibilizado o botão "Solicitar Placa" com a
possibilidade de realizar a geração de segunda placa traseira para o veículo.
3.8.3 No momento da atribuição de resultado, será disparada automaticamente a autorização de
estampagem;
3.8.4 Havendo desistência no serviço, no momento cancelamento do laudo ou estorno do
resultado da vistoria, será cancelada automaticamente também a autorização de estampagem.

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3.9 OBSERVAÇÕES
3.9.1 O laudo de vistoria para uso externo (lacrada) não será aproveitado para processo de
veículo, bem como a vistoria geral (para processo) não deve ser utilizada para uso externo;
(Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
3.9.2 Os laudos de vistoria impressos devem estar com carimbo e assinatura do vistoriador, bem
como ter todos os campos devidamente preenchidos;
3.9.3 A solicitação do serviço de vistoria por terceiro (não representado por procuração) junto ao
atendimento do DETRAN, poderá ser efetivada desde que o processo esteja aberto no DetranNet
ou esteja em posse do CRV;
3.9.4 Fica autorizado o recebimento de vistorias realizadas pelo DETRAN/MT sem a necessidade
de estar em envelope lacrado; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
3.9.5 O recebimento de vistorias oriundas de outra UF deverão permanecer em envelope lacrado;
(Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
3.9.6 Nos casos em que não for possível a visualização das imagens no laudo de vistoria digital.
Estarão disponíveis as consultas para o vistoriador que realizou o referido laudo, através do link
http://talonario.mt.gov.br/; (Redação incluída na versão 4.0 do Manual)
3.9.7 A reposição/substituição de placa somente poderá ser realizada para veículos no padrão PIV
Mercosul. (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.9.8 Para os veículos no padrão PIV Cinza, deverá ser realizado o processo de Troca de Placa,
normalmente; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.9.9 A geração de segunda placa traseira somente poderá ser realizada para veículos registrados
na base de Mato Grosso e que já estejam no padrão PIV Mercosul. Para os veículos no padrão PIV
Cinza, deverá ser realizado o processo de Troca de Placa, primeiramente. (Redação incluída na
versão 5.0 do Manual)

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5. LEGISLAÇÃO
Resoluções 620/16, 590/16, 553/15 e a partir de 31 de dezembro de 2023 as Resoluções 231/07,
241/07, 372/11, 309/09 e altera a Resolução 286/08
Resolução 780/2019 CONTRAN – Dispõe sobre o novo sistema de Placas de Identificação Veicular.
(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
Resolução 349/2010 CONTRAN - Dispõe sobre o transporte eventual de cargas ou de bicicletas
nos veículos classificados nas espécies automóvel, caminhonete, camioneta e utilitário. (Redação
incluída na versão 5.0 do Manual)

CAPÍTULO 19 - LACRE EM TRÂNSITO (LACRAÇÃO DE VEÍCULO DE OUTRA UF)


(Redação excluída na versão 5.0 do manual, em conformidade com a Resolução Nº 780, de 26
de junho de 2019)

CAPÍTULO 20 - BAIXA DE SINISTRO (MÉDIA MONTA)

1. FINALIDADE
1.1. Regularizar o cadastro do veículo, com restrição de sinistro de média monta conforme
previsão da Resolução n. 544 de 2015 do CONTRAN.

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2.1. PESSOA FÍSICA


2.1.1. Cópia de documento de identificação (ver capítulo 01) e CPF do comprador.

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2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do Ato Constitutivo autenticado ou com confere com o original da Pessoa Jurídica e
CNPJ ou CNPJ com relatório do QSA - Quadro de Sócios e Administradores. EXCEÇÃO: Empresário
Individual (EI), este deverá apresentar requerimento de empresário; (ver capítulo 1) (Redação
incluída na versão 3.0 do Manual)
2.2.2. Cópia de documento de identificação e CPF do (s) administrador (es) e/ou representante (s)
da empresa;
2.2.3. Cópia do cartão CNPJ (quando pessoa jurídica).

2.3. DOCUMENTOS COMUNS À PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.3.1 Certificado de Registro de Veículos (CRV original);
2.3.2 Laudo de CSV para liberação do sinistro;
2.3.3 Cópia autenticada ou cópia simples (com confere com original mediante original) do
documento de representação, caso o processo seja aberto por terceiro;
2.3.4 Cópia de documento de identificação e CPF do procurador quando este representar o
proprietário;
2.3.5 Procuração, cópia autenticada ou com confere com original da procuração do Agente
Financeiro em caso de Leasing; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
2.3.6 No caso de veículo categoria aluguel: Anexar autorização do poder concedente, caso o
veículo ainda não esteja licenciado para o ano vigente, o servidor terá a possibilidade de indicar a
não emissão do CRLV no momento da finalização do processo; (Conforme capítulo 2)
2.3.7 Laudo CSV periódico para veículos com sistema basculante. Caso o veículo ainda não esteja
licenciado para o ano vigente, o servidor terá a possibilidade de indicar a não emissão do CRLV no
momento da finalização do processo. (Suspenso Ofício - Circular n. 621/2019/CGATF-
DENATRAN/SNTT);

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2.3.8 Laudo de CSV periódico para veículos com combustível GNV. Caso o veículo ainda não esteja
licenciado para o ano vigente, o servidor terá a possibilidade de indicar a não emissão do CRLV no
momento da finalização do processo.

3. PROCEDIMENTOS
3.1 Verificar a classificação de danos inserida no cadastro do veículo, conforme previsão da
Resolução n. 544 de 2015 do CONTRAN, sendo identificado que o veículo possui dano de “Média
Monta”, gerar laudo de vistoria prévia, bem como autorização para realização de Laudo de CSV
para liberação do sinistro;
3.2 Orientar o usuário a se dirigir a uma ITL (empresa credenciada pelo IMETRO) para realização
do serviço de inspeção veicular. Com laudo de CSV em mãos, o usuário deverá retornar ao setor
de vistoria para realização de laudo pós com indicação do escopo para a liberação do sinistro;
3.3 O usuário munido do CSV e laudo de vistoria pós deverá se dirigir ao balcão de atendimento
para realizar a abertura do processo de baixa da restrição de sinistro, através da funcionalidade
Veículos → Processos → Abertura; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.4 Emitir taxas no sistema DetranNet.

3.1 OBSERVAÇÕES
3.1.1 Os laudos de CSV emitidos em Mato Grosso já deverão estar cadastrados no DetranNet pelas
próprias ITLs, os que forem emitidos em outra UF deverão ser enviados (imagem) à Gerência de
Suporte para cadastramento;
3.1.2 Os CSVs não possuem data limite de validade, porém podem ser consumidos uma única vez,
ou seja, enquanto não forem utilizados continuam válidos;
3.1.3 A data da vistoria prévia deve ser sempre igual ou anterior à data de emissão do CSV, caso
não esteja, solicitar a correção à Gerência de Suporte;

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3.1.4 A vistoria prévia não tem validade, podendo ser utilizada mesmo após os 30 dias mediante
solicitação de prorrogação de validado à Gerência de Suporte;
3.1.5 Para veículos que se encontrarem em circulação em outras Unidades da Federação, o
proprietário ou representante legal deverá apresentar o laudo de vistoria lacrada, enviado pela
UF, o qual deverá ser utilizado para fins de validação da vistoria prévia e constar no processo de
serviço de veículos. No que se refere ao laudo de vistoria pós, o mesmo deverá ser realizado com
base no laudo de CSV; (Redação incluída na versão 5.0 do Manual)
3.1.6 O processo de liberação de sinistro possui compatibilidade com outros processos de serviços
de veículos, como por exemplo o de transferência de propriedade, exceto nos casos em que
veículo não estiver em circulação neste Estado;
3.1.7 Quanto aos casos dos proprietários de veículos que porventura tiverem extraviado o
Certificado de Registro de Veículos, o mesmo deverá proceder com 2ª via do CRV, para
posteriormente realizar de liberação do sinistro;
3.1.8 Para os casos em que o veículo possuir restrição financeira de arrendamento mercantil em
seu cadastro, não há necessidade de solicitar autorização ao Agente Financeiro. Devendo o
arrendatário ou procurador legal realizar o procedimento para liberação do sinistro, desde que o
mesmo esteja de posse do Certificado de Registro de Veículos original;
3.1.9 Possuindo o veículo em seu cadastro restrição diferente do sinistro, deverá ser
providenciada a liberação da mesma para dar prosseguimento ao processo;
3.1.10 Objetivando dar cumprimento ao disposto no artigo 3º, inciso I da Lei 13726/2018, estando
o cidadão presente e assinando o referido documento diante do agente, os casos de divergência
na assinatura da FAC, Requerimentos e Declarações para com o documento oficial apresentado,
terão a lavratura da autenticidade do documento realizada automaticamente por meio da
gravação da abertura do processo no DetranNet.

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4. LEGISLAÇÃO
Resolução 544/2015 do CONTRAN – Estabelece a classificação de danos decorrentes de acidentes,
os procedimentos para regularização, transferência e baixa dos veículos envolvidos. (Redação
incluída na versão 4.0 do Manual)

CAPÍTULO 21 – TROCA DE PLACA – PIV MERCOSUL


(Redação incluída na versão 5.0 do Manual)

1. FINALIDADE
1.1. Efetuar a troca de placa para o padrão PIV Mercosul, conforme exigência da Resolução n. 780
de 2019 do CONTRAN.

2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

2.1. PESSOA FÍSICA


2.1.1. Cópia de documento de identificação (ver capítulo 01) e CPF do comprador;
2.1.2 Comprovante de endereço em nome do proprietário ou declaração realizada pelo
interessado nos termos da Lei Federal n° 7115/83;
A declaração de endereço poderá ser substituída pela FAC devidamente assinada
(caracterizando a confirmação pelo interessado do processo, acerca do endereço constante na
FAC). Esta última regra não se aplica aos processos abertos por Despachantes.

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2.2. PESSOA JURÍDICA


2.2.1 Cópia do Ato Constitutivo, autenticado ou com confere com o original e respectivas
alterações quando houver;
2.2.2 Cópia de documento de identificação e CPF do (s) administrador (es) e/ou representante (s)
apenas da empresa compradora;
2.2.3 Cópia do cartão CNPJ (quando pessoa jurídica – mantém-se a exigência para atualização do
endereço).

2.3. DOCUMENTOS COMUNS À PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


2.3.1 Certificado de Registro de Veículos (CRV) original;
2.3.2 Cópia autenticada ou cópia simples (com confere com original mediante original) do
documento de representação, caso o processo seja aberto por terceiro;
2.3.3 Cópia de documento de identificação e CPF do procurador quando este representar o
comprador;
2.3.4 Via do Contrato de Financiamento nos casos de alienação fiduciária, arrendamento
mercantil, reserva de domínio ou penhor ou envio eletrônico do contrato de financiamento, para
gravames ativos até 31 de dezembro de 2019. Para os gravames ativos a partir do dia 01 de janeiro
de 2020, os referidos contratos serão enviados eletronicamente, conforme Resolução 689/2017 e
Portaria 803/2019 do DETRAN;
2.3.5 No caso de veículo categoria aluguel: Anexar autorização do poder concedente. (Conforme
capítulo 2);
2.3.6 CSV anual para veículos com sistema GNV e Basculante (Suspenso Ofício - Circular n.
621/2019/CGATF-DENATRAN/SNTT), caso ainda não esteja licenciado para o ano em enxercício.

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3. PROCEDIMENTOS

3.1. ABERTURA
3.1.1 Realizar a comparação do documento de identificação e CPF apresentados com o CRV. Em se
tratando de PJ, verificar o nome da empresa no cartão CNPJ, Contrato Social e/ou suas respectivas
alterações em atenção a cláusula de administração para identificação do solicitante;
3.1.2 Comparar o CRV com o cartão CNPJ onde deverá ser observado o município de
emplacamento, situação cadastral, nome da empresa e número do (sendo este utilizado como
comprovante de endereço);
3.1.3 Após a análise documental poderá dar início a abertura do processo;
3.1.4 Realizar a atualização dos dados no sistema DetranNet, através da funcionalidade DetranNet
→ cadastro→ pessoas;
3.1.5 Abertura do respectivo processo ocorrerá no botão Veículos → Processo → Abertura;

3.1.6 Inserir todos os comandos necessários tais como: placa, número do CRV, CPF do interessado;

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3.1.7 Gravar o processo, emitir a FAC e montar o processo;


3.1.8 Emitir todas as taxas constantes no extrato de veículos na aba “Débitos DETRAN”;
3.1.9 Emitir todas as multas mesmo não estando vencidas, caso já tenha gerado débitos;
3.1.10 Emitir o IPVA que se encontra em atraso ou que irá vencer até a finalização do processo.
Importante ressaltar que deverá ser feita a consulta no site da SEFAZ/MT em consultar extrato,
pois existe a possibilidade de estar em dívida ativa.

3.2 ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO


3.2.1 Deverá o servidor responsável pela abertura do processo informar que deverão permanecer
todos os documentos anexados ao processo;
3.2.2 Apenas o proprietário ou representante legal poderá retirar o documento;

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3.3.3 Entregar todas as taxas para o usuário e informá-lo que deverão ser pagas com no mínimo 1
(uma) hora de antecedência;
3.3.4 O interessado deverá comparecer ao setor de vistoria, na data e hora constante no
comprovante de agendamento, munido do documento de identificação, veículo a ser vistoriado,
caso seja em localidade que não possua agendamento, o usuário poderá se deslocar ao setor de
vistoria imediatamente;
3.3.5 CRV somente será emitido quando todo os débitos do veículo relativo a tributos, encargos e multas
de trânsito e ambientais estiverem quitados, independentemente da responsabilidade pelas infrações
cometidas Art. 131, § 2º do CTB;
3.3.6 Os processos não auditados no prazo de 90 (noventa) dias serão cancelados, exceto processo de
Primeiro emplacamento;
3.3.7 A vistoria tem validade de 30 (trinta) dias contados da sua realização, conforme Portaria n. 24 de 2007
DENATRAN;
3.3.8 Logo após a realização da vistoria, deverá o usuário retirar nova senha para finalizar o processo. O
proprietário ou representante legal deverá estar munido de documento de identificação e processo para
emissão do CRV e CRLV;
3.3.9 Orientar ao usuário a procurar o estampador credenciado de sua preferência para confecção da placa.

3.4. VISTORIA
3.4.1 Passar pela triagem da vistoria;
3.4.2 Realizar vistoria, fazendo constar no laudo o decalque legível do número do chassi, e
realização da conferência do número do motor. O laudo deverá estar devidamente preenchido,
assinado e carimbado com identificação do vistoriador em caso de vistoria não digital. Em se
tratando de laudo digital as imagens devem estar legíveis e não há necessidade emissão e

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assinatura. Deverá ainda identificar os itens obrigatórios e sinais de identificação do veículo


conforme Resolução N. 466 de 2013 do CONTRAN; (Redação incluída na versão 3.0 do Manual)
3.4.3 É necessário ainda o lançamento no sistema DetranNet da aptidão da vistoria.

3.5 AUDITORIA
3.5.1 Deverá o servidor identificar o usuário (proprietário, ou representante legal) no momento do
recebimento do processo. No caso de PJ qualquer administrador poderá retirar o documento,
desde que esteja devidamente empossado no cargo, conforme Ato Constitutivo;
3.5.2 Deverá em seguida observar minuciosamente todas as informações contidas na FAC,
confrontando com o CRV e documentos anexos. No caso de PJ deverá ser conferido com o Cartão
CNPJ, que deverá estar em conformidade;
3.5.3 Em se tratando de Pessoa Jurídica deve verificar o nome da empresa no cartão CNPJ, Ato
Constitutivo e suas respectivas alterações quando houver, observando a cláusula de administração
onde deverá ser verificado os poderes de quem reconheceu firma como vendedor;
3.5.4 Logo após analisar toda documentação poderá dar início a auditoria, através da
funcionalidade Veículos→ Processo → Auditoria;

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3.5.5 Deverá inserir a placa e consultar;


3.5.6 No caso de processo aberto por representante, conferir se consta o documento
correspondente (conforme Capítulo 1), sendo verificados data, validade (se houver), bem como os
nomes das partes, que devem ser confrontados com o reconhecimento de firma e documento de
identificação;
3.5.7 Preencher o campo de data de aquisição que deverá ser confirmada no CRV;
3.5.8 Visualizar a vistoria, caso seja digital (via sistema) ou conferir nos casos de vistoria impressa
(laudo físico), confrontando-as com informações da FAC;
3.5.9 Finalizar no comando AUDITAR.
3.5.10 Neste momento será gerada uma autorização para estampagem da placa do veículo;

3.6. EMISSÃO CRV


3.6.1 A emissão deverá ocorrer, através da funcionalidade Veículos → CRV-CRLV → Emitir CRV;

3.6.2 Informar a placa, o respectivo lote e consultar.

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3.6.3 Nesse momento deverá ser verificado o nome do proprietário com a cópia do documento
apresentado, caso ultrapasse 32 caracteres deverá ser feita abreviação do penúltimo nome, nunca
o primeiro, segundo ou último. Nos casos de pessoa jurídica não necessitam de abreviações,
deverá ser emitido com o nome completo de acordo com o CNPJ;
3.6.4 Finalizar no comando IMPRIMIR;
3.6.5 O CRV e CRLV deverão ser carimbados na parte inferior no campo de observação não
podendo suprimir informações;
3.6.6 Deverá o proprietário ou procurador em seguida assinar o canhoto de acordo com assinatura
do documento anexado no processo;
3.6.7 O respectivo canhoto deverá ser fixado na parte superior do processo pelo lado de dentro
para permitir posterior arquivamento do processo.

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3.7 OBSERVAÇÕES
3.7.1 No caso de CRV extraviado, o proprietário deverá providenciar a 2ª via do CRV
anteriormente;
3.7.2 Orientar o usuário a procurar uma empresa credenciada para estampagem da placa;
3.7.3 Caso o sistema operacional não tenha gerado automaticamente uma autorização de
estampagem, o servidor poderá realiza-la manualmente, através da funcionalidade
Veículos→BIN→ Autorização de Estampagem de Placa (250);
3.7.4 Somente será possível realizar a emissão do CRV/CRLV, após encerrado o Ciclo de
Estampagem, pelo Estampador Credenciado.

4. LEGISLAÇÃO
Artigos 123 e 124 do CTB.
Resolução 466/2013 CONTRAN – Estabelece procedimentos para o exercício da atividade de
vistoria de identificação veicular.
Resolução 87/99 CONTRAN – Estabelece os equipamentos obrigatórios para a frota de veículos
em circulação e dá outras providências.
Resolução 689/17 CONTRAN – Estabelece o Registro Nacional de Gravames – RENAGRAV e dispõe
sobre o Registro de Contratos com cláusula de Alienação Fiduciária em operações financeiras,
consórcio, Arrendamento Mercantil, Reserva de Domínio ou Penhor, nos órgãos ou entidades
executivas de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, para anotação no Certificado de Registro
de Veículos – CRV.
Lei 7.301/2000 SEFAZ – Institui o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA e
dá outras providências.
Lei 10.663/18 SEFAZ – Acrescenta dispositivo à Lei n° 7.301 de 17 de julho de 2000, que institui o
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA e dá outras providências, com

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objetivo de instituir alíquota para incentivar o emplacamento de veículos automotores destinados


à locação no Estado de Mato Grosso.
Portaria n°. 076/2015 do DETRAN-MT - Regula a representação, por intermédio de Despachante
Documentalista credenciado, em processo de serviço de veículo que tenha como objeto o registro
ou a prática de qualquer ato em cadastro de veículo registrado perante o órgão Executivo de
Trânsito do Estado de Mato Grosso.
Resolução n° 1.737/06 ANTT – Estabelece procedimentos de registro e fiscalização, institui
infrações e sanções referente ao Registro Nacional de Transportadores Rodoviário de Carga –
RNTRC, e dá outras providências.
Lei Federal n° 7.115/83 – Dispõe sobre prova documental nos casos que indica e das outras
providências.
Portaria n°. 803/2019 do DETRAN-MT – Estabelece procedimentos para o envio eletrônico de
contratos de financiamento de veículos com cláusula de alienação fiduciária, arrendamento
mercantil, reserva de domínio ou penhor, autorização de cancelamento e gravame e requisitos
para o credenciamento de pessoas jurídicas para operar o sistema eletrônico de implantação de
gravame e envio de contratos no âmbito do Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT.
Resolução 780/2019 CONTRAN – Dispõe sobre o novo sistema de Placas de Identificação Veicular.

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CERTIDÃO DE ARQUIVAMENTO
EDITAL DE LEILÃO

ÓRGÃO LEILOEIRO LEILÃO

N°_____________

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

A referida documentação está arquivada na caixa nº ________________.

DATA: ___/___/______

CONFERIDO:

________________________________
ASSINATURA DO SERVIDOR

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CERTIDÃO DE ARQUIVAMENTO
CONTRATO SOCIAL
Portaria Nº 229/2015/GP/DETRAN/MT

PESSOA JURÍDICA CNPJ

Certifico que a Pessoa Jurídica _______________________________________________________,


CNPJ ________________________, apresentou todos os documentos exigidos pela Portaria Nº
229/2015/GP/DETRAN/MT.

A referida documentação está arquivada na caixa nº ________________.

MUNICÍPIO:
SÓCIOS ADMINISTRAÇÃO

Informações adicionais:

CONFERIDO:

________________________________
ASSINATURA DO SERVIDOR

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